Representante do FMI em Portugal defende que investimento público deve ser em educação e não infra-estruturas
Segundo os economistas, os altos níveis de dívida pública limitam a margem para aumentar o endividamento para assim aumentar o investimento
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Portugal não precisa de mais investimento em infra-estruturas para promover o crescimento, ao invés deverá reforçar investimento na melhoria do sistema educativo para melhorar as competências dos trabalhadores.
A ideia é defendida pelo chefe da missão do FMI em Portugal num relatório elaborado em conjunto com os economistas Dmitry Gershenson e Albert Jaeger intitulado “Da crise à convergência: traçar um rumo para Portugal”.
Para Subir Lall, “há pouca necessidade de aumentar mais o investimento público” e que deve ser dada prioridade a “garantir que a manutenção da despesa é suficiente para prevenir a rápida deterioração da qualidade das infraestruturas, em particular no sector dos transportes”. Segundo os economistas, os altos níveis de dívida pública limitam a margem para aumentar o endividamento para assim aumentar o investimento “sem um grande efeito potencialmente adverso nos custos de financiamento” e referem também que o “elevado ‘stock’ de capital público” está provavelmente subavaliado, tendo em conta “o amplo papel das parcerias público-privadas e das empresas públicas” que estão fora do perímetro da administração pública.
Lall entende também que “há uma margem considerável para melhorar tanto a eficiência do sistema de educação como os resultados da educação em Portugal”, até porque, apesar de terem crescimento entre 2000 e 2012, as taxas de frequência continuam baixas.