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    “Empresas sentem necessidade de voltar a crescer”

    A Allied Steel Buildings é uma empresa norte-americana, especializada na construção em aço. Sedeado em Miami, o grupo tem já actividade realizada em mais de 64 países – com especial destaque para a América Latina e Caraíbas – e viu a sua aposta no Panamá ser recompensada com o volume de negócio que lhe trouxe… Continue reading “Empresas sentem necessidade de voltar a crescer”

    Pedro Cristino
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    “Empresas sentem necessidade de voltar a crescer”

    A Allied Steel Buildings é uma empresa norte-americana, especializada na construção em aço. Sedeado em Miami, o grupo tem já actividade realizada em mais de 64 países – com especial destaque para a América Latina e Caraíbas – e viu a sua aposta no Panamá ser recompensada com o volume de negócio que lhe trouxe… Continue reading “Empresas sentem necessidade de voltar a crescer”

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    A Allied Steel Buildings é uma empresa norte-americana, especializada na construção em aço. Sedeado em Miami, o grupo tem já actividade realizada em mais de 64 países – com especial destaque para a América Latina e Caraíbas – e viu a sua aposta no Panamá ser recompensada com o volume de negócio que lhe trouxe – directa e indirectamente – o projecto de expansão do Canal. Em entrevista ao Construir, Michael Lassner, presidente da Allied Steel Buildings, falou do actual momento do sector da construção dos Estados Unidos e do desenvolvimento da economia panamiana.
    Como classifica a performance actual do sector da construção em aço nos Estados Unidos?

    Nos Estados Unidos tem vindo a sentir-se uma retoma, algo lenta, há alguns anos, mas embora se registe um ligeiro crescimento do sector da construção no país – acho que menos de 2% – começamos a observar uma aceleração na construção em aço,  que, normalmente, está adiantada face à economia. Por isso, é um bom sinal.
    O betão é predominante no mercado norte-americano?

    Depende do tipo de construção. Grande parte dos produtos competitivos nos Estados Unidos são em betão mas, no fundo, depende da utilização final da estrutura. As estruturas de índole industrial têm tendência para o aço, enquanto que as comerciais e residenciais – tendem a ser em betão.
    Que balanço faz da actividade da Allied Steel Buildings relativamente a 2015?

    É razoavelmente bom. Mantivemos o crescimento do ano anterior, expandimos a nossa actividade para mais 10 países, o que é muito importante para nós, pois constitui uma rampa de ascensão para 2016.
    E como está a correr 2016?

    Está a correr bem. Estamos realmente muito satisfeitos. Tem sido uma expansão global para a empresa, não apenas no número de países onde trabalhamos, mas também no tipo de projectos que temos estado a desenvolver para os nossos clientes.
    Como descreveria o actual momento da fileira da construção nos EUA?

    Da nossa perspectiva, e no segmento em que operamos, tem-se mantido. Penso que se reformou durante os desafios económicos, em 2009, acabando por ganhar uma nova forma, mantendo a sua estrutura desde então. Normalmente, após atravessarmos uma conjuntura económica negativa como essa, temos as grandes empresas a fazerem as suas aquisições de serviços e o negócio começa a movimentar-se no sentido de satisfazer o desenvolvimento das necessidades de mercado. Isso abranda à medida que a economia se relança e observamos que são as pequenas e médias empresas que estão agora a fazer os projectos, constituíndo assim uma parte grande do crescimento económico.
    Desapareceram muitas empresas do sector quando a crise se abateu no país?

    Penso que algumas pequenas empresas foram baixas desse período. Num modo geral, muitos dos “players” de peso da indústria de há sete anos atrás ainda prevalecem hoje. Mantiveram as suas posições, venceram os desafios económicos. Talvez tenham perdido massa crítica mas foram capazes de dar a voltar e manter as suas posições e acredito que muitos estejam a crescer. Inicialmente, a maior recuperação deu-se no mercado de construção residencial. A construção comercial e industrial seguiu, de certa forma, o mercado e está agora, a um ritmo mais brando, a recuperar.
    O sector encontra-se então, de um modo geral, a crescer no país…

    Está a crescer e parte disso deve-se, penso, a cautela face à potencial inflação. Já vemos isso no sector do aço. Mas a outra razão é nada mais do que uma lenta e firme recuperação da economia norte-americana. As empresas demonstram confiança e vontade para começarem a investir e isso está a reflectir-se na indústria da construção. Esperamos que o nosso negócio cresça nos Estados Unidos este ano.
    Como se pode caracterizar o investimento público em obras nos EUA?

    Existe investimento. Existe também um burburinho de que deve haver mais. Aparentemente abrandou nos últimos dois anos mas têm ocorrido muitos debates em Washington. Esperamos que essa seja uma das áreas prioritárias, independentemente de quem for eleito presidente no próximo ano. Esperamos mais um projecto de lei para infra-estruturas.
    Quais são os principais desafios que as empresas do vosso mercado enfrentam actualmente?

    Acho que devem ser vistos uma escala “macro”. Queremos ver crescimento continuado e confiança. A confiança que procuramos é a mesma que os nossos clientes procuram. Estamos naquele momento em que as empresas sentem que precisam de voltar a crescer, seja através de recrutamento, ou através de investimento. Temos um negócio robusto nos EUA, gerimos mais de 200 projectos de construção por anos no país e por isso temos uma boa noção do mercado. Quando falamos com os nossos clientes, o que ouvimos é “deverei investir agora? Deverei investir no próximo ano? Ou devo esperar pelas eleições?”. De um modo geral, estamos numa posição estável perante a economia e temos uma presença muito diversificada em termos nacionais e internacionais. Segundo o que ouvimos por parte dos nossos clientes e parceiros é que, existe, de facto, alguma hesitação, mas a confiança é maior do que a hesitação.
    Isso também poderá ser uma das vantagens de ter um mercado interno tão grande e de diversificar geograficamente a actividade para muitos países…

    [A presença geográfica] é de importância crítica! Somos uma empresa jovem, com apenas 13 anos, mas isso esteve sempre no nosso plano de negócios. Diversificámos para fora dos EUA com apenas dois anos de actividade. Entrámos no Panamá em 2008, uma altura crítica para o mundo. O “timing” foi perfeito para nós. Lançámos o nosso negócio neste hemisfério, para a América Latina e Caraíbas e tem-nos corrido bem. Por isso, a mensagem que deixamos às empresas é que é fulcral diversificar, seguir as tendências e os mercados que se erguem e caem. Essa diversificação é a chave para estabilidade duradoura.
    Quais são as vantagens competitivas da construção em aço?

    Muitos dos aspectos técnicos do trabalho de campo é feito em fábrica pela Allied Steel Buildings. O que montamos é um sistema pré-cortado, pré-soldado que, quando chega ao local é mais fácil de construir. Temos prazos de construção mais curtos e isso aplica-se a todos os produtos que entregamos, desde um simples armazém, a um edifício logístico ou a uma torre de múltiplos pisos. A nossa principal diferença é que as nossas soluções são pré-concebidas.
    Na Europa, a construção em aço enfrenta a concorrência chinesa. Isso também sucede nos Estados Unidos?

    Não tenho os dados exactos, mas surgiu uma proposta de lei este ano com vista a aumentar as tarifas para produtos de aço com origem em seis países, com a China à cabeça da lista. É um acréscimo de cerca de 220%. É a primeira vez que vi isto na minha carreira. Existe uma proposta para uma tarifa anti-”dumping” e esperamos que seja assinada este Verão. Normalmente os Estados Unidos e a Europa observam-se mutuamente no campo das tarifas, para verem o que resulta melhor. O mercado aqui vai estar protegido e prevejo que na Europa será igual.
    A empresa esteve envolvida na obra de expansão do Canal do Panamá?

    Sim, de formas diferentes. Desenvolvemos alguns projectos na zona específica do canal – alguns edifícios de escritórios e administrativos e uma central hidroeléctrica que está a fornecer energia ao país.
    Presumo que seja entusiasmante para a empresa trabalhar num projecto tão icónico…

    Absolutamente! Ficámos entusiasmados com o telefonema e a parte interessante do projecto é que o mesmo foi inicialmente desenhado em aço convencional, mas existiam vários aspectos técnicos desafiantes que levaram o consórcio vencedor a procurar outra solução. Quando intervimos para apresentar uma solução para um desafio no local da obra, isso é muito gratificante. Foi um projecto que conseguimos alterar e conseguir satisfazer os prazos de entrega.
    Embora a empresa tenha instalado recentemente um escritório no Panamá, já trabalha no país há vários anos…

    Em 2007 vencemos os nossos primeiros projectos e hoje já temos realizados 60 projectos no país – mais de 400 mil metros quadrados de projectos em aço. Realizámos já uma grande variedade de edifícios de logística para multinacionais. Neste momento, não nos limitamos a este tipo de edifícios e estamos a concluir uma loja de ferragens e um supermercado no país.
    Que oportunidades identificaram neste país?

    Quando queremos trabalhar no mercado global, o factor-chave é deslocarmo-nos para o país em questão. Temos de o visitar, ver o que está a acontecer. Foi um mercado em que descobrimos potencial de crescimento mas não percebemos a escala até lá chegarmos. Se olharmos à volta, vemos construção em todo o lado. Depois de um ano neste mercado percebemos que foi boa ideia gastarmos os nossos recursos para o mercado internacional no Panamá e tornou-se óbvio que, com a expansão do Canal, as multinacionais teriam uma grande necessidade em estarem presentes no país e sabíamos que isso iria impulsionar a procura de parques logísticos e de armazéns.
    A América Latina e Caraíbas são mercados naturais no contexto de internacionalização das empresas dos Estados Unidos?

    Penso que sim. Encontrámos alguma concorrência de empresas dos EUA nestes mercados, mas não tanta como esperava. Na maioria das vezes damos por nós a concorrer global ou localmente. A forma como o mercado norte-americano está estruturado no nosso sector faz com que as empresas se mantenham a trabalhar nas suas regiões, dentro do país.
    Quais os principais desafios que encontraram no Panamá?

    No início, o principal desafio foi a reputação. A um nível local, as pessoas pensavam “quem são estes? Posso confiar neles? Vão cumprir? Vão trazer o produto que necessito? Vão compreender o meu mercado e como construir no Panamá?” Esse é um dos desafios que são frequentemente encontrados por quem inicia a sua actividade numa nova região e nós vencemo-lo ao passarmos um período considerável de tempo no país, provando a nossa capacidade, projecto após projecto. A logística é um outro desafio mas temos conseguido levar os nossos projectos a todo o país.
    Qual a importância deste país para o negócio global da empresa?

    É de importância crítica. Com a expansão do Canal, tornou-se uma localização crítica para empresas de logística, para multinacionais e, assim tornou-se também muito importante para a Allied Steel Buildings. Em certos períodos, representou 50% da actividade total da empresa, durante os anos de crescimento significativo. Além disso, há a exposição global a estas empresas de grande dimensão, que conhecemos no Panamá e que, desde então, nos têm levado a todo o mundo.
    As parcerias são importantes para a actividade internacional?

    São fulcrais. Entregamos frequentemente soluções de construção a clientes que se estão a expandir para outros países onde não estão presentes. Neste sentido, procuram a Allied não apenas pela solução de construção em si, mas também uma unidade coesa para entregar todas as soluções de que necessitam no local de construção. Para nós é importante trabalharmos com quem designamos os melhores parceiros, seja para nos proporcionarem soluções de logística, materiais ou soluções de construção. Se queremos ser uma organização de nível mundial, temos de ter uma rede de grandes parcerias para fornecermos a solução adequada ao cliente.
    Agora que foi concluída a expansão do Canal do Panamá, acredita que sucederá um impulso não apenas da economia do país, mas da região no geral?

    Esperamos crescimento. Já se começa a observar no Panamá. Podemos ver onde o Governo tem investido de forma significativa e vemos uma expansão para o interior, no campo da infra-estruturação – estradas, novos sistemas ferroviários, etc. Esperamos continuar a observar este crescimento. Em termos regionais, será interessante ver. É fácil ver como influencia directamente o Panamá, mas ainda não há certezas de como irá impactar o resto da região. Acredito que, através de rotas comerciais, pode haver crescimento nas economias vizinhas, que irão beneficiar de um acesso mais directo ao mercado global.
    Têm reforçado a vossa carteira de encomendas neste país?

    Sim. Temos já assegurado um “pipeline” de projectos em que continuamos a trabalhar. Observamos um bom e estável crescimento. Penso que o período do “boom” económico já passou, levando a este período. Actualmente, o nosso crescimento está dividido por segmentos, como armazenamento refrigerado, retalho de grande dimensão e projectos orientados para o comércio, como centros comerciais. Este é o tipo de trabalho que tem entrado no “pipeline”.
    O sector de retalho está em grande expansão no Panamá?

    Tem estado e isso é, em parte, resultado do crescimento económico do país. O Governo panamiano tem investido o retorno no desenvolvimento de pequenas comunidades e isso tem entusiasmado o mercado de promoção no retalho. Há mais acessos, mais estradas, há crescimento demográfico. Temos observado o regresso ao país dos que partiram para estudar, que têm impulsionado também o investimento local.
    Que conselhos deixa para as empresas que pretendam iniciar actividade no Panamá?

    Para as empresas que procuram um destino para o seu investimento, penso que é um grande mercado, tal como era em 2007. Foi muito aberto à entrada de uma empresa como a Allied, que pôde aproveitar a oportunidade para reforçar a sua marca e a sua actividade no país. É um mercado muito acolhedor para a comunidade global. O mercado em si, deve ser olhado como um mercado global.
    Está então optimista quanto a actividade nesta região?

    Sim. O Panamá tem crescido 7% anualmente. Está a abrandar agora, mas o que penso que acontecerá agora, é um crescimento estável durante muitos anos.
    Quais as previsões e objectivos da empresa para 2016 e 2017?

    Temos um horizonte de longo prazo no nosso negócio. Procuramos locais no mundo onde possamos fazer a diferença como fizemos no Panamá. E isso inclui também os Estados Unidos. Procuramos sectores onde podemos fazer a diferença. Já trabalhamos em 64 países mas tentamos encontrar as áreas específicas onde podemos ter um peso maior no desenvolvimento desses países, ou um determinado sector que possa ter necessidades especializadas, como o de armazenamento refrigerado. A curto prazo, posso dizer-lhe que iremos continuar a crescer nos próximos dois anos e estamos muito entusiasmados com isso. A longo prazo, o foco não recai tanto na percentagem de crescimento, mas sim onde poderemos ter o maior impacto para os nossos clientes.
    Que outros países poderão ter interesse para a Allied Steel Buildings?

    Registamos um crescimento maravilhoso na Colômbia, neste momento. Também nos estamos a sair muito bem no Chile. Em toda a região das Caraíbas, o balanço é positivo – em Trindade estamos a desenvolver alguns projectos-chave. África é um mercado muito grande e onde também temos tido boa performance. Levámos as “lições” aprendidas no Panamá para este mercado, já realizámos 12 projectos neste continente e estamos optimistas quanto às perspectivas. O nosso maior desafio é manter o nível de serviço nos países e para os clientes que servimos.

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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