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    Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas… Continue reading Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Ricardo Batista
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    Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas… Continue reading Isolamento e Impermeabilização: Quando o consumidor assume o controlo

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    Credibilização. É este o caminho que os agentes do mercado dos isolamentos e impermeabilizações defendem para este segmento, sobretudo como forma de distinguir boas e más práticas num momento em que o sector da construção começa a dar sinais de recuperação, por mais ténues que sejam. O volume de concursos de empreitadas de obras públicas objecto de anúncio em Diário da República (contratos promovidos) totalizou, até Julho, 865 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 21% face aos mínimos históricos apurados em igual período de 2015. Considerando apenas o mês de Julho, verifica-se que foram promovidos 136 milhões de euros, ou seja, mais 18 milhões que o apurado no mês anterior.
    Nos primeiros sete meses de 2016, foram celebrados e reportados no Observatório das Obras Públicas, contratos resultantes de concursos públicos, num total de 338 milhões de euros, valor que representa uma quebra de 15%, em termos homólogos. Os contratos celebrados em resultado de Ajustes Directos situam-se nos 262 milhões de euros, ou seja, mais 12% que o verificado em igual período de 2015. No seu conjunto, os contratos celebrados e reportados até final de Julho totalizam 632 milhões de euros, valor que traduz uma quebra homóloga de 7% face ao apurado em 2015. Esta variação negativa, apesar de se ter vindo a atenuar ao longo dos últimos meses, corresponde já ao 19º mês consecutivo com registo de reduções em termos homólogos.

    Aspectos fundamentais
    Em declarações ao CONSTRUIR, o country manager da Enke para o mercado nacional considera que “o isolamento e a impermeabilização são dois aspectos fundamentais em qualquer obra. O conforto e a eficiência apenas podem ser garantidos se estes pontos forem valorizados e devidamente executados”. Nelson Carvalho considera, por isso, que “apesar dos progressos que se têm verificado em matéria de qualidade, o mercado português carece de mais formação e de uma fiscalização mais apertada para prevenir erros básicos que provocam custos enormes e são perfeitamente evitáveis”. Já no entender de Avila e Sousa, “o actual crescimento do mercado da Reabilitação é uma oportunidade, que não pode ser perdida, para melhorar também o comportamento dos edifícios ao nível térmico e acústico”. O director de Marketing da Gyptec Ibérica defende que “neste momento existe uma sensibilidade acrescida dos ocupantes dos edifícios para as questões do conforto. As pessoas procuram informação e contactam-nos porque querem investir no conforto e na eficiência energética. Sabem que o isolamento é essencial para que a qualidade de vida na sua casa não se traduza em contas elevadas em energia ao fim do mês”. “Por outro lado, alguns promotores e construtores tem vindo a apostar em intervenções de baixo custo que inevitavelmente serão rejeitadas pelos cada vez mais exigentes consumidores. O balanço entre a oferta e a procura contribuem para algumas melhorias mas é essencial regulamentação e mecanismos de apoio ao consumidor que o ajude a decisões esclarecidas”, acrescenta. Pela mesma lógica alinha João Gabriel, gerente comercial da Yesos Ibéricos para o mercado nacional e para os PALOP. Segundo aquele responsável, “vivemos num país de ‘brandos costumes’ em que somos um pouco avessos à mudança e onde tradicionalmente temos uma construção muito ligada ao tijolo, pois é método construtivo simples, que não carece de mão de obra muito específica e responde relativamente bem às necessidades, quer enquanto método construtivo e respectivas prestações quer durante o seu uso de vida útil pelo utilizador final”.

    Proximidade de requisitos
    O estreitamento das regras em torno da qualidade das soluções e das boas práticas neste domínio poderá advir da própria adopção dos Eurocódigos, como explica Jorge Pombo, responsável pela área de Marketing e Desenvolvimento da Imperalum. “A adopção dos Eurocódigos no espaço da União Europeia promove uma proximidade de requisitos técnicos entre países, ao mesmo tempo que unifica a caracterização de materiais de construção, removendo barreiras técnicas à sua comercialização entre os Estados-Membros e desse modo contribuindo para o aumento da competitividade da indústria europeia da construção”, revela Jorge Pombo, sublinhando, no entanto, que “os Eurocódigos já publicados centram-se nas áreas do cálculo e dimensionamento de estruturas, estando outras áreas em desenvolvimento mas sem implementação à vista”. “Já a aplicação de isolamentos térmicos na construção tem vindo a verificar uma evolução significativa decorrente da implementação da nova regulamentação de eficiência energética nos edifícios, seguindo a Directiva Europeia relativa ao desempenho energético dos edifícios, EPBD (energy performance of building Directory) e aos objectivos de redução de emissões poluentes em 20% até 2020, redução em 30% até 2030 e roteiro europeu para a redução em 80% até 2050”, acrescenta o responsável pela área de Marketing e Desenvolvimento da Imperalum. “Sem dúvida que se verifica uma pressão para o reforço do uso de isolamento térmico, sendo que nesse ponto os sistemas de impermeabilização surgem como fundamentais para o garante da manutenção de boas condições de salubridade e do eficaz funcionamento do acondicionamento térmico do edifício”, reforça. Para os responsáveis da Knauf Insulation, a adopção dos Eurocódigos na área do isolamento e da impermeabilização “será com certeza um passo em frente na medida em que confere mais segurança e confiança aos consumidores. Será fácil a qualquer pessoa identificar se um produto está ou não de acordo com as normas e boas práticas na construção”. Para Susanna Farnés, Marketing Manager da Knauf para a zona mediterrânica , além dos Eurocódigos, “incorporámos nas nossas fichas técnicas categorias de impacto ambiental. São ícones representativos das categorias de maior relevância ambiental, baseadas nas Declarações Ambientais de Produto (DAP) e Avaliação do Ciclo de Vida do produto (ACV): consumo de energia primária renovável, consumo de energia primária não renovável, potencial de aquecimento global (pegada ecológica) e consumo de água”, acrescentando que “além destes ícones, fazemos uso da rotulagem ecológica de produtos, distinções voluntárias de valorização ambiental”.

    Desafios
    Olhando para este cenário, procurámos perceber que desafios têm pela frente as empresas que actuam neste segmento de mercado. Nessa lógica, Ávila e Sousa assume ter “a noção que os próximos anos serão muito exigentes e desafiantes. O aproximar da data definida para os edifícios serem de consumos energético quase zero, o crescimento do mercado da reabilitação e o retomar esperado de alguma construção nova mais eficiente, serão sem dúvida as questões que marcaram a nossa agenda”. O director de Marketing da Gyptec Ibérica sublinha que a empresa “tem vindo a apostar em soluções integradas de isolamento, como o caso da placa Gypcork agora com novas espessuras e características, mas também em ferramentas de apoio ao projecto e à obra”. “Este ano apostámos numa nova placa de gesso revestida com uma tela especial em fibra de vidro em vez do tradicional papel, o que lhe confere uma excelente resistência à humidade e classificação de reacção ao fogo A1”, adianta Ávila e Sousa, para quem “a placa Gyptec Protect foi desenvolvida para situações em que não é aconselhada a utilização das placas de gesso cartonado tradicionais, nomeadamente zonas mais húmidas e de exposição ocasional à água, no interior e também no exterior, como o caso dos tectos dos alpendres e varandas”. Já para o country manager da Enke, “o desafio na área da impermeabilização consiste na melhoria da qualidade e na criação de regras que permitam assegurar condições de concorrência iguais para todos e uma maior segurança para os clientes finais”. E nesse sentido, Nélson Carvalho adianta ao CONSTRUIR que a companhia tem desenvolvido “vários produtos inovadores, como por exemplo a tela líquida Enkolan, procurando adaptar as nossas soluções cada vez mais às necessidades dos nossos clientes”.
    Jorge Pombo revela ao CONSTRUIR que para a Imperalum, o futuro a médio prazo tem raízes no curto prazo. “Olhando para o mercado encontramos por um lado uma regulamentação para a eficiência energética numa forte e consistente evolução, seguindo Portugal a implementação da agenda europeia de redução de consumos energéticos, onde os desafios se colocam sobretudo na correcta incorporação no projecto e principalmente na efectiva colocação em obra dos requisitos estabelecidos, o que, como já referido antes, as espessuras mais consumidas de isolamentos térmicos não demonstram que assim tenha acontecido no passado recente”. Para o responsável de Marketing e Desenvolvimento da empresa, “a Imperalum têm vindo a receber os conhecimentos específicos de engenharia e arquitetura focados em estratégias nZEB requeridos nos futuros projectos de construção nova e de reabilitação. Já na vertente da impermeabilização as lacunas de regulamentação dificultam a correcta diferenciação de materiais e soluções eficientes e levam mesmo ao não seguimento das recomendações técnicas criadas com os Documentos de Aplicação (DA’s) emitidos pelo LNEC”. “Tendo presente que as reclamações mais frequentes e mais comuns nos edifícios estão relacionadas com humidade na construção, constitui-se como importante e fundamental desafio das empresas deste sector, a adoção de regras técnicas e de boas práticas, objectivo prioritário dos trabalhos da Comissão Técnica CT 96, de grande representatividade nacional e que permita um salto qualitativo no estabelecimento de confiança nos trabalhos de impermeabilização em edifícios e demonstrando que a sua qualidade e durabilidade não é necessariamente dependente de custos elevados mas sim de uma adequada definição dos sistemas, da criteriosa escolha de materiais e da sua correcta aplicação”, entende Jorge Pombo. É encarando esses desafios que a Imperalum tem direccionado a sua estratégia. Nesse sendito, Jorge Pombo recorda que “são diversos os materiais e sistemas focados na reabilitação que a Imperalum tem vindo a desenvolver e promover junto dos projectistas, construtores/instaladores e donos de obra, que no seu conjunto levaram á elaboração de um programa integrado de soluções eficientes, robustas e sustentáveis de reabilitação a que intitulámos Programa REABLITZ e que tem já por si a vantagem de não forçar a adaptação de um produto ou sistema específico a diversas e por vezes muito diferentes necessidades de reabilitação, mas sim à procura da melhor solução de entre uma amplia gama de soluções e materiais”. “De entre essas soluções podemos contudo destacar a título de exemplo de diferenciação a solução de reabilitação de coberturas com fibrocimento sem risco de libertação e fibras de amianto mesmo durante a realização dos trabalhos, ou a renovação de coberturas ajardinadas e a fácil transformação em novas coberturas verdes mesmo velhas coberturas que nunca foram antes ajardinadas, ou a elevada eficiência obtida com a aplicação de placas de poliisocianurato PIRMATE B como reabilitação térmica e suporte ideal para aplicação de membranas betuminosas de impermeabilização em coberturas com superfície de difícil regularização e estabilização”, sublinha. O responsável da Imperalum adianta ainda a “reabilitação de grandes coberturas comerciais e industriais com uma membrana de impermeabilização acabada superiormente a granulado mineral de cor branca e grande reflecção da radiação solar, permitindo menor sobreaquecimento da superfície pela radiação solar e correspondente redução dos gastos em climatização, ao mesmo tempo que se estende a durabilidade da impermeabilização com uma solução validada pelo LNEC através do DA 66 e sendo exemplo deste tipo de solução, entre outros, a reabilitação da impermeabilização da cobertura do edifício industrial da Autoeuropa” .
    Susanna Farnés, Marketing Manager da Knauf para a zona mediterrânica, adianta ao CONSTRUIR que “um dos mais importantes desafios é conseguir chegar ao cliente final”. “Ainda é muito comum que o particular que compra uma habitação para remodelar não tenha qualquer noção de isolamentos, da sua importância ou daquilo que vai poupar energeticamente no futuro, ganhando também em conforto. Quando a generalidade da sociedade tiver este conhecimento facilmente será perceptível que são investimentos pagos e rentabilizados em poucos anos, e isto falando apenas do ponto de vista económico. E este também é o nosso papel e grande desafio”, revela aquela responsável que acrescenta que a companhia tem encetado esforços para o desenvolvimento da tecnologia ECOSE, “a qual alargámos a toda a nossa gama de produtos”, e no UrbanScape. No caso da tecnologia ECOSE, foi o primeiro ligante sustentável do mercado e “marcou uma nova fase para a indústria dos isolamentos”. Susanna Farnés recorda que “além da componente sustentável, permite altos rendimentos térmicos e acústicos. Em termos de aplicação, são produtos mais suaves ao toque, sem odor e mais fáceis de cortar e manusear. Têm ainda com o certificado Eurofins Gold, e o selo A+, o mais restrito no que diz respeito à qualidade do ar interior”. Já o UrbanScape, comparativamente com as soluções que existem no mercado, “é um sistema chave-na-mão, extremamente ligeiro (possibilita a aplicação sem necessidade de reforço das estruturas existentes do edifício), possui uma elevada capacidade de absorção de água (29 l/m2) e reduz em cerca de 30% o tempo e custo da sua instalação. Também a sua manutenção é muita reduzida”. “Este sistema leve e fácil de instalar, com alta capacidade de retenção de água, impõe-se como uma óptima solução alternativa à utilização de terra, pela alta capacidade de absorção e pouca espessura do substrato de lã de rocha utilizado”, conclui.
    João Gabriel considera que “construir em seco, ou em tabicaria de gesso, ou como mais convencionalmente dizemos em Portugal, em ‘pladur’, é mudar por completo este paradigma, quebrar com o tradicional e essencialmente mudar mentalidades, desde o Promotor, ao projectista, e também ao utilizador final”. O gerente comercial da Yesos Ibéricos para Portugal e para os PALOP defende que “construir em sistemas de placa de gesso oferece-nos grandes vantagens face aos sistemas construtivos tradicionais, nomeadamente: maior ganho de área útil, rapidez de execução, facilidade de instalação de equipamentos e infra-estruturas, maior isolamento acústico e maior eficiência energética”. “É neste último ponto que me quero focar agora, uma vez que se calhar muitos de nós não pensamos no que uma empresa como a Pladur nos poderá ajudar neste aspecto. A Pladur disponibiliza ao mercado soluções e sistemas construtivos para revestimento interior testadas, ensaiadas e com garantia: forras, paredes divisórias e tectos, e tem vindo ao longo dos últimos a inovar para dar uma melhor resposta às necessidades que o mercado da construção nos apresenta, no que diz respeito à mecânica, à acústica, à resistência ao fogo e à térmica”, diz. Aquele responsável considera que “para corrigir as pontes térmicas de muitos do nosso património edificado a Pladur desenvolveu recentemente um produto transformado, composto por uma placa de gesso (standard “N” ou hidrófuga “H1”), de 10 ou 13 mm de espessura, com inclusão de uma placa de EPS (poliestireno expandido) aderido no seu dorso, com diferentes espessuras (de 20 a 140 mm) e com diferentes coeficientes de condutibilidade térmica – EPS Th-38 com λ=0,038 (EPS branco) e EPS Th-32 com λ=0,032 (ESP cinzento), aportando uma resistência térmica R de 0,55 a 4,40” . No entender de João Gabriel, “o desempenho térmico desta placa, aliado à boa capacidade de retenção do calor da placa de gesso, uma vez que se trata de um material com uma reduzida condutibilidade térmica, poderá aportar um conforto térmico nas nossas habitações, com necessidades substancialmente reduzidas de recorrer a sistemas de calefacção face aos sistemas construtivos tradicionais”. Segundo Gabriel, a placa de gesso tem uma grande capacidade de reter o calor nas nossas casas, isto dando o exemplo de uma situação de Inverno, em que temos recorrentemente que ir buscar calor a outras fontes de energia. Resumindo, um edifício mal isolado cede ao exterior a maior parte da energia que utiliza na sua climatização (pelas janelas, pelas paredes, pelo pavimento, etc…). Não desperdiçar esse calor, que nos custa tanto dinheiro, é a chave de uma maior eficiência energética. A melhor energia é aquela que não se perde”. “Grosso modo, poderemos dizer que um edifício correctamente isolado poderá consumir menos 90% de energia que o mesmo edifício mal isolado. Existem vário factores que podem contribuir para tão elevado número, desde o desenho do projecto, dos materiais ou das soluções construtivas utilizadas na execução da obra. Se calhar muitos de nós não temos presente, mas 41% do consumo energético europeu concentra-se nos edifícios, seguido pelos transportes com 33% e o sector industrial com 26%”, acrescenta o gerente comercial da Yesos Ibéricos.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Casa Rural em Silves (Créditos: do mal o menos)

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    BOMO Arquitectos assinam reconversão de casa rural em Silves (c/ galeria de imagens)

    Um antigo edifício agrícola, com uma linguagem “muito distinta e contrastante” passou por um processo de reabilitação e de redefinição de espaços, sem que se perdesse os vestígios do seu passado, com o claro objectivo de preservar o seu legado marcadamente “rural e funcional”

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    Esta é uma obra de reabilitação do que foi em tempos um estábulo e celeiro, inserido numa propriedade agrícola familiar, localizada num pequeno vale do barrocal algarvio, com laranjais e relevo suave, que acompanha o curso do rio Arade, entre os altos da serra de Monchique e as áreas planas e baixas do litoral, que ganhou uma nova ‘vida’ com o projecto da BOMO Arquitectos.

    Os clientes, dois médicos e uma agrónoma (e respectivos filhos e netos), estavam na altura do desenvolvimento do projecto a entrar numa nova fase da sua vida, a da reforma. À semelhança dos seus percursos profissionais, quiseram, também aqui, “curar e cuidar, preservar, dar vida e futuro”.

    A 28 de Fevereiro de 1969 um forte sismo afectou particularmente esta região. No projecto decidiu-se revelar esta história, tornando-a num princípio construtivo que organiza a intervenção. No piso térreo removeu-se o reboco das paredes antigas, expondo a pedra, e a nova escada e a nova parede divisória, entre o quarto e a casa de banho, foram construídas à antiga, igualmente em alvenaria de pedra irregular”

    De edifício agrícola a habitação

    Este edifício agrícola de dois pisos localiza-se no extremo de uma habitação, comprida e térrea, construída no início do século XX, implantada num ponto elevado no centro da propriedade, que contém também áreas de cultivo, uma eira, poços e outros pequenos edifícios de apoio.

    Embora esteja na continuidade da restante casa, este volume no qual foi feita a intervenção, tem uma linguagem muito distinta e contrastante, marcadamente rural e funcional, com as características construtivas próprias da região.

    No seu interior albergava três divisões autónomas, sem comunicação entre elas, e sem luz natural. Os únicos vãos eram as respectivas portas, opacas, baixas e estreitas, e o acesso ao piso superior era feito pela escada exterior.

    A intervenção uniu as três divisões, tanto vertical, como horizontalmente, criando no piso térreo uma pequena área social composta por sala, área de refeições e uma pequena cozinha, e ainda um quarto e uma casa de banho.

    No piso superior foi criado um segundo quarto, largo e alto, em mezanino sobre a sala, com a antiga escada exterior a funcionar agora também como pequeno varandim, aberto sobre a paisagem do vale. O mezanino resulta da demolição parcial da laje existente, e procura ampliar a luz natural introduzida pela nova janela alta, aberta na sala, resolvendo em conjunto com as novas portas exteriores envidraçadas, o problema de luminosidade dos diferentes espaços.

    No seu interior albergava três divisões autónomas, sem comunicação entre elas, e sem luz natural. A intervenção uniu as três divisões, tanto vertical, como horizontalmente, criando no piso térreo uma pequena área social composta por sala, área de refeições e uma pequena cozinha, e ainda um quarto e uma casa de banho”

    O peso da história

    “A 28 de Fevereiro de 1969 um forte sismo afectou particularmente esta região, fazendo com que a parte superior do volume no qual intervimos, e que era totalmente construído em pedra irregular, desabasse. Na altura, a reconstrução da parte afectada já foi feita com tijolo furado, sendo depois a diferença disfarçada com o reboco e o caiado das paredes interiores e exteriores”, recorda o atelier.

    No projecto decidiu-se revelar esta história, tornando-a num princípio construtivo que organiza a intervenção. No piso térreo removeu-se o reboco das paredes antigas, expondo a pedra, e a nova escada e a nova parede divisória, entre o quarto e a casa de banho, foram construídas à antiga, igualmente em alvenaria de pedra irregular.
    Assim, este conjunto de pedra pintada de branco forma uma base sólida para a casa, que contrasta com o piso superior de paredes lisas, em tijolo furado rebocado e pintado.

    Na área do mezanino esta característica construtiva é igualmente exposta, revelando-se a diferença de espessuras entre as duas tipologias de parede. É aqui também assumida a alteração introduzida na parede exterior, construindo-se o aro da nova janela alta de forma contemporânea, em betão armado, parcialmente encastrado na alvenaria de pedra.

    No revestimento do pavimento térreo foi utilizada tijoleira proveniente dos telheiros tradicionais das redondezas, e nas portas e portadas foram reinterpretados alguns pormenores da carpintaria tradicional, executados em madeira de pinho.

    A leitura e expressão do volume exterior foram clarificadas, através da demolição de alguns volumes que haviam sido adicionados, e do destaque do primeiro degrau da escada exterior, e foram introduzidas novas portadas exteriores para protecção dos envidraçados. Até ao momento não foi realizada a intervenção prevista para a área exterior adjacente.

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    O expectável aumento do volume de investimento na hotelaria europeia

    De acordo com o mais recente estudo da Savills ‘European Investor Sentiment Survey 2024’ espera-se que os volumes de investimento em hotéis europeus este ano ultrapassem significativamente os números de 2023

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    Espanha ultrapassou o Reino Unido em 2022 para se tornar no maior mercado de investimento hoteleiro da Europa, afirma a consultora imobiliária internacional. No entanto, o Reino Unido recuperou a sua posição no ano passado, registando 2,62 mil milhões de euros em transacções hoteleiras, ligeiramente acima dos 2,61 mil milhões de euros anotados em Espanha.

    Este facto foi impulsionado por um aumento acentuado da actividade no Reino Unido no último trimestre, ajudado por uma redução dos custos dos empréstimos e, assim, pela melhoria do sentimento dos investidores. Com mais de mil milhões de euros de activos hoteleiros do Reino Unido já transaccionados este ano, prevê-se que os volumes totais do corrente ano ultrapassem os níveis de 2023.

    O Savills European Investor Sentiment Survey 2024 mostra também uma tendência significativa entre os investidores para aumentar o seu capital alocado ao segmento hoteleiro nos próximos três anos. Apenas neste período, os inquiridos esperam investir cerca de 10 mil milhões de euros, visando em particular os Serviced Apartments, os Lifestyle Hotels e os Mid-Market Hotels.

    No caso português, o país está na vanguarda do turismo do futuro, apostando na sustentabilidade e oferecendo experiências turísticas de elevado valor acrescentado. Em 2023, o segmento de hospitality liderou a tabela de investimento imobiliário registando sensivelmente mais de 570 milhões de euros de volume de investimento imobiliário, com 83% do capital de origem internacional.

    “No segundo semestre de 2023, a actividade de investimento mostrou sinais promissores de recuperação, assinalados por aumentos trimestrais consecutivos. Os volumes regionais aumentaram 20% em relação ao trimestre anterior durante o terceiro trimestre, um desenvolvimento assinalável, dado que o terceiro trimestre é tradicionalmente marcado por uma actividade moderada. Esta dinâmica continuou com volumes mais fortes no 1º trimestre de 2024 em vários mercados-chave da região”, aponta Richard Dawes, director Savills EMEA hotels team.

    Por sua vez, Marie Hickey, director Savills research, sublinha que “com a procura em vários mercados hoteleiros europeus ainda em modo de recuperação, continua a existir um apoio significativo a um maior crescimento da ocupação, o que irá sustentar as taxas e ajudar a impulsionar as receitas”. Assim, continua a especialista, “embora os compradores privados e proprietários/operadores tenham sido particularmente activos em 2023 – e continuarão a sê-lo este ano –, também esperamos que o capital privado de média capitalização e as instituições recuperem em 2024, apoiados pelo apelo relativo do sector de hospitalidade, fortes fundamentos de procura, desempenho operacional e a pressão para implantar capital”.

    Relativamente ao mercado nacional Luís Clara, Capital Markets Associate da Savills Portugal, refere que “em Portugal, nos próximos dois anos, deverão abrir mais de 80 novas unidades hoteleiras, que resultarão numa oferta total superior a 7.900 camas espalhadas por todo o país e promovidas por marcas internacionais de peso. Este ano, prevê-se que o segmento hoteleiro mantenha o dinamismo, assente num excelente desempenho operacional, que manterá o país na rota de investidores e marcas hoteleiras internacionais”.

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    Roca apresenta “Sparking Change” na Fuorisalone

    Concebida pela Mario Cucinella Architects, a instalação que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão

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    Com uma altura de 4,5 metros, um cenário semicircular de elementos cerâmicos modulares, a instalação inspirada no primeiro forno túnel eléctrico do Mundo para a produção sanitária. Apresentada pela Roca, “Sparking Chance” foi concebida pela Mario Cucinella Architects, que representa os princípios da circularidade e descarbonização no sector da cerâmica, vai estar presente na feira Fuorisalone, em Milão.

    Composta por 1200 blocos cerâmicos impressos em 3D de cores únicas, a gradação cromática e o formato da instalação servem como metáforas visuais que representam as temperaturas de funcionamento progressivas do processo de cozedura da cerâmica. Em cada bloco, meticulosamente elaborado, estão incluídos pormenores que ilustram a temperatura exata necessária em cada fase da produção para garantir a máxima qualidade dos produtos de louça sanitária.

    “Sparking Change” reforça o compromisso da Roca com a sustentabilidade numa instalação única que demonstra de que forma o conhecimento, a experiência e a tecnologia contribuíram para que a Roca desenvolvesse a maior inovação dentro do setor”, explica Marc Viardot, director de marketing e design do Roca Group.

    O design da instalação, com uma “elegante” curva e diferentes alturas, encaixa na perfeição no espaço triangular e integra-se plenamente no pátio da Universidade de Milão, disponibilizando toda uma gama de possibilidades espaciais e funcionais.

    Mas além do seu aspecto visual apelativo, os blocos que compõem a instalação convertem-se em parte da narrativa, transformando-se em zonas acolhedoras com assentos que convidam os visitantes a sentaram-se, conversarem e socializarem neste espaço dinâmico.

    Combinando o mundo físico e o mundo virtual, a instalação oferece aos visitantes uma exploração atractiva e envolvente do processo de produção desta inovação pioneira. Através da utilização da realidade aumentada na web, os visitantes são convidados a entrar numa viagem interactiva para descobrir os benefícios do inovador forno túnel eléctrico da Roca. Esta nova abordagem permite que os visitantes conheçam mais pormenorizadamente o compromisso da Roca no que toca a ampliar os limites da inovação, ao mesmo tempo que abraça a sustentabilidade.

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    Habitação: Câmara de Lagos aprova investimento de 9,4M€ na compra de terrenos

    Nos planos do município para estes terrenos está o desenvolvimento de empreendimentos destinados a oferta pública fora do Programa 1.º Direito, designadamente nas modalidades de arrendamento apoiado, arrendamento acessível e disponibilização de fogos para aquisição a custos controlados, mas também a criação de condições que fomentem a oferta privada acessível por parte do setor privado e cooperativo

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    A Câmara de Lagos aprovou, na última reunião de câmara, a aquisição de dois grandes terrenos com capacidade edificativa, o que irá permitir ampliar decisivamente a resposta pública municipal e fazer face à complexa situação de carência habitacional que se vive no concelho. A proposta final, que resultou da negociação encetada com o Fundo de Investimento proprietário dos terrenos, ascende aos 9,4 milhões de euros. O processo de aquisição dos imóveis segue, agora, para apreciação e decisão da Assembleia Municipal.

    Trazer à posse do município dois prédios rústicos situados nas Caliças, localização muito próxima do centro da cidade, e com uma capacidade global edificativa na ordem dos 80 mil metros quadrados, para aí projectar um grande programa de construção habitacional que permita reequilibrar o mercado imobiliário do concelho e criar uma oferta diversificada, capaz de dar resposta à multiplicidade de perfis e de necessidades habitacionais que estão diagnosticadas, é o que se pretende alcançar com este investimento, de acordo com os responsáveis autárquicos.

    Na apresentação do assunto em reunião de câmara, o presidente da autarquia sublinhou a importância desta decisão, que, no seu entender, “constitui um marco importante na política de solos, fomentando o início de uma nova realidade para toda a problemática da habitação na vertente da oferta e da própria regulação do mercado”, pelo facto do património municipal de terrenos disponíveis já não reunir as condições suficientes para sustentar um programa de construção dessa escala e dos 260 fogos previstos na Estratégia Local de Habitação (actualmente em execução) ficarem aquém das necessidades do concelho. “Uma data que ficará certamente na história do município de Lagos” foi, por isso, a forma como Hugo Pereira se referiu ao dia em que foi tomada esta decisão.

    Nos planos do município para estes terrenos está o desenvolvimento de empreendimentos destinados a oferta pública fora do Programa 1.º Direito, designadamente nas modalidades de arrendamento apoiado, arrendamento acessível e disponibilização de fogos para aquisição a custos controlados, mas também a criação de condições que fomentem a oferta privada acessível por parte do sector privado e cooperativo e a construção de habitações a afectar a casas de função ou a programas destinados aos jovens. Estima-se que a operação de loteamento dos dois terrenos, no seu conjunto, permita construir até 600 fogos, para além de equipamentos e serviços de apoio a essa nova área de expansão da cidade.

    De acordo com os dados oficiais da autarquia, entre 2020 e 2023 o número acumulado de pedidos de apoio habitacional aumentou de 653 para 1903, representando um acréscimo de 300%. Significativa foi, também, a afluência aos concursos que decorreram para atribuição dos primeiros 47 fogos (de um total de 260) a construir no âmbito da Estratégia Local de Habitação, onde foram recebidas 1260 candidaturas, sendo que uma percentagem significativa de agregados (34% – 426 agregados), apesar de se encontrar em situação de carência habitacional, não tem enquadramento no âmbito do Programa 1.º Direito, por não se encontrar em condição habitacional indigna ou por apresentar rendimentos médios mensais acima dos valores admitidos, mas, ainda assim, insuficientes para fazer face aos preços praticados no mercado habitacional privado. Nesta mesma reunião foi apresentado o Relatório Municipal da Habitação de Lagos relativo ao ano 2023, documento que compila toda a informação relevante sobre os pedidos de apoio, assim como sobre as respostas dadas pelo município no âmbito do Apoio ao Arrendamento Privado e da Estratégia Local de Habitação de Lagos, para fazer face a esta problemática da carência habitacional.

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    Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela

    O grupo Vila Galé já soma mais dois hotéis à sua rede: o Vila Galé Collection Figueira da Foz e o Vila Galé Isla Canela, o primeiro em Espanha. É na Costa de la Luz, em Huelva, que a Vila Galé estreia a sua marca em terras espanholas. Com acesso direto à praia, o Vila… Continue reading Vila Galé inaugura hotéis na Figueira da Foz e Isla Canela

    Ricardo Batista

    O grupo Vila Galé já soma mais dois hotéis à sua rede: o Vila Galé Collection Figueira da Foz e o Vila Galé Isla Canela, o primeiro em Espanha.

    É na Costa de la Luz, em Huelva, que a Vila Galé estreia a sua marca em terras espanholas. Com acesso direto à praia, o Vila Galé Isla Canela instalou-se num edifício com arquitetura e decoração de influência árabe, que conta com 300 quartos com varanda, duas piscinas, dois restaurantes, três bares – incluindo um na piscina – Satsanga Spa & Wellness com piscina interior, Clube Nep para as crianças, salas de eventos e lojas.

    Após a renovação total das áreas públicas de clientes, aqui a elegância funde-se com o cenário deslumbrante da costa espanhola, mesmo ao lado do Algarve, com uma oferta gastronómica e de animação muito vocacionada para famílias e casais, onde se inclui a opção do regime ‘Tudo Incluído’.

    Já na Figueira da Foz, um destino turístico tradicional, a Vila Galé assumiu a gestão do emblemático Grande Hotel da Figueira. Com uma localização privilegiada, na marginal e na primeira linha da praia, esta unidade foi totalmente renovada e modernizada e é agora o Vila Galé Collection Figueira da Foz.

    Com 102 quartos, dois restaurantes, bar, piscina exterior e Satsanga Spa & Wellness, trata-se um imóvel histórico, ex-libris da Figueira da Foz pela sua forte presença arquitetónica e estética pós-modernista dos anos 50. Assinado pelo arquiteto Inácio Peres Fernandes e com pinturas de Thomaz de Mello e outros artistas, foi inaugurado em junho de 1953 como Grande Hotel da Figueira e está classificado como imóvel de interesse público desde 2002.

    O Vila Galé Collection Figueira da Foz é o 32º hotel da rede em Portugal, que conta ainda com dez unidades no Brasil e um resort com regime ‘Tudo Incluído’ em Cuba, o Vila Galé Cayo Paredón.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Prémio Nacional do Imobiliário 2024 distingue empreendimentos do sector

    Organizado pela Magazine Imobiliário, a gala de entrega dos prémios teve lugar no Vila Galé Sintra Resort Hotel Conference & Spa

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    Foram conhecidos esta quinta-feira, dia 18 de Abril, os vencedores do Prémio Nacional do Imobiliário 2024. Uma iniciativa da Magazine Imobiliário que se apresenta como um incentivo para que os players produzam “criações urbanas inovadoras e sustentáveis”. Com cerca de 230 convidados, a gala de entrega dos prémios teve lugar no Vila Galé Sintra Resort Hotel Conference & Spa.

    O Melhor Empreendimento do Ano 2024 foi entregue pela esmagadora maioria dos membros do júri, à Escola Básica nº1 + Jardim Infantil Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, promovido pela Lisboa Ocidental SRU – Sociedade de Reabilitação Urbana. Localizado no Bairro da Boavista, em Lisboa, o empreendimento foi distinguido, igualmente, na categoria de Empreendimentos Colectivos, esta escola oferece apoio educativo à comunidade local, além de ser um espaço inclusivo e ambientalmente responsável.

    A K-Tower Lisbon Business Centre, do promotor Krest Real Estate Investments, triunfou na categoria Escritórios e na categoria Turismo o prémio foi atribuído ao Verdelago Resort, do promotor Verdelago Sociedade Imobiliária. Já na categoria Habitação, a categoria mais concorrida dos prémios com 22 finalistas, triunfou o Antas Atrium, do promotor Quest Capital.

    Por ser a categoria com mais finalistas, a Habitação distinguiu quatro projectos, consoante a sua localização geográfica. Assim, o Prémio Habitação Norte foi para River Plaza do promotor Teixeira Duarte Real Estate, o Prémio Habitação Centro foi para Miraflores Park do promotor Solyd Property Developers, o Prémio Habitação Sul para o Bayline do promotor Vanguard Properties e Savoy Residence I Insular, do promotor Savoy Signature / AFA Real Estate, foi galardoado com o Prémio Habitação Sul.

    O Prémio Projecto de Interiores coube ao Legacy Hotel by Hilton, do promotor Reformosa e com assinatura do arquitecto Luís Rebelo de Andrade.

    O empreendimento Rodrigo da Fonseca Prime Residences, do promotor Mexto Property Investment recebeu o Prémio Reabilitação. Esta categoria contou, este ano, com novas distinções, abrangendo diferentes áreas geográficas. A Norte, o premio de Reabilitação foi para Grande Hotel Paris do promotor Just Stay Hotels, no Centro foi distinguido o Duke Residences Saldanha, do promotor Pujolinvest e o Prémio Reabilitação Ilhas foi para o Barceló Funchal Old Town do promotor Emeraldtown – Empreendimentos Imobiliários e Turísticos.

    O Prémio de Excelência em Eficiência & Sustentabilidade, atribuído em parceria com a ADENE – Agência para a Energia, não só aumentou o número de empreendimentos a concurso, como revelou uma maior preocupação ambiental e energética com o edificado por parte dos promotores. O laureado foi o edifício de escritórios K-Tower Lisbon Business Centre, do promotor Krest Real Estate Investments.

    A realização desta iniciativa conta com patrocinadores, apoios e parceiros, como a Victoria Seguros como Patrocinador Principal, o Santander, o Banco Oficial. Juntam-se também os sponsers, Savills, ERA Portugal, Grohe, AEG, JUNG e Avila Spaces. Cocktail sponsored by LG Portugal.

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    Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private

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    DS Private reforça rede

    Entre Janeiro e Março a empresa especializada na compra e venda de imóveis de luxo no norte e centro do país reforçou a sua rede com a abertura de quatro novas lojas, tendo registado no primeiro trimestre do ano um crescimento na sua facturação de 29%, face ao período homólogo

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    A DS Private, marca do Grupo Decisões e Soluções especializada na compra e venda de imóveis de luxo e do segmento premium, registou um crescimento na facturação de 29% no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo.

    Durante os primeiros três meses deste ano, a Ds Private reforçou a sua rede com abertura de quatro novas lojas, Ponte de Lima, Vila do Conde, Póvoa de Varzim e Oliveira de Azeméis, com especial enfoque na zona Norte e Centro do país.

    Os resultados do primeiro trimestre de 2024 acompanham a tendência de crescimento da marca, que em 2023 registou um crescimento de 96% na facturação da sua rede de lojas e abriu cinco novas lojas no país.

    “Os resultados obtidos nestes primeiros meses do ano reflectem o caminho de consolidação que temos vindo a fazer desde que chegámos ao mercado, em 2020. Este crescimento significativo na facturação deve-se ao empenho e à entrega de todos os profissionais que trabalham na rede DS Private e que asseguram um serviço de excelência para com os nossos clientes. Continuaremos focados na expansão da nossa rede de lojas em todo o território nacional, em reforçarmos o nosso posicionamento na vanguarda do aconselhamento premium para o imobiliário de alta qualidade e em oferecermos um serviço personalizado e exclusivo a quem nos procura”, sublinhou Adriano Nogueira Pinto, director coordenador nacional da DS Private.

     

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    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca

    A proposta apresentada pelo atelier Salto Studio, venceu o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de recuperação da antiga Colónia Balnear da Areia Branca, na Lourinhã

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    O concurso lançado pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa recebeu um total de 24 proposta, tendo a proposta com a assinatura de André Nave, do Salto Studio, ficado em primeiro lugar. O projecto vencedor valoriza a estrutura já edificada, acrescentando elementos que remetem para a arquitectura da Beira Baixa. “Desde o início decidimos adicionar varandas, porque nos quisemos inspirar nos balcões da Beira Baixa. Queríamos replicar essa experiência”, explicou o arquitecto na apresentação pública da projecto realizada esta semana”.

    Para além do espaço hoteleiro, o projecto de André Nave prevê um piso térreo aberto à comunidade local, com um espaço de co-work, restaurantes, um bar de praia e um ginásio.
    O júri foi composto por um representante da CIM Beira Baixa, um representante do Município da Lourinhã e um da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos.

    A Colónia Balnear da Areia Branca recebeu milhares de crianças e jovens do distrito de Castelo Branco entre 1974 e 2007. Está inactiva desde 2009, altura em que uma tempestade causou vários danos ao edifício.

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    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

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    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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