“OE’2017 é a última oportunidade para recolocar a economia na rota do crescimento e do emprego”
Reis Campos defende que em 2017 “temos de ter um Orçamento que assuma finalmente um compromisso com o futuro, que encare o investimento público como instrumento catalisador da confiança dos particulares”
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A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário alertou esta quarta-feira para a importância que o Orçamento de Estado de 2017, que será aprovado esta quinta-feira em Conselho de Ministros, pode ter para “recolocar Portugal na rota do crescimento e da criação de emprego”.
A organização liderada por Reis Campos recorda que apesar da escassez de recursos, “há instrumentos que, estando ao dispor de Portugal, não podem ser desperdiçados”. “É necessária uma nova dinâmica no que diz respeito ao Portugal 2020, designadamente no que se refere à eficiência energética e à reabilitação urbana”, garante o também presidente da AICCOPN, acrescentando que “o Plano Juncker, cujo impacto em Portugal ainda não tem expressão, ao contrário do que sucede noutros países, não pode ser desaproveitado”.
O presidente da CPCI lamenta que “o Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (PETI3+), que estabeleceu as prioridades em matéria de projectos capazes de aumentar a produtividade e de atrair mais e melhor investimento, o qual, praticamente com excepção do Túnel do Marão, já concluído, continua sem conhecer quaisquer desenvolvimentos”. Ou seja, afirma Reis Campos, “temos de ter um Orçamento que assuma finalmente um compromisso com o futuro, que encare o investimento público como instrumento catalisador da confiança dos particulares e de atracção do investimento privado, nacional e estrangeiro”.
“São habituais as discussões políticas nos momentos que antecedem a apresentação de um Orçamento do Estado. Porém, o momento actual exige consensos”, afirma Reis Campos. “A controvérsia, a especulação e a incerteza, como já este ano aconteceu, tem efeitos nefastos,
sobretudo quando assenta no anúncio de medidas de aumentos da tributação, com particular incidência sobre o imobiliário, que abalaram severamente a confiança dos investidores. Não podemos colocar tudo em causa por questões como a necessidade de aumentar a receita fiscal no imediato, ou mesmo por motivos de natureza política. Portugal não está isolado no Mundo e tem de competir, à escala internacional, pelos investimentos que tanto precisa de captar”.