Governo vai antecipar modernização do troço entre Viana do Castelo e Valença
O ministro afirmou que a modernização trará “mais conforto, mais segurança e melhores tempos de transporte” aos passageiros e “mais eficiência para as empresas e para o transporte de mercadorias”
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas afirmou que o Governo vai antecipar a modernização do troço entre Viana do Castelo e Valença da linha do Minho para 2017.
“Faremos um esforço adicional para que a segunda empreitada, de Viana do Castelo a Valença, comece em obra no próximo ano e não em 2018 como estava inicialmente previsto”, disse Pedro Marques em Viana do Castelo, na cerimónia de assinatura do contrato da empreitada de modernização e electrificação do troço entre Nine e Viana do Castelo.
O Ministro referiu que este esforço adicional se justifica após o contacto do Governo espanhol para “reafirmar o seu compromisso de fazer a electrificação do pequeno troço”, de seis quilómetros.
Pedro Marques afirmou o “compromisso político dos dois Governos” em fazer a requalificação da ligação “de modo contínuo, o que permitirá um serviço de muito mais qualidade”.
“Faz todo o sentido que, do nosso lado, também andemos um pouco mais depressa no que falta de electrificação até à fronteira”, acrescentou.
A requalificação da linha ferroviária entre Nine e Valença, a concluir até 2019, representa um investimento global de 83,2 milhões de euros, financiados em 59,2 milhões de euros por fundos do Ferrovia 2020 e com uma comparticipação de 24 milhões de euros do Orçamento do Estado.
Está previsto que a obra esteja concluída durante o terceiro trimestre de 2018.
Efeitos da obra
A electrificação desta ligação vai permitir triplicar a capacidade de circulação, passando de 15 para 20 comboios, com um máximo de 750 metros em vez de 300.
O ministro afirmou que a modernização trará “mais conforto, mais segurança e melhores tempos de transporte” aos passageiros e “mais eficiência para as empresas e para o transporte de mercadorias”.
Pedro Marques referiu que a obra é muito importante para o Alto Minho e para a região, tendo em conta “as fortes ligações que a indústria, que tem estado a desenvolver de um modo espectacular na região, tem à Galiza”, acrescentando que a electrificação se insere “numa estratégia em que algum investimento público ajudará, também, a fazer a retoma da economia”.