“O mercado cresce e o Novo Banco tem sabido potenciar esse crescimento”
Em declarações ao CONSTRUIR, o responsável do Programa Assurfinance do Novo Banco, Vitor Peixoto assegura que o mercado interno tem vindo a crescer e garante que a instituição está preparada para responder aos desafios mais exigentes
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Os objectivos eram claros e a participação na edição deste ano do Salão Imobiliário de Portugal representou um importante impulso na estratégia. O Novo Banco tem como objectivo vender este ano mais de 500 milhões de euros em património imobiliário, estando, tendo por isso apresentado no Salão Imobiliário de Lisboa (SIL) uma oferta de crédito à habitação dirigida a clientes estrangeiros. O Novo Banco esclareceu que a participação no SIL visou “dinamizar a sua oferta de imóveis, principalmente para clientes estrangeiros, tendo em conta o objectivo de venda de património imobiliário superior a 500 milhões de euros para 2016”. O banco adianta que, na área do crédito à habitação, “a novidade será a oferta para clientes estrangeiros em que os principais benefícios são a oferta de crédito à habitação de taxa fixa, muito valorizada por este tipo de clientes, e o atendimento na língua nativa do cliente”, já que estiveram presentes no ‘stand’ do Novo Banco gestores comerciais “fluentes em francês, inglês e mandarim”. Em declarações ao CONSTRUIR, o responsável do Programa Assurfinance do Novo Banco, Vitor Peixoto, assegura que o mercado interno tem vindo a crescer e garante que a instituição está preparada para responder aos desafios mais exigentes. Tudo assente na confiança dos clientes.
Que importância tem o SIL para o Novo Banco e qual as linhas fortes da vossa presença?
O novo banco tem sido um importante apoio no momento em que as famílias mais necessitam comprar casa. Nesse sentido teríamos de estar presentes, com uma oferta diferenciadora e de uma forma distintiva. Entre essa oferta esteve a nossa carteira voltada para os residentes não habituais. Essa é uma área do mercado que tem vindo a crescer nos últimos anos e onde o Novo Banco criou uma oferta exclusiva com um conjunto de mais-valias e benefícios, sabendo-se que são clientes com necessidades muito específicas. Estivemos presentes, igualmente, porque temos em carteira um conjunto de imóveis e esta é uma forma de potenciar a nossa oferta. Não menos importante, estiveram presentes no SIL os nossos parceiros, nomeadamente os masters das maiores imobiliárias que nos encaminham grande parte dos seus clientes na área do crédito à habitação.
Sendo responsável por este departamento do Novo Banco, de que modo olha para o mercado imobiliário em Portugal?
Focando na área bancária, o mercado tem vindo a crescer. A banca tem vindo a encontrar soluções para responder às necessidades desse mesmo mercado e dos próprios clientes. Em relação ao Novo Banco, investimos muito numa estratégia que passa por uma rápida resposta ao cliente. Em 24 horas respondemos à necessidade do cliente. Esse tem sido um factor diferenciador do Novo Banco em relação a outros agentes do mercado. Como referi, o mercado está a crescer de forma significativa e as expectativas apontam para que esse cenário se mantenha no próximo ano e o Novo Banco tem conseguido potenciar esse crescimento e ganho uma quota de mercado expressiva assente na qualidade do serviço. Continuamos a ser um banco em que os clientes reconhecem a qualidade dos nossos serviços e a provar isso, no crédito à habitação, conseguimos aprovar os processos em 24 horas. Se não o conseguirmos fazer, devolvemos ao cliente o chamado “Estudo do Processo”. Esperemos que a população continue com essa dinâmica de querer comprar habitação nova e a banca que continue a apoiar essas pretensões.
O imobiliário é apontado como uma das áreas mais sensíveis para a banca pela expressão da sua exposição ao risco. A banca está a responder a essa questão num momento que é ainda particularmente delicado?
Há um cuidado que a banca tem de ter, sobretudo em resultado dos sérios problemas que afectaram esta actividade em 2008 e 2009, com a crise do subprime. E temos de tirar ilações. Essas ilações têm de ser aferidas no dia-a-dia quando os clientes nos procuram. É muito importante, e o Novo Banco adoptou essa política, de financiar até 80% do valor da avaliação, uma condução fundamental para que, em caso de subida das taxas de juro consigam ter alguma forlaga para continuar a honrar os seus compromissos perante a banca. É determinante ter uma baliza em relação ao montante a financiar e os 80% é um valor de referência.