Porto recebe “A diáspora da arquitectura portuguesa”
O ciclo é organizado pela Casa da Arquitectura: Centro Português de Arquitectura, comissariado pelo arquitecto Diogo Brito e acontece já no próximo sábado, 29 de Outubro
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Ouvir os arquitectos portugueses que trabalham em alguns dos maiores gabinetes, escolas e revistas de arquitectura do mundo e conhecer os respectivos percursos, métodos e projectos é o objectivo do ciclo de conferências “Outside Job – Reporting design process overseas / A diáspora da arquitectura portuguesa”, que decorrerá no próximo dia 29 de Outubro, na Casa das Artes do Porto.
O ciclo é organizado pela Casa da Arquitectura: Centro Português de Arquitectura e comissariada pelo arquitecto Diogo Brito, sendo que a iniciativa deverá ainda dar origem a uma publicação que partilhará as diferentes metodologias de trabalho apresentadas pelos participantes, assumindo-se como uma ferramenta auxiliar do trabalho dos arquitectos.
“A iniciativa tem um valor acrescentado pelo facto de permitir entender o processo criativo e a metodologia de produção de diferentes estruturas/escritórios de arquitectura com escalas e contextos de produção distintos, e ainda possibilitar que os jovens arquitectos percebam quais as ferramentas e os métodos de trabalho que necessitam de dominar para serem capazes de competir no mercado global”, sintetiza o director executivo da Casa da Arquitectura: Centro Português de Arquitectura, Nuno Sampaio.
Em nota de imprensa enviada ao CONSTRUIR, a organização do evento lembra que de Tóquio a Nova Iorque, de Londres a Halifax, passando por Basileia ou Copenhaga, há arquitectos portugueses a liderar alguns dos mais importantes escritórios e projectos do mundo. Nesse sentido, nomes como os de Diogo Burnay, director da Dalhousie School of Architecture de Halifax, Rita Topa, directora de projecto do gabinete de Kengo Kuma, de Tóquio, Nuno Ravara, sócio da Herzog & de Meuron de Basileia, ou Diogo Bleck, parceiro da londrina Foster & Partners explicarão os métodos de trabalho daqueles gabinetes, centrando-se mais no processo do que no resultado .
Num momento em que a internacionalização surge como a saída mais óbvia para um número crescente de arquitectos, o encontro pretende ainda combater o anátema que impende sobre os arquitectos forçados a emigrar. “Temos em Portugal uma mão-de-obra altamente qualificada em sub-rendimento. O que precisamos, porventura, é de extinguir uma lógica individualista, muitas vezes circunscrita, e procurarmos associar-nos numa cadeia de valor acrescentado para explorarmos o nosso perfil”, considera Diogo Brito, comissário do ciclo “Outside Job”.
A iniciativa conta com a parceria do Ministério da Cultura e com o apoio da Otiima, da Innovus, da revista a.mag e da Ordem dos Arquitectos. A participação na conferência exige inscrição prévia e terá um custo de 7€ (5€ para as primeiras cem inscrições, que poderão ser feitas na Casa da Arquitectura ou através do site www.casadaarquitectura.pt)