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    “Luz, Espaço e Acção” em conferência por Luís Urbano

    Luís Urbano, arquitecto e produtor, vai estar nos próximos dias 16, 17 e 18 de Novembro no arquipélago dos Açores para um conjunto de conferências sobre as aproximações entre cinema e arquitectura

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    Luís Urbano, arquitecto e produtor, vai estar nos próximos dias 16, 17 e 18 de Novembro no arquipélago dos Açores para um conjunto de conferências sobre as aproximações entre cinema e arquitectura

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    Luís Urbano, arquitecto e produtor, vai estar nos próximos dias 16, 17 e 18 de Novembro no arquipélago dos Açores para um conjunto de conferências sobre as aproximações entre cinema e arquitectura.

    Intituladas “Luz, espaço e acção – aproximações entre cinema e arquitectura”, as conferências contam com o apoio da Delegação dos Açores da Ordem dos Arquitectos e são de entrada livre.

    De acordo com a organização, haverá 3 momentos distintos: no dia 16 de Novembro, às 21h30, a conferência decorre no pequeno auditório do Centro Cultural de Congressos de Angra do Heroísmo, na Terceira; no dia 17 de Novembro, é a vez do pequeno auditório do Teatro Faialense, na Horta, Faial, receber o Luís Urbano; finalmente, a 18 de Novembro, também às 21h30, é a Sala 2 do 9500 Cineclube Cine Solmar de Ponta Delgada, em São Miguel, que recebe a conferência.

    Luís Urbano é arquitecto e professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP). Licenciou-se na Universidade de Coimbra em 1998 e em 2015 defendeu na FAUP a tese de doutoramento “Entre dois mundos. Arquitectura e Cinema. Portugal 1959-1974”. Escreveu artigos e apresentou comunicações sobre as intersecções entre a arquitectura e o cinema em diversas publicações e conferências. Coordenou três edições do Workshop Internacional “Cinemarchitecture” (2008, 2009 e 2010), três edições do Curso de Verão “Arquitectura e Cinema” (2010, 2011 e 2012) e organizou os Seminários “Portugal 1960-74” (2010), “Revoluções” (2011) e a Conferência Internacional “Inter[Sections]” (2013). Coordenou o Projecto de Investigação “Ruptura Silenciosa”, no âmbito do qual produziu dez curtas-metragens. Editou os livros “Designing Light” (2007), “Mundo Perfeito” (2008) e “Revoluções. Arquitectura e Cinema nos anos 60/70” (2013) e actualmente é editor e director da revista “JACK – Journal on Architecture and Cinema”. É autor do livro “Histórias Simples. Textos sobre Arquitectura e Cinema” (2013) e das curtas-metragens “Sizígia” (2012), “A Casa do Lado” (2012) e “Como se desenha uma casa” (2014).

     

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    Traçado Regulador desenvolve novas moradias no Oeiras Golf & Residence

    Desenvolvidas para o Grupo Imobiliário Val Hala, as três novas residências contam com a assinatura da Traçado Regulador que voltou a privilegiar arquitectura contemporânea e a integração na paisagem

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    O gabinete de arquitectura, Traçado Regulador, desenvolveu para o promotor imobiliário Val Hala, um novo projecto de três moradias, inserido no complexo Oeiras Golf & Residence.

    Cada moradia tem cerca de 540 m2 e oferece cinco suites harmoniosamente integradas no espaço, um jardim de inverno espaçoso, uma sala de cinema privada, um ginásio completamente equipado, uma piscina envolvida por paisagens verdejantes naturais e ainda uma cozinha com electrodomésticos de última geração onde uma ilha espaçosa aparece como um pormenor requintado e, ao mesmo tempo, natural, garantindo momentos de partilha e lazer imperdíveis.

    A arquitectura contemporânea, a par dos tons claros e naturais que as caracterizam, remete-nos imediatamente para um refúgio de luxo e conforto inigualável, onde cada pormenor foi desenhado para oferecer uma experiência e qualidade de vida únicas.

    Situado perto do Tagus Park, do Lagoas Park e da Quinta da Fonte, este complexo apresenta uma localização privilegiada estando perto de escolas e universidades bem como da vila histórica de Oeiras, com o benefício adicional de estar a menos de 30 minutos de Lisboa.

    Com estes três novas moradias, são actualmente nove as residências assinadas pela Traçado Regulador no empreendimento Oeiras Golf & Residence.

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    Os desafios da reabilitação urbana

    É na reabilitação urbana que assenta muito do trabalho desenvolvido pelo atelier Posto 9, fundado pelos arquitectos Joana Castanheira e André Ferreira há já duas décadas. Em conversa com o CONSTRUIR, passaram em revista alguns dos projectos em curso e reflectiram sobre os desafios que os mesmos colocam, sobre o conhecimento profundo da legislação urbanística que quem se aventura na reabilitação urbana em Lisboa precisa ter e sobre os indícios históricos que é preciso preservar

    O atelier Posto 9 nasceu em 2002. Actualmente o gabinete fundado pelos arquitectos Joana Castanheiro e André Ferreira tem em mãos mais de duas dezenas de projectos, a maioria de reabilitação, uma área que apaixona os arquitectos pelos desafios intricados que coloca. Numa conversa franca com o CONSTRUIR falaram da dedicação com que abordam cada trabalha. “Acreditamos numa arquitectura simples e intemporal, capaz de adicional valor e qualidade de vida aos seus utilizadores. Ao projectar procuramos soluções que correspondam aos objectivos dos nossos clientes, sem comprometer a natureza de cada espaço”.

    Fundaram este atelier em 2002. Mais de duas décadas, depois este ainda é um desafio?
    Joana Castanheira (JC): É um desafio, em Lisboa, em Portugal, gerir e manter um atelier
    Uma das grandes dificuldades reside no facto de não haver um vínculo definitivo com os promotores, o que faz com que a determinada altura do processo este possa desistir e avançar ou ficar por ali, ou porque vendeu, ou por uma razão qualquer. E isso em termos de planeamento no atelier, em termos de equipa, é bastante difícil de gerir. Creio que este é um dos desafios principais. E depois há a questão de termos apoio da Ordem dos Arquitectos, da Câmara… A nossa disciplina acaba por ter muito pouco apoio, muito pouco sustento.

    André Ferreira (AF): Sentimos isso na pele, ao longo destes anos. Diria que só quando começamos a acumular alguma experiência e a ter alguns clientes continuados, é que essas oscilações do mercado deixaram de ter menos impacto

    JC: Uma grandes apostas do atelier foi essa fidelização com os clientes. Para a qual foi decisiva o conhecimento que temos sobre a legislação, uma área em que a nossa disciplina é mesmo exigente. Temos uma legislação urbanística bastante extensa e, dependente da zona da cidade, bastante complexa. Depois, a forma como acompanhamos de uma forma muito pessoal os processos nas câmaras, especialmente a Câmara de Lisboa, que é extremamente difícil, transmitiu confiança e os clientes foram-se mantendo connosco. Eles sabem que quando nos entregam os projectos não os largamos até as coisas irem a bom porto.

    E isso não sempre é certo. O que pode dificultar o processo de aprovação de um projecto?
    JC: A abordagem ao projecto pode ser feita de várias formas. Mais fácil para ser mais rapidamente realizado. Ou mais difícil, mas que nos permite ganhar mais em termos de áreas, em termos de soluções, e é uma luta muito maior com a Câmara. E nós normalmente vamos sempre para a segunda opção, que é a mais difícil. Traz mais desafios, mas resulta num melhor projecto.

    Não existe aqui um compromisso entre o que a legislação permite e o que é possível?
    JC: O que acontece é que a legislação muitas vezes, não sendo muito complexa, não é absolutamente clara para todos os exemplos, para todos os projectos. Isso obriga-nos a fazer uma pesquisa exaustiva nos arquivos municipais da Câmara, fazemos quase que um histórico todo, bem consolidado, e depois reforçamos com muitos exemplos, para conseguir provar à Câmara que a nossa abordagem está certa.
    Mas isto exige um trabalho no terreno bastante exigente. Às vezes, com maior sucesso do que outras vezes. Isto para responder à sua pergunta: não, muitas vezes, em quase nenhum projecto destes nas zonas históricas, temos uma resposta clara da legislação que sim ou não. Não existe isto. Há formas de interpretar. Até a própria Câmara, diz sistematicamente “a nossa interpretação interna”, que é uma frase típica deles, “não está vinculada a nenhum regulamento, a nenhuma lei em específico”. Precisamente porque há essas lacunas, há essas situações não previstas na legislação. Nós escodamo-nos na legislação, mas tentamos sempre fazer uma interpretação que melhora consideravelmente o projecto e que também sirva aos interesses do promotor.

    AF: É algo que gostamos de fazer, que beneficia o promotor e tem contribuído para o crescimento exponencial do atelier e do trabalho que desenvolvemos.

    Que projectos passam habitualmente pelo atelier?
    JC: Habitação e educação, diria que são duas componentes fortes do atelier. Projectos privados de reabilitação urbana.

    E, por certo, muito investimento estrangeiro. Esta procura internacional foi essencial para a recuperação de Lisboa?
    JC: Sim, a maior parte dos nossos clientes são estrangeiros. Franceses, ingleses, e, lá está, outra característica que nos fez também destacar um bocadinho em relação aos clientes estrangeiros, é o facto de conseguimos sempre cumprir prazos. Nisso somos muito rigorosos, porque acho que é fundamental os arquitectos serem vistos também com esse rigor, porque a nossa profissão é muitíssimo exigente. E não faz sentido falharmos no cumprimento de um prazo.

    Prazos que agora o Simplex veio acelerar. Que impacto terá esta nova legislação nos projectos, do vosso ponto de vista?
    AF: O Simplex traz inúmeros desafios, desde logo a questão da responsabilidade sobre o projectista, Mas acho que ainda é cedo para percebermos o que daqui vai resultar. Existem sempre as dores de crescimento há ajustes que naturalmente terão que ser feitos mas
    a nossa expectativa é que haja uma melhoria gradual e que os processos sejam acelerados. A nossa impressão é, por isso, positiva.

    A revolução do sector chegou ao atelier

    Todo o sector AEC está a passar por uma ‘revolução’ seja por força da digitalização seja impulsionada pela sustentabilidade e pelo surgimento de novos produtos e soluções. Como é que esta realidade impacta a reabilitação e o vosso trabalho aqui no atelier?
    JC: Acompanhamos fóruns, feiras, etc.. para conseguirmos estar actualizados. E depois temos parceiros, engenheiros e equipas com quem trabalhamos.
    AF: E, internamente, também nos estamos a adaptar. Ainda não trabalhamos em BIM, temos nos apoiado nos nossos parceiros, mas vamos fazer também esta transição ainda este ano. Tem de ser feito e faz todo o sentido.
    Ao nível dos projectos estamos sempre a testar soluções, diferentes sistemas construtivos. Mas sim isto é tudo muito recente. Tentamos perceber as potencialidades e as vantagens dos diferentes materiais e de que forma podemos tirar partido disso. Por exemplo, estamos agora com um projecto que é a reabilitação campus da Universidade Lusófona, no Campo Grande. É uma área bastante grande, que envolve uma série de diferentes edifícios e é um projecto de transformação bastante grande que pretende construir uma imagem nova do Campus a nível urbanístico o que irá envolver a demolição de alguns edifícios existentes e a sua substituição por construção nova, nuns casos. Outros serão reabilitados… é de facto um projecto muito grande.

    Qual o valor do investimento neste projecto? Haverá um aumento da capacidade da Universidade?
    AF: São mais de 50M€ de investimento. O Campus da Lusófona será sede da FilmEU, [Universidade Europeia de Cinema e Artes dos Media que reúne quatro instituições de ensino superior: Universidade Lusófona (Lisboa, Portugal); Baltic Film, Media and Arts School (Tallinn, Estonia); LUCA School of Arts (Bruxelas, Bélgica); e IADT Dún Laoghaire Institute of Art Design and Technology (Dublin, Irlanda)], mais do que aumentar a capacidade o objectivo é o de transformar os vários para receber as novas valências, melhores equipamentos, melhores salas de aula…

    JC: O edifício principal era originalmente uma fábrica de lanifícios no século XIX, que depois foi adaptado para o quartel e depois para universidade e, por isso, precisa também de uma intervenção.

    AF: Ainda estamos em fase de projecto, o objectivo é que a intervenção seja feita ao longo dos próximos cinco anos. Para isso, os novos edifícios serão em construção modular, à partida com base no sistema CREE. Um sistema pré-fabricado, mas que ainda nos dá alguma margem para o podermos “moldar” e adaptar à nova imagem.

    A paixão pela reabilitação urbana

    O que é que vos apaixona por esta área da reabilitação?
    JC: Também fazemos construção nova, mas creio que a reabilitação representa um desafio muito maior. E posso dar-lhe como exemplo o projecto do Terreiro do Trigo (ver caixa), que na realidade são dois edifícios em Alfama que na sua origem estiveram unidos de forma quase que orgânica e o exercício que se teve de fazer para conseguir cumprir a legislação em vigor e, ao mesmo tempo, manter essa orgânica que foi estabelecida ao longo destes últimos séculos. É quase um jogo, não é? Como é que vamos conseguir dar resposta a uma coisa tão complexa, ainda por cima nesta área da reabilitação? E depois temos a reinterpretação das coisas, por exemplo, nesse edifício do Terreiro do Trigo, encontrámos umas pinturas existentes que, por acaso, estavam tapadas com tinta, conseguimos recuperá-las, eram uns desenhos bucólicos lindíssimos. E o que fizemos foi recolocá-las, mas dar-lhes uma atmosfera um bocadinho mais contemporânea. Porque também não ficamos agarrados só ao histórico. Assim, como com os azulejos que encontrámos, vamos recolocá-los, embora não tendo composição completa. Vamos colocá-los com umas propostas que não são as mesmas.
    As coisas que vamos encontrando dão-nos as pistas para o que fazer a seguir, o que difere da obra nova, que é mais uma folha em branco, completamente livre, não tenho nenhum pressuposto. Na reabilitação estamos sempre a tropeçar nos pressupostos.

    AF: Estou a lembrar-me também de um outro projecto que temos, que foi agora aprovado na arquitectura, está na fase das especialidades, que é a adaptação do Palácio do Vimioso, no Campo Grande para o Instituto Politécnico da Lusofonia (IPLUSO). O edifício estava muito alterado, muito (mal) adaptado e subaproveitado. O nosso objectivo foi, no fundo, “limpar” e tentar perceber a parte mais original. E então, vamos começando a “descascar”. O edifício já era um edifício escolar a intenção é a de passar de uma escala mais doméstica, para uma escala mais institucional.

    As décadas de construção ilegal é um problema comum na reabilitação em Lisboa?
    JC: Sim, e depois há esse trabalho junto com a Câmara de perceber essas sobreposições todas. Acontece-nos imenso. Todos estes edifícios históricos onde intervimos nenhum estava igual ao que tinha sido originalmente aprovado na Câmara. É como que um quebra-cabeças. Esse deslindar do que é que é legal, do que é que é original, de origem, do que é que a Câmara aprova, essa sobreposição é bastante difícil, mas faz-se

    Que materiais são privilegiados numa reabilitação?
    JC: As soluções podem ser muito diversificadas e estamos sempre à procura de novidades, projecto a projecto. Mas há algumas repetições, como o reboco à base de cal, as argamassas que têm uma aparência mais manchada, o uso de materiais mais ‘puros” como madeiras e pedras, para manter esta relação histórica com o edifício. Mas depende muito de projecto para projecto. Há aqueles em que não nos sentimos tão condicionais pelo valor histórico e nos permitimos introduzir outro tipo de materiais.

    Têm em mãos a intervenção no complexo as antigas piscinas do Belenenses que será transformado numa escola, o Discovery Center, da British School of Lisbon. Este é um projecto sem essa componente histórica, mas que reabilita o complexo existente. É assim?
    AF: O antigo conjunto olímpico de piscinas é uma construção dos anos 80, em betão armado, que funcionou até há 10 ou 15 anos atrás e que está devoluto. O complexo é composto por um edifício semicircular de três pisos à frente, onde ainda funcionavam até recentemente alguns gabinetes, e depois o edifício das piscinas que está completamente devoluto. A opção de reabilitar esteve sempre em cima da mesa pela velocidade de construção e também pela contenção de custos. A adaptação do edifício das piscinas foi o mais desafiante, pelo novo uso e dada a existência dos tanques. Houve uma ideia inicial de baixar a cota da piscina para servir para nivelar cotas com o edifício, o que acabou por não acontecer porque o terreno é muito rochoso e os custos de escavação eram altíssimos. Acabou por ficar um bocadinho a meio termo. O tanque da grande piscina vai ser um espaço de recreio, com uma bancada grande que será um espaço exterior para os grandes eventos da escola. Uma parte do edifício terá que ser demolida porque a estrutura está em colapso, mas a ideia é precisamente essa: adaptar o que existe e transformá-lo para o novo uso.

    JC: O grande desafio foi não só funcional, mas também o de construir uma imagem global, porque é um edifício muito pós-moderno, com uns vãos muito característicos exteriores. Mesmo a sua posição no terreno, não estava paralela a nada… Foi um projecto que teve também participação do Património, porque o edifício, não sendo classificado, está em zona de protecção da Capela dos Jerónimos, e das duas capelas que ali estão, e por isso houve, muito debate com a equipa do Património.

    Quando é que as obras irão arrancar?
    O projecto está em fase final de aprovação na Câmara e a intenção é arrancar com as obras em Junho.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Simon quer lançar 10 novas famílias de produtos até 2026

    A multinacional de origem espanhola inaugurou o seu mais recente investimento estratégico: um novo laboratório fotométrico de última geração, contratação de novos especialistas na área. Durante os próximos dois anos a Simon espera lançar duas mãos cheias de novas famílias de produtos

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    tagsSimon

    A aposta no reforço das famílias de produtos e soluções surge na sequência do investimento estratégico em I+D+i (pesquisa, desenvolvimento e inovação) no negócio da iluminação interior e que levou à criação de um laboratório fotométrico de última geração na nova sede da empresa em Barcelona. Aqui, a empresa espera explorar e desenvolver “tecnologias inovadoras, designs de vanguarda e soluções de ponta que estabelecerão novos padrões de qualidade e eficiência”.

    O trabalho que será desenvolvido pelo laboratório tem como meta o lançamento de 10 famílias de produtos nos próximos dois anos, centradas na elaboração de projectos técnicos.

    Dentro desta unidade de negócio, a empresa possui uma ampla gama de categorias: sistemas de iluminação, luminárias de parede e de tecto, luminárias lineares, luminárias modulares de tecto e luminárias industriais. Em linha com este compromisso, um dos últimos lançamentos da gama downlights é Simon 712. Esta luminária foi concebida para se adaptar a qualquer ambiente graças à sua estética minimalista e funcional. Inclui duas opções de temperatura de cor e acessórios de UGR reduzido que controlam o encandeamento. Além disso, a sua versão de embutir oferece uma integração total na parede ou no tecto graças ao sistema X-LESS e incorpora a opção de inclinação de até 45°, que lhe permite criar um efeito de luz wall washer.

    A empresa está também a ampliar a sua gama de referências para o sistema linear Simon 860. Esta série de luminárias configuráveis inclui agora módulos biodinâmicos com três tipos de difusores: translúcido, microprisma e UGR reduzido. As possibilidades de composição são ilimitadas quando combinadas com acessórios que permitem a união entre secções com opções de suspensão, fixação ou integração em tectos falsos, criando linhas em forma de I, Z, L, U e S. Nesta segunda fase, foram adicionados dois novos acessórios que permitem criar configurações em forma de T ou X, proporcionando ainda mais flexibilidade ao design de iluminação. Também foi incorporada uma opção modular que proporciona tanto luz directa como indirecta, oferecendo uma solução completa e adaptável a qualquer necessidade de iluminação.

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    CIUL recebe ‘Aula Aberta sobre Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos

    A iniciativa conjunta do CIUL e do ISCTE-IUL, visa apresentar e discutir as linhas temáticas de investigação em desenvolvimento no Doutoramento em Arquitectura os Territórios Metropolitanos Contemporâneos (ATMC) do ISCTE-IUL

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    Integrado na rubrica de “Aulas Abertas” promovidas pelo Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL) terá lugar no próximo dia 23 de Maio mais uma edição do Colóquio Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos.

    A iniciativa conjunta do CIUL e do ISCTE-IUL, visa apresentar e discutir as linhas temáticas de investigação em desenvolvimento no Doutoramento em Arquitectura os Territórios Metropolitanos Contemporâneos (ATMC) do ISCTE-IUL.

    O Programa de Doutoramento em ATMC elege o território contemporâneo como tema central de debate, privilegiando por essa via o estabelecimento de ramificações de pesquisa numa ampla rede.

    A linha científica que orienta este ciclo de estudos é acolhida pelas unidades de investigação DINAMIA’CET-IUL e ISTAR-IUL, resultando do cruzamento entre a arquitectura, a arquitectura paisagista, a arte pública e o desenvolvimento urbano.

    O colóquio resulta de uma componente lectiva obrigatória do segundo ano curricular do programa doutoral que se destina a enquadrar e acompanhar a investigação em curso. Integra, ainda, intervenções de curta duração proferidas por alunos do curso e por docentes e investigadores do ISCTE-IUL, com o objectivo de partilhar e debater os resultados da investigação que o programa doutoral em ATMC tem originado com uma audiência abrangente, que inclua cidadãos e especialistas não-académicos.

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    Mexto Property patrocina ARCOLisboa 2024 pelo terceiro ano consecutivo

    O envolvimento da Mexto surge em diferentes momentos da feira, a começar pela Abertura Oficial, seguido pela After-Party no dia 23 de Maio e que terá lugar num dos seus edifícios na Rua Castilho e a participação na exposição colectiva World African Artists United

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    A promotora imobiliária Mexto renovou a sua participação na ARCO Lisboa 2024 pelo terceiro ano consecutivo. A feira de arte contemporânea tem lugar na Cordoaria Nacional, de 23 a 26 de Maio, e transformará Lisboa num “centro global de arte contemporânea”, exibindo obras de mais de 70 galerias internacionais e com uma experiência imersiva.

    O envolvimento da Mexto surge em diferentes momentos da feira, a começar pelo cocktail da Abertura Oficial, seguido pela After-Party no dia 23 de Maio e que terá lugar numa das  propriedades da promotora na Rua Castilho, 0 Castilho 3, que passará por uma extensa reabilitação já este Verão para habitação de luxo, e que tem servido como espaço para exposições temporárias, tendo recebido o nome de NOT A MUSEUM.

    Há mesma hora será inaugurada, no mesmo espaço, e em simultâneo, uma exposição colectiva de arte plástica e arte contemporânea – World African Artists United – onde se incluem artistas africanos de renome e outros em ascensão.

    De entre os artistas presentes, destaque para os artistas Mahi Binebine, Amadou Opa Bathily, Dieudonne Djiela Kamgang, Houda Terjuman, Alice Marcelino, Fídel Évora, Gonçalo Mabunda e Kwame Sousa. A exposição temporária permanecerá aberta ao público até ao dia 7 de Junho.

    Ainda no âmbito desta iniciativa, a Mexto e a WAAU (projecto que tem como missão promover e amplificar a presença de arte africana no mundo), terão um stand na ARCOLisboa, onde os participantes poderão votar numa peça de arte decorativa do renomado artista Pedro Pires para instalação no O’LIVING, localizado perto do Parque das Nações.

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    Cláudia Rosado

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    Cláudia Rosado assume direcção do Departamento de Pessoas da MAP Engenharia

    Com mais de 20 anos de experiência na área dos Recursos Humanos e com uma longa carreira internacional, a responsável já passou, por países como a Guiné, Ruanda e Angola em empresas como a Mota-Engil, a Eurotrials, PSA Peugeot Citroen, e a Diaverum

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    A MAP Engenharia, empresa especializada em construção e reabilitação, tem uma nova directora de Pessoas. Cláudia Rosado foi o nome escolhido para assumir o cargo. Com mais de 20 anos de experiência na área dos Recursos Humanos e com uma longa carreira internacional, a responsável já passou, no desempenho destas funções de direcção durante vários anos, por países como a Guiné, Ruanda e Angola em empresas como a Mota-Engil, a Eurotrials, PSA Peugeot Citroen, e a Diaverum.

    Licenciada em Direito pela Universidade Lusíada, Cláudia Rosado tirou uma pós-graduação em Gestão de Recursos Humanos no ISCSP, tem um mestrado executivo da Católica Lisbon School of Business & Economics, e frequenta o mestrado em Gestão de Recursos Humanos no ISCSP.

    Toda a sua experiência na liderança de Recursos Humanos são os motivos pelos quais a empresa decidiu avançar com a sua nomeação, aliada a uma visão estratégica que a MAP Engenharia acredita que será fundamental para elevar a presença do grupo no mercado imobiliário.

    José Rui Meneses e Castro, cofundador e managing partner da MAP Engenharia, refere que a experiência de Cláudia Rosado “será fundamental para elevar a MAP a outro patamar e acima de tudo tentar minimizar o impacto de um problema inerente ao sector e que todos sabemos, mão de obra qualificada e retenção de talento”.

    Com uma facturação anual em 2023 de cerca de 40 milhões de euros, a empresa estima em 2024 superar os 70 milhões de euros, tendo actualmente, em produção, uma carteira diversificada de obras superior a 100 milhões de euros.

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    Lisboa foi a terceira cidade do Mundo com mais congressos em 2023

    De acordo com o estudo da International Congress and Convention Association(ICCA), Lisboa recebeu 151 congressos. Já a nível nacional, Portugal ocupa o nono lugar na lista mundial de países, com 303 congressos organizados

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    A cidade de Lisboa recebeu 151 congressos em 2023, tendo sido a terceira cidade do Mundo, e a segunda da Europa, que mais eventos recebeu, de acordo com o estudo da International Congress and Convention Association(ICCA). Já a nível nacional, Portugal ocupa o nono lugar na lista mundial de países, com 303 congressos organizados.

    As duas cidades do Mundo que mais eventos receberam, de acordo com a ICCA, foram Paris (1º lugar com 156 congressos) e Singapura (2º com 152), enquanto que o País que registou maior número de congressos foram os Estados Unidos da América (690 eventos).

    Dos 151 congressos realizados em Lisboa, 51, ou seja, 33,8% realizaram-se no Centro de Congressos de Lisboa (CCL) ou na FIL – Feira Internacional de Lisboa, espaços detidos e geridos pela Fundação AIP.

    Estes 51 congressos, que não incluem feiras, registaram uma assistência média de 5.283 participantes por evento. Do total de eventos, 36 foram mundiais, 13 foram europeus e dois foram ibéricos.

    Este resultado realça as características que definem Lisboa enquanto “cidade de excelência” para receber congressos nacionais e internacionais, onde se destacam a “qualidade e a dimensão” dos espaços e serviços, destaca a AIP.

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    Biblioteca Pública Municipal (@Guilherme Costa Oliveira)

    Construção

    Porto abre concurso para obra da Biblioteca Municipal

    Com um preço base de 26,5 M€, as propostas devem ser apresentadas até ao dia 28 de Junho. Prevê-se que a obra esteja concluída em Dezembro de 2027

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    A Câmara do Porto já abriu o concurso limitado por prévia qualificação, com publicidade internacional, para a empreitada que vai concretizar a requalificação e ampliação da Biblioteca Pública Municipal (BPMP). Com um preço base de 26,5 milhões de euros, as propostas devem ser apresentadas até ao dia 28 de Junho.

    A área total de intervenção ultrapassa os 15 mil metros quadrados, com 7.700 referentes às novas construções e 7.680 à requalificação do edifício existente.

    O concurso fixa um prazo máximo de 1.095 dias para execução da obra, com previsão de conclusão em Dezembro de 2027.

    Com gestão a cargo da empresa municipal GO Porto, a intervenção irá assegurar a manutenção da identidade de um edifício e de uma instituição com um elevado interesse arquitectónico e cujo projecto tem a assinatura de Souto Moura

    O edifício centenário, datado do século XVIII, será requalificado para resolver o “défice de espaço” para o arquivo de livros e de outros espólios.

    Entre as novas valências que as obras na BPMP possibilitarão, destaca-se a criação de uma Biblioteca Sonora, de novos espaços de vertente cultural de carácter expositivo e de espaços exteriores ajardinados.

    A intervenção visa, também, criar o circuito do livro e o circuito do leitor, a fim de melhor atender o público que têm crescido ao longo dos anos.

    Quanto à ampliação, serão construídos um novo edifício e uma cave logística, o que resultará num aumento da actual dimensão da Biblioteca.

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    Nova identidade visual da Gree reforça valores da “tecnologia” e “inovação”

    Com esta nova estratégia, a Gree pretende criar uma personalidade mais “arrojada”, destacando-se como uma marca que investe “fortemente” em encontrar novas soluções

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    tagsGREE

    A imagem corporativa da Gree foi actualizada. A nova identidade visual apresenta um design “sóbrio, refinado e elegante”, em sintonia com os valores de tecnologia e inovação da marca.

    No mesmo sentido, a marca alterou, também, o seu website corporativo para se “ajustar à sua nova identidade visual” e que apresenta a empresa e todo o seu catálogo de produtos de “forma clara e coerente”.

    “O website, agora numa versão responsiva, facilita o acesso e a navegação para utilizadores e profissionais, reforçando a conexão direta entre a tecnologia mais recente e os consumidores especializados”, destaca a marca em comunicado.

    Esta mudança de identidade está assente na redefinição do posicionamento da Gree centrado em três pilares: uma abordagem emocional, onde se propõe ser a escolha mais acertada para o consumidor; uma abordagem racional, relacionando-se com o consumidor através da tecnologia de ponta; e uma abordagem racional com o produto, que é considerado de última geração

    Com esta nova estratégia, a Gree pretende criar uma personalidade mais “arrojada”, destacando-se como uma marca que investe “fortemente” em encontrar novas soluções e melhorar a performance dos seus produtos. Um exemplo disso é a aposta em inteligência artificial com a tecnologia patenteada G-AI, orientada para “Aprender Mais, Consumir Menos, Poupar Mais”.

    Presente em mais de 160 países, a Gree Products Portugal comemora este ano cinco anos como importador exclusivo da marca no mercado português, tanto doméstico quanto industrial. Mundialmente, a marca conta com mais de 80 mil colaboradores, 16 mi engenheiros, 102.835 patentes tecnológicas e 500 milhões de utilizadores.

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    ARTEVO. Novo sistema de janelas premium: elegância e desempenho 360º

    A REHAU, líder no fornecimento de sistemas eficientes de portas e janelas, apresenta ARTEVO, a inovadora janela sustentável certificada para casas passivas que combina uma estética elegante e minimalista com o excelente desempenho do revolucionário material RAU-FIPRO®X.

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    O sistema ARTEVO oferece um desempenho de 360 graus ao combinar um excelente isolamento térmico com o mais alto grau de sustentabilidade e eficiência produtiva. Para além disso, as suas linhas finas valorizam qualquer ambiente com uma estética elegante e contemporânea. Este sistema permite a construção de grandes elementos sem a necessidade de reforços de aço, abrindo novos horizontes para arquitetos, designers de interiores e profissionais do sector em termos de sustentabilidade, design e produtividade.

    Com uma profundidade de construção de 80 mm, o sistema ARTEVO está disponível em diferentes tipos de folha, entre as quais se destaca a versão nivelada pelo seu aspeto minimalista. Este novo sistema de janelas premium da REHAU estabelece novos padrões em termos de design, tamanhos de folha, produtividade e economia circular.

    O material de perfil RAU-FIPRO®X de alta tecnologia é um dos fatores chave para o seu sucesso. É um material revolucionário de alto desempenho que permite a produção de grandes dimensões e áreas de envidraçado sem a necessidade de reforços metálicos. O RAU-FIPRO®X confere ao sistema ARTEVO uma grande liberdade arquitetónica, garantindo a máxima resistência, segurança e eficiência energética. Esta solução patenteada, tal como todos os sistemas de janelas e portas da REHAU, foi desenvolvida com base em décadas de experiência de mercado.

    O material composto de PVC e fibra de vidro, designado por RAU-FIPRO®X integra-se perfeitamente na economia de reciclagem em circuito fechado da REHAU. A reciclagem total do perfil da janela é mais fácil, mais eficiente e mais sustentável do que nunca.

    Em termos de isolamento, o sistema ARTEVO atinge valores Uw de até 0,69 W/m²K, certificados pelo Instituto Passivhaus. Isto é possível graças à revolucionária tecnologia LowE, que garante uma eficiência energética sem precedentes. Trata-se de uma película polimérica colocada no interior do perfil, que reduz os níveis de transmissão térmica e melhora ainda mais o desempenho térmico do conjunto.

    O sistema ARTEVO também melhora significativamente a produtividade no fabrico de janelas. Os fabricantes já não precisam de inserir espumas isolantes durante a produção, tornando o processo muito mais eficiente e sustentável. Para além disso, as películas LowE ocupam muito pouco espaço de armazenamento e são fáceis de manusear.

    Mais uma vez, a REHAU Window Solutions está a colocar todos os seus anos de experiência ao serviço da reinvenção diária de janelas e fachadas. Com a introdução deste tipo de sistemas inovador, a empresa posiciona-se como pioneira em soluções que satisfazem os mais altos padrões de construção eficiente com uma distinção de qualidade e alto desempenho.

    Neste momento, “Arte”, “Tecnologia” e “Evolução” são os 3 pilares sobre os quais o sistema ARTEVO se assume como o novo sistema de janelas premium da REHAU, abrindo novos horizontes para arquitetos, designers de interiores e profissionais da indústria em termos de sustentabilidade, design e desempenho.

     

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