Câmara de Coimbra avança para a requalificação do Parque Manuel Braga
A Requalificação do Parque Manuel Braga, “espaço histórico de lazer” da zona urbana da cidade, faz parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Coimbra
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A Câmara de Coimbra vai investir 3,2 milhões de euros na requalificação do Parque Manuel Braga e respectivos muros de delimitação com o rio Mondego. O município convidou cinco empresas especializadas em arquitectura e engenharia paisagista para elaborarem o projecto de execução da obra, cujo concurso tem o preço base de 75 mil euros, acrescido de IVA (imposto sobre o valor acrescentado), refere a autarquia, numa nota divulgada esta terça-feira.
O projecto inclui os planos de especialidades de “arquitectura paisagista, engenharia e arquitectura, além de um estudo fitossanitário do património arbóreo presente no parque e a elaboração de estudo complementar de caracterização geológica-geotécnica”, acrescenta a mesma nota.
A Requalificação do Parque Manuel Braga, “espaço histórico de lazer” da zona urbana da cidade, faz parte do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) de Coimbra.
A requalificação do parque e dos muros do rio naquela área implica, de acordo com as estimativas da Câmara, um investimento na ordem dos 3 milhões e 230 mil euros, com uma comparticipação de fundos comunitários, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), de 2,7 milhões de euros.
O empreendimento pretende melhorar o “estado de conservação do jardim, a qualificação e relocalização dos espaços de estar e circulação e a estabilização dos muros da orla ribeirinha, em toda a extensão do parque”, explica a Câmara. A intervenção engloba, entre outras operações, “a substituição (quando necessária) e plantação de espécies vegetais, a recuperação e requalificação de pavimentos e mobiliário urbano (bancos, papeleiras, sinalética), renovação da rede de drenagem, nova iluminação pública e cénica, para reforço da segurança, a reabilitação do coreto, restauro da estatuária e a instalação de um sistema de som e luz não invasivo e em harmonia com o espaço envolvente”, além da construção de instalações sanitárias públicas.
“Os muros existentes ao longo da orla ribeirinha e respectivos taludes apresentam hoje evidentes sinais de instabilidade (abatimento, rotação e deslocação), pelo que serão estabilizados, incluindo na zona das escadas do cais de acesso ao Bazófias” (embarcação para passeios turístico no rio).
“As `conversadeiras/namoradeiras` e os azulejos decorativos encastrados no muro, bem como a `alameda` de plátanos, são elementos a manter”, assegura a Câmara, adiantando que “as construções existentes no parque vão ser reformuladas, de modo a enquadrarem-se no jardim”.
As construções existentes no parque têm “volumetrias e aspectos muito díspares e fraca qualidade arquitectónica, sem relação apropriada com o jardim e as circulações a que este convida”, sustenta a Câmara de Coimbra. Jardim público do início do Século XX, da autoria do engenheiro Jorge Lucena e do paisagista Jacintho de Mattos, o “emblemático” espaço verde “apresenta, actualmente, diversos sinais de desgaste, tais como pavimentos degradados, deficiente delimitação dos canteiros, drenagem inadequada ou iluminação pública e mobiliário em más condições”.