Arquiteturas Film Festival vai aos Açores
A extensão do Festival acontece em Ponta Delgada, na Ilha de São Miguel a 7 e 8 de Dezembro próximos
CONSTRUIR
CIUL recebe ‘Aula Aberta sobre Arquitectura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos
Mexto Property patrocina ARCOLisboa 2024 pelo terceiro ano consecutivo
Cláudia Rosado assume direcção do Departamento de Pessoas da MAP Engenharia
Lisboa foi a terceira cidade do Mundo com mais congressos em 2023
Porto abre concurso para obra da Biblioteca Municipal
Nova identidade visual da Gree reforça valores da “tecnologia” e “inovação”
ARTEVO. Novo sistema de janelas premium: elegância e desempenho 360º
Vila Galé Isla Canela pretende “contrariar sazonalidade” e atrair novos mercados
Porto Business School mantém-se no top 50 da formação executiva
Fercopor arranca com Serenity e anuncia novo projecto para Vilamoura
O festival de arquitectura e cinema Arquiteturas Film Festival vai aos Açores, mais concretamente a Ponta Delgada, na Ilha de Sâo Miguel, nos próximos dias 7 e 8 de Dezembro. Esta é uma extensão do evento que decorreu em Lisboa de 12 a 16 de Outubro, que acontece através de uma parceria entre 4 entidades: Delegação dos Açores da Ordem dos Arquitectos, Cooperativa Cultural Mala, Teatro Micaelense e 9500 Cineclube.
Recorde-se que, nesta 4ª edição do “Arquiteturas” serão apresentados filmes documentais, experimentais e de ficção, inspirados pela arquitectura, versando sobre os mais variados temas como a reabilitação dos velhos centros históricos, a gentrificação dos bairros turísticos; a construção de novos sentidos de comunidade, a privatização do espaço público, a emergência de novas formas de intervenção urbana, etc.
Neste evento, serão exibidos os filmes premiados no festival, que contarão ainda com a apresentação de Vera Beltrão, directora de produção do “Arquiteturas” e à semelhança do que aconteceu em Lisboa, após o final de cada sessão um painel de comentadores constituídos por profissionais de diferentes áreas irão apresentar a sua perspectiva sobre os filmes , animando o debate.
O evento arrancará no dia 7, às 10h30 com uma sessão de entrada gratuita, dirigida às escolas, nomeadamente aos alunos do 9.º ao 12.º , que será constituída pela exibição dos filmes “Penumbria”, “Cais” e “Em Breve Estarás Aqui”. A sessão será comentada pela arquitecta Silvia Santos, mestre em reabilitação do património.
Às 21h30 do mesmo dia serão exibidos 3 filmes. “Penumbria” de Eduardo Brito, galardoado com o prémio de melhor filme português, contando com música de Joana Gama, pianista que actuou, no Teatro Micaelense, no passado mês de Maio. A curta-metragem conta-nos a história de um lugar inabitável. “Casa ou A Máquina de Habitar” de Catarina Romano, curta-metragem de animação, vencedora ex-aequo do prémio do público, fala-nos da importância do espaço da casa para o indivíduo através de historias reais de pessoas que mudam de casa várias vezes por ocasião ou por necessidade. E, o grande destaque desta sessão do dia 7 de Dezembro, “Em breve estarás aqui” uma co-produção holandesa e portuguesa, realizada pelo italiano Fabio Petronilli, vencedora ex-aequo do prémio do público. Este documentário fala-nos dos prós e contras do turismo massivo em Lisboa, mais propriamente dos investimentos que começam a surgir no bairro da Mouraria e as suas consequências.
Segundo a organização, a exibição do filme irá com certeza suscitar um grande debate, tendo em conta o recente boom do turismo na Região e as expectativas de vários sectores da sociedade em relação à sustentabilidade desta actividade, no arquipélago.
No dia 8 de Dezembro, a sessão que se realizará também às 21h30 , terá início com a exibição do prémio Novos Talentos, atribuído à curta alemã, DGLR de Antje Buchholz. Seguir-se-à a curta portuguesa, vencedora do prémio de melhor filme experimental, “Cais” de Marta Covita, um filme contemplativo e bem disposto sobre situações do quotidiano que têm lugar no Cais das Colunas, em Lisboa.
A finalizar será exibido o filme vencedor do prémio de melhor filme internacional que coube ao documentário de Sattel Volker, “A Cúpula”. O filme retrata uma casa sem paredes de suporte desenhada pelo arquitecto Dante Bini. Uma arrojada cúpula de betão, um espaço aberto – no seio das bizarras formações rochosas de uma acidentada costa de granito avermelhado, em Costa Paradiso, na Sardenha. A casa pertencia à actriz Monica Vitti e ao realizador Michelangelo Antonioni.