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    “Procuramos ser uma empresa parceira em Moçambique”

    Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país

    Pedro Cristino
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    “Procuramos ser uma empresa parceira em Moçambique”

    Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país

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    Presente desde os anos 70 no mercado moçambicano, a COBA procurou sempre integrar-se neste mercado como parceira das empresas locais, para não se tornar “um corpo estranho” entre o tecido empresarial do país. Em entrevista ao Construir, o vice-presidente da COBA, Victor Carneiro, aponta a importância do sector hídrico no país e caracteriza a concorrência que o grupo português enfrenta nesta região de África

    Victor Carneiro estima a carteira de projectos actual da COBA em Moçambique em cerca de 10 milhões de euros. Ao Construir, o vice-presidente do grupo português de engenharia revela os desafios que este país apresenta às empresas e aponta a importância da estabilização política para que Moçambique retome o rumo do desenvolvimento.

    A COBA está já há muitos anos em Moçambique…

    Está, desde o princípio dos anos 70.

    Como se tem desenvolvido este mercado?

    Nós temos assistido à estabilização de Moçambique no pós-guerra e a um andamento positivo durante bastante tempo. Infelizmente, nos últimos tempos, tem estado ensombrado por algumas dificuldades do ponto de vista político – em algumas regiões do país, até de segurança. Temos expectativa e muito gostaremos que Moçambique ultrapasse mais uma situação difícil e retome o clima de estabilidade e crescimento que vigorava nos últimos anos. Neste momento, a situação em Moçambique não é fácil. Diria que o país está numa encruzilhada, o que levou a que muitos dos grandes projectos também estejam, de algum modo, em “standby”. Mas nós continuamos a ter trabalho em Moçambique e a procurar contribuir para o desenvolvimento do país.

    A presença longa da COBA no país também acabará por facilitar a actividade?

    Quem lá chegar agora, se calhar encontra um vazio porque não há trabalho. O Orçamento de Estado moçambicano também tem restrições e, portanto, há grande dificuldade em promover e assegurar os recursos financeiros para que os projectos avancem. Assim, neste momento, em Moçambique, há uma rarefacção grande de contratação, nomeadamente contratação a empresas estrangeiras que estejam a chegar ao país. Neste momento, a COBA tem um conjunto razoavelmente importante de projectos em Moçambique, em que a esmagadora maioria consiste em contratos financiados por agências multilaterais, como o Banco Mundial ou os fundos nórdicos disponíveis para Moçambique desenvolver infra-estruturas, portanto, é isto que nos tem alimentado agora, mais recentemente. Porque trabalhos directos para o Orçamento Geral de Moçambique temos poucos, na medida em que o orçamento tem as restrições que referi há pouco.

    Existe uma COBA Moçambique…

    Tivemos durante muitos anos uma sucursal e agora, para além da sucursal, temos a COBA Moçambique, uma sociedade de direito moçambicano. Mas, mais importante do que ter uma empresa moçambicana, é que nós, ao longo destes anos todos, sempre actuámos em conjunto com outras moçambicanas e não contra as empresas moçambicanas. Não me recordo agora de nenhum projecto em que não estejamos em consórcio com uma empresa moçambicana. Procuramos não ser um corpo estranho no seio das empresas de engenharia moçambicana. Procuramos que nos entendam como uma empresa parceira, uma empresa igual, e não como uma empresa que surge esporadicamente, para tirar partido de determinadas vantagens.

    Isso facilita o trabalho no país?

    Eu diria que facilita, esta é a nossa experiência. Procuramos sempre, em qualquer mercado, introduzirmo-nos e estarmos como parceiros.

    Ou seja, fazerem parte do mercado?

    Exactamente, fazermos do mercado, da comunidade. Outra questão muito importante é ter condições para nos mantermos nos momentos difíceis. Quando não havia trabalho e Moçambique estava em guerra, nós permanecemos sempre no país, nunca saímos e isso também é fundamental. Obviamente que isso cria um respeito que os nacionais acabam por ter para connosco.

    Como se caracteriza o tecido empresarial moçambicano?

    Há empresas com capacidades próprias, com quadros nacionais e, inclusivamente, estão organizadas. Têm uma Associação Nacional das Empresas Moçambicanas. O mercado não é maduro mas é um mercado minimamente estruturado.

    Enfrentam uma concorrência forte?

    A concorrência em Moçambique é forte. Neste momento, é capaz de não ser tão forte porque há menos trabalho mas, hoje, a concorrência faz-se em todo o mundo e envolvendo todo o tipo de “players”. Os grandes projectos de Moçambique na área da produção de energia e na área do “oil & gas”, que estão, neste momento, um pouco em “standby”, irão seguramente atrair – como já atraíram anteriormente – grandes “players” internacionais.

    Há uma influência forte de empresas australias e sul-africanas?

    É fundamentalmente por via de empresas internacionais, originárias da Austrália, que compraram muitas empresas grandes da África do Sul e a presença acaba por surgir via África do Sul. Não se esqueça que anda uma hora e pouco de carro, a partir de Maputo, e está na fronteira com a África do Sul.

    São empresas de grande dimensão?

    São empresas grandes, com origem na indústria mineira e os australianos – e também os canadianos – são muito fortes neste sector e desenvolveram fortes empresas de engenharia associadas a essa indústria. Depois, essas empresas rapidamente passaram para as infra-estruturas e hoje são grandes empresas internacionais.

    A COBA, em Moçambique, tem trabalho muito em barragens?

    Recentemente, a COBA, em Moçambique, tem estado ligada a planeamento de recursos hídricos – e aí nós temos um financiamento do Banco Mundial. Temos os estudos de gestão do trecho moçambicano do rio Zambeze, depois temos a gestão de recursos hídricos nas bacias partilhadas. Moçambique está a jusante de muitos rios que nascem no “Hinterland” e Moçambique tem que gerir esses recursos com os países vizinhos. Há uns tempos, o Banco Mundial lançou programas de formação para assegurar que os vários países faziam a gestão desses recursos partilhados. Por outro lado, estamos também a desenvolver o projecto da bacia hidrográfica do rio Licungo. Há uma outra área em que temos estados envolvidos: Moçambique é um país onde têm ocorrido fenómenos extremos associados às alterações climáticas – cheias e secas – e, nesse âmbito, fomos contratados para desenvolver estudos de viabilidade da barragem de Mapai, que servirá para controlar as cheias no rio Limpopo e, ao mesmo tempo, para armazenamento de água para aprovisionamento em períodos de seca. Por outro lado, há ainda o projecto de sistemas de drenagem das cidades de Nacala e Beira. Também estamos ligados ao desenvolvimento agrícola, através de projectos de irrigação e acabámos recentemente de fazer o projecto de reabilitação do perímetro irrigado de Magula, no rio Massingir. Neste momento, a nossa carteira actual em Moçambique deve andar à volta dos 10 milhões de euros – eu diria que é muito interessante.

    O financiamento advém quase exclusivamente das multilaterais?

    Neste momento, sim, praticamente na sua totalidade.

    O país ainda tem grandes carências em termos de infra-estruturas?

    Tem. Aliás, Moçambique tem ainda muitas infra-estruturas para desenvolver. Um dos grandes projectos em vista em Moçambique é a construção de uma linha de transmissão de energia que liga o sistema do Zambeze para o sul, para a África do Sul – o grande consumidor – e isso irá também permitir o desenvolvimento de novos centros de produção de energia, como as barragens de Mphanda Nkuwa, Boroma, Lupata e por aí fora. Hoje, a barragem de Cahora Bassa é o único produtor de energia no rio Zambeze. Também existe um plano de desenvolvimento de uma segunda central de Cahora Bassa, na margem esquerda, e isto tudo é um grande projecto integrado no sistema de produção e transporte de energia. São projectos de muito grande dimensão. Estamos a falar de milhares de megawatts de potência instalada e, depois, é a transmissão de energia.

    Provavelmente, a COBA será a empresa portuguesa com mais projectos a decorrer em Moçambique…

    Eu diria que sim. É o resultado da presença, da capacidade para estar no mercado, o histórico de ligação ao mercado. É tudo isso.

    Quais os principais desafios que o mercado moçambicano coloca?

    O principal desafio é a existência de estabilidade – coesão política, segurança, um ambiente internacional favorável aos investimentos no país – para que grandes projectos que estão na calha avancem.

    É pesado manter uma estrutura em Moçambique?

    É mais pesado quando não temos trabalho e, portanto, a fase de investimento é que é a fase dura.

    Deparam-se com problemas relacionados com atrasos de pagamento ou o facto de trabalharem com as multilaterais não coloca esse problema?

    No caso das multilaterais não existem atrasos de pagamento. Por outro lado, procuramos ser sempre cautelosos com os contratos que os fazemos em todos os locais onde trabalhamos.

    Considera que é um mercado difícil para se trabalhar?

    É uma pergunta difícil de responder. É um mercado organizado, com regras, os projectos financiados pelas multilaterais também têm regras específicas, portanto, diria que, não sendo um mercado fácil, é um mercado relativamente expectável, mas é preciso que tenhamos uma visão adequada do que são as nossas expectativas.

    O que há que ter em consideração?

    Há que considerar o que pretendemos fazer com a nossa própria capacidade – nem irmos para projectos demasiado grandes, nem nos alimentar-nos de projectos que, sendo pequenos, possam ser eventualmente mal pagos para a dimensão da empresa.

    O sector hídrico é o que, neste momento, apresenta mais oportunidades para o sector da construção?

    Por algum motivo, a água é um recurso estratégico. Portanto, tudo o que seja usar a água com parcimónia, adequadamente, armazenar água e não a desperdiçar é importante. Toda a engenharia ligada à água é importante em todo o mundo. Por outro lado, há projectos que são mais complexos e, portanto, exigem mais valor acrescentado e acho que as empresas em Portugal, pelo estado de desenvolvimento a que chegámos, têm de procurar concorrer a projectos diferenciadores e não tentar competir por projectos correntes, que toda a gente faz. Temos muito bons engenheiros, fizemos grandes projectos de modernização e desenvolvimento do país e temos esse activo do nosso lado, mas temo que haja muita diluição da capacidade organizada dessas mesmas competências a nível de empresas. Muitas empresas têm deixado de existir, outras existem, mas com grandes dificuldades e, portanto, a forma como os engenheiros e a engenharia estão organizados empresarialmente causam-me algumas preocupações.

    A capacidade técnica dos engenheiros portugueses é reconhecida em Moçambique?

    É. A engenharia portuguesa é reconhecida em todo o mundo. A competência dos engenheiros portugueses é reconhecida em todo o lado. Há espaço para todos e temos de reunir em nós próprios o melhor ponto de equilíbrio dimensão-especialização. O essencial é que o cliente fique satisfeito com o que vai receber e temos de tentar entender o que o cliente quer.

    Qual a importância das multilaterais para o desenvolvimento de Moçambique?

    No caso de Moçambique, são muito importantes, não só pelo financiamento que fazem de acções concretas – projectos e etc. – como também pelo enquadramento que dão à participação da comunidade internacional no próprio Orçamento Geral do Estado Moçambicano. Esse enquadramento é extremamente importante. Desde que saiu da guerra, ainda nos anos 90, Moçambique tem tido este apoio da comunidade internacional, e tem sido meritório na medida em que o país se foi desenvolvendo. Infelizmente, está agora numa situação um pouco expectante.

    Que expectativas têm face a este mercado?

    A expectativa é que o mercado venha a ser muito importante, agora, vamos ver como tudo se desenvolverá.

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    Pedro Cristino

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    Salto Studio ganha concurso para antiga Colónia Balnear da Areia Branca

    A proposta apresentada pelo atelier Salto Studio, venceu o concurso público de concepção para a elaboração do projecto de recuperação da antiga Colónia Balnear da Areia Branca, na Lourinhã

    O concurso lançado pela Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa recebeu um total de 24 proposta, tendo a proposta com a assinatura de André Nave, do Salto Studio, ficado em primeiro lugar. O projecto vencedor valoriza a estrutura já edificada, acrescentando elementos que remetem para a arquitectura da Beira Baixa. “Desde o início decidimos adicionar varandas, porque nos quisemos inspirar nos balcões da Beira Baixa. Queríamos replicar essa experiência”, explicou o arquitecto na apresentação pública da projecto realizada esta semana”.

    Para além do espaço hoteleiro, o projecto de André Nave prevê um piso térreo aberto à comunidade local, com um espaço de co-work, restaurantes, um bar de praia e um ginásio.
    O júri foi composto por um representante da CIM Beira Baixa, um representante do Município da Lourinhã e um da Secção Regional de Lisboa e Vale do Tejo da Ordem dos Arquitectos.

    A Colónia Balnear da Areia Branca recebeu milhares de crianças e jovens do distrito de Castelo Branco entre 1974 e 2007. Está inactiva desde 2009, altura em que uma tempestade causou vários danos ao edifício.

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    Município de Esposende investe 3,6M€ na construção de residência de estudantes

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%

    O Município de Esposende pretende avançar com a construção de uma Residência de Estudantes, em Fão, com capacidade para 82 camas, num investimento estimado de 3 milhões 680 mil euros.

    A criação desta residência passará pela reabilitação do edifício da antiga sede da Junta de Freguesia de Fão, localizado na Av. António Veiga, em terrenos propriedade do Município, próximo da Estrada Nacional 13.

    Em reunião do executivo, a Câmara Municipal aprovou, por unanimidade, a abertura do procedimento para o lançamento do concurso público da empreitada, que já candidatou ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), na expetativa de obter financiamento na ordem dos 75%.

    O Presidente da Câmara Municipal, Benjamim Pereira, refere que “dado o volume de investimento em causa, a concretização da obra está condicionada à obtenção de financiamento”. Mostra-se, contudo, confiante de que o projeto será contemplado pelos fundos financeiros do PRR, tanto mais porque “pretende suprir uma necessidade sentida há muito de disponibilizar alojamento para os estudantes em condições de preço e conforto compatíveis com as suas capacidades económico-financeiras, permitindo-lhes concentrar o foco e a atenção para o desempenho académico”.

    O autarca lembra que já no próximo ano letivo, o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA) inicia a atividade nas novas instalações que o Município está a construir e, no futuro, também a Universidade do Minho estará instalada no concelho, na antiga Estação Radionaval de Apúlia, pelo que urge criar respostas de alojamento para esses estudantes.

    “Através deste investimento, a Câmara Municipal irá contribuir de uma forma ainda mais expressiva para a efetiva igualdade de oportunidades no acesso ao ensino superior e à sociedade do conhecimento, respondendo mais eficazmente às necessidades e expectativas dos estudantes, das instituições e da sociedade e contribuindo de forma significativa para o alargamento da base social do ensino superior, a integração social e académica, o sucesso escolar e a transição para o mercado de trabalho de uma população académica cada vez mais diversa”, frisa o Presidente da Câmara Municipal.

    Benjamim Pereira sublinha, ainda que “o projeto, sendo orientado pelos princípios da sustentabilidade ambiental, social e económica, fortalecerá o compromisso para o desenvolvimento sustentável, em todas as suas dimensões, alinhado com os objetivos da Agenda 2030.

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    Weber lança novo acabamento para fachadas

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor

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    A Weber apresenta uma nova solução de acabamento para complementar a sua alargada gama de produtos para fachadas. O weberdecor liso é um acabamento extrafino texturado, à base de siloxanos. Disponível em 110 cores do Grupo A, o weberdecor liso é uma solução durável, possível de aplicar em sistemas de isolamento térmico pelo exterior – ETICS.

    Outra novidade é a evolução dos acabamentos weberplast decor F e M, que passam a designar-se weberdecor F+ e M+. Foi realizada uma melhoria dos produtos atuais, que passam a apresentar maior resistência ao desenvolvimento de fungos e algas, são mais hidrófugos e mais duráveis esteticamente.

    A restante gama de fachadas vai ser atualizada ao longo do ano, sendo que as propriedades dos restantes produtos não se alteram, passando a existir apenas uma uniformização dos nomes para weberdecor. As atualizações serão feitas ao longo do ano, de acordo com escoamento de stock de embalagens atuais, por motivos de sustentabilidade.

    Importa realçar que os baldes da gama de fachadas passam a ser comercializados em embalagens de plástico reciclado.

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

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    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

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    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

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    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast

    Ao longo de 50 semanas, Massimo Forte, em conversa com reconhecidos especialistas em diversas áreas, analisa alguns dos grandes temas da actualidade, do imobiliário ao crédito, passando pelo empreendedorismo e desafios do financiamento. O primeiro episódio estreia a 22 de Abril

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    A Twinkloo, especialista em crédito habitação e intermediário de crédito, acaba de lançar o podcast “Num Piscar de Olhos”. Apresentado por Massimo Forte, real estate influencer e autor de best sellers de mediação mobiliária, o podcast nasce com o objectivo de promover uma reflexão sobre os grandes desafios do sector, além de se debruçar também sobre outras temáticas de grande relevância como o empreendedorismo ou o papel do crédito no sucesso de projectos pessoais e profissionais.

    O primeiro episódio estreia no dia 22 de Abril, tendo como convidado José Cardoso Botelho, director geral da Vanguard Properties.

    Assim, através de conversas esclarecedoras e enriquecedoras sobre o futuro do imobiliário, o projecto é uma aposta da Twinkloo para aproximar os diversos especialistas ao longo de toda a cadeia de valor, num contexto muito desafiante do mercado de habitação em Portugal.

    “Centrado em pessoas de referência em áreas como imobiliário, investimento, crédito, poupança, serviço a cliente, empreendedorismo, literacia financeira ou casos de sucesso, ‘Num Piscar de Olhos’ não é apenas um podcast; é uma plataforma de partilha, aprendizagem e inspiração, pensada para ligar profissionais e entusiastas do sector, em formato vídeo e áudio”, afirma Rui Lima, executive managing director da Twinkloo.

    Com 50 episódios, “Num Piscar de Olhos” foi planeado para oferecer uma jornada de conhecimento, que se estende ao longo de um ano, conduzida por um dos principais protagonistas no sector imobiliário em Portugal. Para o efeito reúne uma selecção criteriosa de especialistas, onde se incluem líderes de opinião e profissionais de destaque no sector imobiliário, banca ou investimento, bem como personalidades influentes e figuras-chave do empreendedorismo. Para além de José Cardoso Botelho, irão participar, entre outros, Patrícia Barão, CEO da JLL, Miguel Carvalho, presidente da Startup Portugal, Sandra Alvarez, general manager da PHD Media, Paulo Faustino, head of growth da Get Digital.

    Cada episódio é desenhado para, em 30 minutos, abordar temas estruturantes que proporcionarão aos ouvintes uma compreensão mais profunda dos mercados imobiliário e de crédito, ao mesmo tempo que abordam os desafios e oportunidades relacionados com liderança, empreendedorismo e inovação.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

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    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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    Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector”, afirma Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal

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    “Estimation Week” é a nova campanha de Grupo Iad, que visa o “reforço da percepção do know-how” dos seus consultores independentes, assim como “posicionar a Iad como especialista no que toca à estimativa de valor de um imóvel”. A iniciativa decorre até 21 de Abril.

    Num momento particularmente desafiante, em que o mercado se encontra volátil há vários meses, o objectivo da filial nacional passa por “ajudar os portugueses a ter uma estimativa realista e actualizada de valor do seu imóvel”, no momento de compra ou venda de uma casa, contando com o apoio de um profissional especializado com recurso à mais avançada tecnologia.

    “O objectivo desta campanha passa por inculcar uma mensagem na mente dos proprietários: para vender rapidamente, é preciso fazer uma boa estimativa de valor e isso significa estar acompanhado por um profissional que tenha know-how nesta matéria e o acesso às melhores ferramentas tecnológicas do sector”, reforça Alfredo Valente, CEO da Iad Portugal.

    Actualmente, o valor dos imóveis flutua bastante, e uma estimativa de valor com mais de três meses nem sempre reflecte a realidade do mercado actual. O tempo médio dos imóveis no mercado tem aumentado – passou de cinco para seis meses – e o desconto implícito, isto é a diferença entre o último asking price e o preço da transacção, aumentou para 6%, segundo dados do último relatório do Confidencial Imobiliário.

    “Estimar o valor de um imóvel implica conhecimento do mercado, da zona, dos imóveis concorrentes e de outros factores, como a urgência que o proprietário tem na venda, por exemplo. Assim, definir o valor de um imóvel não é um palpite, implica um estudo e uma análise cuidadosa por um profissional do sector. Os consultores da Iad têm, pois, o know-how que legitima esta campanha e que ajudará a alinhar expectativas de proprietários e compradores”, acrescenta Carolina Xavier e Sousa, head of Marketing & Communication da Iad Portugal.

    Esta é uma iniciativa ao nível do grupo Iad, que acaba de lançar a Estimation Week em diversas filiais em simultâneo, tais como França, Itália e Reino Unido.

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    Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada, onde se assinala, ainda, a entrada de três novas empresas na região de Lisboa

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    O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços de escritórios em Lisboa, que ascendeu aos 76.131 metros quadrados (m2). Depois de uma dinâmica mais moderada assinalada em 2023, os primeiros meses de 2024 demonstraram a “!resiliência e a atractividade” do mercado, que apresentou sinais de “forte recuperação” no volume de operações que quase triplicou face ao período homólogo, destaca a Worx Real Estate.

    “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia, deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024. Até agora, a Worx foi responsável pela colocação de mais de um terço da área total absorvida, com aproximadamente 29.200 m2 e foi responsável por quatro das cinco maiores operações deste início de ano. Estes resultados são o reflexo do nosso trabalho de equipa e do nosso posicionamento diferenciado perante os desafios do mercado de escritórios em Lisboa”, afirma Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx Real Estate Consultants.

    Da análise realizada ao mercado da capital, a consultora destaca o Parque das Nações (zona 5) como a zona “com maior procura neste período”, com 41% da absorção total, tendo assinalado igualmente a maior transacção do trimestre, com a colocação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WELLBE.

    Por outro lado, a Prime CBD (zona 1) registou o maior número de operações, evidenciando uma maior apetência da procura por espaços em localizações centrais e de prestígio, ainda que com áreas mais reduzidas.

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada. Neste âmbito, foi ainda assinalada a entrada de três novas empresas na região de Lisboa, entre as quais a empresa de flex offices Monday.

    No que toca ao perfil da procura, as empresas de serviços financeiros captaram a maior área absorvida, impulsionada em grande medida por duas transacções acima dos 10 mil m2, contudo, as TMT’s continuam a representar o maior número de operações.

    Perante este arranque de ano, as perspectivas de evolução do mercado continuam “optimistas”, face ao crescente número de empresas a quererem instalar-se em Lisboa, pela sua “localização estratégica, boas infraestruturas e pelo ambiente calmo e seguro” do País, ainda mais relevante no actual contexto que a Europa atravessa.

    “Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”, conclui Bernardo Zammit e Vasconcelos.

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