ISQ inspecciona unidade de gás natural na Arábia Saudita
Iniciativa visa a implementação de um programa de gestão de corrosão, tem uma duração de dois meses, e propõe-se a prevenir situações de fissuras na estrutura metalúrgica, bem como a fuga de gases inflamáveis
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O Grupo ISQ está envolvido num projecto de “upgrade” em metalurgia numa unidade de produção de gás natural na Arábia Saudita, avaliado em 50 mil euros.
Segundo o comunicado de imprensa do grupo português de engenharia, que actua no projecto como parceiro da Mustang Al-Heijailan DAR PI (Mustang-HDP), esta iniciativa visa a implementação de um programa de gestão de corrosão, tem uma duração de dois meses, e propõe-se a prevenir situações de fissuras na estrutura metalúrgica, bem como a fuga de gases inflamáveis.
A mesma fonte revela que a participação da empresa lusa neste projecto data de 2012, quando foi contratada pela empresa saudita Mustang HDP para realizar um estudo de “risk based inspection” (RBI) na unidade Uthmaniyah Gas Plant (UGP), da Saudi Aramco. Uma vez implementado este estudo, os técnicos portugueses verificaram a existência de problemas de construção na metalurgia da UGP, uma unidade de produção de gás natural rico em metano, “com elevada percentagem de sulfeto de hidrogénio (H2S) altamente inflamável e tóxico”.
De acordo com o ISQ, foi identificada a existência de cloretos (ião de cloro) na carga (gás) em elevada quantidade, o que poderia provoar o surgimento de corrosão e fissuras na estrutura metalúrgica, o que poderia originar a fuga de gases, “inflamáveis, tóxicos e perigosos”.
Com base no estudo realizado em 2012, em Outubro de 2016, o departamento de RBI do Grupo ISQ elaborou um programa de gestão da corrosão (CMP), com vista ao respectivo “upgrade” da metalurgia. “O CMP consiste num plano de gestão de corrosão que passa por antecipar os problemas que podem vir a ser encontrados, bem como identificar os procedimentos a seguir para mitigá-los, prevenindo, assim, falhas e aumentando a segurança, integridade e disponibilidade das instalações”, explica a empresa.
Concluído o programa, tornou-se possível melhorar a qualidade da metalurgia, “pelo recurso ao Alloy 825, uam liga mais nobre e resistente, imune a fissuras por cloretos”. O projecto teve a duração de dois meses, tendo sido iniciado em Outubro passado.
“Os resultados obtidos são, até ao momento, bastante satisfatórios, pelo que existem várias consultas por parte da Mustang, manifestado o interesse na continuação da parceria”, afirmou António Moura, engenheiro responsável do ISQ.