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    Arquitectura

    “Esta é uma candidatura de ruptura com o que tem sido o estado cristalizado da OA”

    “Fazer, mudar e aproximar” são as grandes linhas da candidatura da Lista A.

    Ana Rita Sevilha
    Arquitectura

    “Esta é uma candidatura de ruptura com o que tem sido o estado cristalizado da OA”

    “Fazer, mudar e aproximar” são as grandes linhas da candidatura da Lista A.

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    Olhando para o que foi feito até então, a Lista A candidata aos Órgãos Sociais da Ordem dos Arquitectos, vê uma “instituição fechada sobre si mesma, cristalizada e inoperante”. Condições que garante, vai inverter. Entre as suas propostas está um Plano Estratégico para a Arquitectura que pretende definir onde a classe está e quer estar dentro de 10, 15, 20 anos

    Esta é uma candidatura de continuidade com o que foi feito no último triénio?

    Lista A: Claramente que não. Esta é uma candidatura de ruptura com o que tem sido o estado cristalizado e silencioso da OA perante a degradação da profissão. Porém, tratando-se de uma projecto que iniciou já há 3 anos aquando de uma primeira candidatura à SRN, pode dizer-se que incorpora alguns aspectos de continuidade, tais como a proximidade aos membros , a abertura à diversidade e a capacidade de fazer, no sentido de realizar.

    Nas últimas eleições houve uma abstenção que rondou os 92%. Como olham para estes números?

    Com a natural preocupação que os números impõem. Com uma tão baixa participação os órgãos eleitos dificilmente podem sentir que representam a classe, e daí resulta uma efectiva falta de força e capacidade para actuar junto dos diversos poderes públicos. É uma realidade que é necessário inverter, para o que a Lista A considera estar já a dar o seu contributo. Estas eleições serão certamente muito mais participadas do que as anteriores. E isso deve-se sem dúvida a actuação mais visível deste grupo nos órgãos sociais norte. O que motivou também o aparecimento de várias outras listas. A uma realidade cristalizada, em “águas mansas”, acrescentamos a vontade de discutir, pensar a profissão e isso é já hoje visível.

    Quais os problemas da e na profissão que consideram mais urgentes?

    O problema mais premente é o da dignificação da profissão. A profissão de arquitecto tem-se vindo a degradar fruto de inúmeras causas estruturais e conjunturais. Desde logo a mais evidente, que foi a crise, que se abateu de forma especialmente profunda sobre o sector da construção. Depois a desregulação imposta pela comunidade europeia e pelos governos. Mas também outros factores mais endémicos, como a falta de espírito de classe, a falta de definição dos contornos da actividade pela própria classe, entre outros. Porém, este é um problema com múltiplas vertentes que apenas se resolvem se avaliadas no seu conjunto e com uma actuação sistemática também sobre o conjunto. Acima de tudo é necessário que os arquitectos se entendam relativamente ao quadro conceptual da profissão e que o validem junto da sociedade.

    O que urge mudar no presente e como olham para o futuro da prática em Portugal?

    São duas perguntas muito distintas. O que urge mudar no presente é sem dúvida a questão dos estágios. Não devia ter sido possível ter-se chegado até aqui e tem que se sair rapidamente desta situação, nomeadamente com alterações profundas ao sistema de inscrição na OA. Este problema aliás também concorre fortemente para a perda da dignidade da profissão, porque interfere com a dignidade daqueles que a ela acedem, e porque origina problemas gravíssimos para quem a prática, como a concorrência desleal, o dumping, etc.
    Relativamente ao futuro da profissão, é já hoje possível vislumbrar perspectivas mais animadoras do que tem sido a realidade dos últimos anos. E não tem porque não ser assim. Os arquitectos portugueses são profissionais altamente qualificados, reconhecidos em todo o mundo, e essa qualidade tende a impor-se.

    Pelo que auscultaram, quais as grandes ansiedades e expectativas da classe?

    A expectativa de uma classe profissional que de um dia para o outro se viu quase sem trabalho é, num primeiro momento, recuperar trabalho. Talvez já não voltar à pujança anterior mas pelo menos aspirar a uma distribuição mais equitativa do trabalho e poder realiza-lo com condições de dignidade. E isto remete-nos directamente para duas questões: a encomenda pública e os honorários. A perda de uma referencia em matéria de honorários tem sido gravosa para a classe e essa é uma das suas principais expectativas. Outra é uma melhor distribuição da encomenda publica, que como é sabido se tem processado em moldes completamente inaceitáveis para os arquitectos. Desde logo porque usa como critérios de escolha os preços, em detrimento da qualidade da arquitectura, mas também porque toda a formatação procedimental da encomenda aponta para o abuso, pelos vários organismos públicos do uso do “ajuste directo” que em nada serve a arquitectura, os arquitectos e a paisagem urbana. Esta última devia ser a maior preocupação e o que mais os portugueses deveriam tentar defender..

    Quais as grandes linhas da candidatura da Lista A > “Um Rumo UMA Ordem”?

    Fazer, mudar, aproximar. Aproximar a instituição aos membros, à semelhança do que já foi iniciado na SRN, mudar a actuação da Ordem, torna-la mais operativa e mais actuante junto da sociedade e dos poderes públicos, e fazer, no sentido concreto; abandonar os discursos redondos sem resultados efectivos.

    Um dos objectivos expressos na vossa candidatura é o de uma Ordem mais coesa, dinâmica e participativa. Uma meta já apontada por direcções anteriores e que motivou acções para aproximar os arquitectos à Ordem e a sociedade aos arquitectos. O que tem falhado?

    Essa é uma falsa premissa, porque a meta é efectivamente apontada por direcções anteriores, cujos principais actores estão agora noutras listas, mas acções levadas a cabo não foram nunca nesse sentido. Pelo contrário, o passado, a que alguns pretendem agora regressar, caracterizou-se por uma instituição fechada sobre si mesma, cristalizada, inoperante, com uns a falarem apenas para os outros e outros para si próprios. Se tivesse havido uma real preocupação de aproximar os arquitectos e a sociedade, como fizemos agora com a “Loja da Arquitectura” em Coimbra, o resultado teria sido certamente diferente. Agora quando se diz uma coisa e na pratica se faz outra não se pode esperar nada que não seja o distanciamento das pessoas. A Lista A vai inverter esse processo.

    Os arquitectos portugueses têm sido amplamente distinguidos, nomeadamente a nível internacional e nos últimos tempos somam prémios e distinções. Contudo, um dos vossos objectivos passa pela Promoção da Arquitectura. Que leitura fazem deste paradoxo?

    Não existe nada de paradoxal nisso. O que existem são vários patamares possíveis de actuação. E a arquitectura é por natureza uma área complexa e diversificada. O pior erro que poderíamos cometer seria tentar simplificar o que é complexo. A distinção alcançada por alguns arquitectos portugueses a nível internacional tem sido um formidável contributo para a profissão. Porém, há muito mais a distinguir, em múltiplas áreas da actividade, cá dentro e lá fora. E principalmente há que perceber o que divulgar e promover do trabalho dos arquitectos portugueses em cada momento. Limitar a promoção e divulgação a um certo tipo de autorias e áreas de actividade é extremamente redutor. Sentimos que podemos direccionar melhor a promoção e divulgação da arquitectura.

    A elaboração e implementação de um Plano Estratégico para a Arquitectura também consta do vosso Programa. Quais os objectivos e competências deste Plano?

    Um plano estratégico e algo que se define de forma simples; onde estamos, onde queremos estar dentro de 10, 15, 20 anos, e como o podemos fazer. Um dos grandes problemas dos arquitectos é nunca terem verdadeiramente actuando de forma sistemática e concertada. O que propomos é que seja a Ordem a fazer esse trabalho. Entendendo e aglutinando experiências e saberes e projectando o futuro.

    A internacionalização é outra das vontades expressas na Candidatura da Lista A. De que forma a Ordem dos Arquitectos pode ajudar a colocar os arquitectos portugueses no mundo e ajudar a exportar serviços em vez de pessoas?

    Este é um ponto fulcral da nossa candidatura. Entendemos que vivemos num mundo global em que os serviços se transaccionam à velocidade de um clique. O que já não entendemos é que seja necessário exportar arquitectos, formados em Portugal, com as mais altas valências e saberes, para prestarem serviços fora. O que queremos é o oposto disso; exportar a nossa arquitectura. E isso é possível, desde que não continuemos com diálogos surdos, de pequenos poderes, que é o que tem acontecido até aqui. O País precisa dos arquitectos e os arquitectos precisam de alargar os seus horizontes para além das fronteiras do País. Portanto, vamos fazê-lo.

     

     

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Futura Estação de Metro de Alcântara

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    TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha

    O contrato referente à execução da Empreitada de concepção e Construção da Extensão da linha Vermelha entre São Sebastião e Alcântara do Metropolitano de Lisboa recebeu visto prévio por parte do Tribunal de Contas

    CONSTRUIR

    Este contrato, assinado a 22 de Dezembro de 2023 com o Agrupamento Complementar de Empresas METRO S. SEBASTIÃO ALCÂNTARA, ACE, constituído pelas agrupadas Mota-Engil  Engenharia e Construção e SPIE Batignolles Internacional, Sucursal em Portugal, com o preço contratual de 321.888.000,00€ (trezentos e vinte e um milhões, oitocentos e oitenta e oito mil euros), acrescido de IVA à taxa legal em vigor, aguardava decisão do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa quanto ao levantamento do efeito suspensivo automático decorrente da acção interposta por um dos concorrentes no concurso (FCC Construcción, Contratas Y Ventas, SAU e Alberto Couto Alves).

    O contrato foi assinado no estrito cumprimento e respeito pelo regime fixado no Código dos Contratos Públicos, decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente legalmente estabelecida. Com a decisão agora conhecida do Tribunal de Contas, o contrato estaria em condições de iniciar a sua vigência.

    O custo total elegível previsto para o prolongamento da linha Vermelha da estação São Sebastião a Alcântara, é de 405,4 milhões de euros. Encontra-se previsto no Plano de Recuperação Resiliência 2021-2026, e conta com um investimento europeu de 304 milhões de euros e um apoio financeiro nacional de 101,4 milhões de euros.

    O prolongamento da linha Vermelha a Alcântara irá servir zonas com forte atracção e geração de viagens, com significativa densidade habitacional e de emprego, escolas, comércio e serviços, assim como alvo de grande reabilitação urbanística, como é exemplo a zona de Alcântara. Terá uma extensão de cerca de 4 km e quatro novas estações: Campolide/Amoreiras, Campo de Ourique, Infante Santo e Alcântara, esta última fará a ligação à futura Linha Intermodal Sustentável, promovendo a ligação ao Concelho de Oeiras (LIOS Ocidental).

    Estima-se que a procura diária captada nas quatro estações que integram este prolongamento corresponderá a um acréscimo de 4,7% de clientes em toda a rede, cerca de 87,8% do acréscimo de procura estimado corresponde aos actuais utilizadores do transporte colectivo. A procura captada ao segmento dos actuais utilizadores de transporte individual representa 11,8%, correspondendo a menos 3,7 mil viaturas individuais a circular diariamente, com ganhos de tempos de 72%, dos quais 53,2% correspondem aos actuais utilizadores. Considerando a análise a 30 anos, as emissões evitadas ascenderão a 175,6 mil toneladas de CO2, as poupanças energéticas ascenderão a 29,2 mil tep (Toneladas equivalentes de Petróleo).

    Estima-se, ainda, que a transferência de passageiros dos modos rodoviários para o Metro de Lisboa permitirá evitar a emissão de 6,2 mil t de CO2 equivalente (CO2) no 1º ano de operação.

     

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    Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos

    “Com a expectativa de estabilização das taxas de juro e a continuação da dinâmica positiva no mercado de trabalho, antecipamos um aumento nas transações imobiliárias em Portugal ao longo de 2024. Esta visão sustenta a nossa confiança no crescimento sustentável do sector”, destaca Ricardo Sousa, CEO Century21 Portugal

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    No ano passado, a Century 21 Portugal registou, ao longo do ano, um desempenho positivo em vários indicadores-chave. “Apesar da incerteza no mercado imobiliário português ter marcado o primeiro trimestre de 2023 e assombrado grande parte do ano – com as taxas de juro e a instabilidade económica global a afectar a confiança dos consumidores, os restantes trimestres foram de recuperação, com vários dos principais indicadores a acelerar”, indica a rede imobiliária em comunicado.

    A partir do segundo trimestre, a Century 21 observou uma recuperação, com um aumento consistente nas vendas e no preço dos imóveis. Este aumento foi impulsionado por uma série de factores, como a forte procura de imóveis em território nacional. 

    A Century 21 Portugal está confiante que o mercado imobiliário português continuará a crescer nos próximos anos, “mantendo o ritmo de crescimento e o aumento a quota de mercado”.

    “Estamos confiantes quanto ao futuro do mercado imobiliário português e a posição estratégica da Century 21 para maximizar as oportunidades que surgem. Com a expectativa de estabilização das taxas de juro e a continuação da dinâmica positiva no mercado de trabalho, antecipamos um aumento nas transações imobiliárias em Portugal ao longo de 2024. Esta visão sustenta a nossa confiança no crescimento sustentável do sector”, destaca Ricardo Sousa, CEO Century21 Portugal.

    Os indicadores da marca Century 21 Portugal projectam uma estabilização dos preços das casas, pelo que “não são expectáveis descidas”. Contudo, “é fundamental ter em atenção a evolução do mercado de emprego em Portugal e os factores geopolíticos internacionais, tendo em conta que são variáveis que podem rapidamente alterar as tendências do mercado residencial e da economia portuguesa”. 

    É igualmente importante ter em conta a análise de quatro dinâmicas, que passamos a destacar. A primeira é a estabilidade no mercado de trabalho, onde a taxa de desemprego se mantém em torno de 7%, o que proporciona uma base sólida para que famílias e jovens possam participar activamente do mercado imobiliário, tanto na compra como no arrendamento.

    A segunda dinâmica prende-se com as condições de acesso a crédito habitação. A perspectiva de estabilização e descida das taxas de juros já está a ter impacto desde o final do ano passado nas Euribor, assim como a revisão da regra macroprudencia. 

    Quanto à terceira dinâmica, referente ao programa Simplex para licenciamento urbano, apesar de ainda precisar de ajustes, tem potencial para aumentar a oferta habitacional a curto e médio prazo. O que acontece tanto através da regularização de imóveis antes indisponíveis para venda como pela agilização de novos projectos de construção. Contudo, é essencial clarificar e ajustar este processo para assegurar a segurança jurídica e a proteção do consumidor.

    Por último, a procura internacional mantém-se dinâmica, com Portugal a consolidar-se como destino de eleição, mesmo face às alterações nos programas de incentivo à residência.

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    A estratégia da MAP Engenharia, as casas impressas pela Havelar, o ‘novo’ rumo da Mexto e a TRAÇO no CONSTRUIR 503

    A estratégia da MAP Engenharia na entrevista de Diogo Guerra Abecasis, Co-Founder & Managing Director da MAP Engenharia, as obras da Linha Violeta ou as propostas de diversificação da Mexto na edição 503 do CONSTRUIR, que conta com a revista Traço

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    MAP vai diversificar áreas de actuação e estuda aquisições
    Prevendo facturar 80 milhões de euros em 2024, o dobro do que foi apurado no último ano, os responsáveis da MAP Engenharia estão atentos às oportunidades do mercado e estudam diversificar a sua actividade para outras áreas. Projectos públicos são uma hipótese e não está descartada a aquisição de empresas em nichos específicos. Diogo Guerra Abecasis, Co-Founder & Managing Director da MAP Engenharia explica, ao CONSTRUIR, que a falta de mão de obra, qualificada ou operacional, pode tornar-se um grave problema

    Linha Violeta arranca em 2025
    O concurso prevê um prazo de seis meses para a entrega de propostas, que terminará em Setembro, e a intenção é a de adjudicar o concurso ainda em 2024, para avançar com a construção da linha ainda nos primeiros meses de 2025

    Havelar garante que o futuro da habitação é 3D
    A Havelar apresenta-se ao mercado com uma tecnologia inovadora capaz de imprimir uma casa de 90 m2 em menos de 24h e por um baixo custo

    Mexto diversifica estratégia e ‘ruma’ a Sul
    Depois de obra feita no sector da reabilitação, o futuro da Mexto passa agora, também, pelo turismo residencial. Meco, Melides e Monte Gordo são as novas localizações

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    Consumo de cimento aumentou 23,6% em Janeiro

    Segundo a mais recente Síntese Estatística da Habitação, da AICCOPN o consumo de cimento aumentou 23,6% em Janeiro, em comparação com igual período do ano transacto. Na região Oeste, onde o número construções novas cresceu 17,1% é a região em destaque

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    No mês de Janeiro de 2024, o consumo de cimento no mercado nacional totalizou 339 milhares de toneladas, o que traduz um crescimento de 23,6%, em termos homólogos.
    Relativamente ao licenciamento municipal de obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais, verificou-se uma redução de 6,5%, face ao mesmo mês do ano anterior. Quanto ao número de fogos licenciados em construções novas, verifica-se, também, um decréscimo, em termos homólogos, apurando-se uma variação de -16,4%, para um total de 2.394 alojamentos.

    Em Janeiro, verifica-se um acréscimo homólogo de 24,7% no volume de novo crédito à habitação, excluindo renegociações, concedido pelas instituições financeiras, que totalizou 1.184 milhões de euros. A taxa de juro implícita no crédito à habitação fixou- se em 4,66%, nesse mês, o que traduz um aumento de 2,47 pontos percentuais, face ao verificado no mesmo mês do ano anterior.

    No que concerne ao valor mediano de avaliação de habitação para efeitos de crédito bancário, em Janeiro, observou-se uma valorização de 4,4%, em termos homólogos, em resultado de variações de 3,2% nos apartamentos e de 6.1% nas moradias.

    Na sua análise mensal a AICCOPN destaca a região centro, onde o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em Janeiro de 2024, cresceu 17,1%, totalizando 4.321 alojamentos licenciados. Destes, 13% são de tipologia T0 ou T1, 26% são de tipologia T2, 47% de tipologia T3 e 14% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou- se, nesta região, uma variação homóloga de 3,8% no mês de Janeiro.

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    Encontro de Urbanismo do CIUL regressa com ‘Há Vida no Meu Bairro’

    O programa “Há Vida no meu Bairro” pretende avaliar e planear a oferta das funções de proximidade à escala do Bairro e intervir no espaço público, com o objectivo de promover uma cidade mais humana, uma cidade mais próxima

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    Promovido anualmente, desde 2013, o ciclo de conferências sobre urbanismo regressa este ano com uma reflexão sobre Lisboa. Tendo como mote “Há Vida no Meu Bairro”, o ciclo irá abordar, ao longo de seis sessões, um conjunto de temas, com um painel de técnicos e especialistas convidados a apresentar experiências e perspectivas sobre as temáticas lançadas, abrindo-se espaço ao debate e à troca de ideias.

    O programa “Há Vida no meu Bairro” pretende avaliar e planear a oferta das funções de proximidade à escala do Bairro e intervir no espaço público, com o objectivo de promover uma cidade mais humana, uma cidade mais próxima.

    A estratégia enquadra-se no conceito de ‘Cidade dos 15 minutos’, uma forma de organizar os centros urbanos que permite que todos os serviços e necessidades básicas dos moradores – escolas, espaços verdes, comércio local, lazer, desporto, saúde – estejam à distância de uma deslocação de 15 minutos, a pé ou de bicicleta.

    Propõe-se, desta forma, melhorar o conforto e a qualidade de vida de quem habita a cidade, reforçando as dinâmicas de proximidade, criando espaços de encontro, reduzindo desigualdades no acesso a serviços e na utilização do espaço público e, simultaneamente, promovendo um maior envolvimento e participação das pessoas na construção da cidade.

    A primeira sessão, com o tema ‘Lisboa, Há Vida no Meu Bairro’, que dá nome às iniciativas, tem lugar já no próximo dia 9 de Abril, pelas 18h, no Auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa (CIUL). Neste encontro participam Paulo Pardelha (Câmara Municipal de Lisboa/Departamento de Planeamento Urbano), como moderador, e Joana Almeida (Vereadora do Urbanismo, dos Sistemas de Informação e Cidade Inteligente, e da Transparência e Prevenção da Corrupção), Alfonso Vergara (Fundação Metropoli – Espanha) e João Ferrão (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa) como oradores.

    As restantes sessões têm lugar a 18 de Abril (Como implementar a Cidade de 15 minutos?), a 2 de Maio (Que mobilidade queremos no bairro?), a 16 de Maio (Cuidar do espaço público e dos espaços verdes do bairro), a 6 de Junho (A importância do comércio e dos equipamentos de bairro) e a 27 de Junho (O que é uma cidade saudável? E um bairro saudável?).

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    Autódromo Internacional do Algarve desenvolve CER com SES Energia

    A SES Energia, empresa portuguesa de soluções de eficiência energética, e o Autódromo Internacional do Algarve, estabeleceram um acordo para a criação e desenvolvimento de uma Comunidade de Energia. O projecto compreende a instalação de 2000 painéis solares, com uma potência total de 1075 kWp

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    A SES Energia, empresa portuguesa de soluções de eficiência energética, e o Autódromo Internacional do Algarve, estabeleceram um acordo para a criação e desenvolvimento de uma Comunidade de Energia, assente na produção de energia verde, proveniente de sistemas fotovoltaicos, no complexo deste importante equipamento de desporto motorizado situado em Portimão.

    O projecto compreende a instalação de 2000 painéis solares, com uma potência total de 1075 kWp, que assegurará ao AIA a independência adicional da rede em 45%, ficando desde já assegurada 65% da produção para este ecossistema de equipamentos, que são adicionais às instalações exteriores já existentes.

    A implementação desta nova central de energia fotovoltaica irá evitar a emissão de 841 toneladas de CO2 por ano, o equivalente à plantação de cerca de 38.227 árvores.

    “Estamos muito satisfeitos com esta parceria com o AIA, pelo contributo que todos vamos dar para a transição energética, seguindo os objectivos da empresa, mas também os objectivos europeus de combate às alterações climáticas. O Algarve tem condições excelentes para aproveitar estas soluções de produção de energia verde, reforçando o AIA a sua capacidade de inovação e de desenvolver projectos com responsabilidade social e ambiental.”, comenta Paulo Silva, Administrador Executivo da SES Energia.

    “Este projecto em parceria com a SES, insere-se num conjunto de iniciativas integradas no Plano Global para a sustentabilidade do AIA. O objectivo principal, passa por obter a certificação em sustentabilidade dos nossos eventos, processo já a decorrer”, refere Paulo Pinheiro, administrador da Parkalgar SA.

    Esta parceria, formalizada recentemente, avançou de imediato com a construção da 1ª fase ainda antes do evento que decorreu no passado fim-de-semana, o MotoGP, seguindo-se, agora a fase 2, com a construção em solo. A expectativa é terminar o projecto em meados de Junho, arrancando neste momento a Comunidade de Energia Renovável.

     

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    Rita Bastos assume direcção da Sekurit Service e da Glassdrive Portugal

    Com um percurso profissional de quatro anos na Saint-Gobain Portugal, Rita Bastos passou anteriormente por indústrias como a da cerâmica, relojoaria, joalharia e cortiça

    CONSTRUIR

    A Saint-Gobain Sekurit Service Portugal e a Glassdrive Portugal têm uma nova directora geral. Rita Bastos, anteriormente directora da Saint-Gobain Solutions, cuja actividade se foca no sector da construção e em mercados industriais, assume agora funções na Sekurit Service, empresa especializada na produção e distribuição de vidro automóvel, e na Glassdrive, empresa focada na substituição e reparação de vidro automóvel.

    Com um percurso profissional de quatro anos na Saint-Gobain Portugal, Rita Bastos passou anteriormente por indústrias como a da cerâmica, relojoaria, joalharia e cortiça. Anteriormente às suas funções na multinacional francesa, assumia o cargo de Global Marketing Manager na Amorim Cork Composites. É licenciada em Design de Comunicação pela Universidade do Porto, mestre em Marketing e Publicidade pela Universidade de Barcelona, pós-graduada em Gestão de Marketing pela Porto Business School e em Finanças pela Nova SBE.

    “Sinto-me muito grata e feliz pela oportunidade de assumir novas funções no Grupo Saint-Gobain que tem sido a minha casa nos últimos anos. Espero que a minha integração, juntamente com a colaboração de uma equipa multidisciplinar de excelência, contribua para os resultados ambiciosos que temos planeados para Portugal nos próximos anos”, afirma Rita Bastos.

    A Saint-Gobain C.A.S.A. (Claim Accident Service Assistance) representa uma rede nacional de prestadores de serviços, que actuam na reparação de danos na habitação, com cobertura nacional, sustentada pelo know-how da Saint‐Gobain. A empresa possui cerca 150 colaboradores, uma sede e uma filial de distribuição e mais de 130 centros Glassdrive distribuídos de Norte a Sul de Portugal e Ilhas.

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    Dst ganha obra de 5M€ para Volkswagen Autoeuropa

    A Dst vai construir a nova estação de tratamento de águas residuais industriais na Autoeuropa num valor de negócio equivalente a 5 milhões de euros

    CONSTRUIR

    A Dst foi a empresa escolhida pela Volkswagen Autoeuropa para a construção de uma nova ETARI (Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais) totalmente autónoma, em substituição da antiga, bem como a sua interligação com a rede de esgotos existente, em Palmela, num valor de negócio equivalente a 5 milhões de euros.

    O arranque dos trabalhos já foi dado, estando neste momento em execução as fundações em betão armado. O edifício a construir terá uma forma geométrica rectangular regular, com 60m de comprimento por 30m de largura, medidos entre eixos de pilares, com pórticos de 12x10m e uma altura de 7,5m, sob a corda inferior da viga.

    A Dst prevê que até Setembro deste ano, todo o processo relativo à obra civil, bem como todos os trabalhos de segurança contra incêndios, seja concluído. Para a sua execução conta com a parceria de várias empresas do domínio do Dstgroup, nomeadamente a tgeotecnia, a tagregados e a tbetão.

    “A vasta experiência da Dst, bem como a competência dos nossos quadros, são os factores que nos diferenciam face a outros concorrentes. Este cliente tem vindo a depositar bastante confiança no trabalho da Dst, comprovando-se com a adjudicação de diversas obras. Estamos, inclusivamente, neste momento, com outro projecto em curso, bastante desafiante”, afirma Bruno Martins, director de produção desta obra.

    Este segundo projecto em questão trata-se da construção da Fundação da Nova Prensa PXL para a Volkswagen Autoeuropa, onde já se encontram concluídos os trabalhos de demolição, contenção de solos com execução de colunas de microestacas secantes e escoramento metálico, a actividade de movimento de terras, muros e maciços de betão armado. Um dos grandes desafios desta obra foi a betonagem superior a 1000m3, em contínuo, da laje de fundo, estando nesta fase a serem executadas a laje superior e a estrutura metálica.

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    Engenharia

    IP conclui intervenção no Viaduto Duarte Pacheco

    Trabalhos de reforço sísmico e da mobilidade contaram com um investimento de cerca de 6,9 milhões de euros

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    A Infraestruturas de Portugal (IP) concluiu os trabalhos de reabilitação e de reforço sísmico da infraestrutura. Considerada um ponto estratégico de acesso a Lisboa, a empreitada, que durou cerca de um ano e meio e cumpriu o seu prazo previsto, implicou um investimento na ordem dos 6,9 milhões de euros.

    Além do reforço sísmico do Viaduto, os trabalhos incidiram na reparação local da estrutura, na reabilitação geral das pilastras P2 e P3, na repavimentação da camada de desgaste e na aplicação de protecção geral por pintura das superfícies de betão e dos elementos metálicos.

    Na intervenção foram utilizadas 160 toneladas de aço e mil metros cúbicos de betão, mas a única mudança visível é a pintura recente, já que a grande intervenção foi feita dentro do viaduto, onde foi construída uma estrutura de reforço.

    Dentro dos dois pilares que sustentam o arco sob a Avenida de Ceuta foram construídas nervuras de alto a baixo, que ligam a maciços e que, por sua vez, fazem ligação às fundações do viaduto através destas dezenas de microestacas.

    As paredes foram reforçadas com estruturas de betão – diafragmas – e na zona mais frágil foram colocadas oito barras de aço cruzadas. Além disso, o tabuleiro do viaduto, até agora dividido em blocos, foi unido num único bloco de alcatrão.

    Esta intervenção teve como objectivos aumentar a durabilidade da obra e garantir melhores condições de conforto, segurança e de mobilidade dos milhares de automobilistas que diariamente circulam sobre o Viaduto Duarte Pacheco e também de todos os utilizadores do caminho de ferro, que cruzam sob esta emblemática infraestrutura da cidade de Lisboa.

    O Viaduto Duarte Pacheco, com 355,10 metros de desenvolvimento entre eixos dos encontros, entrou ao serviço na década de 40 do século XX e foi projectado em 1937 pelo engenheiro João Alberto Barbosa Carmona.

    A estrutura, integralmente realizada em betão armado, divide-se em cinco partes: duas passagens superiores em arco (arcos laterais), uma sobre a linha de caminho de ferro e outra sobre a Avenida do Parque Florestal de Monsanto; dois viadutos com uma extensão de 85,80m entre eixos; uma passagem superior central (arco central) sobre a Avenida de Ceuta.

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    (Da esq para a dta): Rui Abreu e João Nina

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    Hydro produz primeiro lote de alumínio reciclado com pegada de carbono quase nula

    Produção utilizou 100% sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem, para obter este primeiro lote de alumínio reciclado

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    A fábrica de Avintes da Hydro, empresa do sector do alumínio, produziu o seu primeiro lote de alumínio reciclado “praticamente nulo em emissões poluentes”. Na produção, a Hydro utilizou como matéria-prima única sucata pós-consumo, recuperada de produtos no final de vida útil, que pode ser considerada como sendo neutra em carbono quando reaproveitada através da reciclagem.

    O alumínio é um dos metais mais utilizados no mundo, com aplicações em diversos sectores como a indústria do automóvel, a construção civil, o transporte, a energia ou a eletrónica. O processo de reciclagem de matéria-prima em fim de vida útil permite que seja reutilizado infinitas vezes, sem que perca as suas propriedades e consumindo apenas 5% da energia que se usa para produzir alumínio primário.

    Nas palavras de João Nina, responsável pela unidade de reciclagem da Hydro Avintes, “este é o primeiro lote de Hydro Recycled Low Carbon produzido na Hydro Avintes com 100%  sucata pós-consumo, sem adição de sucata de processo (pré-consumo) ou alumínio primário. Assim, podemos considerar que a sua pegada de carbono é quase nula, inferior a 0,5 kg CO2e/kg Al”.

    O responsável acrescentou ainda que “na reciclagem de alumínio, podemos considerar a sucata pré-consumo, que geramos no nosso próprio processo de extrusão e que não se tornou parte de um produto final, e a sucata pós-consumo, que pode ser parte de uma janela, um carro ou uma bicicleta usados, recuperada para ser convertida novamente em matéria-prima para a extrusão de perfis. Na Hydro, acreditamos que não podemos desassociar pegada do material, ou seja, a sucata pré-consumo não deve ser considerada descarbonizada, mas, ainda assim, contribui com a sua própria pegada ecológica para o processo de reciclagem”.

    Por outro lado, Rui Abreu, director de Metal da Hydro Extrusion South, destacou que “este é um marco no nosso esforço para oferecer soluções de alumínio mais sustentáveis com uma menor pegada de carbono, o que por sua vez irá melhorar o impacto ambiental dos produtos dos nossos clientes”.

    Este é mais um passo na estratégia de sustentabilidade da empresa, que se soma a outros, como o alcançado em 2023, na sua fábrica de Irurtzun em Navarra (Espanha), onde  foi utilizado, pela primeira vez no mundo, hidrogénio verde para produzir alumínio reciclado.

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