Reguengos de Monsaraz requalifica edifício emblemático para instalar Centro Interpretativo
Trata-se de “um projecto de requalificação de um edifício emblemático de Reguengos de Monsaraz, inaugurado há 140 anos, que está enquadrado numa estratégia de valorização do centro da cidade
Ana Rita Sevilha
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Desenhado por António José Dias da Silva, autor também da Igreja Matriz de Reguengos de Monsaraz e da Praça de Toiros do Campo Pequeno, o Café Central, em Reguengos de Monsaraz, é um edifício emblemático da localidade, inaugurado em 1877 e encerrado no ano passado. O edifício vai agora acolher o Centro Interpretativo e de Acolhimento Turístico.
Segundo José Calixto, presidente da Câmara de Reguengos de Monsaraz,, trata-se de “um projecto de requalificação de um edifício emblemático de Reguengos de Monsaraz, inaugurado há 140 anos, que está enquadrado numa estratégia de valorização do centro da cidade e vai regenerar o imóvel com uma nova vida e com capacidade para receber e acolher devidamente os turistas, transmitindo-lhes tudo o que podem visitar no concelho, em conjunto com uma simpatia que lhes dê vontade de prolongar a sua estadia”.
O Centro Interpretativo e de Acolhimento Turístico, é um projecto da autoria do arquitecto da autarquia Miguel Singéis e prevê uma zona de atendimento turístico, mas também uma área de exposição, degustação e venda de produtos locais e regionais aos munícipes e turistas. Neste espaço ficará concentrada toda a oferta do concelho disponibilizada aos turistas, como o vinho, a gastronomia, os azeites, a olaria, os enchidos, os queijos, as mantas alentejanas, as ervas aromáticas, o pão, entre outros.
Na apresentação do projecto foram também conhecidas as propostas que vão ser desenvolvidas em Évora e Montemor-o-Novo e que também integram o projecto promovido pela CIMAC – Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, denominado “Centros de Acolhimento Turístico e Interpretativos de Évora e Alentejo Central”, que integra a estrutura de acolhimento proposta por Reguengos de Monsaraz e que foi candidatado pela CIMAC aos fundos comunitários através da prioridade de investimento “Conservação, Proteção, Promoção e Desenvolvimento do Património Natural e Cultural – Alentejo 2020”.
José Calixto, Presidente da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, explicou a estratégia da autarquia na área da promoção e do desenvolvimento turístico, abordando o aumento de turistas na vila medieval de Monsaraz, o sector do vinho que produz quase 30 milhões de litros por ano, o crescimento dos enoturismos da região, que superaram as 60 mil visitas no ano passado, a olaria e o artesanato, o astroturismo, o Cante alentejano e o Lago Alqueva, mas também a Cidade Europeia do Vinho 2015, que “trouxe notoriedade para o concelho e impulsionou a criação da marca territorial Capital dos Vinhos de Portugal, que a partir deste ano vamos promover no nosso país e nos principais mercados internacionais”.
Nesta sessão organizada pela CIMAC, o autarca referiu ainda que “pretendemos estimular e aumentar o fluxo turístico que vem de Espanha, nomeadamente da Estremadura e da Andaluzia, duas regiões espanholas com uma população semelhante à de Portugal e que estamos a trabalhar com intensidade através da comunicação social e da nossa presença em feiras de turismo no sul do país vizinho e em Madrid, como aconteceu recentemente na FITUR”.