J-A promove debate sobre as mudanças urbanas na cidade do Porto
O debate procura interrogar a forma como essa mudança está a ser conduzida, as suas repercussões na futura vida da cidade e o papel do arquitecto neste processo
Ana Rita Sevilha
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O Jornal Arquitectos (J-A), promove no próximo dia 18 de Fevereiro, no Teatro Rivoli, no Porto, um debate que tem a cidade do Porto como tema central.
“Porto (que) Sentido? Transformação urbana entre identidade e artifício” vai contar com a presence, entre outros, de Jorge Garcia Pereira (Garcia&Albuquerque, ReUrban) , José Gigante (José Gigante Arq. PNRU 2016) , Maria Ramalho (ICOMOS-Pt), Pedro Baganha (CM Porto) e
Pedro Bismark (Revista Punkto). A moderação fica a cargo de Carlos Machado e Moura e Pedro Jordão (J-A).
Na nota de divulgação do debate, recorda-se que “o centro do Porto esteve sempre em transformação”. “O século XX iniciou com promessas de modernidade e extensas demolições que deram lugar à Avenida dos Aliados. O seu crepúsculo, porém, é um cenário de desertificação com o êxodo dos seus residentes e actividades para a periferia. Nos últimos anos, o centro da cidade voltou a fervilhar. É um destino turístico de eleição global e capitaliza agora o investimento na requalificação do espaço público (Porto2001) e dos meios de transporte (Metro do Porto)”.
Hoje, sublinha, “o grande desafio é o da gestão das novas lógicas de produção de cidade – condicionadas e incentivadas pelo turismo, pelos processos de gentrificação, pelo interesse dos novos ‘residentes’ e pela própria aposta das empresas construtoras que, estancadas as obras públicas e a nova construção, se voltam para a intervenção no edificado”. Neste cenário, “o tecido habitacional existente tornou-se assim o grande foco da transformação do Porto”.
O debate procura interrogar a forma como essa mudança está a ser conduzida, as suas repercussões na futura vida da cidade e o papel do arquitecto neste processo. “Está a salvaguardar-se a identidade da cidade e dos seus edifícios ou apenas a recriar-se uma imagem artificiosa de património e de tradição?”, a organização deixa a questão.