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    “Estão em curso cada vez mais projectos com recurso ao KNX”

    Em entrevista ao CONSTRUIR, o administrador da Morgado & Cª considera que não se pode falar ainda de um mercado consolidado em relação ao KNX em Portugal mas salienta que é cada vez mais notório que os potenciais clientes estão despertos para as vantagens deste tipo de soluções. Carlos Filipe Morgado explica também a estratégia da companhia não só no mercado interno como no plano internacional

    Ricardo Batista
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    “Estão em curso cada vez mais projectos com recurso ao KNX”

    Em entrevista ao CONSTRUIR, o administrador da Morgado & Cª considera que não se pode falar ainda de um mercado consolidado em relação ao KNX em Portugal mas salienta que é cada vez mais notório que os potenciais clientes estão despertos para as vantagens deste tipo de soluções. Carlos Filipe Morgado explica também a estratégia da companhia não só no mercado interno como no plano internacional

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    Para Carlos Filipe Morgado “a instabilidade sentida não só em Portugal como, de um modo geral, nos mercados europeus constituiu um desafio para as empresas não só procurarem novas soluções como para crescer e ganhar quota de mercado”. O administrador da Morgado & Cª explica a estratégia da companhia para responder a estes desafios

    Daquilo que foi o início da Morgado & Cª, em 1977, o que é que se mantém, nos nossos dias, dessa génese?
    Mudou muita coisa, como é obvio. A empresa foi fundada em 77 pelo meu pai e há algo que nunca mudou e isso tem a ver com os valores da empresa. A seriedade, honestidade, transparência para com os clientes e com o mercado, além da aposta, consolidada, no que são os produtos de qualidade resultado de parcerias com grandes fabricantes europeus. Isso não mudou. Mantém-se até hoje. Mantém-se também uma procura incessante por tudo o que é inovação para que possamos apresentar aos nossos clientes soluções inovadoras que vão ao encontro das suas necessidades e, quando possível, antecipar as suas necessidades. A empresa foi criada, na altura, com o objectivo de cobrir uma lacuna no mercado pois na altura não existiam distribuidores de material eléctrico. Havia uma área que a Morgado & Cª notou ser deficitária e que passava pela falta de informação técnica sobre os produtos e que nós procurámos colmatar.

    Essa questão da informação técnica está colmatada?
    Informação é coisa que não falta nas sociedades desenvolvidas…

    …e informação devidamente validada?
    Sim, creio que nesse aspecto não existe nenhuma falha. Em alguns produtos, mais do que em outros, existirá informação mais completa mas de um modo geral não há praticamente falhas a registar. Com o inicio da Internet, essa massificação da informação foi surgindo de forma natural.

    Então partindo desse princípio, de que por falta de informação não é, onde é que se encontram os “problemas”, as áreas em que as empresas encontram um desafio adicional?
    Hoje em dia, com a massificação da informação e, inclusive, de produtos vindos dos mais variados mercados mundiais, as empresas procuram diferenciar-se pela qualidade e espectro dos serviços que prestam aos seus clientes. Isto além das soluções que apresentam pois cada empresa optará, na sua estratégia, por um determinado tipo de soluções. Estas são as áreas em que as empresas se podem diferenciar. E tem sido, desde sempre, a política pela qual também somos reconhecidos. É algo que está na génese da empresa e que lutamos diariamente para melhorar.

    Onde reside essa mais valia da Morgado & Cª?

    Acredito que outras empresas terão produtos com a mesma qualidade que a Morgado & Cª disponibiliza, mas não haverá muitas com a mesma filosofia ao nível do acompanhamento de projecto, da pré-venda, na definição de soluções à medida de cada um dos clientes seja na área civil ou industria. Temos um conjunto de colaboradores que são verdadeiramente uma mais-valia nesse acompanhamento junto dos nossos clientes, no serviço pós-venda, no apoio técnico à instalação do produto, da solução, resolver problemas que existem. Esse acompanhamento é permanente.

    Que balanço faz do último ano?

    Os últimos anos não foram, de facto, anos fáceis. A instabilidade sentida não só em Portugal como, de um modo geral, nos mercados europeus constituiu um desafio para as empresas não só procurarem novas soluções como para crescer e ganhar quota de mercado. 2016 foi um bom ano para a Morgado e Companhia, conseguimos, junto dos nossos clientes encontrar soluções inovadoras que nos permitiram aumentar as nossas vendas e aumentar a parceria com os nossos clientes. O balanço acaba por ser positivo apesar de isso não significar, necessariamente, um crescimento do mercado. Na área do Civil assistimos a um ligeiro aumento associado ao Turismo e à Reabilitação de edifícios antigos. Na área industrial o crescimento foi mais notório, uma dinâmica mais acentuada face ao que assistimos em 2015 e foi nessa área que mais crescemos também. Isso permitiu-nos, no global, aumentar as nossas vendas.

    Qual foi o vosso posicionamento face a esses desafios?
    Há muitos anos que nos dedicamos a ambas as áreas, quer à área Civil como Industrial. Trabalhamos com várias marcas europeias de renome, o que nos permite estar mais próximo de soluções mais complexas que o mercado exige. Com a nossa equipa, conseguimos aumentar as parcerias com os nossos clientes procurando as soluções inovadoras que permitissem ir ao encontro das suas necessidades, o que, no final das contas, acaba por ser uma mais valia. Não sendo um segredo, creio que essa proximidade permanente às necessidades e às dúvidas e sugestões dos nossos clientes acabam por trazer resultados positivos e representar uma verdadeira mais-valia.

    E para 2017? O que se pode esperar da vossa actividade?
    Procuraremos aprofundar as nossas parcerias, continuar esta estratégia de acompanhamento dos nossos clientes, continuar a acompanhar em permanência todos os intervenientes do mercado procurando novas soluções que vão aparecendo e que resultam dessa mesma parceria. Vamos procurar investir na melhoria de processos de modo a servir, cada vez melhor, os nossos clientes.

    Naquilo que tem sido a vossa estratégia e no que se espera que seja a actividade nos próximos anos, que papel cabe ao KNX?
    A ligação da Morgado & Cª ao KNX é já muito antiga. O KNX, como sabe, advém da antiga EIB, grupo do qual nós já fazíamos parte. Quando se colocou o desafio da constituição da Associação KNX Portugal, nós fomos um dos fundadores e eu, inclusivamente, faço parte do Conselho Fiscal. É, portanto, uma ligação de muitos anos. Desde que a EIB passou a KNX, como uma nova ferramenta mais potente e mais desafiante, juntamente com as marcas internacionais que representamos e que fazem igualmente parte do protocolo como a Wago e a Vimar, sempre tentámos realizar projectos que nos permitissem a introdução desses produtos no mercado e desenvolver soluções inovadoras. Tanto é que estamos já a desenvolver soluções para o mercado externo. Penso que o futuro poderá passar por este protocolo e por soluções KNX. O KNX permite uma variedade de soluções enorme, com uma abrangência muito grande principalmente em edifícios. Com o desenvolvimento tecnológico que temos verificado nos últimos anos e o que se espera que seja o futuro mais imediato, estamos de facto mais perto de um verdadeiro fenómeno das Cidades Inteligentes, o que será um desafio para toda a gente. Estamos no inicio mas a verdade é que já há soluções que permitem um controlo remoto completo na gestão de um edifício. Seja ao nível da poupança, nomeadamente eléctricas mas não só, seja ao nível de um conjunto alargado de aplicações ou mesmo de conforto. É muito nestas áreas que o KNX baseia o seu desenvolvimento e penso que há um grande futuro nesta área. Os mercados internacionais, sobretudo os mais desenvolvidos, estão já a trabalhar quotidianamente nestas ferramentas, já faz parte da rotina, enquanto que os menos desenvolvidos estão agora a criar uma maior apetência para esta realidade.

    Qual é a lógica que a companhia associa ao KNX quando desenvolve soluções para os diversos clientes?
    Permitir ao cliente final ter uma mais valia concreta. Creio que esta é a melhor forma de identificar aquilo que nós procuramos em cada projecto com recurso a este protocolo. Quando desenvolvemos um projecto em KNX, é importante pensar que a solução vai ser usada por alguém, está voltada para vários utilizadores que têm de interagir de forma intuitiva com o sistema, sistema esse que tem, de alguma maneira, de representar uma mais valia. Estamos a falar de uma lógica que acaba por ser igual ao quotidiano. Quando adquirimos seja o que for, pensamos de alguma maneira de que forma é que essa compra poderá representar um ganho, um acréscimo, uma mais-valia. O facto de estarmos a falar de um protocolo não impede que a lógica seja a mesma. Estamos a falar aqui de poupança generalizada, eficiência energética por via do controlo da iluminação ou da casa inteligente, do controlo do conforto. Tudo isso conjugado ou mesmo que sejam soluções menos vastas podem representar ganhos na vida dos utilizadores, o que no fundo é o guia do KNX.

    Daquilo que é a sua percepção enquanto especialista deste mercado, sente que há hoje a percepção por parte do cliente de que a aposta no KNX é, de facto, uma mais valia?
    Diria que vai existindo. É um facto que em relação ao KNX e mesmo à Domótica em Portugal, não podemos falar ainda de um mercado generalizado. É por isso, também, que a associação tem investido na divulgação do protocolo e da tecnologia de modo a que chegue ao máximo de utilizadores e potenciais utilizadores. As soluções são muito diversas. Se falarmos em colocar uma casa toda ela inteligente isso terá, obviamente, um custo associado e não será propriamente a área com maior expressão. E o custo da solução é sempre um ponto importante. Mas importa realçar que há já projectos muito interessantes em Portugal e estão em curso cada vez mais projectos, o que nos permite constatar que esta percepção de mais-valia, seja ao nível da utilização ou do conforto está a chegar a cada vez mais pessoas. Muitas vezes o projecto e a utilização ou a importância desta mais-valia para as pessoas não tem de ser complexa, pode ser muito simples e aí a diferença de custo não é praticamente notória. O KNX tem muito para crescer em Portugal, não é um mercado ainda consolidado, mas tem vindo a crescer e tem cada vez mais peso. O futuro é, garantidamente, risonho, conseguindo nós, especialistas na área e intervenientes no mercado, mostrar cada vez mais as potencialidades do protocolo. As novas gerações estão muito aptas a este tipo de tecnologia, dão muita importância ao controlo de gastos, ao controlo do conforto, mais do que propriamente atribuírem um peso ao investimento associado.

    Que áreas identifica como apresentando o maior potencial de crescimento?
    Ao nível do KNX, falamos sobretudo da área de edifícios. Num plano mais alargado e num futuro que está mais próximo do que imaginamos, as Cidades Inteligentes têm um potencial tremendo.

    Sobre o autorRicardo Batista

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    Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola

    Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”

    A Prospectiva e a H3P – Engenharia e Gestão encontram-se a supervisonar a Barragem do Encontra-se do Calucave, em Angola. Actualmente a 31% da sua execução, a construção daquela infraestrutura visa “mitigar os impactos da seca no Sul de Angola”.

    A Barragem de Calucuve é uma barragem em terra com construção prevista a uma altura máxima de cerca de 24 metros. O nível máximo de armazenamento é determinado pelo nível da crista do vertedouro, tendo este sido fixado a uma altitude de 1.249 metros. Este nível corresponde a uma capacidade total de armazenamento de 140 hm3.

    Administrativamente, a província é composta por seis municípios – Cuanhama (capital), Ombadja, Cahama, Namacunde, Cuvelai e Curoca, e 20 comunas –, sendo que o local da barragem se situa no rio Cuvelai, na comuna de Mukolongondja, a aproximadamente 33 km a montante da cidade de Cuvelai.

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    Ferran Baldirà, CEO Grupo Eurofred

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    Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração

    O Grupo Eurofred, holding multinacional especializada em soluções integrais de climatização, refrigeração e serviços, formalizou a venda da sua filial Horeca Global Solutions à Tefcold Group, especialista na distribuição de equipamentos de refrigeração comercial e com sede em Viborg, Dinamarca.

    Uma decisão que se prende com o plano estratégico do Grupo em concentrar os seus esforços nas unidades de negócio de climatização e refrigeração.

    “Este acordo responde à implantação de nosso Plano Estratégico e que nos permitirá centrar a atenção no nosso negócio ‘core’ de confort térmico e refrigeração, reforçando ainda mais a nossa posição no mercado”, afirma Ferran Baldirà, CEO do Grupo Eurofred.

    E acrescenta: “A Horeca Global Solutions conta com um catálogo de marcas de prestígio, um ‘expertise’ e uma equipa de profissionais que estou certo que permitirão continuar a crescer sob a direcção do Tefcold Group”.

    A Eurofred Group criou a empresa Horeca Global Solutions em 2022 a partir de sua unidade de negócio de equipamentos para restauração com o objectivo de impulsionar seu crescimento e dar resposta especializada às necessidades dos clientes do sector Horeca. A relação entre as duas empresas começou em 2006 com o desenvolvimento, por parte de Tefcold, da marca própria de produto da Horeca Global Solutions.

    Nascida em 1966, a Eurofred é uma holding multinacional, que conta, actualmente, com 11 empresas na Espanha, França, Portugal, Itália e Chile, além de joint ventures no Reino Unido e Irlanda.

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    KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores

    A KEO, arquitectura, design e engenharia, vai inaugurar os novos escritórios em Lisboa, no Parque das Nações, dando seguimento à estratégia de crescimento da marca na Europa. Presente em oito países e contando com 2600 profissionais, a KEO celebra este ano 60 anos de existência

    Em Portugal desde 2020, iniciou as suas operações na cidade do Porto, onde conta actualmente com mais de 70 colaboradores. A abertura do novo escritório em Lisboa visa ampliar a capacidade da empresa para responder à crescente procura pelos seus serviços.

    João Sales, director da empresa em Portugal, sublinha a importância da retenção de jovens talentos no país. “O facto de sermos uma grande empresa internacional, que oferece a possibilidade de desenvolver uma carreira aliciante e trabalhar em projectos ambiciosos, é fundamental para atrair e reter os melhores profissionais”, afirma.

    “A abertura deste novo espaço irá permitir a expansão da nossa equipa e continuar a desenvolver projectos de grande relevância internacional. Para alcançarmos esse objectivo, pretendemos atingir ainda este ano os 150 colaboradores em Portugal”, refere o responsável.

    Donna Sultan, presidente e CEO, destaca a qualidade dos profissionais nos escritórios da empresa em Portugal. “Os nossos escritórios em Portugal são um centro de excelência na concepção e execução de projectos”, afirma. “A experiência global da KEO permite-nos oferecer aos nossos clientes soluções inovadoras e personalizadas que atendem às suas necessidades específicas.”

    Em Portugal, a empresa procura arquitectos e engenheiros que irão desenvolver projectos nas suas várias áreas de actuação: arquitectura e design de interiores, planeamento urbano, arquitectura paisagista, infraestruturas e vias de comunicação, sustentabilidade e ambiente.

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    Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast

    Ao longo de 50 semanas, Massimo Forte, em conversa com reconhecidos especialistas em diversas áreas, analisa alguns dos grandes temas da actualidade, do imobiliário ao crédito, passando pelo empreendedorismo e desafios do financiamento. O primeiro episódio estreia a 22 de Abril

    A Twinkloo, especialista em crédito habitação e intermediário de crédito, acaba de lançar o podcast “Num Piscar de Olhos”. Apresentado por Massimo Forte, real estate influencer e autor de best sellers de mediação mobiliária, o podcast nasce com o objectivo de promover uma reflexão sobre os grandes desafios do sector, além de se debruçar também sobre outras temáticas de grande relevância como o empreendedorismo ou o papel do crédito no sucesso de projectos pessoais e profissionais.

    O primeiro episódio estreia no dia 22 de Abril, tendo como convidado José Cardoso Botelho, director geral da Vanguard Properties.

    Assim, através de conversas esclarecedoras e enriquecedoras sobre o futuro do imobiliário, o projecto é uma aposta da Twinkloo para aproximar os diversos especialistas ao longo de toda a cadeia de valor, num contexto muito desafiante do mercado de habitação em Portugal.

    “Centrado em pessoas de referência em áreas como imobiliário, investimento, crédito, poupança, serviço a cliente, empreendedorismo, literacia financeira ou casos de sucesso, ‘Num Piscar de Olhos’ não é apenas um podcast; é uma plataforma de partilha, aprendizagem e inspiração, pensada para ligar profissionais e entusiastas do sector, em formato vídeo e áudio”, afirma Rui Lima, executive managing director da Twinkloo.

    Com 50 episódios, “Num Piscar de Olhos” foi planeado para oferecer uma jornada de conhecimento, que se estende ao longo de um ano, conduzida por um dos principais protagonistas no sector imobiliário em Portugal. Para o efeito reúne uma selecção criteriosa de especialistas, onde se incluem líderes de opinião e profissionais de destaque no sector imobiliário, banca ou investimento, bem como personalidades influentes e figuras-chave do empreendedorismo. Para além de José Cardoso Botelho, irão participar, entre outros, Patrícia Barão, CEO da JLL, Miguel Carvalho, presidente da Startup Portugal, Sandra Alvarez, general manager da PHD Media, Paulo Faustino, head of growth da Get Digital.

    Cada episódio é desenhado para, em 30 minutos, abordar temas estruturantes que proporcionarão aos ouvintes uma compreensão mais profunda dos mercados imobiliário e de crédito, ao mesmo tempo que abordam os desafios e oportunidades relacionados com liderança, empreendedorismo e inovação.

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    Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024

    O novo projecto de Miguel Muñoz chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo

    Depois do sucesso alcançado no ano passado com o espaço ‘Magnum Lignum’, que ganhou o prémio de Melhor Projecto Casa Decor 2023, a Geberit, especialista em louça sanitária e tecnologia para a casa de banho, voltou a apostar no elegante design de interiores de Miguel Muñoz Estudio.

    O novo projecto de Miguel Muñoz para a Geberit chama-se ‘Templo Shamash: a Alvorada’ e é uma homenagem à civilização da antiga Mesopotâmia que, com as suas inovações e contribuições culturais, mudou a evolução do mundo. Shamash, o deus sumério do sol, dá nome a este espaço e é representado como um sol nascente, no mármore do chão da casa de banho.

    Este “sol no seu amanhecer” é, também, uma homenagem ao principal lançamento da Geberit que se apresenta no espaço: a sanita com sistema integrado de lavagem AquaClean Alba. Na casa de banho ‘Templo Shamash: a Alvorada’, cores puras como o branco e o preto, junto com tons áridos e alaranjados transportam-nos até às terras da antiga Mesopotâmia. Nas paredes, um revestimento têxtil de requintada delicadeza fala-nos da Babilónia, a capital desta civilização e evoca os relevos que se representaram nos seus templos sagrados, denominados zigurat.

    Na Casa Decor 2024, as soluções Geberit também foram incluídas noutros espaços do palácio da Trinidad, nomeadamente no Espaço Woodmodulor e no Espaço Niessen.

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    WellBe (Parque das Nações)

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    Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada, onde se assinala, ainda, a entrada de três novas empresas na região de Lisboa

    O primeiro trimestre de 2024 foi marcado por um crescimento significativo da absorção de espaços de escritórios em Lisboa, que ascendeu aos 76.131 metros quadrados (m2). Depois de uma dinâmica mais moderada assinalada em 2023, os primeiros meses de 2024 demonstraram a “!resiliência e a atractividade” do mercado, que apresentou sinais de “forte recuperação” no volume de operações que quase triplicou face ao período homólogo, destaca a Worx Real Estate.

    “Vermos o mercado a recuperar novamente e a voltar aos valores pré-pandemia, deixa-nos confiantes em relação ao restante ano de 2024. Até agora, a Worx foi responsável pela colocação de mais de um terço da área total absorvida, com aproximadamente 29.200 m2 e foi responsável por quatro das cinco maiores operações deste início de ano. Estes resultados são o reflexo do nosso trabalho de equipa e do nosso posicionamento diferenciado perante os desafios do mercado de escritórios em Lisboa”, afirma Bernardo Zammit e Vasconcelos, head of Agency da Worx Real Estate Consultants.

    Da análise realizada ao mercado da capital, a consultora destaca o Parque das Nações (zona 5) como a zona “com maior procura neste período”, com 41% da absorção total, tendo assinalado igualmente a maior transacção do trimestre, com a colocação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WELLBE.

    Por outro lado, a Prime CBD (zona 1) registou o maior número de operações, evidenciando uma maior apetência da procura por espaços em localizações centrais e de prestígio, ainda que com áreas mais reduzidas.

    Neste período, a ampla maioria das operações foram mudanças de instalações, representando cerca de 90% da área colocada. Neste âmbito, foi ainda assinalada a entrada de três novas empresas na região de Lisboa, entre as quais a empresa de flex offices Monday.

    No que toca ao perfil da procura, as empresas de serviços financeiros captaram a maior área absorvida, impulsionada em grande medida por duas transacções acima dos 10 mil m2, contudo, as TMT’s continuam a representar o maior número de operações.

    Perante este arranque de ano, as perspectivas de evolução do mercado continuam “optimistas”, face ao crescente número de empresas a quererem instalar-se em Lisboa, pela sua “localização estratégica, boas infraestruturas e pelo ambiente calmo e seguro” do País, ainda mais relevante no actual contexto que a Europa atravessa.

    “Não temos dúvidas de que o mercado vai continuar a crescer, dado que as empresas continuam a investir na melhoria das suas instalações e a apostar em boas localizações, como forma de atrair os seus colaboradores para um regresso ao escritório, no pós-pandemia”, conclui Bernardo Zammit e Vasconcelos.

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    Soluções do Grupo Preceram para a reabilitação e reconversão do edificado

    Por trás da beleza visível está a excelência invisível. Os materiais não ficam à vista do olhar, mas são eles que proporcionam o conforto, a eficiência e a qualidade de vida

    Dando resposta à urgência em disponibilizar mais habitação, o Grupo Preceram apresenta soluções para construção nova, mas também para a reabilitação e reconversão dos edifícios existentes.

    Segundo dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), 20,8% da população reportava não ter capacidade financeira para manter a casa adequadamente aquecida, o equivalente a mais de dois milhões de pessoas.

    No verão o cenário piora: 38% da população não consegue manter a casa fresca também por falta de dinheiro, quase o dobro da média europeia. Portugal, é aliás, um dos cinco países da União Europeia em que esta incapacidade era das mais elevadas.

    Poupança energética, silêncio, segurança e ambiente interior saudável, são as preocupações que estão na base do desenvolvimento dos produtos das empresas do Grupo, nomeadamente as placas de gesso Gyptec, a lã mineral Volcalis, a argila expandida Nexclay e os tijolos Preceram.

    Estes materiais que normalmente ficam ocultos, integrados na envolvente opaca – paredes, tetos e pavimentos – para além de fundamentais para a materialidade dos espaços, contribuem significativamente para a eficiência dos edifícios e o conforto e qualidade de vida de quem os utiliza.

    Não podendo ser exaustivo na enumeração, saliento os sistemas de construção a seco integrando placas de gesso Gyptec e lã mineral Volcalis.

    Estas soluções construtivas são utilizadas, em todo o tipo de obra, por serem rápidas, eficientes, económicas e seguras. Isto de uma forma genérica. No entanto, para se adequarem às exigências legais e expetativas dos consumidores, é necessário que se tenham em atenção todos os passos, desde a caracterização dos materiais à solução final.

    Trabalhando com alguns laboratórios de referência internacional, como o ITECONS em Coimbra, a TECNALIA em Espanha e o CSTB – LNE em França, tanto no desenvolvimento como na certificação de produtos e soluções, a Gyptec Ibérica e a Volcalis disponibilizam um invejável conjunto de sistemas caracterizados.  Estes estão disponíveis agregados numa plataforma de pesquisa e seleção, permitindo até a ordenação por preço. Isto facilita a especificação da solução mais eficaz e económica para o projeto ou obra em causa.

    Existem algumas características dos materiais que afetam o desempenho das soluções. São características técnicas, detalhadas nas declarações de desempenho e nas fichas dos materiais, resultantes de exigências normativas de marcação CE ou de certificação voluntária.

    A condutibilidade térmica de um isolamento, quando essa característica é relevante, por exemplo nas fachadas. As propriedades de absorção acústica de uma lã mineral quando detalhamos uma compartimentação. A classe de reação ao fogo em todas as aplicações. Estas são algumas das características técnicas que devem ser comparadas, não outras que erradamente e frequentemente aparecem referidas como exigência. Caso da densidade das lãs de isolamento. Ou do peso de uma solução como apanágio da sua robustez.

    Caminhamos para um futuro que se quer mais sustentável, com menor consumo de recursos, descarbonização e reutilização. Só o conseguimos se desde o fabrico à utilização dos materiais haja racionalidade e competência técnica.

    https://solucoesparaconstrucao.com/

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    OERS acolhe primeira edição dos ‘Prémios de Excelência na Academia’

    O prémio distinguiu 18 vencedores em 12 especialidades da Academia, promovendo assim a “valorização do mérito” dos seus membros em formação

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    A sede da Ordem dos Engenheiros – Região Sul (OERS), em Lisboa, recebeu esta quarta-feira, dia 17 de Abril, a primeira edição da cerimónia de entrega dos Prémios de Excelência na Academia, uma iniciativa promovida pelo Conselho Directivo da Região Sul (CDRS) em colaboração com entidades patrocinadoras.

    Com o objectivo de “reconhecer e celebrar” o desempenho académico dos membros estudantes da Ordem dos Engenheiros, inscritos na Região Sul, são reconhecidos vencedores em 12 especialidades da Academia, promovendo assim a “valorização do mérito” dos seus membros em formação.

    António Carias de Sousa, presidente da OERS, destacou a importância de “valorizar os jovens talentos” para o futuro da engenharia, “cujo reconhecimento proporciona, também, uma plataforma para os estudantes se destacarem e estabelecerem conexões cruciais com o mundo profissional, impulsionando assim o seu crescimento e desenvolvimento”.

    Este ano, os prémios foram atribuídos com base num rigoroso processo de selecção, entre os membros estudantes, reconhecendo os melhores desempenhos nos ciclos de licenciatura e mestrado.

    Os vencedores deste ano foram premiados no valor de 750 euros para o ciclo de licenciatura e mil euros para o ciclo de mestrado, em reconhecimento do seu excepcional percurso académico e contribuição para o desenvolvimento do sector da engenharia.

    Além disso, os vencedores têm ainda a possibilidade de serem recrutados pelas empresas patrocinadoras do evento, nomeadamente: Consulai; EACE – Engenheiros Associados, Consultores em Engenharia; Hovione; Imperialum; JET SJ – Geotécnia; LS Engenharia Geográfica; Navigator; Noesis; OTIS; Quadrante; Somincor; Vera Navis.

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    B. Prime coloca modelo “inovador” da Regus em Lisboa

    Dos candidatos, a IWG (Regus) acabou por ser a seleccionada devido ao “profundo conhecimento de mercado local, know how e track record”, destaca a consultora

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    O proprietário do edifício Fontainhas, em Alcântara, que foi totalmente reabilitado, pretendia potenciar a rentabilidade do activo através da exploração de um flex space, tendo, para o efeito, mandatado a B. Prime.

    A consultora começou por seleccionar uma série de operadores neste segmento, interessados numa parceria em modalidade de “Managed Client Agreement” – Contrato de Gestão – em que o operador garante a operacionalização do negócio, mas em que o proprietário é responsável pelo edificado e manutenção da infraestrutura. Este modelo inovador parece ser uma tendência neste segmento de mercado, em Portugal.

    Dos candidatos, a IWG (Regus) acabou por ser a seleccionada devido ao “profundo conhecimento de mercado local, know how e track record”. A B. Prime vai igualmente colaborar com a Regus, na colocação de empresas neste espaço.

    “O nosso modelo está cada vez mais assente em parcerias com os proprietários dos edifícios que investiram na plataforma IWG para criar espaços de trabalho flexível nos seus edifícios. As parcerias permitem que proprietários e investidores aumentem o retorno dos seus imóveis capitalizando a rápida expansão da procura de soluções de trabalho híbrido”, afirma Jorge Valdeira, country manager Portugal da IWG.

    A IWG mandatada pelo proprietário, vai comercializar e gerir um novo flex space da marca Regus no decorrer do primeiro semestre de 2024. O novo centro vai oferecer uma oferta diversificada de espaços privados e de coworking numa zona da cidade em franca renovação e muito carenciada deste tipo de serviços.

    Com a Regus Alcântara, a IWG aumentará a sua rede para 21 unidades em Portugal, já que as suas marcas – Regus, Spaces e HQ – cobrem o território continental desde o Minho até ao Algarve e estão presentes em mais de 120 países, em todo o mundo.

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    Enrique Rodriguéz, responsável de Filiais Península Ibérica

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    Porcelanosa: “2024 será marcante para o desenvolvimento da construção offsite em Portugal”

    Em entrevista à Traço, Enrique Rodriguéz, responsável de Filiais Península Ibérica, destacou o crescimento do Grupo, a estratégia e a consolidação da presença em Portugal, para onde está prevista a aberturas de novas lojas ainda este ano. A construção offsite é uma das grandes tendências para 2024. Com duas grandes encomendas em Portugal, a expectativa é de “crescimento” na ordem dos 6%

    Cidália Lopes

    O Grupo Porcelanosa celebra este ano a sua 30ª feira internacional, onde a multinacional espanhola tem dado a conhecer as novidades das diferentes empresas do Grupo, que além da própria empresa ‘mãe’, inclui, ainda, a Gamadecor, L’Antic Colonial, Butech, Noken, Krion e Xtone. Até 22 de Março, a sede do Grupo, em Vila Real, Espanha, contou com um conjunto de iniciativas marcadas pela “inovação, sustentabilidade e design”. Nos diferentes showrooms foi possível conhecer as últimas novidades, tanto em produtos cerâmicos, equipamentos para casas de banhos e cozinhas e sistemas construtivos, como as últimas tendências em design para 2024.

    No que diz respeito à Porcelanosa, com revestimentos e pavimentos inspirados no cimento, pedra calcária e mármore, estão em destaque no Xlight, ao qual dedicou um dos seus showrooms. Mais de mil metros quadrados nos quais se mostram as possibilidades deste material porcelânico através da recriação de um restaurante e duas casas, onde o espaço, formado por diferentes arcos revestidos.

    Também a Krion renovou completamente o seu showroom com a ajuda da estudi{H}ac. O novo espaço foi concebido como um ponto de encontro onde os profissionais do sector e os particulares podem conhecer, de forma física e sensorial, as múltiplas aplicações na arquitectura e no design de interiores. K-ONCENTRICO 360º é o novo conceito de exposição em que a circularidade se torna a chave de tudo.

    Outra das empresas do grupo que renovou o seu showroom foi a L’antic Colonial, que este ano cumpre o seu 25º aniversário. Para esta transformação, contou com o Summumstudio. Uma proposta “inspiradora” e “carregada de simbolismo”, que tem como objectivo mostrar a profunda conexão da L’Antic Colonial com a natureza. A empresa apresentou, ainda, a sua nova marca de cerâmica decorativa de pequeno formato, o S-Tile.

    A empresa de designs e materiais para mobiliário de cozinhas, salas de estar e casas de banho, Gamadecor, destacou, este ano, o estilo minimalista, assim como a versatilidade e possibilidade de personalização das suas soluções.

    Pensados para os espaços de banho, a Noken aposta em novos modelos de duche com a tecnologia mais avançada. E pelo aniversário do 15º aniversário das torneiras Lounge, da autoria do designer italiano Simone Micheli, é apresentada na feira a nova versão, a Lounge Fluid.

    Os grandes formatos estão, igualmente, em destaque na Xtone, a empresa do Grupo que reproduz em porcelânico o aspecto do mármore, da madeira e do cimento. Sem esquecer, a Butech, a empresa que actua na área das fachadas e na indústria offsite. Uma área com um “crescimento consolidado” e que pretende responder à escassez de mão de obra e necessidades urgentes de habitação. No showroom é possível não só acompanhar o processo produtivo como verificar alguns exemplos de casas de banho e cozinhas construídas através de módulos e previamente em fábrica.

    Qual o balanço do Grupo em 2023? E quais as áreas da Porcelanosa que mais contribuíram?
    O Grupo Porcelanita terminou o ano com uma facturação de 900 milhões de euros em 2023, conseguindo manter a sua solidez no mercado internacional, num contexto político e económico incerto no mercado da construção. A empresa tem vindo a levar a cabo um plano de investimento estratégico sustentado nas suas instalações para utilizar a tecnologia mais avançada e eficiente nos seus processos, no qual investiu 81 milhões de euros em 2023.
    Todas as áreas do Grupo manifestaram um crescimento similar e sustentável no ano passado, destacando-se a crescente procura pelas peças de grés porcelânico de grande formato. Este crescimento alinha-se com o investimento de 55 milhões de euros na sua última fábrica automatizada, com uma superfície de 36 mil metros quadrados. Situada na sede central da multinacional, em Vila Real, em Espanha, este novo centro de produção está especializado na produção de porcelânico e pedra sintetizada de grande formato que se comercializa pela marca XTONE.

    Novas lojas em Portugal
    Que estratégia definiram para este ano e que poderão representar o maior investimento do Grupo?
    Em 2024, o Grupo Porcelanosa planeia continuar a crescer a sua rede comercial por todo o território ibérico e de forma internacional. No que respeita ao mercado português, a empresa prevê a abertura de novas lojas, nomeadamente no Funchal, na ilha da Madeira, no segundo semestre de 2024, e está constantemente à procura de novas localizações que lhe permitam continuar a sua aposta e crescimento em todo o País.
    A nível global, a empresa continuará a sua estratégia de expansão noutros mercados com a abertura e remodelação de novos pontos de venda em Marbella, Málaga, Galiza, Bilbau e no estrangeiro, nos Estados Unidos, América do Sul e Norte da Europa.

    Design e Inovação
    Que principais tendências destacam no sector onde actuam e que se vão reflectir em 2024?
    Um dos principais compromissos do Grupo Porcelanosa para 2024 é continuar com a introdução do processo de construção industrializada com os novos sistemas industrializados de casas de banho, cozinhas e fachadas.
    Além disso, a Porcelanosa continua a apostar na inovação, no design e na qualidade dos seus produtos, a nível cerâmico. Aproveitando as vantagens dos azulejos de grande formato, que reduzem o número de juntas, estas peças também serão utilizadas em 2024 para revestir volumes como bancadas de cozinha, ilhas e mesas de jantar, juntamente com outros materiais como os painéis decorativos.
    Quanto às tendências para 2024, no mobiliário de cozinha, a empresa do grupo Gama Decor destaca a bancada dupla invisível, conhecida como SmartKitchen, que combina o sistema de indução e electrificação para electrodomésticos, proporcionando uma transmissão de energia de até 2.000 watts, sem baterias ou cabos externos. Um sistema que revoluciona a fusão da inovação e do design, utilizando a tecnologia mais avançada. Os designs sustentáveis e naturais continuarão a estar muito presentes, com materiais orgânicos e naturais, como a madeira e a pedra, bem como novos sistemas de poupança nas torneiras e loiças sanitárias.

    Crescer mais 6%
    Em relação a Portugal, qual o seu peso no volume de vendas do Grupo?
    Apesar da forte aposta na exportação que marca o crescimento do Grupo praticamente desde o início, Espanha continua a ser o mercado com maior dimensão no volume de vendas para o Grupo Porcelanosa. No entanto, a aposta no mercado português tem-se verificado bastante positiva, com um crescimento muito significativo nos últimos anos. A nível ibérico, Portugal representa hoje entre 9 a 10% do volume de vendas do Grupo, o que representa o reconhecimento e grande crescimento da marca no mercado português.

    Como avalia e antecipa o mercado português? Perspectivam algum crescimento?
    Como mencionado, o mercado português tem desenvolvido significativamente nos últimos anos, apresentando um crescimento de 47,6% nos últimos cinco anos, resultado do aumento da procura em várias áreas do sector da construção, quer na reabilitação como construção nova. Em 2024, perspectiva-se a continuidade do aumento de vendas no mercado português, estimando-se um crescimento na ordem dos 6%.

    O ‘salto’ do offsite
    Uma das vossas áreas de actuação é a construção offsite, que também tem sido impulsionada em Portugal. São muitos os profissionais do sector da construção que acreditam nesta forma de construir como forma de acelerar a colocação no mercado de mais habitação, por exemplo. Como vê a Porcelanosa este segmento em Portugal?
    O paradigma do sector da construção enfrenta sérias dificuldades que conseguimos aligeirar com a construção offsite, nomeadamente a falta de mão de obra e a variação dos preços dos materiais de construção. Além das várias vantagens que os sistemas offsite oferecem, como a mão de obra qualificada, redução dos prazos de execução e a eliminação do risco da variação dos preços, estes sistemas apresentam-se, ainda, como mais sustentáveis e eficientes.
    Em Portugal começa a assistir-se a uma procura crescente por este tipo de soluções, principalmente quando falamos de empreendimentos ou outros edifícios de grande dimensão, sejam residenciais ou comerciais e acreditamos que 2024 será marcante para o desenvolvimento da construção offsite em Portugal.
    Neste sentido, a Porcelanosa tem vindo a desenvolver um trabalho no sentido de apresentar e dar formação a profissionais do sector e outros players, nomeadamente promotores, sobre as suas características e vantagens dos sistemas.

    Em que principais projectos a Porcelanosa se encontra a participar em Portugal?
    A nível de construção offsite, encontra-se a desenvolver dois projectos de grande importância, que reconhece como impulsionadoras para o desenvolvimento desta forma de construção em Portugal. Desta forma, a Porcelanosa Offsite uniu-se à Garcia Garcia Design & Build para introduzir Monobaths (casas de banho modulares) pela primeira vez em Portugal, com a primeira instalação realizada em Santo Tirso. Um projecto que demonstra como a colaboração estratégica e a procura de soluções avançadas podem conduzir a resultados excepcionais na construção industrializada.
    Por outro lado, destaca-se ainda o projecto Naus Eco Village, no Barreiro, que combinará, pela primeira vez. em Portugal os dois sistemas de construção industrializada, a Monobath e Monofachadas (fachadas modulares). Para este projecto, a Porcelanosa Offsite irá fornecer e instalar 88 casas de banho modulares e toda a fachada dos edifícios, o que irá permitir uma redução significativa do tempo de execução da obra, uma vez que tanto os módulos de casa de banho como os módulos de fachada serão produzidos em fábrica e entregues e aplicados em obra totalmente finalizados. Prevê-se o começo da obra em Junho de 2024 e o início da instalação dos sistemas de construção offsite no primeiro trimestre de 2025. Com o desenvolvimento destes projectos, perspectiva-se que surjam novas oportunidades de fornecimento e instalação de construção offsite em Portugal.

    (A jornalista viajou a convite da empresa)

    Sobre o autorCidália Lopes

    Cidália Lopes

    Jornalista
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