Tomás Salgado desenha cidade desportiva para Santarém
A “cidade” desportiva que o União de Santarém pretende construir irá ocupar praticamente toda a área disponível do Campo Emílio Infante da Câmara, do actual campo Chã das Padeiras até à avenida Afonso Henriques, onde só a Casa do Campino permanecerá de pé
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Autor, entre outras obras, da Cidade do Futebol, a nova “casa” da Federação Portuguesa de Futebol que funciona igualmente como quartel general das selecções nacionais de futebol, Tomás Salgado é igualmente o responsável pelo projecto que prevê a transformação do Campo Emílio Infante da Câmara, também designado como Campo da Feira, no novo complexo desportivo da União de Santarém.
A iniciativa, que partiu da direcção do clube escalabitano, foi agora apresentada aos sócios e o seu progresso esta agora dependente não só da cedência dos terrenos por parte da Câmara de Santarém e de que o clube encontre investidores privados que ponham de pé a cidade desportiva. Os planos contemplam a reconversão do actual Chã das Padeiras, dotando-o de quatro mil lugares e dando a possibilidade de ali se realizarem jogos jogos internacionais das camadas jovens; a construção de dois relvados sintéticos para futebol de 11 e râguebi; um relvado sintético para futebol de 7; campos de Padel; um centro de formação desportiva, 350 lugares de estacionamento.
A “cidade” desportiva que o clube pretende construir irá ocupar praticamente toda a área disponível do Campo Emílio Infante da Câmara, do actual campo Chã das Padeiras até à avenida Afonso Henriques, onde só a Casa do Campino permanecerá de pé. O projecto prevê igualmente a construção de um restaurante e uma área de comércio e serviços, muitas zonas ajardinadas e cerca de 350 lugares de estacionamento.
José Gandarez, presidente da assembleia geral do clube, que dirigiu a sessão de apresentação aos sócios, explicou que, para já, não há investidores nem qualquer acordo com a autarquia, apenas “conversas entre pessoas”, que incluíram membros de todos os partidos e movimentos políticos da cidade. O recurso a fundos comunitários pode ser uma das soluções de financiamento, apesar de, como o próprio reconheceu, para já não existirem apoios para este tipo de equipamentos. “Não há mas podem vir a haver no futuro”, disse, acrescentando que a estimativa inicial aponta para 15 milhões de euros de investimento.