Galp prevê investir entre mil e 1,2 mil milhões de euros em 2017
A empresa estima que, até 2021, tenha em operação no Brasil e em Angola 16 unidades de produção, “ou seja, o dobro de unidades que tem actualmente em produção”
Pedro Cristino
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A Galp anunciou que o valor do seu investimento para 2017 deverá situar-se entre mil milhões e 1,2 mil milhões de euros.
Em comunicado, a empresa portuguesa anunciou que, entre 2017 e 2021, o investimento médio anual “deverá situar-se entre os 800 mil euros e os mil milhões de euros”, valor que traduz uma redução de 20% em relação “ao ritmo do investimento médio anual dos últimos cinco anos”. Esta redução explica-se com “os ganhos de eficiência nos projectos de “upstream”,com a diminuição dos custos associados e com a execução já conseguida nos projectos no Brasil”.
Estes anúncios integram-se na apresentam ao mercado do balanço da execução e actualização da estratégia de crescimento da Galp, “ancorada nos projectos de exploração e produção e no reforço da competitividade das suas actividades de refinação e distribuição e de gás natural e electricidade”, que permitirão à empresa entrar “num novo ciclo de geração de valor sustentável”.
Na área de exploração e produção (E&P), a empresa mantém o foco de desenvolvimento nos projectos do Pré-sal, no Brasil, na execução do Bloco 32, em Angola, e na preparação dos projectos na Bacia do Rovuma, em Moçambique.
O grupo prevê também que a produção “working interest” de petróleo e gás natural registe, até 2021, uma taxa média de crescimento anual entre os 15% e os 20% que, a concretizar-se, permitirá à Galp duplicar a sua produção média de petróleo e gás natural face ao valor registado no ano transacto. Segundo a empresa, o crescimento é sustentado nos projectos em operação ou já sancionados no Brasil e em Angola.
A empresa estima que, até 2021, tenha em operação no Brasil e em Angola 16 unidades de produção, “ou seja, o dobro de unidades que tem actualmente em produção”. No Brasil, o principal foco incidirá sobre a continuidade do desenvolvimento dos projectos do Bloco BM-S-11, onde a empresa detém já seis unidades em produção nos campos de Lula e Iracema, “esperando-se, em breve, a entrada em produção da sétima unidade naquela área”.
Em Moçambique, Galp e parceiros estão “empenhados em dar início ao projecto de gás natural da bacia do Rovuma, tanto para a área de Coral Sul – onde se prevê a instalação de uma unidade flutuante de liquefação de gás natural – como para as unidades onshore (localizadas em terra) destinadas ao processamento do gás proveniente do reservatório de Mamba”.
Na área de refinação e distribuição, as prioridades passam pelo aumento da eficiência energética e processual, “assim como pela optimização de custos e do capital empregue, de forma a sustentar a geração de cash flow”.
No campo financeiro, as perspectivas “apontam para um crescimento médio anual do Ebitda de cerca ed 20% entre 2016 e 2021”. Para 2017, o grupo espera que o Ebitda se situe entre 1,5 mil milhões e 1,6 mil milhões de euros e “reforça a expectativa de passar a gerar free cash flow positivo durante 2018”.