WSP Parsons Brinckerhoff obtém lucro de 189M€ em 2016
Ao CONSTRUIR, Isabelle Adjahi, vice-presidente e responsável pela área de Investor Relations and Corporate Communications da WSP, referiu que “as principais tendências que afectam o mercado internacional da construção são as necessidades prementes para novas e melhores infra-estruturas – tanto a nível de transportes como social – em todo o mundo”
Pedro Cristino
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A WSP Parsons Brinckerhoff registou, em 2016, um resultado líquido de 199 milhões de dólares (189 milhões de euros), valor que reflecte um aumento de 5,5% face aos 188 milhões de dólares (178 milhões de euros) relativos ao ano anterior.
Segundo o relatório de contas apresentado pela consultora canadiana de engenharia, em termos trimestrais, o resultado líquido dos últimos três meses do ano transacto cifrou-se 56 milhões de dólares (53 milhões de euros), um crescimento assinalável face aos 14,7 milhões de dólares (14 milhões de euros) reportados no mesmo período de 2015.
A facturação do grupo foi, no ano passado, de 4,8 mil milhões de dólares (4,5 mil milhões de euros), traduzindo, à imagem do resultado líquido, um acréscimo face aos 4,4 mil milhões de dólares (4,1 mil milhões de euros) obtidos pela WSP em 2015.
Em termos trimestrais, este indicador chegou, nos últimos três meses de 2016, a 1,3 mil milhões de dólares (1,2 mil milhões de euros), que comparam com os 1,2 mil milhões de dólares (1,1 mil milhões de euros) do mesmo período de 2015.
O EBITDA anual ajustado cifrou-se nos 499 milhões de dólares (474 milhões de euros), enquanto que o trimestral – referente ao último trimestre de 2016 – atingiu os 135 milhões de dólares (128 milhões de euros).
O grupo salienta ainda a carteira de encomendas de 5,6 mil milhões de dólares (5,3 mil milhões de euros) com que encerrou o ano fiscal.
Perspectiva interna
“Estamos satisfeitos por apresentar mais um ano de resultados sólidos, com uma forte performance financeira no quarto trimestre”, afirmou Alexandre L’Heureux, explicando que, durante este “ano de mudança”, o grupo “aumentou as suas capacidades operacionais, particularmente nos sectores de edifícios, infra-estruturas e ferroviário”.
O presidente e CEO da WSP destacou ainda as oito aquisições levadas a cabo durante 2016, que aumentaram, em 2.500 elementos, o staff do grupo, “expandindo, desta forma, a presença geográfica na América do Sul e nos países nórdicos e reforçando a sua expertise no Reino Unido e na Austrália”.
“Em 2017, enquanto fazemos o “rebrand” das nossas operações para WSP, permaneceremos comprometidos em oferecer aos nossos clientes excelência técnica, em procurar crescimento orgânico ou por aquisições e em melhorar a relação com todos os “stakeholders”, com o objectivo de alcançar as metas do plano estratégico de 2018”, concluiu L’Heureux.
Ao CONSTRUIR, Isabelle Adjahi, vice-presidente e responsável pela área de Investor Relations and Corporate Communications da WSP, referiu que “as principais tendências que afectam o mercado internacional da construção são as necessidades prementes para novas e melhores infra-estruturas – tanto a nível de transportes como social – em todo o mundo”.
“Cada vez mais governos de países desenvolvidos estão a direccionar uma percentagem significativa dos seus respectivos PIB’s anuais para investir em infra-estrutura, no sentido de enfrentar as muitas tendências que estão a formar o nosso futuro e para estimular uma estagnante economia mundial”, continuou, explicando que, por estes motivos, os responsáveis do grupo estão “cautelosamente optimistas para 2017”.