Cristas quer mil casas para arrendar nos terrenos da Feira Popular
Na proposta que lançou a hasta pública, o executivo municipal estabeleceu que a “superfície destinada a comércio e serviços” não podia ser inferior a 60% da superfície total do pavimento, números que o CDS contesta, defendendo que 80% dos terrenos devam ser destinados a habitação
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A líder do CDS-PP, Assunção Cristas, defende que os terrenos da Feira Popular, actualmente desocupados na zona de Entrecampos em Lisboa, devam ser preenchidos, entre outras valências, com pelo menos 1000 casas destinadas ao arrendamento.
Em declarações ao Jornal de Negócios, a candidata à autarquia lisboeta defende que ao invés de serem alienados, quer construir, com privados, pelo menos mil fogos, de T0 a T4, para arrendamento a custos controlados – com rendas até 1.350 euros. “O terreno da antiga Feira Popular é o maior e melhor activo imobiliário da Câmara de Lisboa e deve ter um fim eminentemente habitacional, preservando, naturalmente, os espaços verdes”, diz Assunção Cristas, por escrito, ao Negócios. “Fizemos as contas e este terreno permite atrair ou fixar mais de 1.000 famílias”, em imóveis “exclusivamente para arrendamento” a “preços competitivos” e com “tipologias que vão de T0 a T4”, garante a candidata que admite, contudo, que o modelo de negócio está ainda a ser estudado. Revela, ainda assim, que os privados terão um papel importante nesta iniciativa que pressupõe que avancem para a construção dos imóveis e limitar as rendas a valores “entre os 500 e os 1.350 euros, consoante as tipologias”.
Recorde-se que no final de 2016 os 42.610 metros quadrados de terreno foram colocados por duas vezes em hasta pública, não tendo havido qualquer proposta apresentada em qualquer uma das ocasiões. Os terrenos estavam avaliados em 135 milhões de euros. Na proposta que lançou a hasta pública, o executivo municipal estabeleceu que a “superfície destinada a comércio e serviços” não podia ser inferior a 60% da superfície total do pavimento, números que o CDS contesta, defendendo que 80% dos terrenos devam ser destinados a habitação.