Construção com sinais animadores para 2017
A organização assinala que os últimos três meses de 2006 ficam marcados por crescimentos acentuados, quer das obras lançadas a concurso, quer dos contratos celebrados
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Depois de um ano de 2016 marcado pela recuperação, os indicadores apontam para que 2017 seja um ano de “boas perspectivas”, de acordo com a mais recente análise publicada pela Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas que salienta que “com esta evolução positiva dos diferentes indicadores no último trimestre de 2016, reforçaram-se as boas expectativas para a evolução da produção do setor da Construção para 2017”.
Segundo a associação, e de acordo com os dados do INE, o sector revelou um comportamento positivo nos últimos três meses de 2016, com um crescimento homólogo de 1,7%, tanto no investimento em construção como no VAB do Sector, contrariando a redução que se tinha verificado ao longo dos primeiros nove meses do ano (quebras acumuladas de 3,6% e de 3%, respectivamente). Ainda assim, o resultado anual foi negativo para a Construção, com decréscimos de 2,2% e de 1,8% no investimento em construção e no VAB do Sector, respectivamente.
Em relação ao emprego, os dados do inquérito ao emprego do INE revelaram um significativo aumento do número de trabalhadores da construção no último trimestre do ano, ultrapassando os 300 mil e reflectindo um acréscimo de 6,7%, em termos homólogos. Em termos anuais, o crescimento atingiu os 4,5%, com 289,9 mil pessoas, em média, a trabalhar no Sector ao longo de 2016.
A FEPICOP destaca ainda a forte dinâmica ao nível das Obras Públicas. A organização assinala que os últimos três meses de 2006 ficam marcados por crescimentos acentuados, quer das obras lançadas a concurso, quer dos contratos celebrados. De facto, no último trimestre do ano registaram-se crescimentos homólogos de 69% e de 130% no número e valor das obras lançadas a concurso, quando, até Setembro, as evoluções tinham sido de +19% e de +16%, respectivamente. Também nos contratos celebrados os acréscimos homólogos acentuaram-se expressivamente, passando de taxas de crescimento do número e valor dos contratos, de 5% e 12%, respectivamente, para 13% e 26%, o que permitiu concluir o ano com crescimentos expressivos no que concerne ao mercado das obras públicas.