Negócio residencial da JLL duplica vendas no primeiro trimestre
Consultora refere que 2017 “voltará a ser um ano de forte crescimento quer para a empresa, quer para o mercado”
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A JLL anunciou a duplicação das vendas de imóveis residenciais no primeiro trimestre deste ano relativamente ao ano passado.
Em comunicado de imprensa, a consultora refere que 2017 “voltará a ser um ano de forte crescimento quer para a empresa, quer para o mercado”. Uma vez que passa a operar neste mercado com a marca única JLL, o grupo anunciou a inauguração de uma nova loja em Lisboa “para dar resposta à crescente procura por este tipo de produto”.
Segundo a nota, no acumulado dos últimos 12 meses, as vendas de imóveis residenciais realizadas pela consultora aumentaram 30% e envolveram transacções com compradores oriundos de 43 países diferentes, “praticamente duplicando as 24 nacionalidades junto das quais a empresa tinha vendido casas nas gamas média-alta e alta no ano anterior”.
De acordo com os dados da JLL, os estrangeiros tiveram um peso de 65% nas vendas, com os restantes 35% a serem absorvidos pela procura doméstica. Os brasileiros são a nacionalidade internacional que mais comprou este tipo de casas, concentrando 14% das vendas, seguindo-se os franceses com um peso absoluto de 7%, “dispondo ambos os tickets médios de investimento elevados e preferência por produtos no centro de Lisboa, Porto e Cascais”.
A consultora destaca também os compradores oriundos do Médio Oriente, “cuja motivação de investimento está muito ligada à atribuição do “Golden Visa” e que procuram investimentos não muito acima dos 500 mil euros, em zonas cuja procura de arrendamento – de curto ou longo prazo – seja viável”.
“O mercado residencial português continua a registar um crescimento acentuado, com maior impacto no segmento premium em Lisboa, porto e Cascais, que têm beneficiado de uma maior projecção internacional e gerado uma elevada dinâmica de vendas junto de estrangeiros”, destaca a directora de Residential da JLL, explicando que “também os compradores portugueses estão hoje mais atentos ao mercado e a investir cada vez mais em imobiliário”.
Segundo Patrícia Barão, “a fase de crescimento do mercado deverá não só continuar, como alargar-se a outros segmentos e localizações, nomeadamente zonas anteriormente pouco consideradas para a construção de habitação, como a zona Ribeirinha, Alcântara – Belém, ou a Avenida Duque de Loulé”.
No seu comunicado de imprensa, a consultora imobiliária sublinha ainda o facto de passar a operar neste mercado exclusivamente com a marca JLL, ao invés da designação JLL/Cobertura, com a qual começou, em 2015, a operar no mercado residencial.
“Além da actividade crescer 30%, a JLL obteve, neste período, uma maior penetração no mercado internacional e aumentou exponencialmente o número de projectos em comercialização”, ressalva a nota, apontando a carteira de 3.250 unidades residenciais que detém actualmente.
“O balanço desta estratégia de crescimento não poderia ser mais positivo, com claros benefícios para os nossos clientes”, afirmou Pedro Lancastre, destacando que a empresa alargou “o leque de serviços prestados, ganhámos escala em termos de quota de mercado e zonas cobertas, canais de venda e recuros humanos e, acima de tudo, conquistámos a confiança dos promotores e clientes finais”.
“Temos actualmente em comercialização o portfólio de empreendimentos mais vasto no segmento em que actuamos, o que nos permite ser o “player” com maior abrangência e conhecimento do que se está a vender neste mercado”, conclui o director-geral da JLL.
Segundo o responsável desta consultora, o grupo entra agora “numa nova fase em que nos apresentamos ao mercado residencial com a marca JLL unificada, conforme previsto aquando da aquisição da Cobertura”. A estratégia continua a ser, de acordo com o director-geral, “de crescimento da actividade e consolidação da posição de liderança no mercado residencial premium, e estamos confiantes que vamos este ano crescer novamente não só em vendas, como em projectos que nos confiam para comercializar”.