Conheça em detalhe a obra do Centro de Congressos da Maia
Ao CONSTRUIR, o director-geral da Agremarco garante que “o cliente valorizou a disponibilidade e o empenho que a AGM demonstrou durante todo o processo”. Interessada nas potencialidades que o Reino Unido apresenta, que se juntará à experiência belga, Nuno Vieira acrescenta que a AGM “o desafio deste trabalho foi compatibilizar a necessidade de executar o projecto no menor tempo possível, com a vontade de continuar a participar na sua concepção e optimização, enquanto decorriam os trabalhos”
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A Área Metropolitana do Porto vai contar com um novo centro de congressos. Localizado concretamente no concelho da Maia, o empreendimento destina-se à organização e gestão de eventos particulares empresariais e institucionais que implica um investimento superior a 1,8 milhões de euros. Com uma área total de 12 mil metros quadrados, a nova estrutura está localizada a menos de um quilómetro do Aeroporto Francisco Sá Carneiro.
O projecto do Globalio Gardens , da responsabilidade do arquitecto Hugo Silva, assenta na reabilitação de uma moradia, a que se juntam dois novos edifícios, nomeadamente um salão de eventos e um pavilhão de serviços, que estarão dotados das mais modernas tecnologias.
Globalio
A obra está a ser desenvolvida pela Agremarco, empresa de Braga que desde a sua constituição, em 2011, está fortemente apostada numa valiosa presença nos mercados externos, tendo começado em força pela Bélgica. A estrutura inicial, em fase de adaptação, é uma moradia com 220 m2 totalmente equipada com sala, bengaleiro e suites para hospedagem. Por sua vez, o espaço multi-funções compreende uma nave de 420 m2 totalmente climatizada que permite diversas soluções de layout interior. O salão é ladeado por espelhos de água, inclui piscina aquecida no pátio interior e uma área onde poderão ser feitas projecções de vídeos com som integrado. Já o pavilhão de serviços, com uma área de 430 m2, inclui uma sala de degustação, balneários e uma cozinha para a realização dos serviços de catering com a capacidade para fornecer 300 refeições em simultâneo.
Pensado para ser adaptado a qualquer tipo de evento, espectáculo ou conferência, o Globalio Gardens aposta num pé-direito mínimo de 3,5 m nas áreas comuns de vão livre (sem pilares), que, aliado às caixilharias com a mesma altura, permite um contacto visual com toda a envolvente da quinta, em harmonia com a topografia natural do terreno.
“Disponibilidade e empenho”
Ao CONSTRUIR, o director-geral da Agremarco, Nuno Vieira, salienta que “o cliente valorizou a disponibilidade e o empenho que a AGM demonstrou durante todo o processo”. “Estamos em crer, que mais do que o preço, o cliente se apercebeu que ao encetar uma relação com a AGM, estava a seleccionar um parceiro interessado em encontrar soluções de melhoria e optimização do projecto, que como todos sabemos, nesta área, não deixa de ser dinâmico até à sua conclusão. Não interessando ao cliente adjudicar uma obra, que podia ainda evoluir ao nível do
conceito e selecção de materiais e soluções, a empresas com uma cultura pouco dinâmica e flexível, seleccionou a AGM, pela sua capacidade de participar ao nível da melhoria da concepção”. A propósito dos desafios da obra, Vieira assegura que “o desafio foi compatibilizar a necessidade de executar o projecto no menor tempo possível, com a vontade de continuar a participar na sua concepção e optimização, enquanto decorriam os trabalhos”. “O ponto óptimo de equilíbrio, entre velocidade de execução e melhoria do projecto ao nível da concepção é difícil de encontrar, já que são inversamente proporcionais. Para se conseguir o menor prazo, o projecto deve estar fechado e preparado ao menor detalhe, para se conseguir a melhor relação qualidade preço, o projecto de concepção deve passar por um exaustivo processo iterativo. O nosso foco no cliente leva a que participemos muito activamente neste processo, e que estejamos sempre em diálogo constante com o arquitecto e o cliente”, diz. “Para uma construtora tradicional este não é o caminho preferido, mas não conseguimos deixar de promover uma melhoria contínua da utilização dos recursos financeiros dos nossos clientes. Este processo consome muitos recursos técnicos e tempo, daí o desafio”, acrescentam os responsáveis da empresa.
Atentos
O director-geral da Agremarco, que garante estar atento às oportunidades no Reino Unido, garante que empresas como a AGM têm pela frente desafios de natureza muito variada, “centrando-se em megatendências que colocam desafios novos a todas as empresas de todos os sectores. Globalização, alteração de tendências de consumo, inovação tecnológica vertiginosa, alteração dos padrões de propriedade, mudanças de comportamento geracional, etc”. “Para fazer face a estes desafios temos de estar atentos, temos acima de tudo nunca desvalorizar nenhuma ameaça nem nenhuma oportunidade e temos de ter e manter uma capacidade de nos adaptarmos, ou acima de tudo de evoluirmos, de forma dinâmica e orgânica”, considera Nuno Vieira, acrescentando que “se nos focarmos nos desafios mais imediatos e centrados no nosso sector, podemos salientar que os maiores desafios são conseguir que o mercado valorize o nosso nível de serviço, já que a selecção se centra ainda muito no factor preço e conseguir que o mercado deixe de olhar para as empresas de construção com desconfiança. O nosso esforço actual centra-se muito na construção de confiança junto dos nossos clientes.