Ocupação de escritórios aumentou 59% nos primeiros dois meses
Mudança de edifício motivou 78% dos arrendamentos (em área) no acumulado de 2017, enquanto a entrada de nova empresas e a expansão de área foram responsáveis por, respectivamente, 13% e 9%
Pedro Cristino
Ordem dos Engenheiros lança ‘Prémios Nacionais’
“Redução de custos ambientais e operacionais” justifica importância do Aqua+ Escritórios
ACEMEL atinge os 20 associados com entrada da Nabalia e EZU Energia
Casa da Arquitectura abre concurso para bolsas de doutoramento
Fundão recebe o New European Bauhaus Festival
Segurança de trabalhos em altura no sector da construção
Câmara de Setúbal vai reabilitar Palácio do Quebedo por valor superior a 2 M€
Preços de escritórios e lojas aumentaram em média +20% durante a pandemia
TdC dá luz verde ao prolongamento da Linha Vermelha
Century 21 Portugal espera “crescimento” nos próximos anos
O arrendamento de escritórios em Lisboa nos primeiros dois meses deste ano já está 59% acima dos níveis de actividade no período homólogo do ano transacto, totalizando 31.524 metros quadrados.
Esta é a conclusão do mais recente Office Flashpoint da JLL, no qual a consultora analisa o desempenho do mercado de escritórios da capital portuguesa em Fevereiro, mês em que as empresas ocuparam 13.592 metros quadrados na cidade. Em Janeiro, a actividade tinha totalizado 17.932 metros quadrados.
“Tal como para o acumulado do ano, a performance mensal comprova o dinamismo do mercado face a 2016, com o “take up” de Fevereiro a subir 40% comparativamente ao mesmo mês do ano passado”, sublinha a nota da consultora imobiliária, referindo que, “contabilizando um total de 14 operações com uma área média de 971 metros quadrados”, a análise da JLL “evidencia a conclusão de dois negócios com áreas superiores a 2 mil metros quadrados”.
Estes negócios consistem no Lagoas Park, por parte da Janssen Cilag, e a mudança da Future Healthcare para uma área de 2.300 metros quadrados no edifício Campo Grande 6, esta última, realizada pela JLL, que garantiu a colocação “de cerca de 45% da área negociada pelos agentes imobiliários que actuam neste segmento”.
O Corredor Oeste foi a zona mais activa no mercado de Lisboa em Fevereiro, “concentrando 59% da área transaccionada”, tendo a Nova Zona de Escritórios e o CBD, com 26% e 15%, respectivamente, a apresentarem-se como áreas “bastante dinâmicas” no mês em causa. Apesar de não ter tido registo de operações no mês em causa, o Prime CBD mantém a liderança no acumulado do ano, com 33% da área total ocupada desde Janeiro, seguida de perto pelo Corredor Oeste, com 30% do total.
O sector das “Farmacêuticas e Saúde” foi o mais representativo, com 44% da área ocupada em Fevereiro, seguido do sector de “Serviços Financeiros” (22%). No acumulado dos dois primeiros meses do ano, as empresas de “Consultores e Adovgados”, “Serviços Financeiros” e de “Farmacêuticas e Saúde” apresentam “pesos semelhantes na tomada de espaços de, respectivamente, 23%, 22% e 20%”.
O estudo conclui também que a mudança de edifício motivou 78% dos arrendamentos (em área) no acumulado de 2017, enquanto a entrada de nova empresas e a expansão de área foram responsáveis por, respectivamente, 13% e 9%. No desempenho mensal, o tipo de operação mais representativo constitui também na mudança de escritório (92% da área ocupada). A entrada de novas empresas e a expansão de área pesaram, em conjunto, 8%.