Royal HaskoningDHV projecta reabilitação da Marginal de Corimba em Luanda
Trabalhos encomendados pelo Governo angolano referentes a este projecto estão orçados em 410 milhões de euros
Pedro Cristino
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O consórcio composto pela Urbinveste e pela Van Oord adjudicou à Royal HaskoningDHV o contrato para o projecto detalhado de recuperação de terras ao mar na Marginal de Corimba e da protecção costeira de Luanda.
Em comunicado de imprensa, a consultora holandesa de engenharia explica que o crescente número de habitantes na capital angolana tem impulsionado a necessidade de expansão e de criação de soluções para aliviar os actuais problemas decorrentes da capacidade da cidade, para melhorar a acessibilidade e para estimular o desenvolvimento económico através do investimento em infra-estruturas.
Assim, a Royal HaskoningDHV foi contratada para elaborar o projecto de 400 hectares da Marginal de Corimba, “um plano de desenvolvimento ribeirinha a grande escala na capital de Angola”, afirma o comunicado do grupo, acrescentando que a adjudicação reforça o envolvimento anterior da empresa no desenho inicial deste projecto.
A nova área será criada ao longo de 10 quilómetros de costa e servirá para a construir a auto-estrada da Marginal de Corimba, bem como um porto de pesca, marina e desenvolvimento urbanístico.
De acordo com o director de projecto da empresa, “o principal objectivo deste projecto é a melhoria das condições de vida em Luanda, uma cidade que enfrenta enormes desafios de infra-estruturas, causados pelo rápido aumento demográfico”. Assim, a nova auto-estrada “reduzirá o congestionamento de tráfego e o novo porto de pesca irá proporcionar uma base melhor e mais segura para os pescadores em Angola”.
“Estamos satisfeitos por apoiar o projecto e entusiasmados por levar a nossa experiência na indústria para o consórcio”, continuou Gertjan Schaap, segundo o qual, “projectos de conquista de terra ao mar como este são, sem dúvidas, vitais para a economia local e iremos trabalhar no sentido de assegurar que melhoramos a sociedade para as partes envolvidas”.
De acordo com a nota do grupo, a fase de projecto detalhado tem a conclusão prevista para Janeiro de 2018 e o consórcio espera terminar a obra em meados de 2019. Segundo afirmou a Van Oord à Lusa, os trabalhos encomendados pelo Governo angolano referentes a este projecto estão orçados em 410 milhões de euros.