Ci e Câmara do Porto assinam acordo de cooperação
Ci assegura o tratamento dos dados cedidos pela autarquia, “apurando informação sobre transacções, reabilitação e investimento imobiliário nos diferentes eixos”
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A Confidencial Imobiliário (Ci) e a Câmara Municipal do Porto (CMP) assinaram um acordo para o tratamento estatístico dos direitos de preferência em todas as Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) do concelho.
Segundo a nota de imprensa da Ci, o protocolo de cooperação permitirá alargar às ARU dos Aliados, Bonfim, Cedofeita, Miragaia, Lapa, Santos Pousada e Campanhã-Estação a monitorização estatística “que já existe desde 2014 para a ARU do Centro Histórico”. Assim, a Ci assegura o tratamento dos dados cedidos pela autarquia, “apurando informação sobre transacções, reabilitação e investimento imobiliário nos diferentes eixos”.
“A dinâmica de reabilitação e de procura imobiliária a que se assiste no Porto estende-se cada vez mais pelo que se pode conceber de uma Baixa alargada, de Cedofeita a Santo Ildefonse e Bonfim”, afirmou o director da Confidencial Imobiliário.
Segundo Ricardo Guimarães, esta cidade “tem ganho um novo potencial e estão a abrir-se perspectivas em zonas que há muito tempo estavam ausentes de qualquer plano de investimento. Neste sentido, o responsável da Ci destaca a importância de ter “um novo projecto de dados estatísticos sobre preços e investimento bairro a bairro que contemple estes novos eixos de expansão da cidade”.
Segundo os dados apurados pela consultora para o Centro Histórico, no âmbito do acordo estabelecido com a Porto Vivo em 2014, esta ARU surge como exemplo de revitalização “ímpar”. De acordo com a Ci, só em 2016, o investimento cresceu 64% para 154 milhões de euros e 513 imóveis transaccionados.
Neste contexto, Ricardo Guimarães realça a importância de “olhar estes dados à luz da realidade anterior a 2011, quando o mercado estava 50% abaixo do seu potencial”. “Olhando hoje para este território, torna-se incompreensível como era possível um espaço com este potencial e relevância ser um deserto de valor e investimento”, conclui.