Gabriel Couto conclui reabilitação de estradas na Suazilândia
Com um valor de contrato superior a 17 milhões de euros e com um prazo de execução contratual de 18 meses, a obra, situada numa das zonas mais pobres da Suazilândia e menos privilegiada constitui uma enorme alegria para as populações locais
Carina Dinis
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A Gabriel Couto anunciou, esta quarta-feira, a conclusão de um conjunto de trabalhos na Suazilândia considerados importantes para impulsionar não só a economia do País como para uma significativa melhoria da qualidade de vida da população.
Segundo revela a empresa em comunicado, a intervenção, financiada pela União Europeia, implicou a reabilitação de 12,5 quilómetros de uma antiga estrada em terra “natural gravel surfacing”, elevando-a para os níveis de qualidade actualmente exigidos a uma infraestrutura rodoviária deste tipo, e a construção de duas novas pontes: a ponte de Mhlathuzane e a ponte de Siphofaneni.
A Suazilândia que tem na cana-de-açúcar um dos seus principais pilares da economia, sendo mesmo o quarto maior exportador de açúcar para a União Europeia, conseguiu, através de acordos bilaterais com a União Europeia, o financiamento para se proceder a estes melhoramentos infra-estruturais, agora concluídos, de forma a maximizar a produção e em simultâneo reduzir os seus custos.
A melhoria da rede viária de transportes neste montanhoso país da África austral, com cerca de um milhão de habitantes e com uma área de 17.000 km2, foi uma das prioridades para Bruxelas. Pretendeu-se, desta forma, apoiar os pequenos produtores, permitindo escoar mais facilmente a cana-de-açúcar para as fábricas mais próximas, o que irá viabilizar o aumento da quantidade cultivada, bem como a diminuição do respectivo custo de produção.
Esta empreitada, financiada a 100% pela UE, teve como entidade contratante o Governo da Suazilândia, através do seu Ministério da Economia, Planeamento e Desenvolvimento, que também chamou a si a responsabilidade da autoria da obra.
Com um valor de contrato superior a 17 milhões de euros e com um prazo de execução contratual de 18 meses, a obra, situada numa das zonas mais pobres da Suazilândia e menos privilegiada constitui uma enorme alegria para as populações locais. Esta empreitada, considerada basilar para toda a região, encurtou distâncias ao desenvolver-se ao longo de 1,1 km da MR14 sobre o rio Lusutfu, derivando de seguida para a D50, ao longo de 11,3 km.
Os trabalhos rodoviários desenvolvidos numa rede viária precária e em terra compreenderam o restabelecimento de serviços afectados, a desmatação e a decapagem, a construção e a manutenção de desvios de trânsito, a terraplenagem e a pavimentação, a drenagem profunda e superficial, a vedação, a hidro sementeira, a sinalização horizontal e vertical e as guardas de segurança.
Já no que concerne aos trabalhos executados na construção das pontes, as exigências foram muito diversas. A ponte de Mhlathuzane é uma obra de arte corrente, com quatro vãos e extensão total de 80 metros, com um tabuleiro constituído por vigas pré-fabricadas em “T” invertido, justapostas e que se ligam a uma laje superior colaborante, betonada “in situ”, enquanto a ponte Siphofaneni foi executada por processos construtivos tradicionais até ao tabuleiro. A parte peculiar e claramente distintiva nesta obra de arte especial esteve na construção do tabuleiro e foi, para o efeito, utilizado o designado “Sistema de Lançamento Incremental do Tabuleiro”, um processo que suscitou o interesse de diversas entidades públicas e privadas locais, uma vez que nunca tinha sido utilizado na Suazilândia. Este método consistiu, resumidamente, em construir junto a um dos encontros uma zona de betonagem do tabuleiro por segmentos (neste caso de 30 metros cada), que foram sendo sequencialmente puxados dessa posição inicial, passando sobre os pilares, até atingirem a sua posição definitiva.