Edição digital
Assine já
    PUB
    Construção

    Comparajá.pt: Aumento do crédito à habitação impacta positivamente a construção

    José Figueiredo e Sérgio Pereira, co-directores-gerais do Comparajá.pt não têm dúvidas de que o aumento do volume concedido de crédito à habitação tem impactos positivos no sector da construção em Portugal. Ao CONSTRUIR, explicam as actuais dinâmicas do financiamento e do investimento e enfatizam a ajuda que a sua plataforma pode proporcionar na altura de comprar casa

    Pedro Cristino
    Construção

    Comparajá.pt: Aumento do crédito à habitação impacta positivamente a construção

    José Figueiredo e Sérgio Pereira, co-directores-gerais do Comparajá.pt não têm dúvidas de que o aumento do volume concedido de crédito à habitação tem impactos positivos no sector da construção em Portugal. Ao CONSTRUIR, explicam as actuais dinâmicas do financiamento e do investimento e enfatizam a ajuda que a sua plataforma pode proporcionar na altura de comprar casa

    Pedro Cristino
    Sobre o autor
    Pedro Cristino
    Artigos relacionados
    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  
    Engenharia
    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
    Imobiliário
    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
    Arquitectura
    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
    Imobiliário
    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
    Imobiliário
    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
    Arquitectura
    FEP traz a Portugal economista David D. Friedman
    Empresas
    António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group
    Imobiliário
    Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal
    Construção

    Sérgio Pereira - diretor geral ComparaJá.pt (2)Sérgio Pereira e José Figueiredo, co-directores-gerais do Comaparajá.pt aproveitaram o lançamento do primeiro comparador gratuito de crédito à habitação do mercado português para falarem ao CONSTRUIR sobre o efeito que um maior acesso a este financiamento poderá ter no sector da construção nacional.

    Créditos comparáveis

    Este comparador permite aceder, “em menos de um minuto”, às ofertas de todas as instituições bancárias, de acordo com o perfil, prazo e valor do empréstimo pretendidos por cada utilizador. As ofertas são ordenadas de forma ascendente por montante total imputador ao consumidor – a totalidade dos custos do empréstimo até ao final do prazo contratado – e todos os produtos são explicados, em detalhe, ao utilizado, com apresentação de informações sobre o valor do “spread” e do Indexante, as várias taxas aplicadas, o valor de todas as comissões e encargos como seguros, assim como os custos referentes aos diferentes impostos associados à compra de casa. Nesta primeira fase de lançamento, a tabela de resultados do comparador baseia-se nos “spreads” mínimos fixados pelos bancos, acedendo depois os utilizadores, sem qualquer custo, a propostas vinculativas num período de até 72 horas através do serviço de apoio ao cliente do Comparajá.pt. Todavia, “à medida que for melhorando a integração tecnológica com as instituições bancárias e criado um histórico representativo de cada perfil de utilizador, a plataforma vai conseguir apresentar resultados cada vez mais customizados”. Além da proposta final das instituições seleccionadas pelos utilizadores, o Comparajá.pt disponibilizará ainda um conjunto de opções igualmente vinculativas de outras instituições que se enquadrem com o perfil e necessidades de cada consumidor específico, “de forma a que possam ter a garantia de estar a contratar a solução mais vantajosa do mercado”. Assim, os consumidores conseguem “poupar várias horas de pesquisa e análise ao não terem de ir de banco em banco para obter diferentes ofertas”. “Os portugueses estão a desperdiçar vários milhares de euros por não verificarem se existem ofertas mais competitivas no mercado na hora de contratar o seu empréstimo para comprar casa”, afirma Sérgio Pereira. Segundo Pereira, “basta aceder ao nosso comparador para perceber que, para um financiamento de 150 mil euros a 30 anos, a diferença em termos de montante total imputador ao consumidor, entre a proposta mais competitiva do mercado face à mais dispendiosa, é superior a 30 mil euros, o que se traduz numa prestação mensal quase 100 euros mais elevada”.

    Mercado cresce

    Ao CONSTRUIR, Sérgio Pereira realça que, actualmente, “o mercado de crédito está obviamente a crescer”, com previsões que apontam “para cima de 5 mil milhões de euros de crédito emitido este ano, a nível global”, valor que poderá representar “perto de 100 mil contratos”. “Existe aqui uma parte que serão as transferências, outras serão compra de casa e uma pequena parta será para construção de casas novas ou para fomentar esse mercado”, afirma, salientando que não se tratam de “dados de consequência, mas sim de previsões”. “Chegámos ao pico de 10 mil milhões de euros em 2009/2010”, realça, explicando que, desde então, o concessão de crédito “baixou bastante”. De acordo com Sérgio Pereira, o ano passado “passou os 4,2 mil milhões de euros e a expectativa é que, este ano, ultrapasse os 5 mil milhões”. Sobre estes valores, o co-CEO do Comparajá.pt explica que “o histórico diz-nos que, o aumento do crédito à habitação acarreta o aumento da construção em geral, portanto, é expectável que haja essa consequência”. Para Sérgio Pereira, o efeito do crédito à habitação no sector da construção afectará tanto a construção nova como a reabilitação. Todavia, existem “investimentos em projectos que estão a recorrer a outro tipo de financiamentos”. “Estamos a falar do volume de crédito que está a ser atribuído ao sector particular para habitação, mas estes projectos de construção vão normalmente captar financiamento a vários canais”, o que torna difícil “estabelecer essa correlação directa”.

    Mais crédito, mais investimento

    Sérgio Pereira é da opinião de que de uma maior concessão de crédito à habitação resulta um volume maior de investimento na construção. “Com o aumento do crédito à habitação, que também tem a haver com o facto das taxas de juro terem diminuído, estimula-se a procura de casa”, explica. Paralelamente, aumenta também o preço médio por metro quadrado, estimulando, por sua vez, “as construtoras e os investidores a investirem em novos projectos”, dado que a rentabilidade “será maior”. Contudo, José Figueiredo destaca que existem outros factores de estímulo além do crédito à habitação, como “os Golden Visa, fundos de investimento ou residências de estudantes, mas a grande maioria do financiamento para compra de habitação em Portugal é crédito à habitação”. “Isso tem vindo a aumentar imenso e leva, depois, a que haja fundos de investimento imobiliário que querem construir casas para as pessoas depois as poderem comprar e estas, por sua vez, recorrem ao crédito à habitação”, explica.

    Gerir o stock dos bancos

    Outro factor interessante nesta equação é, para Sérgio Pereira, “o facto de os bancos terem em posse muitos imóveis que foram entregues devido à crise financeira” e, como tal, “oferecem crédito a condições mais atractivas para esses mesmo imóveis porque querem vendê-los e retirá-los da sua carteira de activos”. “O que acontece é que esses imóveis geralmente estão em muito más condições e as avaliações são muito baixas, o que faz com que as pessoas peçam o crédito, mas depois peçam também uma avaliação do valor da casa com a construção”, interpõe o co-CEO do Comparajá.pt, acrescentando que, neste cenário, os bancos “concedem também o crédito multiopções para a pessoa depois investir na reabilitação do imóvel”. “Como temos milhares de imóveis nessas condições, não tenham dúvidas nenhumas de que o sector da reabilitação, ou de construção, vai beneficiar”, remata. Já José Figueiredo centra-se no aumento dos preços “tanto das rendas como das casas”, que acompanha o incremento do investimento no mercado imobiliário português. “Isso faz com que o mercado aumente”, frisa Figueiredo, explicando que, “se eu quiser ter hoje uma casa no centro de Lisboa, terei de pagar mais e, por isso, precisarei de um crédito maior, o que faz com que a base de crédito e o mercado, em si, cresçam, é um ciclo”. Assim, “conforme há mais investimento, e quanto mais os preços sobem, mais a construção quer construir, porque sabe que vai vender caro e, portanto, há aqui um ciclo positivo de geração de crédito, de construção e de rentabilidade”. Já Sérgio Pereira levanta a questão dos investimentos para arrendar. “Tanto o “short-term” como o Airbnb, como a longo prazo,a  renda média está a aumentar, o que estimula os investidores estrangeiros a entrar no mercado de arrendamento e vemos isso na Baixa de Lisboa, ou no Cais do Sodré”, explica.

    Aumenta o investimento

    Segundo Sérgio Pereira, o impacto do aumento do crédito à habitação concedido já se está a fazer sentir no sector da construção. “Já se sente um aumento do investimento na construção, nas renovações, nas obras de reabilitação, basta olhar para o centro de Lisboa”, frisa, revelando não ter dúvidas de que “o impacto é positivo”. Porém, este impacto não influencia apenas as maiores cidades do país. “O Algarve tem tido um grande impacto também”, afirma José Figueiredo, explicando que, “com os Golden Visa, muitos estrangeiros estão também a comprar casas no Algarve” e noutras zonas turísticas, como Comporta ou Tróia. “Nesses locais pode vir a construir-se bastante”, refere. Relativamente a Lisboa, Figueiredo lembra que houve “muita construção” no passado. Com a crise, este dinamismo abrandou mas “não parou logo”, porque “havia um grande stock de habitação não ocupada ou não finalizada e esse stock está agora a ser ocupado”. Depois da ocupação, “começar-se-á a construir”. Nos subúrbios, este dinamismo ainda não se observa, mas, para José Figueiredo, “é algo que vai de certeza explodir”. Isto porque, “com as rendas a aumentarem no centro da cidade, muitas pessoas são obrigadas a ir para zonas mais periféricas”, onde ainda existe “espaço de construção” e onde as casas estavam ainda desocupadas. Uma vez ocupadas, “a construção irá entrar em grande força nas cidades”.

    Confiança e oportunidade

    No que diz respeito à confiança, José Figueiredo realça que, apesar de este indicador não estar em níveis altos, “está melhor”. “Está no nível mais alto dos últimos cinco anos, é quase impossível ter mais confiança, neste momento, do que a que temos”, interpõe Sérgio Pereira, justificando este desenvolvimento com o crescimento da economia e o controle das finanças públicas. Esta confiança, levará também a que mais portugueses decidam comprar casa. “Há preços atractivos agora”, sublinha Pereira. Por sua vez, José Figueiredo sublinha que “estamos numa fase muito boa, porque é uma fase de expansão, no sentido da confiança e da economia mas, ao mesmo tempo, não é uma expansão tal que a taxa Euribor tenha vindo a subir – há de subir, daqui a um ano, dois ou três, mas ainda não subiu”. Assim, “as pessoas têm confiança para comprar casa, e ainda têm uma Euribor barata, pelo que, quem quiser dar o passo de comprar casa, aproveita agora”. Segundo Figueiredo, “muitos aproveitam agora uma taxa fixa porque, se a economia continuar a melhorar, a taxa também vai subir”. Por outro lado, “vendo agora os “spreads” a baixarem um pouco, muitos ponderam a transferência de crédito da sua instituição, ou uma renegociação do crédito, de forma a passarem para um “spread” mais atractivo”.

     

    Segundo os dados mais recentes divulgados pelo Banco de Portugal, os bancos concederam cerca de 5.790 milhões de euros em empréstimos à habitação em 2016, “um aumento que acontece numa altura em que as instituições bancárias têm aliviado os “spreads”, tornando apelativo o investimento em imobiliário”. “Atendendo a que somos um dos povos europeus que mais valoriza ter casa própria, sendo prova disso o facto de 74% das famílias portugueses contarem com casa própria, quando, por exemplo, na Alemanha apenas 53% detêm as suas próprias casas e na Suíça somente 44%, estamos muito confiantes de que a facilidade e a utilidade do nosso comparador de crédito à habitação vai conquistar os muitos consumidores que, nesta fase apelativa, em termos de condições oferecidas pelos bancos, irão aproveitar para comprar casa”, revela José Figueiredo. Para o co-directo-geral do Comparajá.pt, “para além de o utilizador ter a possibilidade de encontrar a melhor solução para si, entre todas as opções existentes no mercado, a nossa equipa de apoio ao cliente presta ainda gratuitamente todo o apoio que possa necessitar ao nível do esclarecimento de dúvidas sobre as características dos produtos, o que permite uma escolha mais consciente e informada”. Para este ano, Figueiredo e Pereira têm o objectivo de ajudar 5 mil famílias portuguesas a “encontrar o melhor crédito à habitação através do seu comparador gratuito”.

    Sobre o autorPedro Cristino

    Pedro Cristino

    Mais artigos
    Artigos relacionados
    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  
    Engenharia
    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
    Imobiliário
    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
    Arquitectura
    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
    Imobiliário
    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
    Imobiliário
    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”
    Arquitectura
    FEP traz a Portugal economista David D. Friedman
    Empresas
    António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group
    Imobiliário
    Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal
    Construção
    PUB
    Engenharia

    Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho  

    As novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de RCD

    CONSTRUIR

    A construção do Heliporto, da Unidade de Cuidados Intensivos Neurocríticos do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho e da recuperação da cobertura do Pavilhão Feminino da mesma unidade de saúde contam com fiscalização da Prospectiva.

    As três novas empreitadas contam com um prazo de execução previsto de 150 dias, sendo que caberá à Prospectiva a prestação de serviços inclui a coordenação de empreitadas, o controlo do planeamento e do desenvolvimento dos trabalhos, o controlo e a fiscalização da qualidade de execução de cada obra e do planeamento e execução do plano de gestão de resíduos de construção e demolição.

    Planta cobertura Pavilhão Feminino

    No caso concreto da substituição da cobertura do Pavilhão Feminino a obra incidirá, primeiramente, na demolição do telhado existente, passando-se, em seguida, para a construção da estrutura metálica do telhado, assim como a execução do novo telhado e colocação de caleiras e tubos de queda de águas pluviais.

    Planta implantação Heliporto

    Para a construção do Heliporto e das Escadas de Emergência, a empreitada passará pela construção de estruturas metálicas, a ampliação de núcleos de escadas e elevadores em betão armado, assim como as instalações hidráulicas, eléctricas e mecânicas, passando, depois para as infraestruturas aeronáuticas.

    Planta UCI Neurocriticos

    Já a construção da nova UCI para Neurocríticos, o processo envolve a fase de arquitectura, com as estruturas, instalações eléctricas, telecomunicações, instalações mecânicas e infraestruturas hidráulicas, assim como todas as valências necessárias para a segurança contra incêndios.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais

    Os activos localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa contam com a comercialização, em co-exclusividade, da CBRE e da JLL

    CONSTRUIR

    As consultoras imobiliárias CBRE e JLL comercializam em regime de co exclusividade os dois activos industriais/logísticos do Grupo IPG localizados em Vila Nova da Rainha/Azambuja e na Trofa e que em conjunto totalizam 51 mil metros quadrados (m2).

    O activo em Vila Nova da Rainha/ Azambuja, com uma infraestrutura completa e pronta a usar, dispõe de uma área total de 36.289 m2, e cerca de 1.500 m2  de área bruta de construção existente,  contando ainda com sete mil m2 de telheiros. Este imóvel encontra-se estrategicamente localizado na zona prime da logística da Grande Lisboa.

    Já o activo de logística localizado na Trofa, sendo igualmente uma oportunidade de investimento altamente vantajosa na zona Norte, conta com uma área de 14.300 m2 de terreno e 3.250 m2 de área bruta de construção existente, e possui ainda um logradouro que permite uma possível conversão tanto numa área de estacionamento, como num espaço de armazenamento ao ar livre.

    A localização deste imóvel destaca-se, também, pela proximidade aos transportes públicos, bons acessos e proximidade às áreas industriais de Santo Tirso, Trofa e Maia.

    Para Nuno Torcato, director da Industrial e Logística na CBRE Portugal, a chegada destes dois activos ao mercado representa uma oportunidade de negócio “excepcional” para operadores logísticos na região Centro e Norte do País, “considerando a falta de produto disponível com tamanho considerável e excelente localização, bem como com características desta qualidade”.

    Também Mariana Rosa, head of Markets Advisory na JLL, destaca a “localização estratégica e características de qualidade” destes dois imóveis, considerando tratar-se de “uma oportunidade única para os operadores logísticos”.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Arquitectura

    Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo e o engenheiro Fernando Santo. Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24

    CONSTRUIR

    As cinco décadas de democracia vão estar em destaque, esta quarta-feira, dia 24 de Abril, na Ordem dos Arquitectos e que visa abordar a temática da habitação durante este período.

    ‘O que se fez e o que falta fazer?’ são as perguntas que lançam a a conversa entre os arquitectos António Baptista Coelho, Inês Lobo, e o engenheiro Fernando Santo. Foi também convidada a secretária de Estado da Habitação, Patrícia Machado Santos (presença a confirmar).

    Este será a primeira de uma serie de iniciativas que a Ordem dos Arquitectura organizar com o objectivo de “pensar e mostrar como evoluiu a habitação em Portugal nas últimas cinco décadas e o que falta fazer”.

    Este evento decorre simbolicamente a 24 de Abril e nele será também lançado o programa Habitar Portugal 74/24, celebrando em simultâneo os 25 anos da Ordem dos Arquitectos e os 50 do Portugal democrático.

     O programa Habitar Portugal 74/24 vai, durante os próximos meses, continuar a analisar as questões da habitação em Portugal, através de uma equipa de comissários, que coordenada pelo arquitecto César Lima Costa, seleccionará obras emblemáticas neste período, pela sua arquitectura e também pela relevância estratégica para o País.

    Prevê-se, também, uma exposição itinerante, que terminará em 2026 na Capital Mundial da Arquitectura, em Barcelona.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€

    O desempenho do Pestana Hotel Group em 2023 acontece num contexto de investimento de 85 milhões de euros na renovação e aquisição de novos hotéis e na aposta em empreendimentos turísticos

    CONSTRUIR

    O Pestana Hotel Group divulgou esta terça-feira os resultados financeiros de 2023. A receita do grupo atingiu os 557 milhões de euros, representando um aumento de 23% face ao ano anterior. O grupo apresentou ainda um EBITDA de 189 milhões de euros e registou um resultado líquido de 105 milhões de euros em 2023.

    O crescimento das receitas foi impulsionado pela hotelaria, que representa 67% da receita total do grupo, mas também pela área imobiliária, que opera sob a marca Pestana Residences, e que conta com um peso de 16%. As outras actividades do grupo, incluindo golfe, Pestana Vacation Club e Empresa de Cervejas da Madeira, contribuíram com 17% da receita.

    Além do desempenho financeiro sólido que tem vindo a consolidar ao longo de décadas, o Pestana Hotel Group registou, em 2023, um nível de satisfação de clientes de 87,8%, reflectindo a qualidade do serviço e o compromisso do grupo com a experiência do cliente.

    De acordo com o CEO do Pestana Hotel Group, José Theotónio, “Os resultados de 2023 reflectem a forte aposta que temos vindo a fazer nas nossas pessoas, mas também na redução da pegada de carbono e na melhoria da eficiência energética assim como no elevado investimento na transformação digital. Estamos comprometidos em continuar a crescer de forma sustentável, melhorando continuamente as condições das nossas pessoas e a qualidade dos serviços, proporcionando experiências únicas aos nossos clientes”.

    Crescimento de 20% nas remunerações e encargos

    De destacar, em 2023, o investimento realizado nas pessoas, que reflecte a política do grupo em reconhecer e recompensar o empenho dos seus colaboradores, com um crescimento de 20% nas remunerações e encargos, representando um aumento de mais de 19 milhões de euros face a 2022.

    A política salarial do Pestana Hotel Group tem sido historicamente de reforço da remuneração e dos benefícios dos seus colaboradores, tendo-se registado em 2023 um aumento médio de 12% nas remunerações base. A participação nos resultados resultou ainda numa média de dois salários extra por colaborador, totalizando 7,5 milhões de euros.

    A importância da sustentabilidade no sector da hotelaria

    Com um investimento de 12 milhões de euros previsto até 2025, o grupo está empenhado em reduzir o impacto das suas operações no meio ambiente, e desenvolver uma estratégia integrada e assente em cinco pilares – energia, água, resíduos, fornecedores e mobilidade.

    Nesse âmbito, o Pestana Hotel Group tem vindo a implementar o projecto Carbono Zero com resultados muito positivos, reflectindo-se numa diminuição de 11% nas emissões de carbono nos últimos três anos.

    Até 2030, a meta do grupo é de redução de emissões de carbono em 37% face a 2019, objectivos ambiciosos que envolvem vários projectos, tais como a implementação de um sistema de monitorização dos consumos em todos as unidades Pestana, a instalação de painéis fotovoltaicos ou os projectos de circularidade da água, como a dessalinizadora localizada em Alvor e a utilização de águas residuais da ETAR da Boavista no Algarve para rega de campos de golfe.

    Renovação e novos projectos

    A renovação de hotéis ou a aquisição de empreendimentos representou, em 2023, um investimento do grupo de 85 milhões de euros. O Pestana Hotel Group renovou os hotéis Pestana Vila Lido Madeira e Pestana Blue Alvor Beach, e adquiriu o empreendimento turístico Vila Sol, em Vilamoura, no qual já detinha a gestão operacional do hotel e do respectivo campo de golfe. Em Lisboa, o grupo concluiu a construção e abriu a Pousada Alfama e o Pestana Rua Augusta. Para este valor de investimento contribuíram ainda vários projectos na área imobiliária nas regiões do Algarve, Costa Alentejana e Madeira.

    A sustentabilidade do negócio tem sido uma prioridade do grupo ao longo dos mais de 50 anos da sua História. Ao longo de 2023, tendo em conta a volatilidade das taxas de juro, o grupo optou por amortizar antecipadamente empréstimos com taxas variáveis, mantendo a estratégia de taxas fixas, com impacto muito positivo na sua posição financeira que resultou numa evolução favorável do rácio de Dívida Líquida/EBITDA, actualmente com um valor inferior a 1, contribuindo assim para a solidez financeira do Pestana Hotel Group.

    Resultados que permitiram, já no início de 2024, prosseguir com a expansão do Pestana Hotel Group, fortalecendo a presença do grupo nos Estados Unidos, com a aquisição do Pestana Orlando Suites – Lake Buena Vista e prosseguir com o desenvolvimento dos projectos em curso, nomeadamente a construção do eco-resort Pestana Dunas, em Porto Santo e do Pestana CR7 Paris.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    ‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, que deverá estar concluído no início de 2025. Até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três empreendimentos

    CONSTRUIR

    O condomínio ‘The Nine’, localizado em Vilamoura, abre portas ao andar modelo, numa altura em que a comercialização atinge os 50%. Nuno Banha, director da Vilamoura Properties, explica que “O The Nine junta-se ao Natura Village, vendido em quase 50%, e ao Vilamoura Parque, que neste momento tem apenas cinco unidades para venda. Estes projectos são muito diferentes entre si, em termos de localizações, tipologias, dimensões e preços, mas todos reflectem a qualidade da oferta de habitação que existe em Vilamoura, seja para viver, passar férias ou investir”.

    Promovido pela Norfin, sociedade gestora da Vilamoura Lusotur, o empreendimento foi projectado a pensar no “máximo aproveitamento solar”, todas as salas são viradas a Sul e prolongam-se para o exterior em jardins, varandas e rooftops privados, com áreas amplas, entre os 19 metros quadrados (m2) e os 166 m2.

    Próximo do campo de golfe, da praia e da marina e a apenas quatro minutos de distância do centro, o ‘The Nine’ conta com 48 apartamentos, dos quais 39 são T2 e nove T3. Os quartos são maioritariamente em suite, com roupeiros e closets generosos e o condomínio oferece, ainda, duas piscinas e uma zona lounge exclusiva, além de estacionamento subterrâneo privado, com postos para carregamento de veículos eléctricos.

    “Neste condomínio, cada detalhe foi cuidadosamente concebido para elevar a experiência dos ocupantes. Trata-se da fusão perfeita entre design contemporâneo e funcionalidade, oferecendo um estilo de vida dinâmico e espaços meticulosamente planeados para maximizar o conforto e a conveniência”, considera Henrique Rodrigues da Silva, COO da Norfin SGOIC.

    O ‘The Nine’ é o terceiro projecto imobiliário lançado por Vilamoura, sendo que até ao final do ano está previsto o lançamento de mais três. Ainda em fase de construção, o projecto deverá estar concluído nos primeiros meses de 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    ‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024

    Um dos maiores eventos de Management e Marketing da Europa reunirá mais de 3.500 quadros médios e superiores para refletir sobre o Futuro das Organizações

    Brand SHARE

    De 2 a 4 de julho de 2024, o QSP SUMMIT está de volta sob o mote ‘Rethinking Organizations’. Com foco nas organizações e no futuro do trabalho, mais do que nunca, é tempo das organizações refletirem sobre inovação, adaptação e transformação.

    Mediante um leque abrangente de tópicos a serem explorados em torno da temática principal ‘Rethinking Organizations’, desde a importância crescente da agilidade, liderança, gestão de talento e cultura organizacional, até a questões de inovação, o impacto da IA no mundo do trabalho e as grandes tendências do futuro em certas áreas de negócio. Serão ainda alvo de debate alguns tópicos essenciais, entre eles: a importância da estratégia e da data, as tecnologias de integração de equipas, o reskilling e upskilling das equipas, o bem-estar organizacional, e outras matérias de interesse.

    Entre as primeiras novidades está Linda Hill, professora da Harvard Business School e etnógrafa americana com uma carreira distinta, especialista em desenvolvimento de liderança e inovação, mas mais nomes como Costas Markides – Professor de de Estratégia e Empreendedorismo, o especialista em tendências Rohit Bhargava, a data expert Christina Stathopoulos, entre outros, já foram anunciados. No total, o evento contará com aproximadamente 98 gurus, especialistas e profissionais das mais diversas áreas.

    O QSP SUMMIT conta também com uma área de exposição com mais de 130 marcas envolvidas e apresenta novos palcos este ano, adicionando mais sessões e novas áreas de partilha de conhecimento.

    Para mais informações ou aquisições de passes, pode consultar o website oficial do evento, em www.qspsummit.pt.

    Sobre o autorBrand SHARE

    Brand SHARE

    Mais artigos
    Arquitectura

    Sindicato dos Arquitectos reúne com objectivo de aprovar “primeiras tabelas salariais”

    Do inquérito realizado aos profissionais destaca-se a exigência de 1300 euros de salário de entrada, a redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, melhor retribuição às horas-extra e ao estabelecimento de carreiras, com propostas distintas para projectistas e para técnicos especializados

    CONSTRUIR

    Com o objectivo de “discutir e aprovar as primeiras tabelas salariais” para a arquitectura, o sindicato do sector convoca os profissionais para uma assembleia geral a realizar no dia 1 de Maio na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Arquitectura (SINTARQ) no Porto.

    Para a concretização e aplicação deste seu caderno reivindicativo, o SINTARQ lançou duas iniciativas. Desde Junho de 2023, uma campanha de entrada em empresas para contactar trabalhadores e criar as primeiras estruturas sindicais nesses locais de trabalho. E no final do ano passado, um inquérito que permitiu aferir as expectativas profissionais de quem trabalha em arquitectura e confirmar, uma vez mais, o retrato de precariedade e indignidade transversal no sector, cujos resultados definitivos serão divulgados em breve.

    Da campanha de entrada em empresas, resultou a criação de doze estruturas sindicais em locais de trabalho, algumas das quais com processos reivindicativos em curso. A expectativa é a de que a aprovação do Caderno Reivindicativo agora em Maio sirva de sustentação a esses processos e ao surgimento dos primeiros Acordos de Empresa em Arquitectura.

    Do Inquérito às expectativas profissionais destacamos a ampla adesão dos trabalhadores inquiridos à exigência de 1300 euros de salário de entrada, à redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, a horas-extra com melhor retribuição e maiores restrições, e ao estabelecimento de carreiras como instrumento central à elevação dos salários e ao combate à discriminação e ao assédio.

    A título de exemplo, 94% dos inquiridos defende uma carga horária semanal até 35 horas; a expectativa salarial mediana de um trabalhador com cinco a dez anos de experiência é de 1800 euros e 80% dos inquiridos declara fazer horas extra, metade dos quais sem receber qualquer compensação por isso. Segundo dados preliminares deste Inquérito, um trabalhador em arquitectura vê-se espoliado, no mínimo, em 500 a 800 euros por ano em horas extra não compensadas.

    O Caderno Reivindicativo que será submetido à discussão propõe duas tabelas salariais: uma para projectistas e outra para técnicos especializados, dividindo-se em carreiras profissionais de assistente, júnior e sénior. A progressão atende aos anos de experiência ou às funções efectivamente desempenhadas, independentemente da antiguidade. Estarão também em discussão os critérios que determinam essa progressão e que servirão para contrariar a transversal estagnação de carreiras.

    Além dos salários, carreiras e horário laboral, propõem-se reivindicações-base noutros vectores tais como: direitos na parentalidade, regulação do teletrabalho, dias de férias, garantias de segurança e saúde no trabalho e formação profissional certificada.

    É o culminar de um processo com cerca de um ano e que contou com dez reuniões abertas de discussão realizadas em Braga, Coimbra, Porto, Lisboa e Setúbal, e que agora se encerra neste último Plenário Nacional no Porto.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos

    David Friedman

    Empresas

    FEP traz a Portugal economista David D. Friedman

    Um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman, apresenta a palestra “Market Failures: An argument for or against government?” no dia 29 de Abril

    CONSTRUIR

    A Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), em parceria com a FEP Economics Society e a Students for Liberty Portugal, vai realizar no próximo dia 29 de Abril, uma palestra com um dos mais “reconhecidos” economistas do mundo, David D. Friedman.

    Analisando o tema “Market Failures: An argument for or against government?”, David D. Friedman irá abordar os “argumentos comuns” sobre falhas de mercado, incluindo a teoria de “bens públicos”, aplicando a mesma lógica às acções e incentivos do Governo, vistos, geralmente, como a solução para estes desafios do mercado livre.

    Friedman é um dos “maiores nomes” da escola de economia de Chicago e é autor de inúmeros livros de economia e de direito. No seu livro mais famoso – “The Machinery of Freedom” – defende o sistema capitalista, apresentando a visão de como as funções que um Estado desempenha na sociedade conseguem ser desempenhadas voluntariamente pelo mercado livre, incluindo o sistema legal.

    A iniciativa faz parte do Programa de Seminários da FEP.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Imobiliário

    António Fragateiro assume direcção de Real Estate para Portugal do Numa Group

    A nomeação surge no âmbito da estratégia de expansão ibérica do que pretende aumentar a sua presença no país, nomeadamente em Lisboa, Porto e Funchal

    CONSTRUIR

    O NUMA Group, operador europeu de uma plataforma de hotelaria totalmente digitalizada, anunciou a nomeação de António Fragateiro para a sua equipa de imobiliário. Enquanto director de Real Estate para Portugal, Fragateiro irá reforçar a presença do Grupo em Portugal e liderar a expansão do NUMA no país.

    Aliando os benefícios dos hotéis tradicionais com a conveniência e a flexibilidade dos alugueres de curta duração, como o Airbnb e o Abritel, o NUMA Group disponibiliza quartos, estúdios e apartamentos com serviços concebidos de forma revolucionária para o viajante moderno. Tirando partido das suas soluções tecnológicas inovadoras, o NUMA proporciona uma experiência de excelência aos seus hóspedes. Os alojamentos boutique do NUMA são, também, ideais para estadias prolongadas e trabalho remoto, através da disponibilização de WiFi super-rápido.

    Sediado no Porto, António Fragateiro será responsável por dinamizar o crescimento do NUMA em Portugal, país que recebeu mais de 30 milhões de visitantes só em 2023. Fragateiro tem formação em administração de empresas, finanças e vendas, bem como um vasto conhecimento do sector de turismo português. Antes de se juntar ao NUMA, António Fragateiro assumiu o cargo de director global de vendas do GuestReady Group, no qual liderou os esforços da empresa de gestão de curto prazo de propriedades na Europa e no Médio Oriente.

    Fragateiro ficará responsável por impulsionar o crescimento do NUMA no mercado português. Em Lisboa, o primeiro hotel do NUMA, o NUMA Voga será inaugurado este Verão. A propriedade, que anteriormente dava lugar à sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) representará, agora, um novo e icónico hotel na cidade. A segunda e futura localização do NUMA em Lisboa será em Alcântara, na rua dos Lusíadas, com abertura prevista para o segundo semestre de 2025.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    Construção

    Habitação: Mais de 200 ideias integram nova versão da Carta Municipal

    Com este documento, a prioridade da CML para os próximos 10 anos é “garantir que a propriedade pública esteja toda a uso ao serviço do aumento da oferta de habitação acessível”. Relatório da consulta pública será submetida, em conjunto com a nova versão da Carta Municipal, à apreciação da Câmara e da Assembleia Municipal

    CONSTRUIR

    “A nossa prioridade para os próximos 10 anos é garantir que a propriedade pública esteja toda a uso ao serviço do aumento da oferta de habitação acessível”. Foi desta forma que Filipa Roseta, vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) resume a última versão da Carta Municipal de Habitação, cujos resultados da última consulta pública foram apresentados no Conselho Municipal de Habitação de Lisboa.

    Medidas de discriminação positiva nos programas de renda acessível para residentes de longo prazo em freguesias fortemente afectadas pela pressão habitacional, a par de concursos abertos a todos foram algumas das mais de 200 ideias apresentadas durante o período de consulta pública da Carta Municipal de Habitação de Lisboa, que decorreu entre 7 de Novembro de 2023 e 2 de Fevereiro de 2024.

    “Iremos propor programas de renda acessível em que 50% das casas em concurso sejam destinadas exclusivamente a quem vive ou trabalha em Lisboa e as restantes destinadas a todos os candidatos”, avançou Filipa Roseta, naquela que foi a sétima reunião do Conselho.

    Nas cinco freguesias do centro histórico, que sofrem maior pressão habitacional, “a percentagem aumenta para 75% para quem aí vive ou trabalha”, propôs Filipa Roseta, sublinhando que esta resposta se destina a dar solução a muitos que se veem obrigados a abandonar a cidade e aos profissionais deslocados de profissões essenciais, como os enfermeiros, professores e polícias, que, por falta de habitação acessível, são forçados a recusar propostas de trabalho em Lisboa.

    Ao longo do período de consulta pública foram recebidas 73 participações individuais e 15 participações de entidades, entre as quais quatro juntas de freguesia e uma cooperativa. Destas participações resultaram mais de duzentas ideias para a Carta Municipal de Habitação, com maior destaque para os temas do alojamento local, arrendamento acessível, população idosa e cooperativas.

    Relativamente às regras do alojamento local, que deverão ser definidas em regulamento próprio após a aprovação da Carta, foi debatido o rácio médio de 5% como tecto para o AL na cidade, considerando-se que o mesmo não salvaguarda os equilíbrios entre freguesias.

    No âmbito urbanístico, foi acolhida a proposta para incorporar a delimitação de mais instrumentos de gestão territorial nos mapas da Carta, como por exemplo a representação de Unidades de Execução, Planos Urbanísticos e Área de Reabilitação Urbana.

    Mereceram, ainda, maior atenção por parte dos participantes a reabilitação de habitações municipais vagas, a construção de edifícios de habitação em terrenos municipais, a reabilitação, reconstrução e reconversão de edifícios municipais para uso habitacional e a reabilitação de edifícios degradados em bairros municipais.

    Concluído o relatório da consulta pública, o mesmo será submetido à apreciação da Câmara e da Assembleia Municipal de Lisboa em conjunto com a nova versão da Carta Municipal de Habitação resultante da inclusão das propostas acolhidas.

    Sobre o autorCONSTRUIR

    CONSTRUIR

    Mais artigos
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB
    PUB

    Navegue

    Sobre nós

    Grupo Workmedia

    Mantenha-se informado

    ©2021 CONSTRUIR. Todos os direitos reservados.