“Linhas claras e volumetria pura” no novo pavilhão do Sporting
Andreas Mörschel, da Mörschel Arquitectos destaca ainda a “pele” do edifício, de metal quinado e perfurado, que funciona como uma caixa de luz
Ana Rita Sevilha
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O novo complexo desportivo do Sporting Clube de Portugal – Pavilhão João Rocha – foi inaugurado. O edifício caracteriza-se por ” linhas claras e uma volumetria pura, enquadradas no plano de pormenor”, define Andreas Mörschel, autor do projecto que se estreia com este edifício na arquitectura desportiva.
O projecto que nasceu da necessidade de construir um pavilhão multi-modalidades desportivas, com capacidade para receber competições internacionais e polivalência para acolher outros eventos, como espetáculos e concertos, apresenta-se com dois volumes sobrepostos, que “ganham leveza graças à utilização do metal e a um engenhoso sistema de iluminação”.
Andreas Mörschel, da Mörschel Arquitectos destaca ainda a “pele” do edifício, de metal quinado e perfurado, que funciona como uma caixa de luz e que, aliado a um sistema de iluminação inteligente integrado na fachada permite a sua retroiluminação, “dando destaque ao edifício, que se ilumina exteriormente espelhando as emoções e o espetáculo vividos no interior”.
Ao nível do programa, engloba múltiplos usos – desportivos, performativos, museológicos e comerciais – e na equação entraram também as condicionantes do Plano de Pormenor Alvalade XXI, que juntas, ” constituíram os principais desafios do projecto”, refere o arquitecto. A solução passou por encontrar um equilíbrio entre as múltiplas vertentes do programa, optando por privilegiar os espaços públicos.
O pavilhão, com uma lotação superior a 3000 lugares sentados, está preparado para acolher cinco modalidades: futsal, basquetebol, voleibol, andebol e hóquei. A entrada para o Museu faz-se através da Loja Verde, que tem acesso directo a partir do exterior e comunica visualmente com o campo de treinos para as camadas jovens. Toda a envolvente do pavilhão, com três campos de jogo exteriores e balneários próprios, está aberta ao público com o objectivo de fomentar a prática desportiva e a formação de jovens desportistas.
No centro do projecto está a arena, ou campo de jogo, que com uma dimensão máxima de 48x26m e um pé-direito livre de mais de 12m (essencial para a prática do voleibol) é o ponto focal do edifício.
No que diz respeito às bancadas, desenvolvem-se em todo o perímetro do campo de jogo em quatro planos laterais, dois em cada um dos lados do campo, de forma a proporcionar uma arena equilibrada e um efeito “caldeirão”, amplificando a envolvência dos espectadores na zona de jogo, o que consequentemente contribui para o espetáculo.