Análise de Conjuntura da FEPICOP revela “um novo ciclo de crescimento na Construção”
Segundo revela a FEPICOP, “o mercado imobiliário residencial tem sido, incontestavelmente, um dos responsáveis pela recuperação da actividade do sector da Construção. Verificou-se um crescimento de 59% em 2016 no número de transacções de fogos, face ao valor médio apurado no triénio 2012 a 2014”
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“Um novo ciclo de crescimento na Construção”. É desta forma que a Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas classifica os mais recentes dados veiculados pelo Instituto Nacional de Estatística, de acordo com os quais “o investimento em Construção registou um crescimento, em termos homólogos, de 8,5%, o mais intenso dos últimos 60 trimestres (15 anos)”.
De acordo com os números, “também o Valor Acrescentado Bruto da Construção evoluiu, em termos homólogos, a uma taxa, +7,4%, o que não se verificava há 66 trimestres consecutivos (16,5 anos), indiciando que, embora mantendo-se o volume de produção em níveis ainda muito anémicos, se está a iniciar um novo ciclo de crescimento da Construção”.
Segundo revela a FEPICOP, “o mercado imobiliário residencial tem sido, incontestavelmente, um dos responsáveis pela recuperação da actividade do sector da Construção. Verificou-se um crescimento de 59% em 2016 no número de transacções de fogos, face ao valor médio apurado no triénio 2012 a 2014”.
OS números compilados pelo INE atestam que de uma média de cerca de 80 mil fogos/ano nesse período, ultrapassou-se os 127 mil fogos vendidos, só em 2016. Deste último total, mais de 83% (105,5 mil fogos) corresponderam a transacções de habitações já existentes (não novas), estimulando a actividade no segmento da reabilitação residencial. Em valor a recuperação é ainda mais intensa, tendo rondado os 15 mil milhões de euros em 2016, quase o dobro do valor das vendas apurado quatro anos antes, com o peso do montante das transacções de fogos já existentes a representar mais de 77% do total. Suportada pelos números do organismo estatístico, a Federação salienta que a evolução do preço médio por fogo tem revelado comportamentos distintos, entre fogos novos e fogos já existentes, com o primeiro a decrescer ao longo dos três últimos anos (de 165 mil euros/fogo em 2014 para 157 mil euros/ fogo em 2016), enquanto o preço médio dos fogos já existentes tem revelado um crescimento constante (de 86 mil euros/fogo em 2012 para 108 mil euros/fogo em 2016). Esta dinâmica tem arrastado o volume de licenciamento de novos fogos habitacionais, que registou, nos primeiros 4 meses de 2017, um acréscimo de 34% em termos homólogos, depois de uma evolução de +38% em 2016. Este dinamismo do mercado imobiliário é relevante para o bom desempenho do setor da Construção e da economia portuguesa.