Grupo Elevo abre a porta à alienação de empresas
Edifer, Monte Adiano, Hagen, Eusébios, Tecnasol, Edimetal e Ecovisão são empresas em posição para serem alienadas. De fora, para já, está a Ramos Catarino
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O presidente da Vallis, Pedro Gonçalves, admitiu esta terça-feira que as empresas que integram o Grupo Elevo estão preparadas para seguir caminhos autónomos e que a sua colocação no mercado é o caminho mais natural atendendo à lógica que está por detrás do Fundo.
Em entrevista ao jornal Público, Pedro Gonçalves considera que “reestruturadas que estejam as empresas, elas devem ser colocadas no mercado”. Para o antigo presidente executivo da Soares da Costa, “a vocação dos investidores do fundo não é ficarem eternamente donos de empresas de construção, neste caso em concreto”, acrescentando que as empresas que integram o grupo Elevo “têm um percurso de cinco anos, já colocaram no terreno um determinado plano estratégico e atingiram determinadas metas”. Pedro Gonçalves entende como “natural pensar na sua alienação em termos de sociedade gestora do Fundo”. Edifer, Monte Adiano, Hagen, Eusébios, Tecnasol, Edimetal e Ecovisão são empresas em posição para que sejam alienadas. De fora deste lote está a Ramos Catarino, de quem o fundo Vallis passou a controlar as áreas da Construção, Decoração e Design. Sobre este caso em particular, Pedro Gonçalves revela que os processos de recuperação a que a empresa estava sujeita foram aprovados e a Ramos Catarino apresenta-se agora mais sólida e capaz de “discutir no mercado”. Ainda assim, garante que há muito a fazer, nomeadamente a “reorganização da empresa. “Se as oportunidades aparecerem, não deixaremos de ver com atenção. Mas, neste momento, estamos concentrados em fazer o seu relançamento, em criar uma estratégia de crescimento”.
Olhando para o mercado de uma forma global, Pedro Gonçalves sublinha que a banca está hoje capaz de acompanhar empresas da construção e de entender este negócio. Contudo, garante que há também uma parte do sector financeiro que se mantém “avesso ao risco e que não chegam sequer a fazer análises”. “Possivelmente há uma banca cujo modelo de negócio futuro para a sua rentabilidade passa por aumentar comissões”, refere o presidente da Vallis, ao mesmo tempo que garante que “se tivermos uma banca cujo único critério seja o dos colaterais e o das garantias que possam ser prestadas pelo promotor, esqueça, que não iremos ver crescer a nossa economia como precisamos”.