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    Engenharia

    “Próximos anos em Angola serão de oportunidade”

    Augusto Ferreira Guedes considera que, apesar do recente abrandamento do crescimento económico em Angola, há áreas no país que apresentam um desenvolvimento significativo, como a energia, as minas ou as telecomunicações. Para o bastonário da Ordem dos Engenheiros Técnicos, deve não só facilitar-se a circulação dos profissionais de engenharia dos países da CPLP, como criar-se um mercado livre de engenharia, no contexto lusófono

    Pedro Cristino
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    “Próximos anos em Angola serão de oportunidade”

    Augusto Ferreira Guedes considera que, apesar do recente abrandamento do crescimento económico em Angola, há áreas no país que apresentam um desenvolvimento significativo, como a energia, as minas ou as telecomunicações. Para o bastonário da Ordem dos Engenheiros Técnicos, deve não só facilitar-se a circulação dos profissionais de engenharia dos países da CPLP, como criar-se um mercado livre de engenharia, no contexto lusófono

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    Augusto Ferreira Guedes considera que, apesar do recente abrandamento do crescimento económico em Angola, há áreas no país que apresentam um desenvolvimento significativo, como a energia, as minas ou as telecomunicações. Para o bastonário da Ordem dos Engenheiros Técnicos, deve não só facilitar-se a circulação dos profissionais de engenharia dos países da CPLP, como criar-se um mercado livre de engenharia, no contexto lusófono

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Augusto Ferreira Guedes explica como poderá ser reforçada a cooperação entre Portugal e Angola no campo da engenharia e refere que sectores económicos apresentam actualmente melhores perspectivas neste país africano.

     

    Em que assenta o protocolo assinado entre a Ordem dos Engenheiros Técnicos de Portugal e a Ordem dos Engenheiros e a Ordem dos Engenheiros Técnicos de Angola?

    Em Angola existe uma associação, que é a APET [Associação Profissional dos Engenheiros Técnicos de Angola] que representa os engenheiros técnicos, e existe a Ordem dos Engenheiros de Angola. O que nós temos estado a fazer é a ponte entre todos os profissionais de engenharia no país, que têm origens diferentes e, portanto, nem sempre as coisas são fáceis porque Angola, fruto de todo o processo destes 40 anos de independência, tem os engenheiros e os engenheiros técnicos que foram formados antes da independência, os que foram formados na panóplia de países de Leste e Cuba e tem os que foram formados na Europa. Portanto, é uma situação muito complexa. É evidente que Angola dá, neste momento, passos significativos para a regulação da actividade. Hoje, felizmente, Angola é cada vez menos uma selva nessa área. O Governo de Angola tem uma estratégia muito importante do rigor porque está consciente de que o desenvolvimento do país tem de ser feito com bases de seriedade na construção, o que não acontece em África. Acontecerá eventualmente na África do Sul e em Moçambique há também uma cultura de rigor, mas a restante África não segue grandes padrões de qualidade. Angola é um país, embora, por vezes, não pareça, tem uma cultura de grande rigor e de grande qualidade, aproximando-se muito a padrões europeus nessa área. Nós fomos solicitados para fazer esta ponte. Ajudámos a criação da APET e, nos últimos tempos, com as novas eleições na Ordem dos Engenheiros de Angola, surgiu também o desafio de nós contribuirmos para a articulação entre as associações. O nosso protocolo, que foi assinado durante o nosso congresso tem a haver com o reconhecimento de uma organização pela outra com um objectivo final, que é criar, no mundo da lusofonia, um verdadeiro mercado livre de engenheiros e engenheiros técnicos. Independentemente dos problemas que existem ao nível da CPLP, de não haver uma livre circulação de cidadãos, gostaríamos que a sociedade civil, ao nível da engenharia, se organizasse para, pelo menos ao nível do exercício da profissão, ser verdadeiramente livre a circulação. Ao nível do exercício da profissão, não faz nenhum sentido que nós tenhamos barreiras. Mas há uma barreira psicológica muito importante que é a que os portugueses colocam aos profissionais de engenharia dos outros países da CPLP. Nós achamos que a engenharia e a formação que se faz nos países da CPLP é de inferior qualidade e, portanto, queremos ter nós a livre circulação nesses países mas, depois, quando os engenheiros desses países vêm cá, já não queremos. Para nós, isso não é possível. Para querermos uma livre circulação nos países de língua oficial portuguesa, temos obviamente de estar disponíveis para dar o mesmo reconhecimento independentemente da escola, da universidade, das melhores ou piores condições, porque também temos escolas melhores e piores em Portugal. Este espírito de império que Portugal e nós, muitas vezes, temos, atrapalha neste juízo. O que temos estado a fazer, embora lentamente, porque isto não pode ser forçado, é criar uma cultura de respeito por cada um dos cidadãos de cada um dos países. Estamos muito satisfeitos, como prova a Associação de Higiene e Segurança que construímos no último Congresso da Ordem dos Engenheiros Técnicos, em Lisboa, onde assinámos o protocolo de constituição da Engenharia da Segurança e da Saúde. São caminhos que se vão fazendo e julgo que começa a haver condições para que isso, a curto prazo, esteja a funcionar. Mas, muitas pessoas, como os colegas de Angola, Guiné, Cabo Verde e Moçambique, gostariam que todo este processo fosse rápido. É mais lento do que gostaríamos mas isto tem o seu tempo e não vale a pena queimar etapas porque pode correr mal e ninguém ganha. Tem de ser feito passo a passo e sem posições de neo-colonialismo.

    Portanto, o objectivo final deste protocolo é…

    …a criação de um mercado livre de engenharia. Quer dizer, se a arquitectura se quiser juntar a este processo, se não tiver as posições sectárias que tem aqui, também estamos disponíveis para o abrir à arquitectura.

    Mas isso também será uma questão a envolver a homóloga angolana da Ordem dos Arquitectos…

    Claro! É necessário que se entenda que a arquitectura e a engenharia têm de andar de mãos dadas e que não vale a pena andar aqui nestas guerras de alecrim e manjerona, porque não ganha ninguém – perdemos todos. Mas isso tem a haver com as pessoas, com quem lidera a cada momento cada uma das organizações, também se relaciona com o conhecimento histórico de como a regulação da actividade profissional evoluiu em Portugal e na Europa e, portanto, tudo isso tem de ser compatibilizado.

    Como está a situação do reconhecimento de qualificações no campo dos engenheiros técnicos, em Angola?

    Angola segue muito a nossa legislação. Nós temos um instituto regulador da profissão, que é o IMPIC, e em Angola foi criado também um instituto regulador, e há alguma legislação que tem vindo a ser adaptada. Nós, até à Lei 40 tínhamos uma série de limitações que hoje não existem e, em Angola, isso reflecte-se também, porque, hoje, ser engenheiro ou ser engenheiro técnico é uma opção pessoal, porque podemos inscrever-nos numa ordem ou noutra. As competências são as mesmas. De um lado, uma pessoa pode demorar mais dois anos a obter um determinado patamar, mas não há nenhum limite.

    Há muitos engenheiros técnicos portugueses a trabalhar em Angola?

    Sim. O mercado angolano, neste momento, apesar de não ser o mercado de há três anos atrás – que era de euforia – é um mercado estabilizado. Há um paradigma em Angola, que é o do desenvolvimento, e o desenvolvimento faz-se com a engenharia e, curiosamente, a engenharia de que Angola está neste momento a precisar não é apenas civil, como foi há uns tempos. Muitas das outras engenharias estão em desenvolvimento em Angola e nós temos muitos membros nossos em Angola, uns residentes, estabilizados, outros no vai-e-vem dos projectos. Temos estado a ver a engenharia na óptica de civil e, quando se fala em engenharia, fala-se na construção civil. Hoje, se calhar, não é essa a parte mais importante. Temos as comunicações, a informática e a mecânica em franca expansão. Angola também tem outra particularidade que é a própria agricultura, que aqui está em declínio e lá está em grande expansão. Portanto, o número de engenheiros técnicos em Angola, neste momento, é maior nas outras áreas do que em civil, porque, em civil, há um certo compasso de espera. Por exemplo, na área da energia, o desenvolvimento é enorme e, mesmo em Portugal, acho que esta área e a das telecomunicações terão um grande foco nos próximos anos.

    Prevê um aumento da mobilidade de engenheiros portugueses e angolanos entre os dois países?

    Eu julgo que poderá haver um ou outro caso de engenheiros angolanos se deslocarem a Portugal. Depende também se estaremos disponíveis em Portugal para ter o seu contributo. Mas, em Angola, mesmo com um crescimento inferior ao dos últimos anos, temos toda a área de geologia e minas com um enorme crescimento, tal como toda a área da agricultura e toda a área de energia. Os projectos de electrificação em Angola são, neste momento, de uma enormidade que não temos aqui percepção. Chegando energia, chega desenvolvimento e tudo isso vai arrastar a actividade. Mas não podemos ter a atitude de chegar a Angola e dizer “vocês precisam disto”, porque não funciona assim. É preciso estudar planos de desenvolvimento, parcerias. Não deve ser uma situação em que os engenheiros e os engenheiros técnicos vão para Angola trabalhar, mas sim de os gabinetes de engenharia fazerem parcerias com os nossos colegas angolanos, dando músculo e criando verdadeiros pólos de desenvolvimento, a partir de empresas, parcerias, gabinetes de engenharia, de fiscalização, etc. Considero que os próximos anos em Angola vão ser anos de grandes oportunidades, mas não pode haver a perspectiva de que vamos lá ganhar dinheiro. Devemos contribuir para o desenvolvimento, fazendo parcerias com os nossos colegas, capacitando e criando sinergias. Depois, se não for possível, devido às nossas obrigações para com a União Europeia, termos uma completa circulação livre de todos os cidadãos, diria que, pelo menos, ao nível dos profissionais de um conjunto de profissionais, devia haver um passaporte profissional, como há o diplomático, que permitisse que não perdêssemos tempo a ter o visto. No âmbito da CPLP, devia ser criada uma plataforma para o desenvolvimento da engenharia e profissões afins – como médicos ou enfermeiros – que permitisse uma fácil transferência de conhecimento e isso faz-se através da facilidade de circulação. Os países estão disponíveis para isso, mas não podemos ter a visão de que vamos para lá ensinar. Também vamos para lá aprender e, portanto, podíamos aumentar o nível de desenvolvimento e de permuta de conhecimento, bem como de rendimentos. Há uma coisa que é indiscutível: o relacionamento pessoal entre os povos é determinante para o sucesso das organizações. Temos de dar passos significativos e não é tentar enganar os países da CPLP.

    Passos significativos em que aspecto?

    Por exemplo, o reconhecimento da importância dos profissionais desses países que possam colaborar aqui, connosco, a importância de disponibilizarmos informação que temos para esses países, sem haver uma moeda de troca. Nós temos material e informação. Disponibilizemo-la. Há muitas coisas que se perderão nos próximos anos se não as disponibilizarmos. Disponibilizemo-las já, a título gratuito, sendo certo que o retorno será feito depois. Era preciso algumas medidas simbólicas deste género para também incutir confiança. Se não houver confiança entre as sociedades não vale a pena. Por exemplo, a COBA, neste momento, é detida pelo capital angolano. Isso é uma parceria. Temos que assumir isso como orgulho e não dizer coisas como “que aborrecido, os angolanos agora mandam na COBA”, ou “que pena a Isabel dos Santos ter comprado a EFACEC”. Quando digo que devíamos ter empresas e projectos em Angola, devíamos orgulhar-nos de também os angolanos terem investidos em sectores em Portugal.

    As dificuldades económicas atravessadas por Angola devido à queda do preço do petróleo acabaram por ter um efeito positivo ao obrigarem o país a diversificar a sua economia?

    Eu digo, relativamente a Angola, aquilo que disse relativamente a Portugal e à “troika”: felizmente tivemos a “troika” e, se calhar, felizmente, houve a crise do petróleo, que obrigou os angolanos a acordarem. Penso que, neste momento, já começaram esse reajuste e, portanto, acho que, com tudo o que teve de mal a crise do petróleo, teve a enorme vantagem de obrigar a repensar o país e vê-lo de uma forma muito mais consistente para o futuro. Não uma coisa pontual, que vivia do petróleo, mas pensar o país em termos de auto-suficiência numa série de áreas e, seguramente, o país

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    Quintela e Penalva | Knight Frank vende 100% das unidades do novo D’Avila

    Desenvolvido pela Finangeste, o edifício, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, conserva a fachada original. Além da venda, a mediadora acompanhou e apoiou o arquitecto no desenho e concepção do projecto

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    A consultora imobiliária especializada no segmento luxo, Quintela e Penalva, acaba de anunciar o fecho de vendas do projecto residencial D’Avila. Desenvolvido pela Finangeste, investidor institucional que actua no mercado português há mais de 40 anos, o D’Avila foi um “enorme sucesso comercial”.

    O envolvimento do departamento de empreendimentos da mediadora foi significativo, tendo iniciado com o apoio ao arquitecto no desenho e concepção do projecto, desde o ajuste de plantas à introdução de amenities adaptadas em função das necessidades do mercado e à coordenação da criação integral do branding e infopack do projecto.

    Segundo Jorge Costa, COO da Quintela & Penalva, “o D’Ávila é um excelente exemplo de como o nosso departamento de empreendimentos, e o trabalho de desenvolvimento em estreita colaboração com os promotores, contribui para o sucesso comercial dos projectos e para a satisfação dos clientes”.

    Recuperado a partir de um edifício antigo, em plenas Avenidas Novas, em Lisboa, o edifício conserva a fachada original que, conjugada com a “leveza e simplicidade” da arquitectura contemporânea, apresenta um “cariz muito especial”.

    Os interiores foram projectados para oferecer o “máximo conforto”, enquanto as áreas comuns são onde os residentes podem aproveitar para desfrutar do spa e do ginásio.

    O D’Avila dispõe de 22 apartamentos, de tipologias T1 a T3, dos quais fazem parte duas penthouses duplex. Todas as unidades são “espaçosas e funcionais”, com vãos envidraçados, do chão ao tecto, e quartos todos em suite.

    O sucesso do D’Avila mostra, segundo Francisco Quintela, CEO da Quintela e Penalva, parceiro em Portugal da Knight Frank, “que Lisboa continua a estar no radar dos investidores e que os produtos de qualidade têm procura garantida”.

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    Gebalis apresenta segunda fase do programa ‘Morar Melhor’

    Com um investimento de quase 1,3 M€, a obra contempla a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores no bairro Padre Cruz e todas as intervenções necessárias associadas

    CONSTRUIR

    O programa de reabilitação dos bairros municipais de Lisboa ‘Morar Melhor’ apresentou esta sexta-feira, dia 26 de Abril, uma nova empreitada, no Bairro Padre Cruz. Com um investimento de quase 1,3 milhões de euros, acrescido de IVA, o projecto prevê a instalação de 10 elevadores em edifícios localizados na Rua Rio Sado e na Rua Rio Guadiana que vai beneficiar 201 fracções e aproximadamente 500 moradores.

    Está considerada na empreitada a construção de seis núcleos necessários para instalação de 10 novos elevadores e todas as intervenções necessárias para cumprimento da legislação de segurança, segurança contra incêndios, acessibilidades, iluminação, electricidade e ventilação. Serão, ainda, construídas duas rampas para assegurar o acesso necessário em dois dos lotes.

    “Tendo em conta o número de pessoas idosas que aqui habitam, esta intervenção responde a uma necessidade que há muito tinha sido identificada e à qual conseguimos agora responder. Esta instalação é totalmente nova, o que eleva ainda mais a importância deste investimento e o impacto na qualidade de vida dos moradores”, refere Fernando Angleu, presidente do Conselho de Administração da Gebalis.

    Esta empreitada faz parte de um conjunto de 58 que compõem o Plano de Reabilitação acordado entre a Câmara Municipal de Lisboa e a Gebalis e que teve início em 2023. Até ao final de 2024 estarão concluídas as primeiras obras de reabilitação dos bairros 2 de Maio, Açucenas, Alfinetes, Boavista, Bom Pastor, Condado, Flamenga, João Nascimento Costa, Padre Cruz, Rego e Telheiras Sul.

    Considerado o maior investimento realizado na habitação municipal desde o Programa Especial de Realojamento (PER), o ‘Morar Melhor’ inclui intervenções de fundo em 478 edifícios, impactando 8614 frações, e reabilitação directa de 1545 fogos habitacionais.

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    Reabilitação Urbana abranda ritmo de crescimento

    Os dados obtidos no último inquérito realizado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana revelam abrandamento do crescimento do nível de actividade

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    De acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN, observa-se um abrandamento da tendência de crescimento do índice Nível de Actividade, que registou em Março, um crescimento de 1,4%, em termos homólogos, Já o índice qualitativo referente à evolução da Carteira de Encomendas observou um decréscimo de 3,3%, face ao apurado no mesmo mês de 2023.

    Relativamente à Produção Contratada, ou seja, quanto ao tempo previsto de laboração a um ritmo normal, no mês de Março, fixou-se em 10,3 meses, o que corresponde a um aumento em relação aos 8,5 meses registados em Março de 2023.

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    EDIH DIGITAL Built com apresentação pública

    O consórcio do EDIH DIGITALbuilt vai realizar o primeiro evento de apresentação pública, no próximo dia 30 de Abril na sede da Ordem dos Engenheiros. O projecto tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência do sector AEC e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído

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    Financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência, DIGITALbuilt é um European Digital Innovation Hub (EDIH) que unifica três clusters na temática do ambiente construído: arquitectura, engenharia e construção, recursos minerais e ferrovia. Conta com a parceria do BUILT CoLAB, de Centros de Interface Tecnológica (ITECONS, StoneCITI, Centro de Competências Ferroviárias e INESC TEC) e com outras entidades de suporte (FI GROUP e FNWAY).

    Este EDIH, irá disponibiliza às PME e à administração pública, quando aplicável, serviços de transformação digital, capacitação, inclusão digital, apoio à procura de financiamento e de intermediação, serviços de incubação de PME e diagnósticos de maturidade digital. Tem como objectivo contribuir para aumentar a competitividade, sustentabilidade e eficiência destes sectores e aumentar a eficiência da administração pública na temática do ambiente construído.

    No painel de Oradores, encontra-se confirmada a participação do deputy head da unit “Digital Transformation of Industrial Ecosystems” na DG CONNECT da Comissão Europeia, Gaspard Demur e da vogal do conselho de administração da ANI, Sílvia Garcia.

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    @Miguel Nogueira e Filipa Pinto

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    Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€

    Através da GO Porto, a Câmara do Porto, investiu nos últimos seis anos no alargamento e renovação de uma dezena de infraestruturas polidesportivas da cidade

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    tagsPorto

    A aposta do município do Porto na saúde e desporto acessível para todos foi reforçada com mais de 10 obras dedicadas à prática de exercício físico. Entre empreitadas já inauguradas, em curso ou ainda em projecto, o investimento supera os 17 milhões de euros, em zonas distintas da cidade, como Ramalde, Lordelo do Ouro, Paranhos ou ainda Campanhã.

    Entre as principais infraestruturas novas da cidade, é de realçar a empreitada do Campo Municipal do Outeiro, em Paranhos, num investimento municipal na ordem dos 5,5 milhões de euros, divididos por aquisição de terrenos, custos de projecto, empreitada e fiscalização.

    Com a construção das instalações desportivas, bancada com 510 lugares, edifício de apoio e respectivos acessos de circulação, a cidade deixou de ter campos pelados para a prática do futebol e devolveu ao histórico Sporting Clube da Cruz, assim como a outros clubes do Porto, um espaço de jogo digno.

    De forma a abranger mais modalidades e mais adeptos de um estilo de vida saudável, o Parque Desportivo de Ramalde/ INATEL, que está sob gestão da Ágora – Cultura e Desporto do Porto, oferece, desde 2017, uma pista de atletismo com seis corredores e um campo de relva homologado para a prática de futebol de 11 e de râguebi.

    Em 2019, foi inaugurado o Skate Park de Ramalde, dentro do complexo desportivo, onde crianças, jovens e adultos têm pela primeira vez um espaço onde podem aventurar-se nesta modalidade. Dois anos depois, a GO Porto avançou com a ampliação do espaço e a construção de um bowl.

    Neste momento, está a decorrer a segunda fase da empreitada neste Parque Desportivo, que engloba um novo campo de jogos de futebol e râguebi, com um edifício de apoio com bancada coberta, um recinto para as práticas de atletismo e de zonas de tiro ao arco. Esta última empreitada está orçada em perto dos 4,9 milhões de euros.

    A Piscina Municipal Engenheiro Armando Pimentel, da responsabilidade da empresa municipal Ágora, voltou a abrir portas, totalmente equipada e requalificada. Num investimento municipal a rondar os 2 milhões de euros, esta intervenção permitiu colmatar um conjunto de deficiências de carácter estrutural no interior e exterior do edifício.

    De forma a fomentar a prática de exercício físico na aprendizagem das crianças da cidade do Porto, o Município investiu, ainda, cerca de 400 mil euros na requalificação de 10 infraestruturas exteriores de seis Escolas Básicas: EB 2/3 António Nobre, EB 2/3 Areosa, EB 2/3 Manoel de Oliveira, EB 2/3 Pêro Vaz de Caminha e EB 2/3 Leonardo Coimbra.

    Entre as várias intervenções, contam-se novos pisos e equipamentos para diferentes modalidades desportivas: futebol, basquetebol e andebol, contribuindo assim para a integração social destas comunidades.

    Durante o primeiro trimestre de 2024, arrancaram também as obras na bancada do Campo do Viso, e nas infraestruturas elétricas do Estádio da Praia. Esta primeira empreitada, estimada em 215 mil euros, pretende requalificar a bancada existente, com vista à melhoria das condições de conforto, segurança e circulação.

    Já o Estádio da Praia, a maior infraestrutura desportiva sazonal gerida pela Ágora e que funciona há 15 anos com diversas competições e atividades, está a ser reabilitado ao nível do equipamento eléctrico e torres de iluminação, com um valor de empreitada de 79 mil euros.

    Com arranque previsto para o segundo semestre de 2024, o Campo Municipal de Campanhã, um novo equipamento desportivo com implantação em terreno entre a Rua de Justino Teixeira e as piscinas municipais, ainda carece do visto do Tribunal de Contas.

    Com uma área que ascende aos 17 mil metros quadrados, o espaço abrange um campo de jogos com bancada coberta, além de um edifício de apoio e novo arruamento com lugares de estacionamento. Este novo complexo desportivo tem um valor de empreitada na ordem dos 4,6 milhões de euros.

    Ainda em contratação de projeto encontra-se a Zona Desportiva Oriental, em Campanhã. Designada por Espaço Radical Zona Oriental, trata-se da construção de um parque de desporto com a instalação de um skate park, pump track, estações de street workout, basquetebol e escalada.

    Também em fase de contratação de projecto, a GO Porto tem ainda em mãos a construção de um novo complexo desportivo no Campo Municipal da Ervilha, que serve o Futebol Clube da Foz, com três campos de futebol com relvado sintético, bancada, balneários, ginásio, edifícios de apoio para áreas administrativas e arranjos exteriores.

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    Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica

    A Mapei irá marcar presença de 2 a 5 de Maio no evento anual dedicado ao sector da construção, com a apresentação de uma nova linha de produtos dedicada ao segmento da reabilitação

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    O fabricante mundial de produtos químicos para a indústria da construção marcará, uma vez mais, presença na Tektónica, uma feira que considera estratégica para divulgar soluções, estabelecer contactos estratégicos e acompanhar as mais recentes tendências do mercado.

    Em destaque nesta edição estará a sua nova linha Mape-Antique, uma gama completa de argamassas compostas por cal e eco-pozolana uma gama de produtos, completamente isentos de cimento, dedicadas à consolidação e reabilitação da alvenaria de edifícios de valor histórico e arquitectónico, realizados em tijolo, pedra, tufo ou alvenaria mista.

    Os produtos da gama Mape-Antique têm características físico-mecânicas muito semelhantes às das argamassas para alvenaria e rebocos utilizadas no passado, razão pela qual resultam mais compatíveis com qualquer tipo de estrutura original.

    Ao mesmo tempo, têm elevada resistência físico-química às acções agressivas, ambientais (chuva ácida, gelo-degelo e gases poluentes) e internas à alvenaria (sais solúveis e humidade). A maioria dos produtos Mape-Antique possui elevados valores de transpirabilidade e, no caso dos rebocos desumidificantes, de porosidade. Graças à sua estrutura macroporosa, são capazes de favorecer a evaporação da água presente na alvenaria muito mais do que as tradicionais argamassas para reboco de base cimentícia ou de cal-cimento. Este processo permite que as estruturas húmidas sequem, ou evitem a ascensão capilar de humidade, o que proporciona um maior conforto habitacional. Além disso, se estiverem presentes na alvenaria sais solúveis, estes cristalizam dentro dos macroporos, sem produzir tensões no reboco que o possam degradar.

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    Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica

    A Passivhaus Portugal marca mais uma vez presença na Tektónica. Juntando num espaço próprio vários dos seus parceiros e criando várias dinâmicas de workshops e conversas em contínuo. Uma oportunidade para conhecer melhor este padrão que é também uma certificação

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    Em conjunto com os parceiros em exposição, a Passivhaus Portugal construiu um programa de workshops práticos contínuos, com apresentação de soluções, formas de aplicação, resolução de problemas, e muito mais. Entre workshops poderá também assistir à apresentação de projectos Passivhaus e algumas conversas entre stakeholders da área.
    De notar que o sector da eficiência energética é o que mais vai crescer nesta edição da Tektónica. Não será por acaso. A procura de soluções de habitação, residencial e de escritório, que geram poupança ao mesmo tempo que garantem conforto, saúde para os seus habitantes, e protecção para o meio ambiente, está a crescer.

    “Porque é que em Portugal, um país com um clima ameno, temos de viver com maior desconforto dentro de nossa casa ou do escritório onde trabalhamos, do que alguém que vive num clima frio? Não faz sentido. E isso é algo que entre a classe profissional é já óbvio e começa a tornar-se também para o público em geral. O padrão Passive House dá resposta a todas as questões de conforto, saúde e eficiência e, em Portugal, de forma até mais simples do que, por exemplo, na Alemanha, uma vez que falamos do único padrão no mundo que é quantitativo e rigoroso. E esta é uma das mensagens que levamos para a Tektóncia”, afirma João Marcelino, presidente da Passivhaus Portugal.

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    OASRS apresenta conferência “As Brigadas de Abril”

    No âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, a Secção Regional do Sul da Ordem dos Arquitectos recordou o estabelecimento e a acção do Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL) na conferência “As Brigadas de Abril”

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    O aprofundamento das pesquisas sobre o Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL), corpo de especialistas criado em 1974 para desenhar e pôr em marcha soluções habitacionais para a imensa população dos bairros de lata, barracas e casas degradadas de Portugal, em coordenação com associações de moradores e os seus recursos eventualmente disponíveis, levou o arquitecto e investigador da CEAU-FAUP Ricardo Santos a afirmar-se espantado pela dimensão, heterogeneidade e desenvolvimentos do “processo”.

    Presente na sessão organizada pela Secção de Lisboa e Vale do Tejo “As Brigadas de Abril”, que decorreu no dia 23 de abril, na sede da Ordem dos Arquitectos, o arquitecto contextualizou o SAAL como um “processo”.

    “As pessoas não falam em projecto, começava antes da intervenção e continuava depois do projecto, com alta participação popular, a ideia de democracia directa, o controlo pelo povo, ao serviço do qual estavam os técnicos”, destacou.

    O SAAL registou 170 operações iniciadas, a construção de 76 bairros e o envolvimento de 42 mil famílias entre 1974 e 76, ano em que passou para a alçada das autarquias. “Só em Lisboa houve intenção de construir 17 bairros, sete chegaram à construção, dois foram terminados”.

    A arquiteta Lia Antunes, a preparar uma tese sobre a intervenção das mulheres no SAAL (no Darq-UC e Centro Interdisciplinar de Estudos de Género do ISCSP), destacou o papel das moradoras dos bairros de lata, a sua tomada da palavra como a primeira ideia de cidadania, a sua organização e o conhecimento sobre os fogos existentes, sobre as casas que seriam necessárias e sobre a composição das famílias. “As mulheres preparavam as palavras de ordem para as manifestações”, sinal da consciência da sua condição e da vontade reivindicativa.

    Quanto às técnicas, o seu papel é significativo, como foi o caso da arquiteta Ana Salta e de Manuela Madruga (da Brigada Técnica, nome das equipas técnicas do SAAL, maioritariamente com jovens arquitetos e estudantes, que viriam a elaborar planos e projetos e a diagnosticar as situações habitacionais) no Bairro Esperança de Beja; com Nuno Portas, a arquiteta Margarida de Souza Lobo tinha esboçado um modelo de intervenção multidisciplinar e de habitação evolutiva para o bairro de lata da Quinta do Pombal; a socióloga Isabel Guerra, que trabalhou nos bairros sociais de Setúbal, “em janeiro de 74 já tinha apresentado uma proposta para o Bairro da Liberdade que antecipava o SAAL”; “as assistentes sociais foram a cola do processo”, com presença diária nos bairros mediando conflitos, respondendo aos inquéritos sobre as condições físicas dos bairros, e sobre necessidades e desejos das populações. Houve também “uma dimensão internacional” com participação de técnicas de outros países e muitos outros exemplos de compromisso, de “urgência, intensidade, generosidade” podiam ser dados.

    Justamente sobre a “intensidade” dos trabalhos e da vivência que os caracterizou falou Adelaide Cordovil, assistente social e elemento da equipa do SAAL no Fonsecas-Calçada. “Já lá vão 50 anos, era tudo muito intenso. Estava a destapar-se uma panela de pressão?”. Adelaide Cordovil explicou que as pessoas acreditavam no que podiam transformar, tinham essas vontade e energia, aprendiam umas com as outras e tinham ideias claras e fundadas do que precisavam para as suas casas.

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    2024 será um ano de expansão para a Hipoges

    A Hipoges atingiu 49 mil milhões de euros em activos sob gestão a nível global até ao final do de 2023, mantendo uma taxa de crescimento contínuo em todos os países onde opera e avançando no seu plano de crescimento estratégico

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    O anúncio foi feito pelos líderes da Hipoges, Hugo Velez e Claudio Panunzio, durante o Town Hall 2024 realizado a nível global, que reuniu os quase 2.000 colaboradores que a Hipoges tem espalhados pelos seus 11 escritórios em Espanha, Portugal, Itália e Grécia.

    “Somos uma marca cada vez mais importante”, sublinha Hugo Velez. “O ano passado foi desafiante e 2024 também o é, mas continuamos a crescer, e fazemo-lo de forma sustentada e nos quatro países onde estamos presentes”.

    Claudio Panunzio refere que a Hipoges tem o desafio de “continuar a desenvolver as melhores práticas na gestão de activos”.”Ǫueremos concentrar-nos na nossa expansão internacional e tirar partido da nossa posição para continuar a crescer organicamente e também através de novas aquisições. Estamos actualmente a avaliar quatro ou cinco oportunidades de aquisição em Espanha, Portugal e Itália”.

    Durante o evento, a Chief Financial Officer da Hipoges, Marta Márquez, destacou a “clara tendência de crescimento” da empresa durante o ano de 2023, apesar do contexto de incerteza em que opera, o que lhe permite desfrutar de uma “sólida posição de mercado”.

    Já o Global Chief Operations da Hipoges, Juan Ramón Prieto, fez um balanço do desempenho da empresa em 2023, um ano em que “tivemos de superar grandes desafios devido à evolução da actividade jurídica e imobiliária em Espanha e Portugal”. Apesar dos atrasos nos prazos legais, da redução da quantidade de stock para venda e da queda das hipotecas, a Hipoges “conseguiu aumentar o volume de negócios e comercializar activos mais rapidamente do que o esperado, tanto em Espanha como em Portugal”.

    Durante o ano de 2023, a Hipoges reforçou as suas linhas de negócio e serviços, bem como a sua quota de mercado, através da criação de duas novas empresas e da aquisição de uma participação maioritária numa terceira: a KPI Hotel Management Solutions, especializada na gestão de hotéis e resorts, com presença em Portugal e Grécia; a Finanwin, uma plataforma de mediação hipotecária que opera em Espanha e Portugal; e a F&G, focada na gestão de documentação de activos financeiros.

    Durante a sua intervenção, Margarida Maia, Chief Services Officer, explicou que a equipa da Hipoges cresceu 15,8% em relação ao ano anterior, para 1.820 colaboradores no final de Dezembro de 2023 a nível global, e a empresa espera ultrapassar a marca dos 2.000 este ano. Foram abertos novos escritórios em Espanha, em Sevilha e na Corunha, e em Portugal, em Lisboa, existiu uma mudança para um novo escritório com uma capacidade mais adequada às necessidades da empresa.

    Durante o seu Town Hall 2024, a Hipoges avançou ainda as quatro grandes linhas do plano estratégico em que a empresa pretende alicerçar o seu crescimento: diversificação dos mercados geográficos e das linhas de actividade; aposta na inovação tecnológica; melhoria da eficiência e das margens de rentabilidade; e aposta na captação e fidelização de clientes.

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    Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa

    Esta iniciativa representará uma redução de mais de 50 000 toneladas de CO2 equivalente por ano nas emissões provenientes do consumo de electricidade do Grupo

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    O Roca Group, líder mundial em design, produção e comercialização de produtos para a casa de banho, anunciou um contrato de compra de energia renovável a longo prazo (PPA – power purcha-se agreement), que terá vigência de dez anos, de 2025 a 2035, ligado às novas instalações solares Trévago I & II, situadas na província de Sória, em Espanha.

    A entrada em funcionamento das instalações de produção solar Trévago I e II está prevista para Julho de 2025. Estas instalações contam com uma capacidade de 86,84 MWp. Do total da capacidade, 80% destina-se ao Roca Group e prevê-se a produção de 120 GWh de energia limpa anualmente, o que corresponde ao volume necessário para abranger o consumo eléctrico de todas as operações do Grupo em território europeu.

    Os projectos estão a ser desenvolvidos pela Bruc Energy, uma empresa de produção de energia renovável, e contou-se com a consultoria jurídica da Baker McKenzie, por parte do Roca Group, e da Allen & Overy, por parte da Bruc, assim como com o apoio estratégico da Schneider Electric, através dos respectivos serviços de consultoria em PPA, no que respeita à coordenação de todo o processo.

    Este processo representará uma redução de mais de 50 000 toneladas anuais de CO2 equivalente, o que corresponde ao consumo de energia do Grupo na Europa. Trata-se de mais um objectivo atingido no plano de descarbonização do Roca Group que se vem juntar à recente entrada em funcionamento da primeira fábrica de produção de louça sanitária neutra em emissões de carbono a nível mundial. O Grupo acumula já uma redução de 39% nas respectivas emissões directas de CO2 equivalente e de 47% na respectiva intensidade energética entre 2018 e 2022, aproximando-se do objectivo de reduzir para zero as emissões líquidas em 2045.

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