Câmara de Lisboa inaugura exposição sobre Ventura Terra
“Figura incontornável no contexto da arquitectura portuguesa”, e “profundamente ligado à cidade de Lisboa”, Ventura Terra é autor de cinco edifícios com Prémio Valmor
Ana Rita Sevilha
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Inaugura esta quinta-feira (13 de julho), a exposição “Ventura Terra, arquiteto. Do útil e do bello”, no Torreão Poente (Praça do Comércio). A inauguração desta exposição, que a Câmara Municipal de Lisboa define como “figura incontornável no contexto da arquitectura portuguesa, que está profundamente ligada à cidade de Lisboa”, conta com a presença da vereadora da Cultura, Catarina Vaz Pinto.
“Ventura Terra, arquiteto. Do util e do bello” é uma exposição que “traz à luz uma das figuras mais marcantes do início do século XX. Natural do Minho, Ventura Terra chega a Lisboa ‘via Paris’ onde estuda e onde também deixa memória do seu génio. A relação com Lisboa é profunda e presente, seja nos belíssimos edifícios que nos deixou, seja na sua acção visionária enquanto vereador da CML (1908-1913), ou como membro do Conselho dos Monumentos Nacionais sendo dele a proposta de transformar a Igreja de Santa Engrácia em Panteão”, recorda a autarquia.
Entre os edifícios de Ventura Terra em Lisboa, estão cinco edifícios com Prémio Valmor, nomeadamente, 1903 – Prédio Miguel Ventura Terra; 1906 – Casa da Viscondessa de Valmor; 1909 – Palacete Mendonça; 1911 – Casa de António Thomaz Quartin; 1913, Menção Honrosa – Casa de Artur Prat. Todos eles, sublinha o município, “espelham, como toda a sua obra, os ideais de ‘bello’ e de ‘util’”.
Esta exposição, um trabalho do Departamento de Património Cultural da CML, no contexto da celebração dos 150 anos do nascimento de Ventura Terra e em parceria com a associação homónima, assenta num vasto trabalho de investigação e de documentação que terminará, em Outubro, com a apresentação do documentário Ventura Terra, Projectar a modernidade.