Barómetro atesta que bom momento no imobiliário tem reflexos na constituição de empresas
Segundo Teresa Cardoso de Menezes, directora geral da Informa D&B, “é importante salientar que esta vaga de empreendedorismo é fundamental pelo contributo que traz à economia, quer em inovação, quer em emprego”
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O sector imobiliário, a par da agricultura, estão entre os que apresentam o maior rácio entre nascimentos e encerramentos de empresas nos últimos 12 meses, o que no caso do imobiliário representa aproximadamente cinco novas empresas por cada encerramento.
As conclusões constam do mais recente barómetro da Informa D&B relativo ao primeiro semestre deste ano e que analisa as dinâmicas de nascimentos, encerramentos, comportamentos de pagamento e novas insolvências do tecido empresarial nos primeiros seis meses.
O grande número de novas empresas do sector imobiliário e dos serviços na capital são um dos motivos que conduziu o distrito de Lisboa a registar um forte crescimento entre 1 de Janeiro e 30 de Junho, com
7 113 constituições de empresas e outras organizações, uma subida de 12,6% face ao mesmo período de 2016, mantendo-se a tendência de crescimento já verificado desde 2013.
As actividades Imobiliárias e o sector da Agricultura, pecuária, pesca e caça fazem parte do conjunto de quatro sectores que mais cresceram em novas empresas face ao período homólogo. As 1 796 empresas do imobiliário representam mais 323 do que no período homólogo, acentuando-se o crescimento já verificado desde 2013; na Agricultura, pecuária, pesca e caça, a diferença é de mais 214 novas empresas. Além destes, o sector dos Serviços registou mais novas empresas do que no semestre do ano passado, enquanto a Construção, que em 2016 tinha recuado significativamente neste indicador, recupera agora.
Segundo Teresa Cardoso de Menezes, directora geral da Informa D&B, “é importante salientar que esta vaga de empreendedorismo é fundamental pelo contributo que traz à economia, quer em inovação, quer em emprego; se quisermos ser mais cirúrgicos, é essencial observar o que se passa nas dinâmicas sectoriais, pois é aí que encontramos as tendências sobre os sectores que estão de facto a crescer e a liderar a evolução na economia.”
A nível nacional, os nascimentos de empresas e outras organizações crescem nos primeiros 6 meses de 2016 (+5,8% face ao período homólogo) mas com alguma instabilidade, oscilando entre subidas e descidas ao longo do semestre, e com um comportamento distinto nos vários sectores e distritos do país.
A subida do número de novas empresas deve-se essencialmente ao aumento nos sectores dos Serviços, Actividades imobiliárias, Construção e Agricultura, pecuária, pesca e caça. O distrito de Lisboa destaca-se sendo responsável por mais de 2/3 do aumento de novas empresas no tecido empresarial.