Jacobs vence projecto ferroviário na Malásia
Consultora norte-americana de engenharia trabalhará em parceria com a joint venture formada pela China Communications and Construction Company e pela George Kent, que venceu o contrato, avaliado em 234 milhões de dólares (204 milhões de euros), para a engenharia, aquisição, e construção deste projecto.
Pedro Cristino
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A Jacobs anunciou que foi seleccionada como consultora de projecto para a linha Sungai Buloh-Serdang-Putrajaya (SSP), do sistema de trânsito do Vale Klang, na Malásia.
O projecto envolve a construção de uma rede de transportes públicos ferroviários composta por três linhas. A linha SSP, a segunda a ser desenvolvida, tem um custo de construção estimado em 7,6 mil milhões de dólares (6,6 mil milhões de euros).
A consultora norte-americana de engenharia trabalhará em parceria com a joint venture formada pela China Communications and Construction Company (CCCC) e pela George Kent (GK), que venceu o contrato, avaliado em 234 milhões de dólares (204 milhões de euros), para a engenharia, aquisição, e construção deste projecto.
“Este é o primeiro projecto ferroviário de grande escala para a Jacobs na Malásia, o que reforça a nossa presença no sector de infra-estruturas de transporte no Sudeste Asiático, reforçando a nossa reputação como prestador de serviços”, afirmou o vice presidente sénior de Buildings and Infrastructure da Jacobs.
Para Patrick Hill, esta adjudicação resulta do investimento do grupo no sector de transportes nesta região, “mobilizando capacidade do Reino Unido e da Austrália para apoiar os nossos clientes em projectos com um nível de escala e complexidade cada vez maior”.
A linha SSP terá cerca de 52 quilómetros de extensão, com 13,5 quilómetros sob túneis e o restante em estruturas elevadas. Incluirá 26 estações elevatórias, 11 estações subterrâneas e uma instalação para manutenção. A linha servirá um corredor com uma população de quase 2 milhões de pessoas.
Os serviços prestados pela Jacobs no âmbito desta empreitada incluem o projecto das linhas ferroviárias, vias de emergência, sistemas de conteção de cabo e sistemas de controle. Na nota, a consultora destaca que recorrerá ao método BIM (Building Information Modeling) para apoiar “uma abordagem digital da engenharia totalmente integrada”.