Câmara do Porto apresenta projecto para remodelação do Pavilhão Rosa Mota (com video)
O projecto é, na opinião de Rui Moreira, “uma grande escolha”. O futuro equipamento irá resolver “um conjunto de deficiências que há na cidade”. O Porto “é muito atraente para congressos, mas a Alfândega não chega; falta um pavilhão desportivo e para concertos sabemos que a capacidade instalada, nomeadamente o Coliseu, não é suficiente”
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A Câmara do Porto apresentou esta quarta-feira o projecto que a partir do próximo mês de Outubro começará a ganhar forma e que implicará a transformação do Pavilhão Rosa Mota num “moderno pavilhão multiusos, casa de eventos nacionais e internacionais, de encontros desportivos a espectáculos e congressos, com capacidade para acolher mais de 8.600 pessoas”.
A autarquia liderada por Rui Moreira mostra a cara de uma iniciativa avaliada em oito milhões de euros, assinada pelo arquitecto José Carlos Oliveira, obras essas assumidas pelo pelo consórcio “Porto Cem Porcento Porto”, que tem a exploração do equipamento por 20 anos.
O projecto é, na opinião de Rui Moreira, “uma grande escolha”. O futuro equipamento irá resolver “um conjunto de deficiências que há na cidade”. O Porto “é muito atraente para congressos, mas a Alfândega não chega; falta um pavilhão desportivo e para concertos sabemos que a capacidade instalada, nomeadamente o Coliseu, não é suficiente”. Além de que “vai resultar numa receita para a Câmara e não numa despesa”, ressalvou o autarca.
A concessão do Palácio representa um encaixe para o Município de quatro milhões de euros, mediante o pagamento de uma renda mensal de 20 mil euros, actualizada à taxa de inflação, pelo período de exploração. Ou seja, é reabilitada sem qualquer encargo financeiro para a autarquia uma estrutura emblemática da cidade, que se encontrava bastante degradada.
O projecto de requalificação respeita na íntegra a arquitectura exterior do pavilhão que há 60 anos, como destacou Rui Moreira, marca o “skyline” portuense. Com desenho de José Carlos Oliveira, “foi um disco voador que aqui pousou e aqui continua. É um equipamento emblemático”.
Ao abrigo do contrato, a empreitada de reabilitação não exercerá influência no normal funcionamento dos jardins do Palácio de Cristal e espaços integrados. Aliás, a intenção foi sempre preservar um património ambiental e de lazer, para a população, que está a ser alvo de um investimento autárquico de 1,3 milhões de euros, já com várias intervenções cumpridas.
O autarca reiterou esta intenção ao mencionar que há quatro anos, em início de mandato, encontrou na Câmara um projecto para o Palácio “muito diferente deste. Ia ocupar parte significativa do jardim, nomeadamente do lago. Não se coadunava com a nossa percepção da cidade e o nosso desejo de manter os jardins”.