Australianos da Dakota Minerals vão investir 370M€ no processamento de lítio em Montalegre
No momento, e de acordo com o município de Montalegre, a companhia já investiu cerca de um milhão de euros nas actividades de prospecção
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Está avaliado em 300 milhões de euros o investimento proposto pelos australianos da Dakota Minerals para o lugar de Carvalhais, em Montalegre, na exploração de uma mina de lítio e na construção de uma unidade fabril, tento em vista a produção de baterias para automóveis e placas utilizadas no fabrico de electrodomésticos.
No momento, e de acordo com o município de Montalegre, a companhia já investiu cerca de um milhão de euros nas actividades de prospecção. Em Montalegre, opera em parceria com a portuguesa Luso Recursos, através de um acordo para a detenção dos direitos de exploração. Orlando Alves, presidente da Câmara Municipal de Montalegre, reuniu com responsáveis da empresa, no sentido de acompanhar o trabalho que está a ser desenvolvido. Na reunião, garantiu todo o apoio e fez votos de que todo o processo de licenciamento decorra com normalidade. Informou ainda que encetou as diligências necessárias junto da Secretaria de Estado da Energia por forma a incluir, no caderno de encargos da exploração, a obrigatoriedade da transformação do mineral em território concelhio o que originará mais trabalho qualificado e valor acrescentado para a economia nacional. Para o presidente do município, este projecto de exploração de lítio será “uma oportunidade única de combate ao despovoamento da região”.
Numa primeira fase, há um investimento de 70 milhões de euros, direccionados para o fabrico de placas utilizadas na construção de electrodomésticos. Já numa fase posterior – com um investimento de mais 300 milhões de euros – na produção de baterias para a indústria automóvel, com a perspectiva de emprego para mais de 200 pessoas. Sem se deter, Orlando Alves reforçou: “espero que não haja empecilhos jurídicos. Da parte do município, move-nos o interesse de fazer chegar a mensagem de que nada se faça a troco de nada e tudo se faça a troco de tudo. Ou seja, que não se entregue a exploração a qualquer preço, antes se exija ao concessionário que todo o processo de transformação aconteça no território para que o valor acrescentado fique no país e tudo isto tenha maior impacto no desenvolvimento regional e, consequentemente, na economia nacional”.