Archicontest divulga vencedores do concurso PORTO CALL
“A arte, história e as tradições locais fazem da Ribeira o terreno ideal para a nova Escola de Artes, que se tornará num elemento de renovação da cidade histórica”

CONSTRUIR
Yasmeen Lari, vence o Prémio Carreira Trienal de Lisboa Millennium bcp
França, Brasil e Suíça lideram procura estrangeira por imóveis no 1º trimestre de 2025
Quatro cenários para o BRT da A5
‘Sousa Martins 17’ reforça aposta no residencial da JM Investimentos Imobiliários
Cegid debate futuro da construção e da logística em evento sobre digitalização e IA
Schneider Electric e Start Campus estabelecem alicerces para a infraestrutura de IA e Cloud em Portugal
De Veneza a Milão: Dois eventos, uma visão transformadora
Libertas conclui urbanização Benfica Stadium; Investimento ronda os 100 M€
Monte da Bica investe 1,5M€ para criar um hotel, dois lagares e uma sala de provas
Remax lança nova app para “optimizar” procura de casa
O resultado do concurso de ideias para estudantes, que tinha como objectivo a criação de uma Escola de Artes na cidade do Porto, na zona da Ribeira, foi revelado.
No enunciado do concurso, a Archicontest faz referência às fachadas coloridas, às lojas antigas, à morfologia típica e aos azulejos daquela zona da cidade, sublinhando que, “a arte, história e as tradições locais fazem da Ribeira o terreno ideal para a nova Escola de Artes, que se tornará num elemento de renovação da cidade histórica. A nascer junto da Escola de Fotografia, no seu conjunto, os programas deverão formar como uma cidadela cultural”.
A ideia vencedora foi a desenhada por Ekaterina Maximova, da Colômbia, que propôs um volume com uma fachada transparente para “garantir a continuidade da Escola de Fotografia” e um “desenho que favorece uma percepção fácil dos caminhos”, mostrando “um contraste entre presente e passado”.
A proposta que ficou em segundo lugar veio do Uruguai e foi assinada por Oscar Moreira. Segundo o autor, “a área de intervenção é rica em significados históricos, o que necessariamente influenciou o design da Escola de Artes”. “O projecto mantém o espaço verde e oferece uma circulação fluida e dinâmica e uma “interacção que desencadeia a praça pública continua nos espaços interiores da escola, que não representa um lugar para o uso exclusivo dos alunos, mas uma atração para toda a comunidade”.
Em terceiro lugar ficaram os brasileiros Guilherme Cunha, Igor Ferreira, Roger Peicho e Raphael Matta, que apostaram na permeabilidade visual em todo o edifício. De acordo com os mesmos, essa particularidade “permite ao usuário explorá-lo na íntegra”. O objectivo, sublinham, “é criar um espaço onde uma grande variedade de pessoas possa se encontrar”.
Foram ainda entregues três menções honrosas: Akitoshi Kimura (Japão), Chibani Soufiane (Alemanha), Alessio Runci (Itália) e Luis fernando Botero A., Juan Alberto Restrepo S., Laura Echandìa L., Camilo Zapata Z. (Colômbia).