Crédito: CM Coimbra
Vasco Cunha assina projecto da ampliação da Casa dos Pobres de Coimbra
O novo edifício, cujo investimento não foi revelado, terá 2105 m2 e será construído como continuidade do actual
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A direcção da Casa dos Pobres de Coimbra entregou esta segunda-feira, na Câmara Municipal de Coimbra (CMC), o projecto de ampliação das suas actuais instalações, situadas em São Martinho do Bispo. Antes da entrega, o projecto, da autoria do gabinete do arquitecto Vasco Cunha, foi apresentado ao presidente da CMC, Manuel Machado, e ao vereador do Urbanismo, Carlos Cidade.
O novo edifício terá 2105 m2 e será construído como continuidade do actual. O seu custo ainda não está totalmente definido, mas os primeiros cálculos apontam para um valor algo superior a um milhão de euros. No piso inferior deste novo espaço, a Casa dos Pobres pretende instalar uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados em Saúde Mental, para acompanhar, de forma mais personalizada, utentes com doenças do foro psiquiátrico.
Já na parte superior está prevista a colocação de 35/37 camas de lar residencial, o que permitirá à instituição passar das actuais 63 camas para uma centena. Tal como manda a tradição há 82 anos, a Casa dos Pobres conta com a ajuda de todos neste novo objectivo. A presidente da direcção, Maria Luísa Carvalho, revelou ainda que vão candidatar-se aos apoios da Administração Regional de Saúde do Centro e do Portugal 2020.
“A Câmara e os serviços municipais acompanharão com toda a disponibilidade e empenhamento” este projecto, afirmou Manuel Machado, que agradeceu também, “em nome da cidade, o trabalho que a Casa dos Pobres tem feito ao longo dos anos”. Um trabalho que “pelo cuidado com que tem sido feito, gostaria que servisse de candeia a outras instituições”, referiu o autarca, para quem o envelhecimento deve acontecer “com dignidade e humanidade, e combatendo a solidão”.
Por seu turno, Maria Luísa Carvalho revelou que “a lista de espera da Casa dos Pobres tem cerca de 400 pessoas”. “E temos muita necessidade a bater-nos à porta.” Esta responsável reconhece que a longevidade da população está a aumentar, “mas as condições dos idosos não melhoraram assim tanto”, existindo muitos com parcos rendimentos ou mesmo sem quaisquer rendimentos, com as respectivas famílias a padecerem também de dificuldades económicas.