APL solicita novo estudo ambiental para Terminal do Barreiro
Este pedido de reformulação do projecto, que agora vai decorrer no âmbito de um grupo de trabalho criado para o efeito pelo Ministério do Mar, surge no seguimento das conclusões apresentadas após terminar a fase de consulta pública do último estudo realizado, cujas populações e as entidades interessadas foram ouvidas
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Considerando que o projecto do Terminal do Barreiro apresenta inúmeras vantagens para o sistema portuário, mas também para o desenvolvimento económico, social e ambiental nacional, regional e local, o mesmo vai ser alvo de nova avaliação por forma a ir ao encontro das indicações dos vários intervenientes.
Foi neste sentido que a Administração do Porto de Lisboa (APL) solicitou um novo pedido de Avaliação de Impacte Ambiental (AIA) à Agência Portuguesa do Ambiente (APA), de acordo com informação divulgada na pagina oficial da APL.
A localização do Terminal do Barreiro constante do Estudo Prévio e do Estudo de Impacte Ambiental, e que que constou do procedimento do estudo ambiental, foi desde o início acompanhada e validada pelos parceiros do Projecto da Plataforma Multimodal do Porto de Lisboa: as câmaras municipais do Barreiro e Seixal, Baía do Tejo e Infraestruturas de Portugal.
Este pedido de reformulação do projecto, que agora vai decorrer no âmbito de um grupo de trabalho criado para o efeito pelo Ministério do Mar, surge no seguimento das conclusões apresentadas após terminar a fase de consulta pública, cujas populações e as entidades interessadas foram ouvidas.
A titulo de exemplo, e por ocasião do anterior estudo de impacte ambiental as autarquias e partidos políticos assumiram posições em defesa da marginal do concelho depois de várias imagens disponíveis no estudo mostrarem a implementação do terminal no território em que é possível ver a expansão para a zona da avenida Bento Gonçalves, conhecida como Avenida da Praia, condicionando a vista sobre o rio Tejo e sobre Lisboa.
A autarquia defendeu sempre que a primeira fase do terminal, com um cais de 796 metros, fosse até ao início da avenida, na zona do Clube de Vela do Barreiro, e que a segunda fase, que prevê um aumento do cais para cerca de 1.500 metros, se fizesse para nascente e não em direcção à avenida.
“Estes desenvolvimentos motivaram inevitavelmente uma reflexão sobre o mesmo por parte dos parceiros no sentido de avaliar formas de optimizar o projecto, eliminando ou mitigando alguns dos impactes mais significativos identificados em resultado da consulta pública”, esclarece a APL.
Foi, assim, possível consensualizar e reunir as condições imprescindíveis para se proceder à optimização conjunta da localização do Terminal do Barreiro e do corredor da Terceira Travessia do Tejo, com o objectivo de reduzir os impactes gerados com a actual localização.