KAAN Architecten desenha novo terminal do Aeroporto de Schiphol
O novo edifício deverá ficar concluído até 2023, terá aproximadamente 100.500 m2 e capacidade para 14 milhões de passageiros por ano
Ana Rita Sevilha
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O Aeroporto de Schiphol, em Amsterdão, vai ter um novo terminal. O concurso para a concepção do mesmo foi ganho pelo consórcio KL AIR, composto pelo gabinete holandês KAAN Architecten, pelo Estudio Lamela, ABT e Ineco com o apoio do Arnout Meijer Studio, DGMR e Planeground.
O novo edifício deverá ficar concluído até 2023 e ficará localizado a sul da Praça Schiphol, uma das principais zonas do aeroporto e ponto de chegada de passageiros da estação ferroviária com o mesmo nome.
Segundo o gabinete holandês, o desenvolvimento do novo terminal – com aproximadamente 100.500 m2 e capacidade para 14 milhões de passageiros por ano – teve como conceito orientador, a relação e ligação com a Praça Schiphol, a estação ferroviária e futuras ampliações. “Foi conseguido através de clareza arquitectónica e abertura espacial”, explicam.
Outro dos pontos fundamentais do projecto foi a sua integração no sentido de manter Schiphol como uma “cidade compacta”, referem. Para isso foram equacionados os fluxos de usuários, os tipos de rotas e os espaços distintos. “A escala de um terminal oferece diversas experiências espaciais aos viajantes dentro de um ambiente difuso. Um design discreto permite que o uso desses espaços seja mais evidente, sem diminuir a sua funcionalidade”.
Segundo o gabinete, no “coração do edifício”, um piso mais elevado cria por sua vez um pé-direito mais alto para a zona de recolha de bagagens e contribui ainda para uma maior segurança na área de check-in e na zona de controle de segurança. “Aqui, os passageiros têm uma visão abrangente sobre uma zona de entrada que é soberbamente coroado por uma rede de luz, permitindo que os viajantes usufruam do grande céu holandês”.
Painéis de vidro definem as fachadas e permitem uma visão dinâmica da actividade do aeroporto bem como uma vista a céu aberto. Pisos em madeira e a utilização de vegetação introduzem os elementos de sustentabilidade no projecto.
Por último, o gabinete destaca a modularidade estrutural e o ritmo repetitivo das fachadas que contribuem para uma imagem de serenidade, para além de possibilitarem futuras ampliações.
“Uma integridade e qualidade atemporal definem esse novo edifício na cadeia do desenvolvimento evolutivo de Schiphol”, concluem.
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