Sem infra-estruturas, “torneira de investimentos da Continental em Portugal está fechada”
Pedro Carreira é o responsável em Portugal da fabricante de pneus que tem estudados um conjunto de investimentos que neste momento estão bloqueados por parte da casa-mãe, na Alemanha, por falta de acessibilidades ao pólo industrial de Lousado
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“Houve um conjunto de promessas e estou a tentar aguentar que isto fique muito calmo e muito sereno, porque há muito mais coisas, maiores, em perspectiva. Nós claramente queremos que venham para cá e que se continue a apostar no investimento em Portugal. Mas para isso tem de ser conseguido tudo aquilo que foi prometido que ia ser feito”. A garantia é dada pelo presidente da Continental Mabor que, em entrevista ao portal Eco, garante que há um conjunto de investimentos paralisados por falta de resposta do Governo. Pedro Carreira é o responsável em Portugal da fabricante de pneus que tem estudados um conjunto de investimentos que neste momento estão bloqueados por parte da casa-mãe, na Alemanha, por falta de acessibilidades ao pólo industrial de Lousado (Vila Nova de Famalicão), sobretudo à fábrica do grupo. Pedro Carreira refere ainda que a administração da Continental AG estava disponível para vir a Portugal anunciar o investimento de 100 milhões de euros na expansão da fábrica de pneus ligeiros, mas que isso não aconteceu.
Para aquele responsável, “no Governo anterior chegou a ser apresentado o trecho inicial daquilo que agora me parece que vai ser construído”, acrescentando que “estamos mais próximos. A grande diferença é que há um conjunto de iniciativas que estão a ser tomadas e que estão a vir à luz do dia diferentes daquilo que foi no passado. Dantes tínhamos como resposta, ‘sim um dia temos de resolver’, ou ‘vamos resolver’ e nada. Agora, pelo menos, há protocolos, a câmara está a mexer-se”.
A propósito dos constrangimentos, o presidente da Continental Mabor dá como exemplo um conjunto de práticas recorrentes em Portugal. “Tenho um armazém, que quero expandir, porque estou a crescer e tenho de armazenar pneus. E já não tenho onde os pôr. Não posso realizar a obra, porque há uma indefinição na construção da futura estrada. Definitivamente a estrada não passa ali. Aquele troço de estrada foi abandonado, mas existe um conjunto de protocolos a nível de estradas que foram publicados, há dezoito anos, em Diário da República, por uma entidade, que entretanto foi extinta, e repartido o poder por N entidades diferentes”, diz. Pedro Carreira acrescenta que “enquanto essas N entidades não se sentarem à volta de uma mesa, assinarem o documento protocolar e este for assinado pelos ministros da tutela, para que seja publicado em Diário da República, aquele troço não pode ser retirado”.