Panorâmico de Monsanto © Rodrigo Gatinho
Open House Lisboa “com a maior afluência de sempre”
No topo da lista dos mais visitados podemos encontrar a Igreja de São Roque, o Panorâmico de Monsanto – especialmente aberto para integrar o roteiro – o Museu dos Coches, Reservatório da Mãe d’Água e o Palácio Chiado
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O Open House Lisboa 2017, que aconteceu nos passados dias 23 e 24 de Setembro, mais que duplicou o número de visitas, tendo sido registadas 44.217, quando na edição anterior ficaram perto das 18.000. “Foi a maior afluência de sempre”, sublinha a organização.
Para Rita e Catarina Almada Negreiros, comissárias da edição “foi bom confirmar que o objectivo está a ser cumprido: apresentar Arquitectura a quem habita a cidade. O número de visitantes é impressionante e revelador de que o mapa esteve verdadeiramente aberto a todos e muito activo!”
Segundo José Mateus, presidente da Trienal de Arquitectura de Lisboa, “o Open House já se afirmou como um dos eventos mais importantes da cidade, tanto pela extraordinária adesão da população, como pela forma eficaz como promove o conhecimento profundo de Lisboa. A riqueza da interacção directa entre visitantes e especialistas ou autores, complementada com a experiência de atravessar, sentir e apreender a arquitectura no seu estado de maior competência, transformam claramente o olhar, a percepção, a consciência que os lisboetas participantes possuem da sua cidade.”
De acordo com os números avançados pela organização, no topo da lista dos mais visitados podemos encontrar a Igreja de São Roque, o Panorâmico de Monsanto – especialmente aberto para integrar o roteiro – o Museu dos Coches, Reservatório da Mãe d’Água e o Palácio Chiado. Mas claro, também as casas privadas, o novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa ou o Hotel Britania.
A interacção entre visitantes e especialistas ou autores voltou a marcar pontos e afirmou-se como uma das maiores características do Open House. “Este evento possibilita ao visitante dar a sua opinião imediata aos autores sobre os seus projectos, e aos autores de mostrar a Arquitectura como uma disciplina que alia à dimensão poética uma reflexão racional.” Pedro Oliveira, arquitecto.
De salientar a estreia do programa de acessibilidade com as visitas dedicadas a pessoas cegas ou com baixa visão, surdas e com deficiência intelectual, que “foi mais um marco na estratégia de um acesso tendencialmente universal às actividades da Trienal de Lisboa”, sublinha a organização, bem como o reforço nos programas paralelos, como o Open House Júnior e o Open House Plus.
“Foi a primeira vez que usufruímos em família do programa Open House e foi espectacular. Sem birras nem cansaço, o programa Júnior revelou-se um tempo indoor muito prazeiroso a deixar a vontade de ir espreitar mais uma casa ou museu desconhecido.” Selma Uamusse, cantora.
Num visível esforço de crescimento, “depois de cinco edições, a organização sentiu necessidade de imprimir uma nova energia e uma nova imagem ao evento que acabou por superar todas as nossas expectativas, resultando neste redobrado sucesso.”, afirma Inês Marques, coordenadora do Open House Lisboa. A equipa executiva também foi alargada, conseguindo reunir 74 especialistas e 290 voluntários, números que traduzem a vontade e o orgulho de fazer parte de um evento aberto a todos, a cada ano mais comprometido com a qualidade e com o enriquecimento daqueles que nele participam.
“O Open House Lisboa constitui uma forma importante de reconhecimento da cidade e da sua potencial fruição, propondo percursos, lugares, edifícios, muitas vezes desconhecidos pelos habitantes ou visitantes que, a seu modo, vão também apropriar-se do espaço, num enriquecimento recíproco e orgânico.” Isabel Nogueira, Historiadora de Arte e Curadora
A 6ª edição do Open House Lisboa é uma co-produção entre a Trienal de Arquitectura de Lisboa e a EGEAC, tendo como patrocinador oficial a SMEG.