Procura no Corredor Oeste duplicou em relação a 2016
A zona de escritórios do Corredor Oeste (eixo A5 Lisboa-Cascais) alcançou mais de 23000 m2 nos primeiros oito meses do ano, o que evidencia um “desempenho muito bom”
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A zona de escritórios do Corredor Oeste (eixo A5 Lisboa-Cascais) alcançou mais de 23000 m2 nos primeiros oito meses do ano, o que evidencia um “desempenho muito bom”.
Segundo os últimos dados da consultora Cushman & Wakefield, entre Janeiro e Agosto de 2017 foram contratados na Grande Lisboa 91 000 m2 de escritórios, volume equivalente ao do ano anterior, mas deste volume o Corredor Oeste duplicou a sua procura em comparação com 2016, com mais de 23 000 m2 transaccionados, o valor mais alto registado na zona desde 2008.
A escassez de espaços no centro da cidade e no Parque das Nações, destino de eleição para os ocupantes que no passado deixaram a zona 6 (Corredor Oeste), será a principal razão para este movimento.
O Corredor Oeste estende-se ao longo do eixo da A5 (Autoestrada Lisboa – Cascais) e divide-se em quatro subzonas: Miraflores/Linda-a-Velha, Carnaxide, Alfragide e Parques de escritórios da A5 (Paço d’Arcos).
Os parques de escritórios da A5, com destaque para o Lagoas Park e a Quinta da Fonte são os que maior volume de procura têm vindo a captar ao longo dos últimos anos, seguindo-se em termos de representatividade a zona de Miraflores e Linda-a-Velha.
Nos primeiros oito meses do ano manteve-se a primazia dos parques de escritórios da A5 em termos de captação de procura, com cerca de 9 000 m2 transaccionados que representaram 38% do total contratado no Corredor Oeste.
A zona de Miraflores/Linda-a-Velha tem vindo a aumentar a sua representatividade neste mercado, tendo sido fechados 16 negócios que totalizaram cerca de 7 000 m2.
A evolução dos níveis de renda retrata também o bom comportamento deste sub-mercado, que se situa actualmente nos 13€/m2/mês, valor que representa uma subida de 18% face a 2015.