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    Arquitectura

    “O resultado é uma comunidade eclética e plurifuncional”

    O colectivo MASS Lab + Mandaworks, foram os vencedores do concurso “Aviapolis Urban Blocks”. Em entrevista ao CONSTRUIR explicam como propõem transformar 240 mil m2 num distrito “vibrante e resiliente”

    Ana Rita Sevilha
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    “O resultado é uma comunidade eclética e plurifuncional”

    O colectivo MASS Lab + Mandaworks, foram os vencedores do concurso “Aviapolis Urban Blocks”. Em entrevista ao CONSTRUIR explicam como propõem transformar 240 mil m2 num distrito “vibrante e resiliente”

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    Ana Rita Sevilha
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    A proposta dos portugueses MASS Lab, desenvolvida em parceria com os suecos da Mandaworks, para a concepção de um plano urbano para uma área com cerca de 240 mil m2, próxima de Helsínquia, na Finlândia, foi distinguida com o primeiro prémio pelo júri do concurso internacional “Aviapolis Urban Blocks”.
    Segundo o colectivo português, a proposta para a primeira fase de desenvolvimento de Aviapolis incrementa “o potencial da área para gerar trocas culturais e formas de viver” e simultaneamente, promove desafios ambientais através de inovadores sistemas colectivos e circulares”.
    Em entrevista ao CONSTRUIR, o gabinete português fala sobre “Where the world meets Finland”- a designação da proposta -, e como a mesma se pretende configurar num “vibrante e resiliente novo distrito”.

    Quais os principais desafios com que se depararam no desenvolvimento deste projecto?
    Mass Lab: O maior desafio foi o de integrar uma proposta num lugar praticamente vazio, sem referências na envolvente a que nos pudéssemos aproximar. A grande mais valia do lugar é a sua estratégica localização geográfica e a esperança e pretensões que existem para o seu futuro.
    Percebemos que a resposta estava na integração de vários tipos de ocupação e funções. A dificuldade esteve em encontrar um equilíbrio nesta fusão que permitisse potenciar aquilo a que nos propúnhamos: criar uma maior diversidade nos tipos de ocupação capaz de oferecer diversidade aos seus residentes e ainda reagir eficazmente às questões ambientais levantadas no programa.
    O ponto forte do projecto reside na diversidade dos blocos que encorajam a combinação de diferentes alturas, tipologias, configurações e usos. O resultado é uma comunidade eclética e plurifuncional, onde os residentes podem escolher como viver.

    De que forma a proposta incrementa o potencial da área para as trocas culturais e as formas de viver?
    O bloco residencial proposto oferece aos seus residentes espaços colectivos de diferentes escalas – da casa ao bloco, da rua ao distrito –  cozinhas colectivas, saunas, jardins elevados, espaços polivalentes, centros de bicicletas eléctricas e cafés de reparação e de aluguer de ferramentas, lavandarias colectivas, salas de estar comuns, postos de carregamento de carros eléctricos, salas de cinema, salas de jogos virtuais, áreas de cultivo e estufas de uso colectivo, espaços para impressão 3D, espaços de reciclagem, praças de “plug-and-play” e fontes de energia.
    As proporções dos blocos e dos espaços envolventes asseguram a flexível e equilibrada distribuição de todas estas funções, permitindo que os espaços se renovem e intercalem ao longo do tempo.
    Se no bloco urbano tradicional Finlandês todos os habitantes experienciam condições semelhantes, o nosso bloco oferece maior diversidade, promovendo uma maior variedade de gostos e estilos de vida.

    O que vai caracterizar este novo distrito?
    Enquanto extensão do contexto local, Aviapolis tende a crescer no sentido de se tornar um distrito com uma malha densa de edificado.
    A nossa estrutura parte de um “frame plan” pré-definido e organiza-o em pequenos blocos de habitação, com uma escala mais humana.
    O principal espaço social do distrito forma-se no encontro da direcção das duas grelhas de edificado, a vegetação e o curso de água pré-existentes são preservados e reconhecidos enquanto matriz para a estrutura do novo parque.
    Dentro da grelha urbana, nota-se a priorização da mobilidade pedonal e em bicicleta e do transporte público, através da valorização do espaço público e criação de “social atoms”.
    Os “social atoms” – densa rede de funções e actividades partilhadas – formam uma rede de espaços construídos e não-construídos que viabilizam as actividades “circulares” capazes de se estender a toda a Aviapolis. Estes, existem como consequência da acentuada mistura de tipos de ocupação: diferentes tipologias residenciais, de serviços e comerciais.

    A sustentabilidade era uma das premissas do programa e na vossa descrição mencionam que a proposta promove desafios ambientais. Do que estamos a falar mais concretamente?
    Falamos da construção de um distrito eficiente em recursos, que está conectado com o mundo e que, simultaneamente, envolve os seus residentes locais. Aviapolis tem a capacidade de se tornar um projecto emblemático para o desenvolvimento de economias circulares e sistemas partilhados, em que muitos deles utilizam o potencial do lugar e maximizam os sistemas performativos da própria paisagem, tais como: recolha das águas pluviais; reutilização e filtragem de águas residuais, crescimento de biodiversidade, captação de CO2, produção de energias inteligentes, ciclos de gestão de resíduos e produção de pequena escala.

    Quais os próximos passos ao nível do desenvolvimento do projecto?
    O desenvolvimento do projecto passa agora por uma primeira fase administrativa de reunião de interesses entre proprietários de terrenos, promotores imobiliários e pelo município. Numa segunda fase será desenvolvida a primeira fase proposta no projecto que servirá de projecto piloto para o restante processo.

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    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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     Century 21 comercializa Telhal 72 Liberdade

    Promovido pela Overseas, o projecto de reabilitação conta com construção da Engcon e com projecto de arquitectura da GCCM Arquitectos

    CONSTRUIR

    O empreendimento Telhal 72 Liberdade, promovido pela Overseas, encontra-se a ser comercializado pela Century 21 Portugal. Com construçãp da Engcon e com projecto de arquitectura da GCCM Arquitectos, este é um projecto de reabilitação urbana, numa das “zonas mais privilegiadas” de Lisboa. A conclusão da obra está prevista Agosto de 2024. 

    O novo empreendimento consiste num edifício de seis pisos, que integra 16 apartamentos de diversas tipologias, desde T0 a T3+1 duplex, todos com cozinhas totalmente equipadas, com eletrodomésticos de gama superior. Com áreas entre os 47m2 e os 309 m2, os apartamentos destacam-se pelo aproveitamento” inteligente” de cada espaço, para “proporcionar amplitude e aumentar a usabilidade das habitações”.

    Outro aspecto a salientar são os materiais e acabamentos, que foram “criteriosamente seleccionados” para criar a atmosfera de “elegância e modernidade” que impera nas áreas habitacionais do empreendimento.

    O Telhal 72 Liberdade é também um edifício inteligente, dotado de um conceito construtivo que optou pela tecnologia e sustentabilidade.

    Além dos estacionamentos, totalmente equipados para veículos eléctricos, as habitações contam com sistemas de domótica para assegurar maior comodidade e eficiência de utilização, através da gestão remota dos equipamentos de climatização e eletrodomésticos, a partir de um telemóvel ou tablet, em qualquer momento e em qualquer lugar.

    No Telhal 72 Liberdade, os moradores têm, ainda, acesso a um jardim privativo e serviços de concierge.

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    NBS traz a Portugal o arquitecto paisagista Kongjian Yu

    O arquitecto paisagista Kongjian Yu é presença confirmado do NBS Summit Urban Edition, o evento organizado Associação Nacional de Coberturas Verdes (ANCV) e que irá decorrer entre 23 e 24 de Maio

    CONSTRUIR

    Doutorado pela Harvard GSD (1995), decano da College of Architecture and Landscape Architecture Peking University e fundador da Turenscape, um dos mais proeminentes estúdios de arquitectura paisagista da China com mais de 500 colaboradores, Yu tornou-se numa das mais importantes e visionárias figuras da transformação urbana das cidades contemporâneas. A par da sua vasta prática projectual que procura integrar soluções conjuntas entre elementos tradicionais e contemporâneos chineses, Yu é igualmente reconhecido por ter desenvolvido o conceito de design ecológico Sponge City.

    Yu é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho inovador na criação de espaços urbanos que harmonizam de forma única a natureza e a função humana nomeadamente pelo conceito Sponge Cities que visa enfrentar os desafios de inundações urbanas e escassez de água por meio de infraestruturas naturais e sustentáveis.

    As suas investigações sobre Ecological Security Patterns (1995) e Ecological Infrastructure, Negative Planning and Sponge Cities (2003) foram adotadas pelo Governo Chinês (2013) como directrizes para as campanhas de protecção e restauração ecológica. Tendo ajudado na transição das políticas ecológicas chinesas a nível nacional e tendo sido implementadas em mais de 200 cidades. Esta passagem de um urbanismo centrado no desenvolvimento económico para um urbanismo ecologicamente prudente deveu-se às mais de 600 palestras que Yu dirigiu a ministros, presidentes de câmara, e técnicos, assim como às numerosas cartas dirigidas aos principais dirigentes chineses.

    O conceito de Sponge Cities centra-se na problemática das inundações urbanas aceleradas pelas alterações climáticas, introduzindo zonas infra-estruturais em grande escala, como zonas húmidas construídas, vias verdes, parques, coberturas ajardinadas, entre outras, que actuem como dispositivos “esponja”, retendo a água em vez de drená-la. Através desta metodologia de Yu, é expectável que até 2030, 80% das cidades onde a estratégia foi implementada, sejam capazes de absorver 70% da sua precipitação.

    Ao longo de sua carreira, Kongjian Yu tem sido um defensor incansável das soluções baseadas na natureza, acreditando firmemente no poder transformador que têm para criar cidades mais sustentáveis, resilientes e habitáveis.

    Com o apoio do Município do Porto através da Águas e Energia do Porto, o evento decorre de 23 e 24 de Maio na Super Bock Arena, reunindo líderes, especialistas, investigadores e profissionais comprometidos com o avanço das Soluções Baseadas na Natureza (NBS) e do desenvolvimento urbano sustentável.

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    Siemens e a digitalização ‘taylor made’ da indústria

    A Siemens promoveu, durante dois dias, um périplo por unidades industriais de diversas áreas do ‘food and beverage’, em Espanha, promovendo assim um conjunto de soluções à medida voltadas para a digitalização e informatização dos processos industriais. Os modelos escolhidos, distintos entre si até mesmo ao nível das dimensões, atestam a versatilidade do portfolio da Siemens no domínio da digitalização do chão de fábrica

    Ricardo Batista

    Por mais que muitas organizações já tenham a noção da importância da recolha e análise de informações, algumas empresas ainda têm dificuldades em entender como realmente aplicar esse conhecimento e assentar a estratégia em dados concretos. “O futuro será sustentável e digital”. Quem o garante é José Ramon Castro, o director geral de Digital Industries da Siemens para Portugal e Espanha que, numa iniciativa que reuniu dezenas de jornalistas em Espanha, recordou a pressão que existe sobre o tecido industrial, muito graças ao preço das matérias e ao preço da energia, abrindo assim portas à importância de encontrar formas de responder aos desafios. “Mais não fosse porque o consumidor está, também ele, mais desperto para a pegada ecológica”, sublinha, assegurando que a “pressão sobre a indústria é cada vez mais evidente e os dados são ferramentas fundamentais para se poder agir”. “Mas não basta obter dados”, acrescenta aquele responsável da Siemens. “É importante dar-lhes expressão, contexto, e encontrar formas de assegurar a melhor tomada de decisão”, conclui José Ramon Castro.

    Produção indoor de lúpulo
    O mote serviu de base para um circuito por várias unidades industriais da área alimentar e de bebidas, repartidas por Madrid, Sevilha e Córdoba, fábricas essas que contam com o apoio estratégico da Siemens.
    Na primeira paragem, ficou claro que a dimensão do negócio pode ser um conceito subjectivo quando falamos de digitalização e automação. Fundada por Ana Sáez, Antonio Rojas, Inés Sagrario e Javier Ramiro, esta start-up está agora numa “missão para salvar as cervejas do Mundo”. Pioneira no vertical farming em Espanha, começaram há 5 anos a trabalhar nos cultivos hidropónicos mais típicos da agricultura em ambiente controlado – alfaces e ervas aromáticas, mas após vários anos de pesquisa em diferentes abordagens, decidiram experimentar algo que nunca havia sido feito. Após realizar diversos testes com cultivos de alto risco climático, a equipa da Ekonoke conseguiu optimizar o cultivo hidropónico do lúpulo em um ambiente 100% controlado, unindo tecnologia e conhecimento científico para proporcionar resiliência climática e sustentabilidade a uma espécie gravemente ameaçada pela emergência climática. O lúpulo, a par do malte e da cevada, é um dos ingredientes chave no fabrico de cerveja. Além de contribuir para o sabor amargo da cerveja é ainda importante para a formação de uma boa espuma e para evitar a deterioração da bebida, evitando a formação de microrganismos devido ao seu poder antisséptico.

    Resumindo, sem lúpulo não há cerveja… pelo menos como a conhecemos. O lúpulo é uma planta trepadeira, que pode chegar aos 15 metros de altura, embora o mais comum seja medir entre quatro e nove metros. Consegue resistir a temperaturas de até 30 graus negativos, mas é a meio do Verão que cresce mais rapidamente: até 50 centímetros por semana. As alterações climáticas estão a colocar em risco o cultivo do lúpulo, considerando que se trata de uma planta com características e exigências especiais. Inés Sagrario, co-fundadora da Ekonoke e CEO da empresa, explica que “necessita de muita luz no Verão, temperaturas amenas e muita água”, sublinhando que as alterações climáticas já levaram, por exemplo a quebras de produção na Alemanha na ordem dos 28%, remontando a dados de 2022 (Alemanha, a par dos Estados Unidos, é responsável por 80% da produção Mundial de lúpulo). E pior: as quebras de qualidade da matéria final rondam os 60%. Tendo estes dados em consideração, a Siemens é parceira da Ekonoke no desenvolvimento de um sistema vertical de cultivo das trepadeiras de lúpulo, recorrendo a sensores ligados às folhas, raízes e caules das plantas trepadeiras que medem vários parâmetros, desde a humidade até aos níveis de CO2, enquanto diferentes comprimentos de onda das luzes LED fazem os armazéns parecerem uma discoteca.

    O cultivo de lúpulo em interiores cumpre este conjunto de requisitos ao combinar a renúncia aos pesticidas, a proximidade das cervejarias e a independência das condições climáticas. Este método de cultivo leva a um consumo de água até 95 por cento menor e ao uso exclusivo de energia renovável. A estratégia concertada com a Siemens também melhora a eficiência: enquanto no exterior é possível uma colheita por ano no campo, no cultivo indoor podem ser alcançadas até quatro colheitas por ano, um salto que, a par da qualidade da matéria-prima, desperta o interesse das cervejeiras um pouco por todo o Mundo. A Estrella Galicia já recorre ao lúpulo produzido pela Ekonoke.

    Coca Cola
    A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) é o maior engarrafador independente Coca-Cola Company. Produz, comercializa e distribui os seus produtos na Europa Ocidental, Austrália, Indonésia e Ilhas do Pacífico. Todo o grupo tem dois milhões de clientes em 29 países diferentes. A Unidade de Negócios Iberia da CCEP, que inclui Espanha, Portugal e Andorra, possui sete fábricas engarrafadoras de refrigerantes e quatro fábricas de água mineral. Em Espanha, a CCEP tem mais de 270.000 clientes, atendendo a mais de 130 milhões de consumidores potenciais. Em 2022, a CCEP gerou vendas de 17,3 milhões de euros, um aumento de 26 por cento em comparação com o ano anterior. No âmbito do clima, a CCEP definiu o objectivo de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2040 em toda a sua cadeia de valor na Europa, dez anos antes do objectivo da União Europeia. Para alcançar este objectivo, a CCEP estabeleceu uma trajectória que inclui a redução da sua pegada de carbono em todas as áreas de actividade através do controle do consumo de energia, água, matérias-primas e, claro, a redução de CO2. A Coca Cola Europacific Partners tem aumentado seus investimentos em soluções capazes de monitorar e reduzir os gastos com energia e água. A unidade de Sevilha, que a comitiva visitou, mantém, desde 2019, valores similares de consumo desses dois insumos nos processos de engarrafamento mesmo após a expansão da sua linha.

    “São bons números, porque nós temos uma nova linha de embalagens retornáveis, que consome mais água e electricidade, e pudemos incluir essa nova tecnologia sem consumo extra desses insumos”, diz Belén Barreiro, directora geral da fábrica da CCEP em Sevilha. A fábrica de Sevilha possui, ao todo, 12 linhas de produção para o enchimento de garrafas retornáveis, PET, latas e outras. O software Energy Manager PRO da Siemens foi implementado para monitorizar o consumo de energia na unidade de Sevilha, o que permite monitorar os KPIs relevantes, possibilitando uma análise de mercado completa do local. A gestão da empresa pode, assim, analisar esses dados directamente, assim como monitorizar os consumos de água, energia eléctrica, vapor, gás natural, CO2 e ar comprimido. Em última instância, esses dados vão permitir aos responsáveis da fábrica uma melhor gestão de cada uma das linhas, reorganizando o ciclo de bebidas como a Coca-Cola, Aquarius, Fanta pela linha mais eficiente. O primeiro passo foi modernizar e digitalizar a fábrica de Sevilha, tendo para isso sido instalados 225 pontos de medição na fábrica. Esta tecnologia também está a ser implementada em parte da Alemanha e do Benelux. O objectivo do sistema de gestão de energia é obter dados estratégicos para tomar decisões lucrativas e sustentáveis para a empresa. Para isso, a Siemens oferece serviços ao cliente que incluem um serviço de design abrangente, suporte de ferramentas e análise de dados. O objectivo é fornecer as melhores soluções de digitalização detectando anomalias atempadamente e assim permitir uma gestão eficaz dessas anomalias.

    “Na Coca-Cola Euro Pacific Partners (CCEP) [em Sevilha], a Siemens está a implementar o seu Energy Manager Pro Software que monitoriza os consumos energéticos e de água para alcançar poupanças significativas – aqui em Espanha, convencemos o cliente através de um projecto-piloto, uma prova de conceito, que ao utilizar este software poderia alcançar uma redução do consumo na ordem dos 10%”, contextualiza José Ramón Castro. “Com base nisso, estão a avançar para a aplicação desta tecnologia em mais de 30 instalações na Europa [Portugal incluído]. Bom para Espanha, bom para a Siemens, que nos permite mostrar ao mercado que somos capazes de alcançar esta poupança.”

    Digital é como o azeite
    Começando por uma start-up e passando por uma multinacional, por onde passou ainda o percurso? Passou por Córdoba, também no Sul de Espanha, para se perceber o papel da digitalização numa indústria mais tradicional como a da produção de azeite. A Deoleo, tal como a Coca-Cola tem preocupações ao nível da eficiência energética e consumo de água. Sem grande expressão em Portugal, a Deoleo é actualmente o maior produtor, engarrafador e comercializador internacional de produtos de azeite do Mundo. A empresa comercializa marcas como Bertolli, Carapelli, Carbonell, Koipe e Figaro e emprega mais de 600 pessoas em todo o Mundo. Em 2022, a Deoleo gerou vendas de 827 milhões de euros, aumentando as vendas em 18 por cento em comparação com o ano anterior. Os objetivos de sustentabilidade e fabricação da Deoleo requerem um sistema digital eficiente que forneça uma plataforma centralizada para analisar e comparar as diferentes variáveis ao longo de toda a cadeia de valor.

    Para atender a esse requisito, a Deoleo implementou o software Opcenter do portfólio Siemens Xcelerator. Além disso, o produtor de azeite utiliza o software Siemens Opcenter RD&L (Pesquisa, Desenvolvimento e Laboratório) como plataforma para agilizar, optimizar e alinhar toda a gestão de dados para produtos formulados e permitir uma transição perfeita dos dados e definições do produto ao longo de todo o processo de fabricação, integrando laboratórios de P&D com plantas. A Deoleo tem uma sólida trajetória em melhorias de sustentabilidade. Como resultado de seu compromisso contínuo e da implementação da tecnologia da Siemens, a empresa reduziu suas emissões de dióxido de carbono (CO2) de Escopo 1 e 2 em mais de 2.350 toneladas em 2022 em comparação com o ano anterior. Isso representou uma redução de 66 por cento. A Deoleo continua comprometida em liderar o desenvolvimento sustentável em seu sector, destinando 36 por cento de seus investimentos a iniciativas de sustentabilidade em 2022.

    *O jornalista viajou a convite da Siemens

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Lisboa mantém aumento do preço das casas em níveis idênticos aos de 2022

    No final de 2023, os preços das casas em Lisboa apresentavam uma subida de 6,3% face ao período homólogo, revela a Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais apurado para a capital. O aumento registado em 2023, medido pela taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, pouco difere do crescimento de 7,1% observado em 2022

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    O aumento registado em 2023, medido pela taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, pouco difere do crescimento de 7,1% observado em 2022 (-0,8 pontos percentuais), contrastando com o comportamento do agregado do país, onde se observou uma forte travagem na valorização. Recorde-se que os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 11,8% em 2023, desacelerando 6,9 pontos percentuais face ao aumento de 18,7% registado em 2022.

    A manutenção da valorização de Lisboa em patamares idênticos entre 2022 e 2023 reflecte a consistência do comportamento trimestral dos preços. Ao longo do ano passado, os preços na capital apresentaram subidas situadas entre 1,0% e 2,0%, uma tendência confirmada no 4º trimestre, quando a variação em cadeia se posicionou em 1,2%.

    “O facto de Lisboa sustentar a subida de preços em níveis semelhantes num quadro que, no agregado nacional, é de forte abrandamento, sugere que o ciclo recente de valorização pode estar a esgotar-se. Nos últimos anos, o motor para o crescimento dos preços em Portugal foram os mercados mais baratos, especialmente os das periferias de Lisboa e Porto, os quais, tendo bases de valor baixas, observaram elevados níveis de valorização. Sucede que, em virtude desta trajectória, a margem para subir preços nestes mercados vai sendo progressivamente mais baixa e simultaneamente os concelhos mais caros, como Lisboa e Porto, estão a inverter a curva de desaceleração dos últimos anos”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    Não obstante esta tendência, Lisboa terminou 2023 como um dos mercados da respectiva Área Metropolitana com menor índice de valorização. De entre os 18 concelhos da região monitorizados no âmbito do Índice de Preços Residenciais, apenas a Amadora registou uma subida menos robusta que Lisboa, observando um crescimento de 5,5% nos preços de venda em 2023. A valorização na região foi liderada pelo concelho do Montijo, onde a subida de preços em 2023 se situou em 22,1%.

    Em 2023, os preços apurados para a média das transacções em Lisboa atingiram os 4.865€/m2, de acordo com o SIR – Sistema de Informação Residencial.

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    Simon participa na primeira edição do MIAD

    O evento internacional, Madrid International Art & Design, reúne arte, design, design de interiores, arquitectura e marcas premium em Espanha. Termina a 17 de Março

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    A Simon, participa na primeira edição do MIAD (Madrid International Art & Design). Um evento que se assume como um marco na convergência da arte, design, design de interiores, arquitectura e marcas premium em Espanha. Decorre até 17 de Março na emblemática Plaza de Toros de Las Ventas, em Madrid.

    Os visitantes têm a oportunidade de desfrutar de mini exposições de arte em espaços decorados por designers de interiores e arquitectos de renome. Este evento é curado pelos directores da feira Marbella Design, David Jiménez e Sergio Sánchez, uma dupla composta por um arquitecto e um designer de interiores com uma vasta experiência no mundo do design e da arquitectura.

    A Simon está presente no Küme do Grupo Nagar e Huëst by Nothing Studio. Trata-se de um restaurante que oferece um novo conceito de design graças à fusão da cultura latino-americana e espanhola, evocando o espírito do navio que iniciou a viagem à descoberta do novo continente. A empresa também colabora no Synaxi do Grupo Nagar e Huëst by Conn Studio. Nesta ocasião, recria uma sala de jantar de restaurante que presta homenagem ao passado, integrando-se perfeitamente na estética e funcionalidade contemporâneas. Além disso, a firma copatrocina Terra Lighting by Vibia by Welcome Design, um espaço onde a luz não só ilumina, mas também define a arquitectura do ambiente, transformando-a em algo tangível que se liga às memórias mais profundas através de clarões ténues e tons quentes.

    Para o desenvolvimento destes projectos, os profissionais confiaram nas soluções inovadoras da empresa. Os seus produtos conseguem criar atmosferas envolventes e emocionantes, dando aos especialistas a liberdade de materializar as suas intenções e visões criativas nos espaços que concebem. Estes reflectem a importância da luz no design de interiores, onde não só cumpre uma função prática, como também é fundamental para a criação de ambientes que influenciam significativamente a experiência do utilizador e a percepção do ambiente concebido.

     

     

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    Coldwell Banker fecha 2023 em crescendo

    A marca concluiu 2023 com o seu melhor trimestre de sempre desde que a marca entrou em Portugal, representando 47% da facturação total do ano, um crescimento de 24% face ao mesmo período de 2022

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    A Coldwell Banker registou no ano transacto vendas em 46 concelhos e 120 freguesias de Portugal. No que toca aos concelhos que apresentam maior facturação, Lisboa e Cascais são os destinos escolhidos, com Sintra a completar o pódio, seguidos de perto por Ponta Delgada e Coimbra que fecham o top-5 de concelhos com mais actividade registada.

    Há cinco anos com presença no mercado nacional, a marca americana registou em 2023 que 64,3% das vendas realizadas pela mediadora foram apartamentos, 15,3% moradias e 7,2% lojas comerciais. As categorias restantes englobam prédios, escritórios e terrenos.

    A modalidade mais procurada foi o T2, representando 27,6% dos imóveis vendidos, seguida pelo T3 e o T1, 23,9% e 18%, por essa ordem. O destaque vai para o aumento significativo na procura de apartamentos de uma assoalhada, que segundo Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal está “intrinsecamente relacionado com a escassez de oferta e a redução do poder de compra na aquisição de habitação, não possibilitando a compra da divisão adicional.”

    “Num ano fortemente marcado por início de actividade caracteristicamente lento, fruto da instabilidade social e política vivenciada a nível mundial, o aumento da procura começou a partir de Abril. No entanto, os meses de Julho e Agosto, de forma algo atípica, foram os mais baixos ao nível da procura.

    O final do ano acabou por ser altamente recompensador para a marca, que viu um quarto trimestre único e um crescimento que está a continuar neste novo ano”, acrescentou Frederico Abecassis.

    Em relação a 2024, a Coldwell Banker pretende continuar a expandir a rede de agências, com a inauguração de três novas agências ainda na primeira metade do ano. As novas agências vão responder à procura do mercado nacional, também sendo fundamentais para dar resposta à crescente procura a nível europeu e de investidores e compradores provenientes dos Estados Unidos da América.

    “No último ano vimos cerca de 3,9 mil milhões de euros do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) associado ao imobiliário. Só os EUA foram responsáveis por investir 380 milhões de euros no sector em Portugal. Continuamos a ver um grande investimento estrangeiro em Portugal, especialmente dos EUA. Este fluxo de investimento é um reflexo da confiança no mercado imobiliário português”, concluiu Frederico Abecassis.

    A Coldwell Banker actualmente conta com 100.000 colaboradores a partir de 3.000 agências espalhadas por 41 países, estando em Portugal desde 2018.

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    Home Tailors lança modelo de franchising com “condições especiais”

    O modelo contempla, entre outros benefícios, a isenção de direitos de entrada para agências em funcionamento e que pretendam fazer uma conversão de marca e um programa especial de apoio ao investimento inicial

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    A Home Tailors Real Estate acaba de lançar um modelo de franchising com condições especiais para consultores imobiliários e conversões de marca, pensado para “consultores imobiliários que pretendam ter a sua própria agência ou para agências independentes já existentes e que queiram juntar-se à rede da Home Tailors”.

    “Com este novo modelo de franchising pretendemos ajudar os profissionais do imobiliário que tenham a ambição de ter o seu próprio negócio ou aqueles que já tendo o seu próprio negócio se queiram juntar à nossa rede através da conversão de marca. Os profissionais que pretendam juntar-se à rede da Home Tailors terão acesso a um conjunto alargado de benefícios que os ajudará a iniciar e desenvolver o seu negócio”, afirma David Carapinha, CEO & founder da Home Tailors Real Estate.

    O modelo contempla, entre outros benefícios, a isenção de direitos de entrada para agências em funcionamento e que pretendam fazer uma conversão de marca e um programa especial de apoio ao investimento inicial.

    Entre as vantagens da adesão à rede de franchising da Home Tailors está a formação inicial e contínua gratuita para gestores, administrativos e consultores imobiliários, acesso a CRM para gestão de clientes, pesquisa de imóveis e ferramentas de marketing, plano de comunicação anual, acesso a plataforma de avaliação imobiliária, plano de marketing diferenciado por segmento e sistema de incentivos.

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    PRR: disparam os alertas sobre os riscos de execução do plano

    A comissão que acompanha a execução do PRR também admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos, uma vez que, os próximos pagamentos dependem de reformas que têm de ir à Assembleia da República

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    A mudança de Governo fez soar vários alertas sobre a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A agência de notação financeira DBRS alertou para o risco de um Parlamento bloqueado em Portugal poder dificultar a implementação do plano. Também a comissão que acompanha o PRR admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos. Para André Lopes, da Capitalizar, “a incerteza é inevitável” quanto ao futuro do PRR, e adverte ser crucial que o novo Governo se comprometa com a execução do plano e garanta a sua eficácia.

    A mudança de Governo, após as eleições legislativas, veio gerar um clima de incerteza quanto ao futuro do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). São vários os alertas que soam sobre os riscos de implementação do plano, sobretudo no âmbito das grandes decisões sobre reformas a aprovar na Assembleia da República e que exigem o cumprimento de prazos e consenso político. A previsão dos especialistas é de atrasos na chegada dos fundos ou mesmo a perda de alguns.

    Recorde-se que a agência de notação financeira DBRS alertou, esta semana, para o risco de um Parlamento bloqueado em Portugal e de um Governo instável poder dificultar a implementação do PRR, não descartando novas eleições antecipadas. Já a Standard & Poor’s considera que os riscos políticos permanecem limitados em relação ao desembolso dos fundos e implementação dos projetos do PRR, esperando que o plano “continue no bom caminho.”

    A comissão que acompanha a execução do PRR também admite que o resultado das eleições agrava o risco de atrasos e perda de fundos, uma vez que, os próximos pagamentos dependem de reformas que têm de ir à Assembleia da República.

    “É importante salientar que um cenário de instabilidade política pode colocar em risco a implementação do PRR, especialmente no que diz respeito a investimentos e reformas que exigem grandes decisões políticas. Pelo que é importante que o novo Governo procure a estabilidade e o consenso para garantir o andamento do plano.”, adverte André Lopes, Partner da Capitalizar, consultora fiscal e financeira.

    Na visão do consultor, o futuro do PRR está intrinsecamente ligado à capacidade do novo Governo de se comprometer com a sua execução: “A incerteza é inevitável, mas o momento também oferece a oportunidade de reavaliar o plano e adaptá-lo às novas prioridades do país. Com um compromisso firme e um processo inclusivo, o PRR pode ser um instrumento crucial para o desenvolvimento e a recuperação económica de Portugal. É ainda expectável que o novo Governo tenha uma visão própria para o plano, buscando adaptá-lo às suas prioridades e à realidade mais atual do país. Essa nova perspetiva pode ser uma oportunidade para aprimorar o PRR e garantir sua eficácia.”

    De referir que, dos 10 cheques previstos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, Portugal já recebeu quatro e, este ano, é suposto chegarem mais dois. O primeiro ultrapassa os três mil milhões de euros e, o segundo, é de 1.900 milhões de euros.

    De acordo com a comissão de acompanhamento do PRR, o pedido de libertação de fundos ainda não terá sido feito a Bruxelas e o prazo normal para o pedido do reembolso termina no final deste mês. Se ainda for feito pelo Governo em gestão, obrigará o próximo executivo a aprovar uma reforma em tempo recorde, até outubro. Mas se não for feito agora, também atrasa a vinda do dinheiro. Situação que deverá repetir-se, ainda este ano, no cheque seguinte. Este só será pago depois de aprovada uma série de nova legislação.

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    Investimento em Construção cresce no 4º trimestre

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2023, registaram-se variações de 0,2% na área licenciada em edifícios residenciais e de -1,6% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 31.742 alojamentos

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    A publicação das Contas Nacionais Trimestrais, pelo INE, veio confirmar o crescimento de 2,3% do PIB, em 2023. Relativamente ao Investimento em Construção e ao VAB do Sector da Construção, registam-se variações de -0,4% e de +1,5% respectivamente, em 2023, em termos homólogos.

    Segundo a análise à Conjuntura da Construção, elaborada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), nos dados referentes ao 4º trimestre verifica-se um aumento, quer do Investimento em Construção, quer do VAB do Sector, em termos homólogos, apurando-se um crescimento de 0,5% e 2,4%, respectivamente.

    No que concerne ao licenciamento total de obras de edificação e reabilitação, no ano de 2023, registaram-se variações de 0,2% na área licenciada em edifícios residenciais e de -1,6% nos edifícios não residenciais. Ao nível do licenciamento de fogos em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 4,9%, em termos homólogos, para 31.742 alojamentos. Em 2023, o índice de custos de construção de habitação nova observou um acréscimo de 3,9%, face ao ano anterior, em resultado de variações de +0,9% no índice relativo à componente de materiais e de 8,1% no índice relativo à componente de mão de obra.

    No mês de Janeiro 2024, o consumo de cimento no mercado nacional, totalizou 338,9 milhares de toneladas, o que traduz um aumento de 23,6%, em termos homólogos. Relativamente ao mercado das obras públicas, o mês de Janeiro de 2024 revelou-se favorável, quer no que concerne aos concursos de empreitadas de obras públicas abertos, quer relativamente aos contratos de empreitadas de obras públicas, objecto de celebração e registo no Portal Base. Efectivamente, no primeiro mês do ano, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos situou-se nos 2.042 milhões de euros, o que traduz um expressivo crescimento de 212%, face ao registado em Janeiro de 2023, destacando-se a abertura do concurso para a Linha Ferroviária de Alta Velocidade, entre Porto e Oiã, no montante de 1.661,4 milhões de euros.

    Quanto ao total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados no mês de Janeiro e objecto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de Fevereiro, o mesmo situou-se em 206 milhões de euros, o que representa uma subida de 15%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

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    Fercopor marca presença no ‘Moving to Portugal’ em Londres

    Com uma carteira de projectos imobiliários de luxo no Porto, Vila do Conde e Vilamoura, a promotora leva ao evento o seu mais recente lançamento, Serenity, localizado junto à Marina de Vilamoura

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    A Fercopor integra um conjunto de empresas convidadas pela Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido que vão marcar presença no ‘Moving to Portugal’, em Londres. O evento, que tem lugar esta quinta-feira, dia 14 de Março, realiza-se no Pestana Chelsea Bridge Hotel.

    Com o objectivo de “esclarecer” as necessidades legais de quem planeia mudar-se para Portugal e “mostrar as potencialidades” do País para viver e investir, a iniciativa recebe um conjunto de entidades e especialistas do sector.

    Com uma carteira de projectos imobiliários de luxo no Porto, Vila do Conde e Vilamoura, a Fercopor vai apresentar o seu mais recente lançamento, Serenity. Este empreendimento destaca-se pela “localização estratégica” junto à Marina de Vilamoura, praias e campos de golfe.

    O projecto, actualmente em fase de comercialização e com o início da construção previsto para Abril, disponibiliza apartamentos T0 a T4 Penthouse, com áreas interiores até 246 m2 e exteriores até 306 m2, piscina interior e exterior, ginásio e jardim.

    “O Algarve é um destino de eleição para o mercado inglês, seja para residir, investir ou para estadias de longa duração, tendência que se acentuou após o Brexit. Na Fercopor, estamos comprometidos em reforçar o nosso posicionamento e notoriedade nos mercados internacionais. Esta iniciativa revela-se uma plataforma ideal para apresentar os nossos empreendimentos e sublinhar os nossos investimentos em localizações estratégicas”, explica Mário Almeida, administrador da Fercopor.

    O Serenity é o primeiro projecto da Fercopor no Algarve. Dando continuidade à sua trajectória de expansão, a Fercopor com planos de lançar um segundo empreendimento em Vilamoura e o primeiro em Lisboa, próximo ao Parque Eduardo VII.

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