Superflex, Tate Modern
Ben Phillips Photography
SUPERFLEX escolhe cortiça para revestir Tate Modern
O colectivo SUPERFLEX é reconhecido pelos interesses em torno dos espaços urbanos e da forma como, através da arte, interpelam a autenticidade da sociedade
CONSTRUIR
EDIH DIGITAL Built com apresentação pública
Porto: Infraestruturas desportivas com investimento superior a 17 M€
Mapei leva nova gama de produtos à Tektónica
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
A partir de amanhã, os visitantes da “Hyundai Commission: SUPERFLEX: One, Two, Three Swing!”, vão caminhar sobre “uma colossal aplicação de cortiça”, que é parte integrante da instalação apresentada na Tate Modern, da autoria do colectivo dinamarquês SUPERFLEX , reconhecido pelos interesses em torno dos espaços urbanos e da forma como, através da arte, interpelam a autenticidade da sociedade.
A instalação – a maior com cortiça a ser apresentada no Reino Unido -, decorre até 2 de Abril e na mesma foram aplicados cerca de 5000 m2 de um “inovador compósito de cortiça” – desenvolvido especialmente para o efeito -, que reveste o solo da Turbine Hall, o icónico espaço da Tate destinado a projectos de grandes dimensões, anunciou a Corticeira Amorim.A selecção da cortiça para a 3ª edição da Hyundai Commission, que este ano se assume como um espaço de experimentação e de lazer, foi intermediada pela KWY, uma plataforma multidisciplinar de investigação que junta arquitectos, curadores e criativos diversos na concepção e apoio ao desenvolvimento e implementação de projecto.
Segundo a Corticeira Amorim, o desafio lançado “despoletou o desenvolvimento de um novo compósito de cortiça que, ao contrário de outros materiais previamente testados, conseguiu responder a requisitos específicos e muito exigentes em termos de absorção de impactos de grande amplitude [prevendo quedas de 2 a 3 metros de altura] e de resistência ao desgaste [na edição do ano passado o Turbine Hall recebeu cerca de 3 milhões de visitantes]”.
António Rios de Amorim, Presidente e CEO da Corticeira Amorim, destaca que “a motivação das equipas de I&D da empresa e o know-how em torno do material foram determinantes para que fosse possível dar uma resposta atempada, que passou pelo desenvolvimento de uma nova tipologia de cortiça.” E acrescenta: “depois do Serpentine Gallery Pavilion e do Victoria & Albert Museum, é para nós um motivo de orgulho, vermos, mais uma vez, a cortiça ser o principal material de um grande evento cultural no Reino Unido, desta vez no palco da Tate Modern.”
De salientar que, o novo compósito de cortiça combina, “de uma forma inédita”, grânulos de cor natural e expandidos e, além das mais-valias supra mencionadas, foi concebido respeitando outros requisitos do projecto, nomeadamente em termos de estabilidade dimensional e de resistência à água e ao sol.
Isto porque, além de se estender ao longo de todo o espaço do Turbine Hall, a cortiça aparece também no exterior da Tate Modern, tendo também sido seleccionada para o assento dos baloiços, um elemento marcante deste conceito expositivo apresentado pelos SUPERFLEX.
A Corticeira Amorim recorda que, a presença da cortiça nas Hyundai Commissions, sucede a projectos arquitectónicos icónicos, como o Serpentine Gallery Pavilion, da dupla Herozg & de Meuron e do artista plástico Ai Weiwei. A empresa salienta ainda os talentos criativos mundiais que, em parceria com Corticeira Amorim, têm trabalhado com cortiça, dos quais são exemplos Jasper Morrison e Amanda Levete, que “afirmam a cortiça como um material de excelência mundial para as áreas de arquitectura e do design de interiores”, conclui.