Expansão do Metro do Porto com 12 candidatos
Com o desenvolvimento dos projectos e dos procedimentos de avaliação ambiental a decorrerem ao longo de 2018, o lançamento dos concursos para as empreitadas de construção da Linha Rosa e da extensão da Linha Amarela sucederá no final desse mesmo ano
CONSTRUIR
Prospectiva e H3P supervisionam construção da Barragem do Calucuve, em Angola
Grupo Eurofred formaliza venda da sua filial Horeca Global Solutions
KEO inaugura escritório em Lisboa e duplica número de colaboradores
Twinkloo olha para o futuro do imobiliário em Portugal através de novo podcast
Geberit volta a juntar-se a Miguel Muñoz para espaço na Casa Decor 2024
Iad lança iniciativa que permite ter “estimativa realista e actualizada” dos imóveis
Análise: Mercado de escritórios em Lisboa em “forte recuperação”
Soluções do Grupo Preceram para a reabilitação e reconversão do edificado
OERS acolhe primeira edição dos ‘Prémios de Excelência na Academia’
B. Prime coloca modelo “inovador” da Regus em Lisboa
Há 12 empresas ou consórcios interessadas em desenvolver os projetos para a construção das duas linhas de expansão da rede do Metro do Porto. O prazo para a apresentação de candidaturas à fase de pré-qualificação deste concurso público terminou a 16 de Outubro, tendo as propostas sido abertas esta terça-feira, anunciou a Metro do Porto em comunicado. O valor de referência para este concurso é de 4,7 milhões de euros. Fase/Ayesa, GEG, Tecnofisil, Edgar Cardoso, IDOM, LCW/Amber/Grid, NRV, TPF/Planege/Cenor, Prospectiva, Proengel, COBA/Viaponte/Gibb e Sener foram os concorrentes aprovados nesta pré-qualificação e estão, agora, habilitados a apresentar propostas para a elaboração dos projectos das novas linhas da rede do Porto: a Linha Rosa, que ligará São Bento à Rotunda da Boavista e o prolongamento da Linha Amarela, entre Santo Ovídio e Vila d’Este.
“Os candidatos podem concorrer a uma das duas novas linhas previstas ou as ambas, uma vez que este concurso público contempla dois lotes distintos”, destaca o comunicado. O lote relativo à Linha Rosa compreende a elaboração de estudos prévios, avaliação de impacto ambiental, obtenção de declaração de impacto ambiental e projecto de execução, sendo o prazo total de 330 dias e o preço máximo de 2,6 milhões de euros. Esta será uma ligação totalmente subterrânea, numa extensão total de 2,5 quilómetros. Fará a ligação entre a estação de S. Bento, a Cordoaria e o Hospital de S. António, a Galiza e o Centro Materno-Infantil até à Casa da Música e Rotunda da Boavista e terá quatro novas estações enterradas, da responsabilidade de Souto Moura, o arquitecto responsável pelo desenho da primeira fase do metro.
Quanto ao prolongamento da Linha Amarela, são 3,2 quilómetros de extensão que implicam a construção de três novas estações entre Santo Ovídio e Vila d’Este. Implica o desenvolvimento dos mesmos trabalhos de natureza técnica e ambiental, mas o prazo de execução é mais curto: o projecto e a declaração de impacto ambiental terão de ser apresentados 270 dias após a adjudicação. O valor máximo deste lote é de 2,1 milhões de euros. “Com o desenvolvimento dos projectos e dos procedimentos de avaliação ambiental a decorrerem ao longo de 2018, o lançamento dos concursos para as empreitadas de construção da Linha Rosa e da extensão da Linha Amarela sucederá no final desse mesmo ano, de modo a que as obras arranquem, no Porto e em Vila Nova de Gaia, nos primeiros meses de 2019 e venham a ficar concluídas em 2022”, destaca a Metro do Porto. Em conjunto, as novas linhas vão servir, diariamente, mais de 33 mil pessoas, sendo que o investimento global nesta fase de expansão da rede, incluindo os projetos, é da ordem dos 290 milhões de euros.