Belmiro de Azevedo (1938 – 2017)
Apontado, com frequência, como um dos homens mais ricos de Portugal, do legado de Belmiro de Azevedo enquanto empresário constam marcos históricos na economia, desde o retalho ao turismo
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O empresário português Belmiro de Azevedo morreu esta quarta-feira, aos 79 anos, no hospital da CUF, no Porto, onde estava internado desde segunda-feira.
Licenciado em Engenharia Química, entrou para a Sonae no final da década de 1960, assumindo o controlo da empresa em 1974. Como o próprio descreveu no discurso da cerimónia de 50 anos da Sonae, a sua primeira tarefa na empresa foi “destruir para voltar a construir”. E muito foi o que, de facto, construiu durante o seu reinado à frente do Grupo.
Apontado, com frequência, como um dos homens mais ricos de Portugal, do legado de Belmiro de Azevedo enquanto empresário constam marcos históricos na economia, ele que era presença assídua na lista dos mais ricos do Mundo, elaborada pela Forbes. Durante os cinquenta anos de Belmiro na Sonae, a empresa evoluiu do sector de aglomerados de madeira para vários sectores de actividade, e teve uma presença marcante no país. O ponto de viragem deu-se a meio da década de 1980, com a abertura do primeiro hipermercado Continente, em Matosinhos. Foi o pontapé de partida para a construção de uma cadeia de super e hipermercados e para o investimento em centros comerciais, como o Colombo, em Lisboa. Hoje a Sonae Sierra gere 76 centros comerciais espalhados pelo Mundo. Na sua carteira consta ainda a transformação da Península de Tróia, pela construção do TroiaResort. Ao lado do primeiro-ministro de então, José Sócrates, Belmiro de Azevedo assistia à implosão das torres da Torralta, em 2005, um gesto simbólico que marcava o início de uma revolução naquela região. Em 2011, a Sonae Capital anunciava, em comunicado divulgado pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, a alienação da sua percentagem de 20% no Pestana Tróia Eco-Resort, transformando o Grupo Pestana no investidor único deste projecto.