Lançado concurso de arquitectura para uma “ilha” no Porto
O objectivo do concurso de ideias é “desenvolver uma estratégia de intervenção realista
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A iniciativa Habitar Porto, em parceria com a Junta de Freguesia da Campanhã, lançou um desafio aos profissionais de arquitectura que “pretendem tornar a sua profissão numa ferramenta para criar uma cidade mais viva e inclusiva”. Segundo a Habitar Porto, o desafio é simples: “passar o património de objecto em disputa a elemento de coesão social”.
Em suma, explica, trata-se de um concurso de arquitectura – “Pensar, construir, habitar” -, que visa “ajudar a proprietária de uma ilha na Rua das Antas a tomar a melhor decisão possível para recuperar o seu património e os futuros moradores a encontrar habitação de qualidade a custo justo”.
Sobre o lugar, o enunciado do concurso diz ser “uma ilha singular”, “integrada na Operação SAAL-Antas”. Trata-se de um conjunto, praticamente devoluto, com apenas 1 das 14 casas, habitada.
“A ilha, que tem uma morfologia atípica — as casas formam um pátio —, foi recentemente adquirida por uma proprietária que pretende recuperar o património degradado e melhorar as condições de vida dos actuais residentes”, explica a mesma fonte.
O objectivo do concurso de ideias é “desenvolver uma estratégia de intervenção realista que permita entender o património não como um objecto em disputa mas antes como um elemento de valorização e coesão social”. Para tal, a proposta de intervenção “deverá servir tanto os interesses da proprietária quanto os dos actuais e futuros inquilinos”. Uma exigência que se deverá traduzir em “conciliar um investimento rentável com a existência de rendas condicionadas”.
Nesse sentido, “prestar-se-á especial atenção à implementação de soluções construtivas simples, cuja fácil manutenção permita validar simultaneamente os custos controlados desejados, a durabilidade e qualidade das habitações e a promoção de emprego local”.