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    RAR Imobiliária regressa à nova construção com projecto de Souto Moura

    A RAR Imobiliária prepara-se para dar início à construção do empreendimento Quinta do Paço do Lumiar. Um projecto icónico, não só porque conta com arquitectura de Souto Moura, mas também porque simboliza o regresso a novos empreendimentos e na cidade, Lisboa, onde a empresa deu início à sua actividade há 30 anos

    Cidália Lopes
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    RAR Imobiliária regressa à nova construção com projecto de Souto Moura

    A RAR Imobiliária prepara-se para dar início à construção do empreendimento Quinta do Paço do Lumiar. Um projecto icónico, não só porque conta com arquitectura de Souto Moura, mas também porque simboliza o regresso a novos empreendimentos e na cidade, Lisboa, onde a empresa deu início à sua actividade há 30 anos

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    A RAR Imobiliária prepara-se para dar início à construção do empreendimento Quinta do Paço do Lumiar. Um projecto icónico, não só porque conta com arquitectura de Souto Moura, mas também porque simboliza o regresso a novos empreendimentos e na cidade, Lisboa, onde a empresa deu início à sua actividade há 30 anos

    Em entrevista ao jornal CONSTRUIR, José António Teixeira, CEO da RAR Imobiliária, fala dos últimos anos da empresa e de como passaram pela crise com “tranquilidade”, assim como do Prémio Personalidade que recebeu recentemente do Salão Imobiliário de Lisboa.

    Prestes a celebrar 30 anos de existência, como foram os últimos anos da RAR Imobiliária?

    A RAR imobiliária comemora, em Dezembro, 30 anos de existência. Diria que, depois de termos atravessado a crise que houve e podermos dizer que ainda aqui estamos é algo muito positivo.  E esta não foi a primeira crise que o grupo atravessou. Começámos a nossa actividade aqui em Lisboa, na altura com dois projectos de referência: Jardim das Laranjeiras, junto ao Jardim Zoológico e no Estoril, com o Parque Palmela.  Posteriormente, virámo-nos para o Norte, nomeadamente para as cidades do Porto e de Matosinhos, onde desenvolvemos vários projectos, sendo que os dois últimos, o Monchique, na zona histórica do Porto e o Edifício do Parque, em Matosinhos, foram considerados, nos respectivos anos, os Melhores Projectos do Ano a nível nacional no SIL, em 2006 e 2007. Entretanto, surge a crise e, felizmente para nós, todos os projectos que tínhamos no momento a desenvolver já estavam construídos.

    Pode-se dizer que a vossa estratégia, relativamente a novos projectos, foi esperar, nomeadamente a Quinta do Paço do Lumiar, que já havia sido anunciado há uns anos?

    Exactamente. Estamos a falar de 2008, 2009 e tínhamos vários projectos em vias de arrancar mas a nossa estratégia, nessa altura, foi não o fazer e aguardar. Consolidar as vendas. Adoptámos medidas que nos pareceram que iriam resultar por forma a contrariar essa dificuldade e o que é certo é que resultaram. E mesmo nos piores anos da crise, que para nós foi em 2011, apresentámos um resultado de 1,5 milhão de euros, isto só na parte imobiliária.

    Quais foram essas medidas?

    Uma das medidas inovadoras foi o arrendamento com opção de compra, que foi uma solução encontrada por forma a dar resposta ao mercado na altura.  Os bancos não estavam a conceder créditos para habitação e as próprias pessoas, que já tinham outras habitações, também estavam com dificuldades em vender. Era dado, portanto, um determinado período, de cerca de dois a três anos para que depois fosse feita a compra.

    Depois, em 2013, quando a maioria dos promotores estava a fazer descontos, nós aumentámos a nossa tabela em 10%. Isso resultou. Dava uma determinada garantia e segurança ao mercado na medida em que quem comprava sabia que aquele imóvel não iria desvalorizar.  Depois, também criámos novas medidas nos chamados arrendamentos normais, ou seja, optámos por arrendar com yields mais elevadas do que aquelas que o mercado estava a praticar.

    Em termos de vendas o que é isso veio favorecer?

    Na altura da crise começou também a aparecer o investidor particular que, como não tinha alternativa para aplicação de capital, dado que os bancos não estavam, e ainda não estão, a remunerar os capitais de uma forma aliciante, optavam, como alternativa, pela aquisição desses activos. O rendimento daqueles imóveis estava assegurado, os imóveis tinham yields muito boas e era mais seguro do que aplicar em produto financeiro. Tudo isto permitiu que tivéssemos atravessado a crise com tranquilidade.

    Como acha que uma empresa se deve defender de uma crise deste género, exactamente por ser cíclica?

    É precisamente aprender com os erros. Todos sabemos que, principalmente aqui em Lisboa, os preços estão a ter uma evolução muito grande. Na minha opinião, poderia ser perigoso se existisse uma bolha imobiliária, o que na verdade não existe. E porquê? Porque este aumento dos preços só se verifica porque não há oferta suficiente. Um dia que se consiga equilibrar estas duas variáveis, os preços ficarão a um nível sustentável. Nitidamente é deixar o mercado funcionar e a procura e a oferta irão equilibrar-se.

    Também a banca está hoje muito mais cautelosa e acho muito bem. Mas também já está a reconhecer que já pode voltar a conceder crédito à habitação, embora acredite que não vá cometer os erros do passado. O mesmo se passa com todos os players do mercado.

    Como acha que teria sido se tivessem optado por avançar com alguns projectos naquela altura?

    Acho que seria complicado porque, primeiro, tínhamos um investimento na construção e no desenvolvimento dos projectos mas não tínhamos a certeza de quanto tempo iria durar a crise. Felizmente, para todos nós, a partir de 2014 as coisas começaram a melhorar e decidimos regressar ao mercado e novamente a Lisboa.

    Porquê o projecto da Quinta do Paço do Lumiar?

    Como decidimos regressar ao mercado de Lisboa, por onde tínhamos começado a nossa actividade, regressámos com este, principalmente por dois motivos: consideramos que é um projecto diferenciador porque não existe em Lisboa condomínios fechados de moradias. Dentro de Lisboa existem condomínios, mas de construção em altura e também, sendo estas moradias para famílias consolidadas, ou seja, com filhos em idade escolar, este condomínio está rodeado por alguns dos melhores colégios de Lisboa. Além disso, é também diferenciador pelo arquitecto que escolhemos, que tem como característica os pátios interiores, o que transmite muito o conceito de refúgio verde dentro de casa. Eu posso estar na minha casa como se estivesse num jardim só para mim.

    Tendo em conta a história do próprio espaço acaba por ser o recriar uma quinta dentro da cidade…

    Exactamente. Isto está classificado no PDM de Lisboa como zona de quintas históricas e na realidade o que fizemos foi pegar numa das quintas, mais de 14 mil m2, e transformá-la numa quinta habitada por 17 famílias, sob o conceito de Art of Living, também aqui a fazer uma associação ao arquitecto Souto Moura.

    Direccionado para o segmento alto, como está a correr até ao momento o seu relançamento e a sua comercialização?

    Bem, na realidade trata-se de um novo lançamento, porque apesar de ter sido anunciado há alguns anos, o projecto não tinha dado entrada na autarquia. E por isso a comercialização só começou quando a Câmara de Lisboa nos comunicou que o projecto estava aprovado, o que só aconteceu em Agosto deste ano. Neste momento, estamos apenas a aguardar a emissão das licenças de construção para podermos iniciar efectivamente a construção. Ora, num período tão curto de tempo, desde Agosto até agora, já vendemos seis moradias, o que consideramos ser muito bom.

    E qual a data prevista para o início da construção?

    Se as licenças de construção estiverem prontas entre o final de Novembro e Dezembro, como está previsto, contamos iniciar a construção logo em Janeiro de 2018.

    Qual o montante de investimento?

    O montante total está na ordem dos 15 milhões de euros, com financiamento próprio, ou seja, com capitais do grupo.

    Ao nível da certificação energética este projecto tem alguma característica inovadora?

    Digamos que ao nível da sustentabilidade energética, reaproveitamento de água residuais ou conforto térmico já é algo que faz parte dos nossos projectos. Contudo, por trabalharmos com a SGS, temos uma grande exigência neste sentido, nomeadamente ao nível do conforto do utilizador, seja térmico ou visual. Neste sentido, vamos ter um grande enfoque ao nível da renovação do ar interior, ou seja, o ar do exterior entra nas moradias através de umas grelhas próprias instaladas nas moradias. Dependendo da temperatura exterior, o ar que passar nas grelhas irá estar à temperatura ambiente para que não seja necessária a utilização excessiva do ar condicionado. Outra característica muito importante é que em todos os espaços onde não existirem janelas haverá uma clarabóia que irá permitir ter muito mais luz natural. A Quinta do Paço do Lumiar, tendo como conceito base as casas pátio, tornaram a introdução destas clarabóias muito mais fácil, mas houve obviamente necessidade de as adaptar de acordo com estas exigências.

    Tem algum tipo de parceria com alguma entidade bancária?

    No caso da Quinta do Paço do Lumiar temos um protocolo com o Santander em que os clientes são financiados quase até 100%, incluindo já o sinal, que corresponde a 20% do valor do imóvel. Obviamente que todos os clientes são alvo de uma análise, tendo em conta sua taxa de esforço. Dado que neste momento vendemos as moradias ainda sem construção, é dada ao cliente uma garantia bancária com o valor do sinal, o que também transmite alguma confiança ao cliente.

    Qual será o próximo projecto da RAR Imobiliária?

    O próximo será no Porto e será a segunda fase do Edifício do Parque. O objectivo será fazer uma ‘colagem’ ao Edifício do Parque I e por isso o nome irá manter-se para ter uma continuidade em termos de linguagem arquitectónica. O projecto não esta ainda feito, mas contamos até ao final do ano ter o arquitecto seleccionado.

    Em que aspectos a segunda fase do Edifício do Parque se vai diferenciar?

    Bem, sendo a RAR Imobiliária certificada em ID&I (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) temos que inovar. A primeira fase terminou a construção em 2010 e já na altura era uma referência a nível da eficiência energética. Em sete ou oito anos muita coisa muda e por isso há que inovar. Embora no exterior do edifício o projecto arquitectónico vá manter a ligação com o anterior, o que é certo é que no interior haverá diferenças, tanto em termos de exigências energéticas como do próprio gosto dos consumidores e é isso que vamos tentar passar para o arquitecto.

    E em relação à reabilitação? Algum projecto?

    Neste momento não temos nenhum. Nós fomos pioneiros na reabilitação no Porto com o Monchique, cujo licenciamento foi há mais de 15 anos. Entretanto, adquirimos mais alguns activos no centro do Porto com o intuito de reabilitar, mas foram-nos feitas propostas de tal maneira interessantes que acabámos por vender esses activos.  E isso aconteceu há muito pouco tempo, caso contrário seria uma das nossas apostas.

    Mas o futuro da empresa passa pela reabilitação?

    Consideramos que, sendo o grupo certificado ao nível da sustentabilidade e sendo que a sustentabilidade das cidades passa pela reabilitação, esta é uma área que faz parte da nossa estratégia, nomeadamente nos centros históricos e que se surgir alguma oportunidade voltaremos a apostar. De qualquer forma, a meu ver, a reabilitação de uma cidade não é só em relação ao edificado antigo, mas também pela recuperação e valorização de espaços vazios devolutos ou abandonados nas cidades.

    Além de projectos para habitação, já ponderaram apostar em alguma outra área de negocio?

    Não, por estratégia interna nunca quisemos entrar noutras áreas por considerarmos que são necessárias competências que não temos. Por exemplo, temos um projecto em Vila do Conde – o São Simão da Junqueira – que conjuga componente residencial com hotel de charme e um campo de golfe e ao nível da hotelaria e do golfe vamos trabalhar com parceiros que tenham experiência nessas áreas. A RAR Imobiliária está exclusivamente no segmento residencial.

    Além da Lisboa e Porto tem projectos para outras cidades?

    A RAR Imobiliária aposta em localizações onde exista muita procura e pouca oferta o que é o caso de Lisboa e Porto. Mas temos também projectos pensados para Vila do Conde, como já falei, e Braga mas ainda sem data de arranque. Vai depender da resposta do mercado e neste momento a estratégia é Lisboa e Porto.

    Recebeu recentemente o Prémio Personalidade do SIL. Como vê essa distinção?

    Foi obviamente uma honra, ainda para mais porque foi atribuído por cerca de duas dezenas de pessoas também elas ligadas ao sector imobiliário o que acaba por ter uma importância acrescida. Mas como disse na altura, este premio não é só para mim mas sim para a empresa que não conseguiria alcançar os seus resultados sem a equipa que tem por trás.

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Centros comerciais representaram 38% das vendas do comércio a retalho

    Um estudo conjunto da consultora CBRE e da APCC revela que apesar do crescimento do e-commerce, as compras em loja representaram 92% das vendas realizadas em 2022. O estudo destaca ainda o papel dos centros comerciais, os quais receberam mais de 600 milhões de visitantes em 2023

    A CBRE e a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) desenvolveram em conjunto um estudo que analisa o impacto dos centros comerciais em Portugal. Este estudo revela que os centros comerciais evoluíram ao longo das décadas para se tornarem verdadeiros centros multifuncionais, oferecendo experiências de compra integradas, iniciativas sociais, entretenimento e apoio a causas comunitárias. Os centros comerciais de hoje são o resultado de uma crescente evolução no sentido de se adaptarem às novas realidades sociais e económicas.

    O estudo revela ainda, que apesar do crescimento acentuado do e-commerce, os consumidores portugueses têm ainda preferência pela experiência presencial, sendo que em 2022 as compras online totalizam 4.169 milhões de euros (8%), e as compras em loja representam 47.306 milhões de euros (92%) .

    O sector conta com mais de 3.8 milhões de metros quadrados de área brutal locável em Portugal, distribuídos por 173 centros comerciais em operação.

    Em termos de desempenho, as vendas no retalho organizado em 2023 superaram os números pré-pandemia de 2019, mas também os de 2022, com um aumento de 10% em relação a 2019 e 11% em relação a 2022, denotando assim uma tendência positiva nas vendas. O estudo também destaca o crescimento das vendas a clientes estrangeiros, representando 12% do total em 2023, um aumento de 7% em relação a 2022. Além disso, as transacções nos centros comerciais ocorrem principalmente durante os fins de semana (34%) e durante o período pós-laboral (39%), ressaltando a importância e impacto da prática de horários alargados no mercado português, por comparação com outros países europeus onde os centros comerciais estão abertos apenas em horário laboral.

    Em 2023, Portugal registou um aumento de footfall nos centros comerciais, com um crescimento de 10% quando comparado com o ano anterior, totalizando mais de 600 milhões de visitantes.

    Os centros comerciais representaram 38% das vendas do comércio a retalho em Portugal em 2022, empregando cerca de 368.000 pessoas, o que equivale a 80% da força de trabalho do comércio a retalho e 7% do total do emprego nacional. Considerando o contexto europeu, e o ano 2023, o estudo mostra que o investimento em retalho organizado representou 45% do investimento total em imobiliário de retalho.

    Este estudo destaca o papel crucial dos centros comerciais na recuperação económica de Portugal, tendo este formato contribuído para o aumento do consumo privado e, consequentemente, no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). A disponibilidade, flexibilidade horária, estratégias de oferta integradas e medidas de sustentabilidade, bem como a responsabilidade social são identificadas como factores-chave para o sucesso do sector. Espera-se um futuro de prosperidade e inovação para o sector de centros comerciais em Portugal, impulsionado pela resiliência e adaptabilidade demonstradas ao longo dos anos e que se espera que se mantenha.

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    Fusões e Aquisições movimentam 1,1 MM€ nos primeiros dois meses do ano

    O número de transacções mantém se estável em comparação com 2023. O sector Real Estate foi o mais activo no período, com 20 transacções e o volume de transacções em Venture Capital subiu registou um crescimento de 52%

    Nos primeiros dois meses de 2024 o mercado transaccional português viu a concretização de 107 operações, que totalizaram 1,1 mil milhões de euros. Destas, 35% revelaram seus valores, conforme aponta o mais recente relatório do TTR Data. Estes números representam um crescimento de 1% no número de transacções em comparação com o mesmo período de 2023, assim como um aumento de 6% no capital mobilizado.

    Em Fevereiro, foram registadas 39 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, e um valor total de 881,49M de euros. Em termos sectoriais, o sector de Real Estate foi o mais activo no período, com 20 transacções, seguido pelo sector de Internet, Software & IT Services com 15 operações, o qual registou um crescimento de 36% comparado a 2023.

    Âmbito Cross-Border
    No âmbito Cross-Border, quanto à número de transacções, a Espanha e Singapura, foram os países que mais investiram em Portugal no período, contabilizando 14 e 10 transacções, respectivamente. No sentido inverso, as empresas portuguesas escolheram a Espanha e Estados Unidos como principal destino de investimento, com oito e três transacções, respectivamente.

    As aquisições estrangeiras no sector de Tecnologia e Internet aumentaram em 137% em comparação ao mesmo período de 2023. Até Fevereiro de 2024, foram contabilizadas oito transacções de Private Equity, representando um crescimento de 100% no número de operações em comparação ao mesmo período de 2022.
    Em Venture Capital, foram realizadas 29 rodadas de investimentos e um total de 85 milhões de euros, representando um crescimento de 52% no número de operações.

    No segmento de asset acquisitions, foram registadas 29 transacções com um valor de 842 milhões de euros, representando uma queda de 14% no número de operações.
    A transacção destacada pelo TTR Data em Fevereiro de 2024, é a aquisição pela Rainergy de quatro mini-hídricas no norte de Portugal, detidas pela Mirova. O valor da transacção é de 39,45 milhões de euros. A operação contou com a assessoria jurídica em lei portuguesa dos escritórios Costa Pinto & Associados, Sociedade de Advogados, e a Linklaters Portugal.

    Ranking de consultores financeiros e jurídicos
    O relatório publica os rankings de assessoria financeira e jurídica até Fevereiro de 2024 em M&A, Private Equity, Venture Capital e Mercados de Capitais, onde a actividade dos assessores é reflectida pelo número de transacções e pelo valor total.
    Quanto ao ranking de assessores jurídicos, por número de transacções lidera ao longo de 2024, o escritório CCA Law Firm, com seis transacções. Em valor, lidera o escritório Linklaters Portugal contabilizando um total de 359,45 milhões de euros.
    No que se refere ao ranking de assessores financeiros, por número de transacções e valor lidera o Houlihan Lokey com uma operação e contabilizando 320 milhões de euros.

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    Primeira ‘Meet Up Zome’ convida a ‘pensar” o presente e o futuro do imobliário

    A conferência, que acontece no âmbito do 5º aniversário, tem data marcada para dia 20 de Março, na sede do BPI, no Saldanha, em Lisboa

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    No âmbito do 5º aniversário da Zome, a rede mediadora vai realizar a primeira ‘Meet Up Zome’. A conferência com o tema “2024 e o Imobiliário: Pensar o futuro, a olhar para o presente”, irá acontecer no dia 20 de Março, na sede do BPI, no Saldanha, em Lisboa e que conta com um painel representativo de diferentes segmentos.

    Patrícia Barão, vice-presidente da APEMIP e directora da WIRE, Bernardo Matos de Pinho, administrador executivo da Tecnoplano e vogal da Direcção da Associação Portuguesa Projectistas e Consultores (APPC) e Márcia Passos, advogada da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados e ex-deputada e coordenadora da 6ª Comissão Parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, são os oradores convidados para esta iniciativa e irão responder a questões como: De que forma podem ser implementadas medidas inovadoras, priorizando o direito à habitação? De que forma se podem garantir condições dignas de habitação? Como é que, reestruturando o regime fiscal e investindo em transporte coletivo e infraestrutura elétrica, se pode promover a sustentabilidade e a inclusão social?

    Esta ‘talk’ vai centrar-se na crise habitacional em Portugal, com foco na necessidade de soluções inovadoras. A falta de oferta resultou em preços imobiliários inacessíveis, especialmente em Lisboa e Porto, afectando principalmente os jovens e os idosos. A demora na conclusão de obras e políticas habitacionais desalinhadas agravam a situação. O objectivo é “debater de que forma o Governo pode tomar medidas pragmáticas para equilibrar oferta e procura, considerando uma abordagem integrada, que integre temas prementes como empregabilidade e mobilidade urbana”.

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    Arliz investe 11M€ no empreendimento Conde Redondo Residences

    “O Empreendimento Conde Redondo é particularmente importante para o Grupo Arliz. Este investimento permitiu-nos reforçar a nossa presença no mercado imobiliário de luxo e, simultaneamente, contribuir para as dinâmicas da cidade e dos seus habitantes, recuperando um edifício centenário e possibilitando que nele se instalem 25 famílias”

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    O Grupo Arliz está a construir e a promover um empreendimento de luxo, localizado a escassos metros do Marquês de Pombal, em Lisboa.

    Resultante de um investimento de 11 milhões de euros, Conde Redondo Residences é constituído por 25 frações, com tipologias T0, T1 e T2, cujos preços de comercialização variam entre 321 e 855 mil euros. A informação foi avançada pelo próprio Grupo Arliz, que está já na fase final da comercialização. De acordo com a empresa, uma boa parte dos imóveis já está vendida, mas ainda existem algumas opções disponíveis no empreendimento para quem se quiser instalar numa das zonas mais nobres da capital: a Rua Conde Redondo.

    Para Domingos Correia, CEO do Grupo Arliz, este investimento foi um passo importante para reforçar a presença do Grupo no mercado de luxo e, simultaneamente, contribuir para a recuperação do edificado lisboeta e para a oferta imobiliária da cidade, que se tem revelado um mercado apetecível para compradores e investidores.

    “O Empreendimento Conde Redondo é particularmente importante para o Grupo Arliz. Este investimento permitiu-nos reforçar a nossa presença no mercado imobiliário de luxo e, simultaneamente, contribuir para as dinâmicas da cidade e dos seus habitantes, recuperando um edifício centenário e possibilitando que nele se instalem 25 famílias”, declara. Os futuros moradores poderão beneficiar de uma localização estratégica, próxima de locais de referência, como a Avenida da Liberdade e o Parque Eduardo VII, bem como de comércio e serviços. A construção está numa fase final de acabamentos, estando a sua conclusão prevista para o final do primeiro semestre de 2024.

    De referir todos os apartamentos deste empreendimento contam com excelentes acabamentos, interiores espaçosos e acolhedores e grandes janelas, que oferecem vistas edílicas sobre a cidade. As cozinhas são em open space e estão equipadas com electrodomésticos encastráveis de marcas premium.

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     Century 21 comercializa Telhal 72 Liberdade

    Promovido pela Overseas, o projecto de reabilitação conta com construção da Engcon e com projecto de arquitectura da GCCM Arquitectos

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    O empreendimento Telhal 72 Liberdade, promovido pela Overseas, encontra-se a ser comercializado pela Century 21 Portugal. Com construçãp da Engcon e com projecto de arquitectura da GCCM Arquitectos, este é um projecto de reabilitação urbana, numa das “zonas mais privilegiadas” de Lisboa. A conclusão da obra está prevista Agosto de 2024. 

    O novo empreendimento consiste num edifício de seis pisos, que integra 16 apartamentos de diversas tipologias, desde T0 a T3+1 duplex, todos com cozinhas totalmente equipadas, com eletrodomésticos de gama superior. Com áreas entre os 47m2 e os 309 m2, os apartamentos destacam-se pelo aproveitamento” inteligente” de cada espaço, para “proporcionar amplitude e aumentar a usabilidade das habitações”.

    Outro aspecto a salientar são os materiais e acabamentos, que foram “criteriosamente seleccionados” para criar a atmosfera de “elegância e modernidade” que impera nas áreas habitacionais do empreendimento.

    O Telhal 72 Liberdade é também um edifício inteligente, dotado de um conceito construtivo que optou pela tecnologia e sustentabilidade.

    Além dos estacionamentos, totalmente equipados para veículos eléctricos, as habitações contam com sistemas de domótica para assegurar maior comodidade e eficiência de utilização, através da gestão remota dos equipamentos de climatização e eletrodomésticos, a partir de um telemóvel ou tablet, em qualquer momento e em qualquer lugar.

    No Telhal 72 Liberdade, os moradores têm, ainda, acesso a um jardim privativo e serviços de concierge.

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    Lisboa mantém aumento do preço das casas em níveis idênticos aos de 2022

    No final de 2023, os preços das casas em Lisboa apresentavam uma subida de 6,3% face ao período homólogo, revela a Confidencial Imobiliário no âmbito do Índice de Preços Residenciais apurado para a capital. O aumento registado em 2023, medido pela taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, pouco difere do crescimento de 7,1% observado em 2022

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    O aumento registado em 2023, medido pela taxa de variação homóloga no 4º trimestre do ano, pouco difere do crescimento de 7,1% observado em 2022 (-0,8 pontos percentuais), contrastando com o comportamento do agregado do país, onde se observou uma forte travagem na valorização. Recorde-se que os preços de venda das casas em Portugal Continental aumentaram 11,8% em 2023, desacelerando 6,9 pontos percentuais face ao aumento de 18,7% registado em 2022.

    A manutenção da valorização de Lisboa em patamares idênticos entre 2022 e 2023 reflecte a consistência do comportamento trimestral dos preços. Ao longo do ano passado, os preços na capital apresentaram subidas situadas entre 1,0% e 2,0%, uma tendência confirmada no 4º trimestre, quando a variação em cadeia se posicionou em 1,2%.

    “O facto de Lisboa sustentar a subida de preços em níveis semelhantes num quadro que, no agregado nacional, é de forte abrandamento, sugere que o ciclo recente de valorização pode estar a esgotar-se. Nos últimos anos, o motor para o crescimento dos preços em Portugal foram os mercados mais baratos, especialmente os das periferias de Lisboa e Porto, os quais, tendo bases de valor baixas, observaram elevados níveis de valorização. Sucede que, em virtude desta trajectória, a margem para subir preços nestes mercados vai sendo progressivamente mais baixa e simultaneamente os concelhos mais caros, como Lisboa e Porto, estão a inverter a curva de desaceleração dos últimos anos”, explica Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    Não obstante esta tendência, Lisboa terminou 2023 como um dos mercados da respectiva Área Metropolitana com menor índice de valorização. De entre os 18 concelhos da região monitorizados no âmbito do Índice de Preços Residenciais, apenas a Amadora registou uma subida menos robusta que Lisboa, observando um crescimento de 5,5% nos preços de venda em 2023. A valorização na região foi liderada pelo concelho do Montijo, onde a subida de preços em 2023 se situou em 22,1%.

    Em 2023, os preços apurados para a média das transacções em Lisboa atingiram os 4.865€/m2, de acordo com o SIR – Sistema de Informação Residencial.

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    Coldwell Banker fecha 2023 em crescendo

    A marca concluiu 2023 com o seu melhor trimestre de sempre desde que a marca entrou em Portugal, representando 47% da facturação total do ano, um crescimento de 24% face ao mesmo período de 2022

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    A Coldwell Banker registou no ano transacto vendas em 46 concelhos e 120 freguesias de Portugal. No que toca aos concelhos que apresentam maior facturação, Lisboa e Cascais são os destinos escolhidos, com Sintra a completar o pódio, seguidos de perto por Ponta Delgada e Coimbra que fecham o top-5 de concelhos com mais actividade registada.

    Há cinco anos com presença no mercado nacional, a marca americana registou em 2023 que 64,3% das vendas realizadas pela mediadora foram apartamentos, 15,3% moradias e 7,2% lojas comerciais. As categorias restantes englobam prédios, escritórios e terrenos.

    A modalidade mais procurada foi o T2, representando 27,6% dos imóveis vendidos, seguida pelo T3 e o T1, 23,9% e 18%, por essa ordem. O destaque vai para o aumento significativo na procura de apartamentos de uma assoalhada, que segundo Frederico Abecassis, CEO da Coldwell Banker Portugal está “intrinsecamente relacionado com a escassez de oferta e a redução do poder de compra na aquisição de habitação, não possibilitando a compra da divisão adicional.”

    “Num ano fortemente marcado por início de actividade caracteristicamente lento, fruto da instabilidade social e política vivenciada a nível mundial, o aumento da procura começou a partir de Abril. No entanto, os meses de Julho e Agosto, de forma algo atípica, foram os mais baixos ao nível da procura.

    O final do ano acabou por ser altamente recompensador para a marca, que viu um quarto trimestre único e um crescimento que está a continuar neste novo ano”, acrescentou Frederico Abecassis.

    Em relação a 2024, a Coldwell Banker pretende continuar a expandir a rede de agências, com a inauguração de três novas agências ainda na primeira metade do ano. As novas agências vão responder à procura do mercado nacional, também sendo fundamentais para dar resposta à crescente procura a nível europeu e de investidores e compradores provenientes dos Estados Unidos da América.

    “No último ano vimos cerca de 3,9 mil milhões de euros do Investimento Direto Estrangeiro (IDE) associado ao imobiliário. Só os EUA foram responsáveis por investir 380 milhões de euros no sector em Portugal. Continuamos a ver um grande investimento estrangeiro em Portugal, especialmente dos EUA. Este fluxo de investimento é um reflexo da confiança no mercado imobiliário português”, concluiu Frederico Abecassis.

    A Coldwell Banker actualmente conta com 100.000 colaboradores a partir de 3.000 agências espalhadas por 41 países, estando em Portugal desde 2018.

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    Home Tailors lança modelo de franchising com “condições especiais”

    O modelo contempla, entre outros benefícios, a isenção de direitos de entrada para agências em funcionamento e que pretendam fazer uma conversão de marca e um programa especial de apoio ao investimento inicial

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    A Home Tailors Real Estate acaba de lançar um modelo de franchising com condições especiais para consultores imobiliários e conversões de marca, pensado para “consultores imobiliários que pretendam ter a sua própria agência ou para agências independentes já existentes e que queiram juntar-se à rede da Home Tailors”.

    “Com este novo modelo de franchising pretendemos ajudar os profissionais do imobiliário que tenham a ambição de ter o seu próprio negócio ou aqueles que já tendo o seu próprio negócio se queiram juntar à nossa rede através da conversão de marca. Os profissionais que pretendam juntar-se à rede da Home Tailors terão acesso a um conjunto alargado de benefícios que os ajudará a iniciar e desenvolver o seu negócio”, afirma David Carapinha, CEO & founder da Home Tailors Real Estate.

    O modelo contempla, entre outros benefícios, a isenção de direitos de entrada para agências em funcionamento e que pretendam fazer uma conversão de marca e um programa especial de apoio ao investimento inicial.

    Entre as vantagens da adesão à rede de franchising da Home Tailors está a formação inicial e contínua gratuita para gestores, administrativos e consultores imobiliários, acesso a CRM para gestão de clientes, pesquisa de imóveis e ferramentas de marketing, plano de comunicação anual, acesso a plataforma de avaliação imobiliária, plano de marketing diferenciado por segmento e sistema de incentivos.

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    Fercopor marca presença no ‘Moving to Portugal’ em Londres

    Com uma carteira de projectos imobiliários de luxo no Porto, Vila do Conde e Vilamoura, a promotora leva ao evento o seu mais recente lançamento, Serenity, localizado junto à Marina de Vilamoura

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    A Fercopor integra um conjunto de empresas convidadas pela Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido que vão marcar presença no ‘Moving to Portugal’, em Londres. O evento, que tem lugar esta quinta-feira, dia 14 de Março, realiza-se no Pestana Chelsea Bridge Hotel.

    Com o objectivo de “esclarecer” as necessidades legais de quem planeia mudar-se para Portugal e “mostrar as potencialidades” do País para viver e investir, a iniciativa recebe um conjunto de entidades e especialistas do sector.

    Com uma carteira de projectos imobiliários de luxo no Porto, Vila do Conde e Vilamoura, a Fercopor vai apresentar o seu mais recente lançamento, Serenity. Este empreendimento destaca-se pela “localização estratégica” junto à Marina de Vilamoura, praias e campos de golfe.

    O projecto, actualmente em fase de comercialização e com o início da construção previsto para Abril, disponibiliza apartamentos T0 a T4 Penthouse, com áreas interiores até 246 m2 e exteriores até 306 m2, piscina interior e exterior, ginásio e jardim.

    “O Algarve é um destino de eleição para o mercado inglês, seja para residir, investir ou para estadias de longa duração, tendência que se acentuou após o Brexit. Na Fercopor, estamos comprometidos em reforçar o nosso posicionamento e notoriedade nos mercados internacionais. Esta iniciativa revela-se uma plataforma ideal para apresentar os nossos empreendimentos e sublinhar os nossos investimentos em localizações estratégicas”, explica Mário Almeida, administrador da Fercopor.

    O Serenity é o primeiro projecto da Fercopor no Algarve. Dando continuidade à sua trajectória de expansão, a Fercopor com planos de lançar um segundo empreendimento em Vilamoura e o primeiro em Lisboa, próximo ao Parque Eduardo VII.

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    Athena Advisers: crescimento do investimento de imobiliário comercial motiva lançamento de marca própria

    A nova marca, Athena Commercial, será totalmente direccionada para a transacção de activos comerciais, estimando-se que esta actividade represente 50% do volume de negócios anual da consultora já em 2024. Em curso está um conjunto de negociações que deverão fechar ainda este ano e que poderão resultar num valor de investimento agregado superior a 100 milhões de euros

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    A Athena Advisers, consultora internacional vocacionada para o sector residencial premium, está a reforçar a sua actividade na área de investimento de imobiliário comercial com o lançamento da marca Athena Commercial.

    Detida a 100% pela Athena Advisers, a nova marca irá focar-se em transacções de imobiliário comercial de rendimento e produtos para desenvolvimento, centrando a sua atenção na actividade de fundos de investimento, investidores privados e family offices nacionais e estrangeiros.

    “O fortalecimento da actividade da Athena no sector comercial foi um passo natural, pois notamos nos nossos clientes de residencial um crescente interesse em diversificarem a sua carteira de activos”, refere David Moura-George, director geral da Athena Advisers em Portugal. “E nós estamos numa posição privilegiada para o fazer, pois sendo uma consultora vocacionada para o mercado estrangeiro e que trabalha em rede com todos os seus escritórios, conhecemos muito bem o circuito internacional e temos acesso a um conjunto diversificado e alargado de investidores, com tickets que podem ir dos 2 milhões aos 50 milhões de euros. Já se tornou habitual que um cliente que comprou connosco um chalé nos Alpes ou uma casa em Lisboa, queira depois aumentar o seu portefólio com activos comerciais, normalmente localizados em Portugal”, reforça David Moura-George.

    Nos últimos anos, a consultora tem vindo a crescer no sector comercial e, em 2023, 27% da sua facturação total foi proveniente desta actividade. Em 2024, a empresa quer que 50% do seu volume de negócios tenha origem no negócio comercial, sendo sua intenção manter este equilíbrio ao longo dos próximos anos.

    Para tal, a Athena Commercial tem já em curso um conjunto de negociações em vários segmentos de mercado que deverão concretizar-se ao longo deste ano e que deverão resultar num valor de investimento agregado superior a 100 milhões de euros.

    Na área da hotelaria, está a negociar a compra de um imóvel no Porto que deverá ser convertido em hotel, bem como a transação de uma unidade hoteleira na margem Sul de Lisboa. Em cima da mesa está também a aquisição de um terreno para a implementação de uma escola internacional na Grande Lisboa e a compra de terrenos na Ericeira para o desenvolvimento de um projeto de uso misto.

    “Acreditamos que o ano de 2024 será ´muito positivo para a actividade de investimento de imobiliário comercial no mercado português. Apesar de alguns desafios decorrentes da actual conjuntura nacional e internacional, a resiliência da economia nacional, o crescimento do turismo, os bons níveis de ocupação e a aposta em infraestruturas são geradores de um clima de investimento favorável”, nota David Moura-George.

    “Além disso, o actual contexto de altas taxas de juro deixa os fundos imobiliários um pouco mais apreensivos, aumentando as oportunidades de investimento em transacções de menor dimensão para os family offices e investidores privados que não recorrem a financiamento, um mercado no qual somos muito activos”.

    No imobiliário comercial a empresa irá abranger os vários segmentos de mercado, incluindo a transacção de terrenos para promoção, imóveis para requalificação, activos nas áreas de industrial & logística, retalho, hotelaria e carteiras de fundos. Além disso, quer também explorar oportunidades menos convencionais fora do mercado tradicional, muito procuradas por pequenos investidores, entre as quais edifícios históricos, retiros rurais, parques tecnológicos, residências seniores ou de estudantes, espaços culturais e de eventos ou espaços devolutos para reconversão.

    Em qualquer um destes segmentos a Athena Commercial quer prestar serviços chave-na-mão através de uma rede de parceiros que engloba vários players da indústria, desde avaliadores, arquitectos, advogados ou entidades de financiamento.

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